Tendências na segurança do trabalho: os pontos para se analisar em 2025

Com as constantes transformações no ambiente laboral, é essencial acompanhar as principais tendências na segurança do trabalho. Isso porque, a previsão para 2025 aponta que a utilização de novas tecnologias, principalmente das ferramentas I.A., fora as mudanças comportamentais e um foco maior na prevenção de riscos aos colaboradores. 

Sendo assim, acompanhe a leitura do artigo e veja mais da importância de se estar atento ao cenário e se preparar para as principais tendências na segurança do trabalho em 2025, além de mostrar quais são elas. Boa leitura!

A importância de se estar atento às tendências na segurança do trabalho

Estar atento as tendências na segurança do trabalho é uma oportunidade de negócio. Isso porque, você consolida sua marca como acompanhante do mercado e atualizada no setor que foca exclusivamente no bem-estar e na preocupação do trabalhador. Com isso, além do ganho de retenção de talentos, seu negócio ganha mais confiança dos clientes em si.

Além disso, por se tratar de um tema dinâmico que se adapta às mudanças tecnológicas, sociais e regulamentares, ao ignorar os novos processos em si, você enfrenta desafios como: possíveis aumentos de acidentes, perda de competitividade no ramo e penalidades legais.

Portanto, estar atento às tendências na segurança do trabalho é mais do que uma questão de inovação; é um compromisso com a proteção dos colaboradores e com a longevidade do negócio.

Cinco tendências na segurança do trabalho para estar de olho

Com base em estudos recentes e análises do setor, destacamos cinco tendências que prometem transformar a segurança do trabalho em 2025.

Maior utilização de ferramentas auxiliadoras

A tecnologia continua a desempenhar um papel crucial na segurança do trabalho, e ferramentas auxiliares estão se tornando indispensáveis. Entre as principais novidades, podemos destacar:

  • Dispositivos vestíveis: relógios com sensores capazes de monitorar batimentos cardíacos, temperatura corporal e exposição a substâncias tóxicas estão virando a moda em setores com maior exposição ao seu trabalhador e é uma solução de fácil uso para gestores, que não precisam de investimento na capacitação de seu uso.
  • Drones: utilizados para inspecionar áreas de risco, como construções e locais de difícil acesso, sem colocar trabalhadores em perigo.
  • Realidade aumentada (AR): auxilia no treinamento e simulações, oferecendo uma experiência imersiva e mais eficaz para os colaboradores. Fora que dá uma apresentação mais imersiva ao cliente sobre os resultados finais de projetos.

Uso de plataformas de IA

A inteligência artificial (IA) está revolucionando a forma como as empresas gerenciam a segurança no trabalho. Essas plataformas permitem:

  • Análise preditiva: A IA pode identificar padrões de risco antes que acidentes aconteçam, prevenindo situações perigosas.
  • Personalização de treinamentos: com base em dados coletados, é possível criar treinamentos sob medida para as necessidades de cada colaborador.
  • Automatização de tarefas repetitivas: reduz a exposição a riscos e permitindo que os trabalhadores se concentrem em atividades mais complexas e estratégicas ao negócio.

Além disso, a IA pode ser integrada a sistemas de gestão, facilitando o monitoramento em tempo real e a tomada de decisões baseadas em dados.

Autonomia para colaboradores

Uma das principais tendências é o empoderamento da sua equipe em relação à sua própria segurança. Isso inclui:

  • Educação continuada: espaço para investir em capacitações que promovam uma cultura de segurança e conscientização.
  • Feedback ativo: uso de ferramentas que permitem aos colaboradores reportarem situações de risco diretamente, ajudando na prevenção de acidentes.
  • Tomada de decisão: dar aos trabalhadores a liberdade para interromper atividades que considerem inseguras sem medo de represálias.

Com mais autonomia, os funcionários sentem-se valorizados e engajados, criando um ambiente de trabalho mais colaborativo e seguro.

Segurança cibernética

Com a crescente digitalização dos processos, a segurança cibernética tornou-se uma preocupação essencial no contexto das tendências na segurança do trabalho. Sistemas conectados, como IoT e plataformas baseadas em nuvem, exigem proteção contra:

  • Ataques hackers: que comprometem dados sensíveis ou até mesmo sistemas de segurança.
  • Falhas de software: garante a atualização constante das ferramentas tecnológicas, reduz vulnerabilidades.
  • Treinamento em cibersegurança: ensina os colaboradores a identificar e evitar ameaças digitais, como phishing e malwares.

A integração da segurança cibernética com as práticas tradicionais assegura que as operações estejam protegidas tanto no mundo físico quanto no digital.

Predição de riscos

Por fim, a predição de riscos é uma tendência na segurança do trabalho que promete transformar o setor. Essa abordagem baseia-se na análise de dados e no uso de tecnologias como big data para:

  • Identificar pontos críticos: mapear áreas e atividades com maior probabilidade de acidentes.
  • Antecipar soluções: implementar medidas preventivas antes que problemas ocorram.
  • Aumentar a eficiência: reduzir custos relacionados a acidentes e interrupções no trabalho.

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As tendências na segurança do trabalho para 2025 estão diretamente ligadas à inovação tecnológica e à valorização dos trabalhadores. Incorporar ferramentas modernas, investir em educação continuada e adotar uma postura preventiva são passos fundamentais para garantir ambientes mais seguros e produtivos, além de consolidar sua marca para clientes e stakeholders.

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Práticas ESG: a importância de sua utilização nos negócios em busca de um futuro sustentável

A busca por um futuro mais sustentável tem levado empresas ao redor do mundo a adotarem as práticas ESG (Environmental, Social and Governance). Além de ser um diferencial competitivo no mercado, já que muitas organizações de pequeno/médio porte não conheça, essas práticas, ela representa uma responsabilidade empresarial em relação ao meio ambiente, à sociedade e à gestão corporativa. 

Neste artigo, vamos explorar melhor o que são as práticas ESG, seus benefícios e como aplicá-las no dia a dia empresarial para que você possa garantir estar consoantes as mesmas.

O que são as práticas ESG?

Para melhor noção do que é, é preciso ir para seu conceito como primeiro passo. ESG é a sigla em inglês para Environmental (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança)

Esses três pilares representam os principais fatores para avaliar a sustentabilidade e o impacto ético de uma organização em suas operações. Nesse sentindo, elas falam sobre:

  1. Environmental (Ambiental): diz respeito às ações voltadas para a proteção do meio ambiente. Isso inclui o gerenciamento de recursos naturais, redução de emissões de gases de efeito estufa, utilização de energia renovável e gestão de resíduos.
  2. Social (Social): envolve questões relacionadas à responsabilidade social da empresa, como condições de trabalho, diversidades, inclusão, bem-estar dos funcionários e relacionamento com comunidades locais.
  3. Governance (Governança): refere-se à forma como a organização é administrada, abrangendo transparência, ética nos negócios, estrutura do conselho de administração e relação com investidores.

Vale destacar que esses pontos não são apenas uma tendência, mas uma necessidade em um mundo cada vez mais consciente sobre o bem-estar do trabalho em si para o Homem e seu encaixe com a comunidade global e local.

Benefícios de sua utilização na rotina da empresa

A incorporação das práticas ESG traz vários benefícios às organizações, desde vantagens competitivas até a construção de uma reputação mais sólida no mercado. Abaixo, destacamos os principais:

Redução de riscos

Empresas que adotam práticas ESG conseguem identificar e mitigar riscos relacionados ao impacto ambiental e social, como multas ambientais, conflitos trabalhistas e crises de reputação, que já tem se tornado uma preocupação dos setores legislativos, judiciais e executivos. 

Dessa forma, ao investir em uma gestão proativa dos riscos, você recebe uma maior estabilidade para o negócio, sem a surpresa de multas ou o pagamento de indenizações.

Atração de investidores

Investidores estão cada vez mais interessados em empresas sustentáveis. De acordo com um estudo da Morningstar, em 2022, organizações preocupadas com o meio-ambiente receberam investimentos que superaram US$ 2,5 trilhões em um ano. 

Melhora na reputação

Negócios que se preocupam e promovem a sustentabilidade, a responsabilidade social, além de boas práticas de governança, conquistam uma imagem positiva junto ao público e a seus stakeholders. Isso pode resultar em maior fidelização dos clientes.

Engajamento dos colaboradores

Funcionários, principalmente da geração atual e da próxima que está vindo para o mercado de trabalho, tendem a valorizar empresas que demonstram compromisso com a sociedade e o meio ambiente. Isso melhora o clima organizacional, aumenta a produtividade e reduz a rotatividade de talentos.

Aplicando a tendência das práticas ESG no seu negócio

Implementar práticas ESG requer planejamento e compromisso. Entre as principais dicas para a implementação no seu negócio, a primeira delas é avaliar a situação atual da sua empresa. Portanto, identifique os principais impactos ambientais, sociais e de governança de suas operações. Caso necessário, consulte um órgão ou agência terceirizada para um relatório mais completo.

Fora isso, estabeleça objetivos específicos e mensuráveis para as três dimensões das práticas. Por exemplo, reduzir em 30% as emissões de carbono em cinco anos ou aumentar a diversidade no quadro de funcionários em 20%.

Lembre-se de incluir seus colaboradores, fornecedores, clientes e comunidades no processo de transição para práticas ESG. Um engajamento amplo garante maior adesão e apoio.

Nessa linha, treine sua equipe para compreender a importância do processo em si. A educação corporativa é um pilar essencial para o sucesso das iniciativas.

Caso necessário, utilize ferramentas e sistemas que ajudem no monitoramento de indicadores de sustentabilidade, como emissões de carbono e consumo de energia.

Com isso, é possível criar indicadores-chave de desempenho (KPIs) para acompanhar os avanços e publique relatórios de sustentabilidade. Vale destacar que a transparência com a equipe e stakeholders é crucial aqui.

Por último, estude empresas que já se destacam em ESG no seu ramo para aprender com suas estratégias e adaptar soluções ao seu contexto.

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As práticas ESG representam mais do que uma tendência: elas são uma necessidade para as empresas que desejam prosperar em um mundo cada vez mais consciente e exigente. Ao integrar os pilares de sustentabilidade, responsabilidade social e governança à estratégia empresarial, as organizações não apenas contribuem para um futuro mais sustentável, mas também fortalecem sua posição no mercado.

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NRs e segurança no trabalho: como aplicar as principais normas regulamentadoras

A segurança no trabalho é uma prioridade que não pode ser negligenciada em nenhuma organização. No Brasil, são as Normas Regulamentadoras (NRs) que desempenham o papel de protagonista para garantir condições seguras e saudáveis nos ambientes laborais. 

Mas como essas normas funcionam e de que maneira podem ser aplicadas efetivamente em uma organização? 

Acompanhe a leitura do artigo e entenda mais sobre o conceito das NRs, no qual vamos destacar quais são as principais normas regulamentadoras para serviços assistenciais e ocupacionais, e discutir suas últimas atualizações para que você possa começar 2025 com o pé direito e consoante a legislação.

O que são as NRs e qual sua importância em uma empresa?

As Normas Regulamentadoras (NRs) são um conjunto de diretrizes elaboradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) visando assegurar condições seguras e saudáveis para os trabalhadores em atividades de diferentes setores. Atualmente, existem 37 diretrizes vigentes, abrangendo áreas distintas e aspectos relacionados a proteção da sua equipe no campo do bem-estar físico e emocional.

Essas normas são obrigatórias para todas as organizações que possuam empregados registrados, ou seja, até mesmo companhias que trabalham em ramos cujo há uma segurança maior (Como Marketing Digital, redação e etc) deve ter seu cumprimento fiscalizado pelos órgãos competentes. 

Vale destacar que a não adesão pode acarretar multas, interdição de atividades e consequências legais graves. Entre a importância das NRs, destacam-se:

  1. Redução de riscos: ajudam a prevenir acidentes e doenças ocupacionais, promovendo um ambiente mais seguro.
  2. Aumento da produtividade: com um local que visa e incentive o bem-estar, é comprovado que sua equipe tem uma maior motivação em participar do projeto, resultando em maior eficiência. Fora que demonstrar cuidado com a segurança e saúde da equipe reforça a relação de confiança entre empresa e empregados.
  3. Cumprimento legal: evita penalizações legislativas, judiciais e trabalhistas, fora que conserva a imagem da empresa como um local seguro. Pense no exemplo a seguir: você compraria passagens de avião com uma companhia que tem registros de acidentes recentes?

Principais NRs para serviços assistenciais e ocupacionais

Embora todas as normas precisem ser seguidas corretamente, certas NRs têm uma relevância especial para atividades assistenciais, ocupacionais e administrativas. Veja as mais aplicadas nesse contexto:

NR-4: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)

Essa norma exige que as empresas mantenham um SESMT conforme o número de empregados e o grau de risco da atividade. 

Para melhor noção, essa é uma companhia formada por profissionais como técnicos e engenheiros de segurança, médicos e enfermeiros do trabalho, e tem o papel de prevenir acidentes e promover a saúde ocupacional.

NR-5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

A CIPA é obrigatória para diversas organizações e visa identificar e propor soluções para os riscos no espaço laboral. Composta por representantes do empregador e dos empregados, a comissão é uma ferramenta eficaz para a promoção de um ambiente mais seguro.

NR-6: Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Essa norma define as obrigações das empresas quanto ao fornecimento e fiscalização do uso de EPIs. Ela também especifica que os equipamentos devem possuir Certificado de Aprovação (CA), garantindo sua eficácia.

NR-7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

Voltada para a prevenção de riscos à saúde, a NR-7 exige exames periódicos para os trabalhadores, além da elaboração de um plano que contemple os riscos identificados no ambiente laboral.

NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

Essa norma estabelece a necessidade de identificar, avaliar e controlar os riscos ambientais que possam comprometer a segurança e a saúde da sua equipe. O PPRA trabalha em conjunto com o PCMSO, formando uma base sólida para a gestão de riscos.

NR-17: Ergonomia

Por último, a NR-17 tem como foco a adaptação das condições de trabalho às características dos colaboradores, prevenindo doenças relacionadas à postura e à repetição de movimentos. Ela é especialmente relevante para atividades administrativas e assistenciais.

As últimas atualizações das normas regulamentadoras

As NRs passam por revisões periódicas para se adequarem às novas demandas do mercado de trabalho e à evolução tecnológica. Essas atualizações procuram modernizar os processos, assim como otimizá-los e garantir maior segurança e eficiência.

Destaques recentes

  1. NR-1 (2021): Gerenciamento de Riscos Ocupacionais A atualização introduziu o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que substituiu o PPRA em algumas aplicações. O PGR amplia o escopo da gestão de riscos, tornando-a mais integrada e eficaz.
  2. NR-7 (2021): Novos exames obrigatórios Além dos exames médicos tradicionais, foram incluídas diretrizes para rastreamento e monitoramento de doenças ocupacionais específicas.
  3. NR-18 (2020): Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Essa norma foi simplificada e ajustada para melhorar a compreensão e aplicação no setor da construção civil, uma área de alto risco.
  4. NR-22 (2022): Mineração A norma passou a incluir regras mais rigorosas para o uso de tecnologias e treinamentos específicos.

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As NRs são ferramentas essenciais para promover a segurança no trabalho e garantir o cumprimento das obrigações legais. Conhecer e aplicar as normas de forma eficaz é um dever de todas as empresas comprometidas com a saúde e o bem-estar de seus trabalhadores. Com as recentes atualizações, torna-se ainda mais crucial investir em capacitação, gestão de riscos e adequação às normas. 

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A relevância do uso dos EPIs para a saúde e segurança no trabalho

O ambiente laboral representa diversos riscos à integridade física e à saúde dos trabalhadores quando não bem fiscalizado pelas suas lideranças. Por isso, o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é essencial para prevenir acidentes e doenças ocupacionais, promovendo um local de trabalho que seus funcionários possam exercer a função solicitada sem dores de cabeça. 

Vale destacar que além de proteger sua equipe, estar em conformidade com os materiais de segurança também ajudam as empresas a estarem conforme a legislação vigente, popularmente conhecidas como NRs, garantindo a produtividade e evitando passivos legais. 

Dessa forma, acompanhe a leitura do artigo e explore a importância dos EPIs, seus impactos no dia a dia de trabalho para os funcionários e boas práticas para a gestão para não ter problemas com os itens de segurança.

O que são os EPIs?

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são dispositivos ou produtos utilizados pelos trabalhadores para reduzir os riscos à sua segurança e saúde no ambiente de trabalho. 

De acordo com a Norma Regulamentadora 6 (NR-6), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), esses equipamentos são indispensáveis quando não é possível eliminar os perigos por meio de outras medidas de controle. Em ambientes de construção civil, ou com a condução de produtos perigosos, é essencial ter uma fiscalização mais rigida nesses itens.

Fora isso, conforme a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 2,3 milhões de pessoas morrem anualmente devido a acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. Esse dado ressalta a urgência de investir em prevenção, com a capacitação dos funcionários e investimento em equipamentos de segurança.

Alguns exemplos comuns de EPIs incluem:

  • Capacetes: protegem contra impactos na cabeça;
  • Luvas: previnem queimaduras, cortes ou contato com substâncias químicas;
  • Protetores auriculares: reduzem a exposição a ruídos excessivos;
  • Óculos de segurança: protegem os olhos contra partículas ou substâncias perigosas;
  • Calçados de segurança: evitam perfurações e lesões nos pés.

Vale destacar que cada material deve ser adequado aos riscos presentes na atividade desempenhada, garantindo conforto e eficiência para o trabalhador. Portanto, sempre converse com os próprios funcionários a respeito do tema para melhor aprofundamento do que é necessário para dar o bem-estar necessário.

A importância de estar em conformidade com as normas regulamentadoras (NRs)

O Brasil possui uma legislação robusta em relação à segurança do trabalho. As Normas Regulamentadoras (NRs) definem diretrizes para garantir condições seguras no ambiente ocupacional. Como dito acima, a NR-6 é a de maior destaque para esses itens em si, já que elas que regulamentam o seu uso, fornecimento e manutenção contínua.

De acordo com ela, é obrigatório que as empresas:

  1. Forneça gratuitamente os itens adequados aos riscos identificados por um órgão terceirizado ou próprios agentes públicos.
  2. Garanta que os equipamentos possuam Certificado de Aprovação (CA) do MTE.
  3. Capacite os colaboradores sobre o uso correto e manutenção dos EPIs.
  4. Fiscalize e exija o uso adequado dos equipamentos.

Estar consoante, não somente as NR-6, mas para todas as normas vigentes, é essencial não apenas para evitar multas e processos, mas também para preservar a vida e a saúde da sua equipe. 

Para melhor noção, as empresas que ignoram essas obrigações podem enfrentar sérias consequências legais e danos à sua reputação que nem com um bom preparo de gestão de crises é reversível.

Impactos da falta de EPIs

Como dito brevemente acima, a ausência ou o uso inadequado de EPIs pode trazer consequências graves. O importante é entender que os gargalos afetam tanto para os trabalhadores quanto para as organizações.

Para sua equipe, por exemplo, quedas, cortes, queimaduras e fraturas são exemplos comuns de lesões que poderiam ser evitadas com o uso correto de EPIs. Além disso, a exposição prolongada a agentes químicos, ruídos ou radiações causam doenças ocupacionais, como surdez ocupacional, dermatites ou problemas respiratórios.

Já para empresas, indenizações, multas podem impactar o orçamento final dos projetos construídos. Fora isso, vale salientar que afastamentos de trabalhadores e interrupção de atividades comprometem o desempenho da equipe, causando problemas de produtividades e em atrasos do calendário. Por último, os danos à reputação também devem ser considerados e avaliados.

Boas práticas na gestão dos equipamentos de segurança

Para garantir a eficácia dos EPIs, é fundamental adotar boas práticas na sua gestão. Confira algumas recomendações:

Análise de riscos

Antes de adquirir qualquer item de segurança, é necessário realizar uma avaliação detalhada dos riscos no ambiente de trabalho. Essa análise ajuda a identificar os perigos e determinar quais equipamentos são mais adequados para cada situação. Para não ter uma visão deturbada e generalizada, após a construção do relatório da sua própria equipe, é válido investir em uma agência terceirizada para garantir um melhor monitoramento.

Vale destacar que é preciso em treinamentos regulares é essencial para que os trabalhadores entendam a importância dos EPIs e saibam utilizá-las corretamente. Além disso, campanhas de conscientização podem reforçar a cultura de segurança na empresa.

Manutenção e substituição

EPIs desgastados ou danificados podem perder sua eficácia. Por isso, é imprescindível realizar inspeções periódicas e substituir os equipamentos quando necessário.

Fora isso, manter um controle detalhado sobre a distribuição, uso e substituição dos EPIs facilita a gestão e assegura que todos os trabalhadores estejam devidamente protegidos.

Engajamento da liderança

Por último, a adesão às práticas de segurança começa com o exemplo dos líderes. Gestores e supervisores devem demonstrar comprometimento com o uso dos equipamentos, incentivando a equipe a fazer o mesmo.

Conheça a Premier Ocupacional

O uso de EPIs é um pilar essencial na promoção da saúde e segurança no trabalho. Além de proteger a integridade física dos trabalhadores, eles são instrumentos indispensáveis para o cumprimento das normas regulamentadoras e a prevenção de passivos legais. 

Entendeu mais sobre a importância do uso desses equipamentos? Caso tenha dúvidas ou precise de ajuda no quesito, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada em saúde ocupacional, com mais de 24 anos de experiência. 

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