Sedentarismo: dicas simples para mudar seus hábitos e viver melhor

Sedentarismo

O sedentarismo tem se tornado um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, especialmente devido ao avanço da tecnologia e às mudanças no estilo de vida das pessoas. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015, apenas 37,9% dos brasileiros praticam atividades físicas regularmente.

Esse cenário tem levado a um aumento das doenças relacionadas à inatividade física, resultando em cerca de 300 mil mortes anuais no país. O sedentarismo é, portanto, um fator de risco significativo. Sendo assim, o principal desafio moderno é a procura de como combater essa condição em um mundo onde o ritmo acelerado.

Neste artigo, vamos explorar maneiras de vencer o sedentarismo. Além disso, iremos apresentar dicas práticas e incentivos que podem ser adotados, desde o ambiente de trabalho até mudanças simples no estilo de vida

O que é sedentarismo

O sedentarismo pode ser definido como a falta, ausência ou diminuição de atividades físicas. Hoje, muitos especialistas consideram o sedentarismo como a doença do século XXI, em razão dos confortos que os avanços tecnológicos nos proporcionaram, radicalizando nossos modos de vida. 

Dessa forma, a tendência é a de que, desde o impacto da pandemia em 2020, juntamente com as novas dinâmicas de vida iniciadas em razão do isolamento social, o número de sedentários tenha aumentado. Portanto, se faz necessário o questionamento: de que maneira é possível conciliar a rotina agitada do dia-a-dia com a necessidade da prática de atividades físicas?

Incentivos contra o sedentarismo no ambiente de trabalho

O incentivo à prevenção do sedentarismo deve começar dentro do próprio ambiente de trabalho, sendo parte das boas práticas para a manutenção da saúde ocupacional. O desconforto físico provocado pelas horas exaustivas em que os trabalhadores devem passar sentados pode estar diretamente associado ao nível irregular de glicose no sangue (promovendo o desenvolvimento de diabetes), ao aumento de peso e à sensação de estresse.

Dessa forma, dentro do ambiente de trabalho, o papel de incentivar a prática da atividade  física é uma conduta de extrema importância, que deve ser adotada pelas lideranças e repassada aos colaboradores.

Combatendo o sedentarismo com novos hábitos

Se engana quem pensa que para combater o sedentarismo é necessário abrir mão de uma grande parte do seu tempo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou diretrizes para que ações governamentais ajudem a combater o sedentarismo, realizando um trabalho de base. Essas diretrizes são: criação de sociedades ativas; promoção do conhecimento sobre os benefícios da prática de atividade física; proliferação de pessoas ativas, com incentivo a programas criados por grupos ou por indivíduos e criação de sistemas ativos, com a adoção de políticas públicas e capacitação de profissionais para atuar em conjunto.

Para que você inicie uma jornada rumo à quebra do sedentarismo, procure adotar novos hábitos:

  • escolha sua atividade física preferida para se dedicar à prática;
  • não tenha pressa para colher resultados;
  • procure um ambiente próximo ao seu local de trabalho ou à sua casa:
  • tenha um parceiro de atividades;
  • busque acompanhamento médico para conhecer as necessidades e limitações do seu corpo;
  • compartilhe seus novos hábitos com familiares, parentes e amigos.

Saiba o que é a Síndrome de Burnout

Síndrome de Burnout

A síndrome de burnout (ou síndrome do esgotamento profissional, como também é conhecida) passou a ser classificada como doença ocupacional em 1º de janeiro de 2022. Sua inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID) traz à tona a seriedade desse quadro psicológico, associado às atividades do trabalho. Mas afinal, o que é a síndrome de burnout e quais os sintomas?

 

A síndrome de esgotamento profissional é um quadro psicológico de exaustão, que (ao contrário de uma sensação de fadiga) ocorre de forma prolongada. As características mais comuns da síndrome são:

 

  • sentimento de exaustão ou falta de energia
  • redução ou perda completa da eficiência no trabalho
  • aumento do distanciamento mental do trabalho e aumento de sentimentos negativos relacionados à atividade profissional

 

 

SINTOMAS

 

Os sintomas mais comuns estão associados ao comprometimento da saúde mental do trabalhador; sensação de esgotamento físico e mental, perda de interesse nas atividades do trabalho, aumento de sentimentos negativos associados ao ambiente de trabalho, depressão, falta de motivação para trabalhar, ansiedade e pessimismo de maneira geral.

 

Além disso, alguns sintomas também podem se manifestar fisicamente, como dores de cabeça, enxaquecas constantes, sensação de fadiga, pressão alta, tensão muscular, dificuldade para dormir/insônia, redução de imunidade, palpitações e problemas gastrointestinais. 

 

CAUSAS

 

Entre as condições que favorecem o início da síndrome de burnout, se destacam o acúmulo de tarefas e o excesso de responsabilidade e pressão vinculado às demandas de trabalho. A sensação de esgotamento e impotência, combinada com o acúmulo excessivo de demandas, podem permitir a manifestação do quadro.

 

 

COMO PREVENIR

 

As boas práticas de saúde ocupacional podem controlar o estresse através de uma conscientização sobretudo dos gestores em relação aos colaboradores. A comunicação entre lideranças e funcionários deve ser um canal aberto para o exercício da empatia e da escuta atenta, tornando possível identificar quando algum colaborador está inserido em contexto de sobrecarga psicológica e evitar que o quadro evolua para a condição da síndrome de burnout.

 

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Fisioterapia do Trabalho: Qual sua importância?

FISIOTERAPIA DO TRABALHO

Dentro e fora dos escritórios, muitos trabalhadores experimentam desgastes emocionais e físicos em decorrência do exercício de sua profissão. Dores, incômodos físicos e mal-estar corporal podem estar entre os principais fatores associados ao baixo rendimento no trabalho, mas o que fazer para solucionar esse problema?

 

SURGIMENTO DA FISIOTERAPIA DO TRABALHO

 

Durante o século XIX, no início do processo de industrialização do Brasil, surge o profissional especializado em fisioterapia, encarregado de assistir na recuperação de trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho.

 

Mais tarde, em 1998, a ANAFIT – Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho, é criada para normatizar a atuação desse profissional no mercado. Posteriormente, em 2002, é criada a SOBRAFIT – Sociedade Brasileira de Fisioterapia do Trabalho, com o propósito de promover a pesquisa científica na área, estreitando relações com profissionais de todo o país.

 

No entanto, a especialização em Fisioterapia do Trabalho foi efetivamente regulamentada apenas em 2003, através da resolução COFFITO 259, de 18 de dezembro desse mesmo ano. Em 2007, foi desenvolvido um projeto de lei para a inclusão do fisioterapeuta do trabalho na NR4, tornando obrigatório a presença desse profissional em todas as empresas.

 

O QUE É A FISIOTERAPIA DO TRABALHO?

 

A Fisioterapia do Trabalho, através do profissional fisioterapeuta, atua dentro de empresas e organizações com o objetivo de promover uma maior qualidade de vida para os funcionários dentro do ambiente de trabalho. Entre suas principais funções estão:

 

  • trabalhar questões de ergonomia, em colaboração com as equipes de saúde e segurança do trabalho;
  • realizar acompanhamento profissional para monitorar LER/DORT;
  • prevenir desconfortos musculares e esqueléticos relacionados à atividade laboral;
  • promover palestras e demais atividades relacionadas à conscientização de doenças ocupacionais de trabalho;
  • realizar o tratamento das patologias musculoesqueléticas dos trabalhadores;

 

COMO IMPLEMENTAR?

 

Hoje, grande parte das empresas no Brasil procuram por um profissional da fisioterapia do trabalho que seja terceirizado. As dinâmicas de atuação podem variar de empresa para empresa; alguns fisioterapeutas acompanham o paciente em local de trabalho algumas vezes por semana, outros reduzem essa frequência. 

 

Entre as técnicas mais comuns implementadas por fisioterapeutas do trabalho estão:

 

  • ergonomia;
  • ginástica laboral;
  • prevenção e tratamento de lesões ocupacionais;
  • exames médicos periódicos;
  • exames admissionais e demissionais.

 

BENEFÍCIOS

 

A implementação da Fisioterapia do Trabalho dentro do dia-a-dia da empresa gera inúmeros benefícios. Os avanços são percebidos desde os trabalhadores que realizam atividades manuais/braçais repetitivas até aqueles que passam a maior parte do tempo sentados, sem praticar muito esforço físico.

 

As técnicas utilizadas pela Fisioterapia do Trabalho acabam reduzindo questões relacionadas:

 

  • à baixa produtividade do funcionário;
  • ao número de faltas por necessidade de recuperação da saúde física;
  • à incidência de acidentes no ambiente de trabalho;
  • ao número de diagnósticos de LER/DORT e despesas médicas associadas;
  • ao descontentamento do funcionário com o exercício da profissão.

 

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Entenda um pouco sobre Higiene Ocupacional

higiene ocupacional

Quando o assunto é segurança e ambiente de trabalho, o primeiro passo é sempre identificar os possíveis riscos aos quais os trabalhadores se encontram expostos. 

 

A Higiene Ocupacional tem como foco a identificação desses riscos e o estudo das melhores maneiras de como reduzi-los e controlá-los.

 

O QUE É HIGIENE OCUPACIONAL

 

A Higiene Ocupacional (ou Higiene Laboral, como também é conhecida) é uma ciência cujo objetivo é reconhecer os agentes que oferecem riscos àqueles que desempenham suas funções em determinado ambiente de trabalho.

 

Uma vez realizada a identificação desses agentes, é também esse o estudo que poderá promover a avaliação do nível dos riscos, criando medidas que devem ser adotadas para controlar, amenizar ou eliminar de maneira integral o risco oferecido.

 

AGENTES DE RISCO

 

Em geral, esses riscos decorrem de agentes ambientais que podem causar doenças ou danos à saúde e integridade física dos colaboradores.

 

  • riscos físicos (quedas, lesões corporais, choques, queimaduras, entre outros);
  • riscos químicos (agentes e substâncias nocivas ou perigosas);
  • riscos ergonômicos (patologias ou perturbações físicas/psicológicas);
  • riscos biológicos (vírus, bactérias, entre outros);
  • riscos mecânicos (equipamentos ou máquinas que coloquem em risco a saúde do trabalhador).

 

ETAPAS PARA IMPLEMENTAÇÃO

 

A fim de implementar o estudo da Higiene Ocupacional, é necessário que sejam respeitadas certas etapas para que as medidas adotadas sejam eficientes e seguras. Dentre os principais procedimentos relacionados à Higiene Ocupacional estão:

 

  1. antecipação aos riscos: estabelecer quais os riscos de cada área de atuação, equipamento, processo, etc;
  2. reconhecimento dos riscos: identificação de todos os riscos já existentes dentro do ambiente de trabalho;
  3. avaliação dos riscos: entender e classificar os riscos dentro de determinada escala (são utilizados os parâmetros da NR 15);
  4. controle de riscos: etapa em que se realiza o controle, a minimização ou eliminação dos riscos avaliados.

 

Implementar a Higiene Ocupacional é fundamental para garantir um ambiente de trabalho seguro para os colaboradores, garantindo uma maior produtividade e disposição para a execução de suas atividades. 

 

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