Gestão de absenteísmo: estratégias para reduzir a ausência no trabalho

A ausência de funcionários no ambiente de trabalho é uma das maiores preocupações das empresas, independentemente do seu porte. Isso porque, ela afeta diretamente a produtividade organizacional, aumenta os custos operacionais e gera sobrecarga para os demais membros da equipe. Segundo um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), as famosas faltas dos colaboradores pode representar até 5% do total de custos operacionais em uma empresa, e no Brasil, essa taxa pode variar entre 3% a 8% , dependendo do setor e da função. Dessa forma, ter uma boa gestão de absenteísmo é essencial para qualquer negócio.

Para melhor noção, companhias que negligenciam o processo acabam enfrentando desafios com a eficiência das operações e o clima organizacional. É importante também destacar que as ausências não planejadas não impactam apenas os resultados financeiros, mas também a moral da equipe e o bem-estar dos colaboradores.

Imagine um cenário em que um colega de trabalho está constantemente ausente devido a x problema. A carga de trabalho aumenta para todos, gerando estresse e até desmotivação. Isso pode resultar em um ciclo vicioso, onde o absenteísmo acaba por afetar a saúde e o desempenho dos outros membros da equipe.

Diante dessa realidade, ao monitorar e compreender as causas das ausências, as empresas podem desenvolver estratégias proativas para minimizar o impacto desse problema, melhorando o clima organizacional e otimizando os processos operacionais. Neste artigo, exploraremos mais sobre o conceito de gestão do absenteísmo, como medir esse indicador e estratégias para reduzir as faltas no ambiente de trabalho. Vamos lá!

O que é gestão do absenteísmo?

A gestão do absenteísmo é o conjunto de práticas adotadas por uma empresa para monitorar, controlar e reduzir o número de ausências de seus colaboradores. 

Por mais que essas faltas possam ser justificadas, o principal objetivo da boa administração na métrica é identificar as causas das ausências e criar estratégias para evitá-las ou minimizá-las, promovendo um ambiente de trabalho eficiente. Quando bem gerido, sua companhia consegue melhorar a produtividade, reduzir custos operacionais e garantir o bem-estar do time.

Vale destacar que a gestão de absenteísmo pode ser classificada em diferentes tipos:

  • Justificado: quando o colaborador tem um motivo válido para sua ausência, como doenças, atestados médicos ou compromissos familiares urgentes;
  • Injustificado: no caso do funcionário faltar ao trabalho sem apresentar justificativa formal;
  • Evitável: ausências que poderiam ser prevenidas com práticas adequadas de administração;
  • Inovador: situações em que a ausência é decisiva, como no caso de acidentes ou doenças graves.

Como medir o absenteísmo no ambiente corporativo?

Para fazer uma gestão de absenteísmo eficiente, é importante saber como medir a métrica corretamente. Isso permite que a organização identifique padrões, identifique os principais motivos das ausências e, consequentemente, crie planos de ação mais assertivos.

Uma fórmula simples e muito utilizada para calcular o indicador é:

Taxa de absenteísmo = (Número total de horas trabalhadas, dividido por número total de horas ausentes​) × 100

Esse cálculo dá uma visão clara da porcentagem de horas que os colaboradores faltaram em relação ao total de horas trabalhadas. Com essa métrica em mãos, a empresa consegue acompanhar se a ausência está aumentando ou atrapalhando e avaliando o impacto que isso tem nas operações.

Além da fórmula mostrada acima, é importante analisar qualitativamente as causas de cada falta. Sendo assim, entrevistas com colaboradores, pesquisas internacionais de clima organizacional e acompanhamento da saúde ocupacional são processos que auxiliam a entender melhor o cenário.

Estratégias para gestão do absenteísmo

Uma vez que o absenteísmo foi identificado e medido, é hora de implementar estratégias para reduzi-lo. A seguir, apresentamos algumas abordagens práticas:

1. Promova a saúde ocupacional

Um dos principais motivos para as ausências no ambiente de trabalho são problemas de saúde. Portanto, investir em programas de saúde ocupacional e em um espaço seguro é essencial. Realizar exames periódicos, promover ginástica e hábitos saudáveis ​​podem prevenir doenças e, consequentemente, reduzir as ausências.

2. Oferecer flexibilidade de horário

Uma estratégia cada vez mais empregada na gestão de absenteísmo é oferecer flexibilidade de horário ou trabalho remoto. Com o impacto da pandemia recentemente, o modelo de trabalho híbrido ganhou força e mostrou ser eficiente para muitos setores. 

Dar ao funcionário a possibilidade de ajustar seu horário pode reduzir as faltas por motivos pessoais, aumentando o engajamento e a produtividade.

3. Incentivar o bem-estar mental

Problemas relacionados à saúde mental também são uma das grandes causas de absenteísmo. Estresse, ansiedade e depressão podem afetar diretamente a capacidade dos colaboradores de comparecimento ao trabalho. 

Programas que visam o bem-estar mental, como sessões de terapia, palestras motivacionais e políticas de acolhimento, ajudam a promover um ambiente mais acolhedor e saudável.

4. Reconhecimento e recompensa

Colaboradores motivados tendem a faltar menos. Criar um programa de reconhecimento e recompensa para os funcionários que apresentam bom desempenho e assiduidade é uma maneira eficaz de incentivo ao comprometimento. 

O reconhecimento pode ser feito mediante bônus, dias de folga adicionais ou até mesmo elogios públicos, dependendo da cultura da empresa.

5. Acompanhamento contínuo e feedback

Uma gestão de absenteísmo eficaz deve contar com um acompanhamento contínuo dos índices de ausência e um canal aberto de feedback

Além disso, monitorar de perto os motivos das faltas, ouvir as necessidades dos colaboradores e ajustar as políticas internacionais consoante os dados obtidos são formas de manter as faltas de trabalho sob controle.

6. Treinamentos e desenvolvimento de lideranças

Por fim, é importante investir no desenvolvimento de lideranças e capacitação dos gestores para que eles possam identificar sinais de insatisfação ou problemas que possam levar ao absenteísmo. Um gestor bem preparado consegue engajar uma equipe, promover um bom clima organizacional e resolver conflitos internos antes que eles se transformem em ausências.

Conheça um Premier Ocupacional

A Premier Ocupacional é uma empresa especializada na melhoria de saúde ocupacional e pode ser uma parceira ideal para ajudar sua empresa a reduzir a ausência dos colaboradores. 

Dessa forma, se você busca uma forma segura e eficiente de gerenciar a saúde ocupacional em sua empresa, a Premier Ocupacional é a parceira ideal para seu negócio. 

Oferecemos serviços personalizados para a prevenção de afastamentos e a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar sua empresa a criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.z

O que é gestão do absenteísmo?

A gestão do absenteísmo é o conjunto de práticas adotadas por uma empresa para monitorar, controlar e reduzir o número de ausências de seus colaboradores. 

Por mais que essas faltas possam ser justificadas, o principal objetivo da boa administração na métrica é identificar as causas das ausências e criar estratégias para evitá-las ou minimizá-las, promovendo um ambiente de trabalho eficiente. Quando bem gerido, sua companhia consegue melhorar a produtividade, reduzir custos operacionais e garantir o bem-estar do time.

Vale destacar que a gestão de absenteísmo pode ser classificada em diferentes tipos:

  • Justificado: quando o colaborador tem um motivo válido para sua ausência, como doenças, atestados médicos ou compromissos familiares urgentes;
  • Injustificado: no caso do funcionário faltar ao trabalho sem apresentar justificativa formal;
  • Evitável: ausências que poderiam ser prevenidas com práticas adequadas de administração;
  • Inovador: situações em que a ausência é decisiva, como no caso de acidentes ou doenças graves.

Como medir o absenteísmo no ambiente corporativo?

Para fazer uma gestão de absenteísmo eficiente, é importante saber como medir a métrica corretamente. Isso permite que a organização identifique padrões, identifique os principais motivos das ausências e, consequentemente, crie planos de ação mais assertivos.

Uma fórmula simples e muito utilizada para calcular o indicador é:

Taxa de absenteísmo = (Número total de horas trabalhadas, dividido por número total de horas ausentes​) × 100

Esse cálculo dá uma visão clara da porcentagem de horas que os colaboradores faltaram em relação ao total de horas trabalhadas. Com essa métrica em mãos, a empresa consegue acompanhar se a ausência está aumentando ou atrapalhando e avaliando o impacto que isso tem nas operações.

Além da fórmula mostrada acima, é importante analisar qualitativamente as causas de cada falta. Sendo assim, entrevistas com colaboradores, pesquisas internacionais de clima organizacional e acompanhamento da saúde ocupacional são processos que auxiliam a entender melhor o cenário.

Estratégias para gestão do absenteísmo

Uma vez que o absenteísmo foi identificado e medido, é hora de implementar estratégias para reduzi-lo. A seguir, apresentamos algumas abordagens práticas:

1. Promova a saúde ocupacional

Um dos principais motivos para as ausências no ambiente de trabalho são problemas de saúde. Portanto, investir em programas de saúde ocupacional e em um espaço seguro é essencial. Realizar exames periódicos, promover ginástica e hábitos saudáveis ​​podem prevenir doenças e, consequentemente, reduzir as ausências.

2. Oferecer flexibilidade de horário

Uma estratégia cada vez mais empregada na gestão de absenteísmo é oferecer flexibilidade de horário ou trabalho remoto. Com o impacto da pandemia recentemente, o modelo de trabalho híbrido ganhou força e mostrou ser eficiente para muitos setores. 

Dar ao funcionário a possibilidade de ajustar seu horário pode reduzir as faltas por motivos pessoais, aumentando o engajamento e a produtividade.

3. Incentivar o bem-estar mental

Problemas relacionados à saúde mental também são uma das grandes causas de absenteísmo. Estresse, ansiedade e depressão podem afetar diretamente a capacidade dos colaboradores de comparecimento ao trabalho. 

Programas que visam o bem-estar mental, como sessões de terapia, palestras motivacionais e políticas de acolhimento, ajudam a promover um ambiente mais acolhedor e saudável.

4. Reconhecimento e recompensa

Colaboradores motivados tendem a faltar menos. Criar um programa de reconhecimento e recompensa para os funcionários que apresentam bom desempenho e assiduidade é uma maneira eficaz de incentivo ao comprometimento. 

O reconhecimento pode ser feito mediante bônus, dias de folga adicionais ou até mesmo elogios públicos, dependendo da cultura da empresa.

5. Acompanhamento contínuo e feedback

Uma gestão de absenteísmo eficaz deve contar com um acompanhamento contínuo dos índices de ausência e um canal aberto de feedback

Além disso, monitorar de perto os motivos das faltas, ouvir as necessidades dos colaboradores e ajustar as políticas internacionais consoante os dados obtidos são formas de manter as faltas de trabalho sob controle.

6. Treinamentos e desenvolvimento de lideranças

Por fim, é importante investir no desenvolvimento de lideranças e capacitação dos gestores para que eles possam identificar sinais de insatisfação ou problemas que possam levar ao absenteísmo. Um gestor bem preparado consegue engajar uma equipe, promover um bom clima organizacional e resolver conflitos internos antes que eles se transformem em ausências.

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ASO: como garantir a saúde ocupacional no seu local de trabalho

Pessoa organizando e verificando o documento ASO

Garantir a saúde ocupacional no ambiente de trabalho não é apenas uma questão de cumprimento legal, mas também de proteger o bem-estar e a produtividade dos colaboradores. Empresas que priorizam a saúde ocupacional do seu time conseguem reduzir o número de afastamentos, aumentar a satisfação dos funcionários e evitar problemas com a regulamentação. Diante desse cenário, ferramentas como o ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) tornam-se indispensáveis ​​para garantir que todos os trabalhadores estejam aptos a exercer suas funções de forma segura.

Vale destacar que o ASO é mais do que um simples documento de conformidade, já que ele desempenha importante papel na prevenção de doenças e na promoção de um espaço laboral saudável. Neste artigo, vamos abordar em detalhes o que é esse documento, sua importância, os momentos em que ele deve ser emitido e outras dúvidas que todo gestor tem ao se questionar do registro. Acompanhe abaixo!

O que é o ASO (Atestado de Saúde Ocupacional)?

O ASO é um documento que atesta a exigência de um colaborador para exercer determinada função organizacional, levando em consideração os riscos ocupacionais aos quais ele estará exposto. 

Emitido por um médico especializado, essa é uma exigência legal conforme a Norma Regulamentadora NR-7, que determina o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Além disso, o registro é essencial em todas as etapas da jornada interna de um colaborador, desde a admissão até a demissão, e tem como principal objetivo garantir que o trabalhador se desenvolva física e mentalmente apto para realizar suas atividades

Vale destacar também que, é por meio dele que possíveis doenças ocupacionais podem ser detectadas e prevenidas. Lembre-se também que o ASO deve conter informações atualizadas dos seus funcionários, como:

  • Identificação do trabalhador;
  • Avaliação médica;
  • Identificação do médico responsável;
  • Dados da realização do exame.

A Importância do ASO para empresas e colaboradores

A emissão do ASO é fundamental tanto para as empresas quanto para os colaboradores. Para melhor noção, o documento é uma ferramenta crucial para as organizações no sentido de cumprir as normas legais de segurança e saúde no trabalho, evitando problemas com a fiscalização do Ministério do Trabalho. Além disso, a não emissão pode resultar em multas e até em ações judiciais.

Já para os funcionários, o registro é uma garantia de que sua saúde está sendo monitorada corretamente. O exame médico ocupacional ajuda a identificar precocemente doenças relacionadas ao trabalho, como: Lombalgias , LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), e problemas de proteção a substâncias químicas, entre outras condições.

Quando o ASO deve ser emitido?

O ASO deve ser emitido em diferentes momentos da jornada do colaborador dentro da empresa. Isso garante que tanto a organização quanto o funcionário estejam protegidos e em conformidade com as leis trabalhistas. Vejamos abaixo quais são os principais momentos em que a emissão do documento é obrigatória:

Admissão

Antes de o colaborador iniciar suas atividades, ele deverá passar por um exame de admissão. Essa avaliação tem como principal objetivo o de verificar se o funcionário está apto física e mentalmente para exercer a função. De acordo com a NR-7 (Norma Regulamentadora), a falta de emissão desse análise pode acarretar multas para a empresa e até mesmo inviabilizar a contratação.

Periódico

Durante a vigência do contrato de trabalho, os colaboradores deverão também realizar exames periódicos, especialmente em atividades de risco. As avaliações são fundamentais para detectar possíveis problemas de saúde relacionados ao trabalho.

Para melhor noção, dados do Ministério da Saúde indicam que 80% dos afastamentos relacionados ao espaço laboral poderiam ser evitados com o monitoramento periódico da saúde. O intervalo dessas análises varia de acordo com o nível de risco ao qual o profissional está exposto, sendo realizado normalmente a cada 12 meses em atividades de risco elevado e a cada 2 anos para funções administrativas.

Mudança de função

Sempre que o colaborador mudar de função, especialmente se isso implicar em novos riscos ocupacionais, é necessário realizar um novo exame e emitir o ASO. Isso ocorre porque as condições de trabalho podem mudar significativamente de uma função para outra. Por exemplo, um profissional que foi promovido para um ambiente industrial estará exposto a novos riscos, como agentes químicos ou biológicos , exigindo uma nova avaliação de saúde.

Retorno ao trabalho

Quando o colaborador se afasta do trabalho por mais de 30 dias devido a uma doença ou acidente, é exigido um exame de retorno ao trabalho . O objetivo aqui é garantir que o funcionário volte a ocupar seu cargo de trabalho de forma segura, sem consequências ou implicâncias para um caso mais grave.

Demissão

No momento da rescisão contratual, é exigido o exame demissional, que visa verificar se o colaborador desenvolveu alguma doença ocupacional durante seu período no trabalho. Essa avaliação protege a organização de eventuais processos judiciais futuros e, ao mesmo tempo, garante que o trabalhador esteja em boas condições de saúde ao retornar para o mercado de trabalho. Estatísticas do TST (Tribunal Superior do Trabalho) revelam que cerca de 40% dos processos trabalhistas envolvem questões relacionadas à saúde ocupacional e ausência de exames demissionais adequados.

    Como a tecnologia pode facilitar sua administração?

    Gerenciar a saúde ocupacional de todos os colaboradores pode ser um desafio, principalmente em grandes empresas. Nesse cenário, a tecnologia surge como uma grande aliada para facilitar a administração dos ASOs e demais processos relacionados à saúde no trabalho.

    Soluções digitais e softwares de gestão de saúde ocupacional permitem a automatização de agendamentos, garantindo que todos os prazos sejam respeitados e evitando multas por falta de exames periódicos.

    Além disso, o armazenamento de dados de forma segura e organizada, facilitando o acesso e a consulta de históricos médicos dos colaboradores.

    Vale destacar que o monitoramento em tempo real da saúde dos colaboradores, com alerta sobre dados de vencimento de exames e possibilidade de análise de tendências de saúde no ambiente de trabalho também é outro ponto positivo.

    Por último, os relatórios disponíveis nos softwares de tecnologia ajudam a tomar decisões estratégicas, com base na saúde ocupacional dos colaboradores e nos resultados dos exames.

    Dessa forma, com o uso das ferramentas certas, as empresas podem reduzir a burocracia, aumentar a eficiência dos processos e garantir que todas as exigências legais sejam cumpridas.

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    Normas e boas práticas de segurança do trabalho na construção civil

    A segurança do trabalho na construção civil é um dos pilares fundamentais para o sucesso de qualquer projeto do ramo. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o setor da construção civil é responsável por cerca de 30% de todos os acidentes fatais no ambiente de trabalho em todo o mundo. No Brasil, de acordo com o Ministério do Trabalho, a construção civil está entre os três setores que mais registram fatalidades, sendo as quedas de altura e o contato com máquinas pesadas algumas das principais causas. Esses números evidenciam a importância crítica de se adotar medidas robustas para garantir a integridade dos trabalhadores, que diariamente enfrentam riscos.

    Além da preocupação com a vida e a saúde da equipe, a adoção de normas e boas práticas de segurança no setor impacta diretamente na produtividade e nos custos operacionais de uma obra. Estudos mostram que empresas que investem na segurança do trabalho reduzem significativamente os índices de afastamento, prejudicando a rotatividade de funcionários e os custos relacionados a indenizações e processos trabalhistas.

    Diante desse cenário, a implementação rigorosa de normas regulamentadoras, como a NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção), e a adoção de medidas de prevenção são essenciais para evitar acidentes graves e criar um local de trabalho mais seguro. Ao longo deste artigo, exploraremos detalhadamente as principais normas de segurança, as melhores práticas do setor, e como elas podem ser aplicadas para garantir a integridade do seu time. Acompanhe abaixo:

    A importância da segurança do trabalho na construção civil

    A segurança do trabalho na construção civil é conhecida pelos altos índices de acidentes de trabalho, sendo essencial adotar medidas preventivas que assegurem a integridade dos colaboradores. 

    Dessa forma, ela não só evita lesões graves e fatais, como também contribui para a produtividade e a qualidade do projeto. Isso porque, trabalhadores que se sentem seguros no espaço laboral tendem a se concentrar mais em suas tarefas, o que resulta em menos erros e maior eficiência.

    Além disso, a implementação de práticas adequadas reduz custos com afastamentos, processos trabalhistas e indenizações. Segundo dados do Ministério da Economia, o setor de construção é responsável por uma parte significativa dos acidentes de trabalho no Brasil, o que reforça a importância de investir em treinamentos e equipamentos de proteção.

    Normas reguladoras do setor

    No Brasil, a Norma Regulamentadora 18 (NR 18) é a diretriz principal voltada para a segurança do trabalho na construção civil. Ela estabelece os requisitos mínimos que devem ser seguidos em todas as fases das obras, desde o planejamento até a execução. Entre os principais pontos abordados pela NR 18, a de grande destaque são as que exigem que os canteiros de obra tenham áreas para alimentação, descanso e higiene. Estas condições visam garantir o conforto e a saúde dos trabalhadores.

    Além disso, a diretriz também direciona as organizações para o uso consciente de equipamentos de proteção individual (EPIs) como capacetes, luvas, botas e cintos de segurança. Esses itens são fundamentais para minimizar o risco de lesões em caso de acidentes.

    A implementação de medidas de proteção coletiva, como guarda-corpos em locais elevados e sinalizações adequadas em áreas de risco também são abordados na norma. Vale destacar também que os trabalhadores devem passar por treinamentos sobre os riscos envolvidos nas atividades que influenciam e as medidas de prevenção.

    Outras normas, como a NR 35 , que trata do trabalho em altura, e a NR 12 , relacionadas à segurança no uso de máquinas e equipamentos, também são essenciais para a segurança do trabalho na construção civil

    Como evitar acidentes e melhorar a produtividade no canteiro de obras

    A prevenção de acidentes no ambiente de trabalho exige uma combinação de medidas técnicas, organizacionais e comportamentais. Algumas boas práticas de segurança do trabalho na construção civil incluem o treinamento constante da equipe, no intuito de manter os colaboradores bem informados sobre os riscos e as medidas de segurança são cruciais. 

    Fora isso, ter um supervisor de segurança em campo é importante para monitorar o cumprimento das normas e identificar riscos potenciais. Até porque, ela evita o uso incorreto de equipamentos e auxilia na correção de práticas inadequadas.

    Manter uma rotina de inspeções e manutenções preventivas e uma sinalização e comunicação eficaz também deve estar no seu radar, pensando na segurança de trabalho na construção civil. 

    Isso porque, canteiro de obras deve ser bem sinalizado, especialmente em áreas de risco, como locais de queda e zonas de entrega de máquinas. Além disso, o dialogo entre a equipe deve ser clara e eficiente para evitar mal-entendidos que possam resultar em acidentes.

    Por último, lembre-se que um espaço laboral desorganizado aumenta o risco de quedas, tropeços e acidentes. Sendo assim, mantenha o local limpo e os materiais bem armazenados para auxiliar na agilidade e proteção das etapas entregues.

    Uso de tecnologias para proteção na área

    Nos últimos anos, o uso de tecnologias de segurança do trabalho na construção civil tem se expandido, proporcionando novas formas de prevenir acidentes e melhorar o controle no espaço laboral. Entre as inovações os drones aparecem com papel de protagonismo, já que permitem a inspeção de grandes áreas do canteiro de obras, identificando rapidamente potenciais riscos de segurança. Além disso, podem ser utilizados para avaliar estruturas em locais de difícil acesso, sem expor os trabalhadores a riscos desnecessários.

    Outra grande ferramenta são os sensores de segurança em equipamentos de proteção, como capacetes e coletes. Eles podem ser utilizados para mostrar a localização dos trabalhadores, alertando em tempo real sobre áreas perigosas ou situações de risco.

    Os softwares de gestão de segurança, que permitem o gerenciamento de todas as atividades relacionadas à segurança no trabalho, também auxiliam na criação de relatórios, análise de incidentes e planejamento de ações corretivas. Ou seja, além de auxiliar na proteção coletiva do grupo, eles otimizam tempo para entregas de etapas do trabalho.

    Por último, a tecnologia de RA tem sido utilizada em treinamentos, proporcionando simulações de situações reais de risco. Isso permite que os trabalhadores se familiarizem com os procedimentos de segurança antes de permanecerem em campo.

    Conheça a PREMIER Ocupacional

    Garantir a segurança do trabalho na construção civil é um dever de todos os envolvidos no processo: trabalhadores, trabalhadores e órgãos reguladores. O cumprimento das normas regulamentadoras, aliado à adoção de boas práticas e inovações tecnológicas, pode reduzir significativamente os índices de acidentes e melhorar a produtividade nos canteiros de obras. 

    Sendo assim, caso tenha dúvidas de como realizar as implementações no projeto com segurança ou precise de ajuda no quesito, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada em saúde ocupacional, com mais de 24 anos de experiência. 

    Oferecemos serviços personalizados para a prevenção de afastamentos e a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar sua empresa a criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

    O que é equilíbrio emocional e como garantir no seu espaço de trabalho?

    Manter o equilíbrio emocional não é apenas uma questão de bem-estar pessoal, mas para garantir uma vida produtiva e saudável. Em um mundo onde o ritmo acelerado, a pressão por resultados e a constante adaptação às novas demandas estão presentes, cuidar da saúde mental se torna uma necessidade urgente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos mentais afetam cerca de 1 bilhão de pessoas globalmente, e o estresse no ambiente de trabalho está entre as principais causas.

    No Brasil, um estudo realizado pela International Stress Management Association (ISMA) aponta que 72% dos trabalhadores sofrem de estresse no trabalho, o que pode levar a consequências, como burnout e depressão. Diante desse cenário, é muito importante que as empresas se preocupem com o bem-estar emocional de seus colaboradores para evitar a queda de produtividade, aumento no índice de afastamentos e prejuízos à saúde dos funcionários.

    Neste artigo, vamos explorar o conceito de equilíbrio emocional, oferecendo dicas práticas para mantê-lo no cotidiano e explicando como alguns poucos passos para aderir na rotina pode contribuir para fortalecer a saúde mental de sua equipe, garantindo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

    O que é equilíbrio emocional?

    O equilíbrio emocional é a capacidade de gerenciar suas emoções de forma saudável, mesmo diante de situações desafiadoras. Quando estamos com essa habilidade trabalhada, conseguimos lidar com o estresse e a ansiedade de maneira mais eficaz, o que reflete positivamente em nossa saúde mental nas esferas profissionais e pessoal. 

    Ou seja, ela nos ajuda a tomar decisões mais assertivas, ter relações interpessoais mais saudáveis ​​e aumentar a produtividade no trabalho.

    Por outro lado, a falta de equilíbrio emocional pode levar a problemas de saúde mental como a depressão e o esgotamento físico e mental. 

    Segundo a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com transtornos mentais aumentou significativamente nos últimos anos, e muitos desses casos estão relacionados ao estresse no ambiente de trabalho.

    Dicas práticas para manter o equilíbrio emocional no dia a dia

    Para alcançar o equilíbrio emocional, é necessário prática constante e autoconhecimento. Incorporar pequenas ações no dia a dia pode trazer grandes benefícios à saúde mental. Aqui estão algumas dicas práticas que ajudarão você a desenvolver essa habilidade:

    Autoconhecimento

    Conhecer suas emoções é fundamental para aprender a gerenciar. Reserve um tempo diariamente para refletir sobre como você reage às situações. Consulte-se: “O que me deixa ansioso ou estressado?” e “Como posso lidar melhor com isso?”. E com esse processo que você irá começar a identificar gatilhos emocionais e agir de maneira mais consciente, reações automáticas e relacionadas.

    Respiração consciente

    Técnicas de respiração são poderosas para aliviar o estresse. Praticar a respiração profunda, em que você inspira lentamente pelo nariz e expira pela boca, pode rir o sistema nervoso em momentos de tensão. Isso não apenas reduz os níveis de cortisol (o hormônio do estresse), mas também ajuda a manter a mente focada no presente, evitando preocupações excessivas com o futuro.

    Estabeleça limites

    Saber definir limites claros é essencial para preservar seu equilíbrio emocional. Muitas pessoas assumem mais responsabilidades que podem suportar, por medo de decepcionar os outros. No entanto, aprender a dizer “não” quando necessário é uma habilidade muito importante se você está visando evitar sobrecarga. Priorize suas tarefas e compromissos que realmente agreguem valor, sem comprometer sua saúde mental.

    Pratique atividades físicas

    A prática regular de exercícios físicos não só melhora a saúde do corpo, mas também impacta positivamente a mente. Atividades como caminhada, corrida ou ioga ajudam a liberar endorfinas, conhecidas como “hormônios do bem-estar”, que promovem uma sensação de relaxamento e felicidade. Além disso, o exercício físico reduz sintomas de ansiedade e depressão.

    Organize seu tempo

    A falta de organização pode gerar uma sensação de descontrole, contribuindo para o aumento do estresse. Sendo assim, manter uma rotina planejada é uma forma de minimizar essa sensação. Use ferramentas como listas de tarefas ou aplicativos de gerenciamento de tempo para distribuir suas atividades ao longo do dia. Ao planejar seus compromissos de maneira realista, você evita o acúmulo de responsabilidades e torna o dia mais produtivo e equilibrado.

    Conecte-se com pessoas

    Estar cercado por uma rede de apoio formada por amigos, familiares ou colegas de trabalho pode ser um fator determinante na manutenção do equilíbrio emocional. Compartilhar seus desafios e emoções com outras pessoas ajuda a aliviar a tensão, promove o bem-estar e reforça a sensação de pertencimento. Cultivar boas relações também pode ser uma fonte de encorajamento e suporte em momentos difíceis.

    Lembre-se de descansar

    O sono de qualidade é essencial para a recuperação física e mental. A privação de sono afeta diretamente suas emoções, tornando você mais suscetível ao estresse e à irritabilidade. Estabeleça uma rotina de sono saudável, dormindo em horários regulares e criando um ambiente propício ao descanso. Isso ajuda a manter o equilíbrio emocional, melhorando o humor e a capacidade de lidar com os desafios diários.

    Conheça a Premier Ocupacional

    Entendeu o que é e a importância de investir no equilíbrio emocional da sua equipe? Caso tenha dúvidas de como realizar as implementações no projeto com segurança ou precise de ajuda no quesito, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada em saúde ocupacional, com mais de 24 anos de experiência. 

    Oferecemos serviços personalizados para a prevenção de afastamentos e a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar sua empresa a criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

    As principais causas de acidentes de trabalho na construção civil

    Embora a seja um dos principais setores para o desenvolvimento econômico de qualquer país, a construção civil também está entre os que apresentam maior risco de acidentes de trabalho. De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 30% dos acidentes fatais no ambiente de trabalho ocorrem somente em canteiros de obras. No Brasil, o cenário não é diferente: o setor registra um número expressivo de incidentes todos os anos. Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social, em 2020, ocorreram mais de 39 mil acidentes de trabalho na construção civil, com centenas de mortes, o que reflete a gravidade da situação.

    Vale destacar que esses acidentes não afetam apenas a saúde e a segurança dos trabalhadores, mas também causam atrasos na entrega, indenizações e perda de produtividade. Mais ainda, a negociação das companhias pode ser severamente prejudicada, afetando contratos e relações comerciais. Além disso, o impacto emocional para os trabalhadores e suas famílias é imensurável, e o efeito sobre a moral da equipe pode comprometer a qualidade e o ritmo das etapas.

    Neste artigo, exploraremos mais a fundo os tipos mais comuns de acidentes de trabalho na construção civil, suas causas e as melhores práticas para preveni-los. Também discutiremos as legislações e normas de segurança que orientam o setor. Boa leitura!

    Tipos mais comuns de acidentes de trabalho na construção civil

    Sendo uma das atividades econômicas mais arriscadas, devido à combinação de fatores como o uso de maquinário pesado, trabalho em alturas elevadas e manipulação de materiais perigosos. Esses riscos tornam o ambiente de trabalho suscetível a diferentes tipos de acidentes, que podem variar de lesões leves a fatais. A seguir, detalhamos os acidentes mais comuns na construção civil e os cuidados necessários para preveni-los.

    Quedas de altura

    As quedas de altura são uma das principais causas de acidentes na construção civil. Trabalhadores que operam em andaimes, escadas, telhados ou outras estruturas elevadas enfrentam um risco constante. Esses acidentes podem resultar em fraturas, traumatismos e, em muitos casos, levar à morte. De acordo com dados, 65% dos incidentes de altura são diretamente do ramo, destacando a necessidade de uma prevenção rigorosa, incluindo o uso de EPIs adequados e treinamentos específicos sobre segurança em trabalhos elevados.

    Choques elétricos

    As instalações elétricas em obras são comuns e muitas vezes envolvem redes, expondo os trabalhadores a fios desencapados e circuitos de alta tensão. O contato inadequado com esses elementos pode resultar em choques elétricos de alta intensidade, capazes de causar queimaduras graves, paralisia e até paradas cardíacas. Segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 4% dos acidentes fatais na construção civil decorrem de choques elétricos. A instalação correta e o isolamento das redes elétricas, além das inspeções regulares, são essenciais para evitar esses incidentes.

    Ferimentos causados ​​por máquinas e equipamentos

    Máquinas pesadas como tratores, tratores e serras elétricas, embora essenciais para o avanço das obras, representam um grande risco para os trabalhadores. A falta de treinamento adequado, incorreto ou mau funcionamento desses equipamentos pode resultar em amputações, fraturas e outros danos graves. As estatísticas apontam que 16% dos acidentes na construção civil envolvem o uso inadequado de máquinas e ferramentas. Por isso, além do treinamento, é vital realizar manutenções periódicas nos equipamentos.

    Quedas de materiais

    A movimentação de grandes volumes de materiais nos canteiros de obra, como tijolos, blocos de concreto e equipamentos pesados, muitas vezes resulta em quedas de objetos. Quando não há cuidados na manipulação ou transporte desses itens, trabalhadores nas proximidades podem ser atingidos, causando ferimentos na cabeça, fraturas e outras lesões. Para mitigar esse risco, é necessário estabelecer procedimentos claros de transporte e garantir o uso de capacetes de segurança.

    Lesões musculares e distensões

    O exercício físico repetitivo e o manuseio de materiais pesados, como sacos de cimento e peças de concreto, podem causar lesões musculares e distensões aos trabalhadores. Esses machucados, que geralmente afetam as costas, ombros e braços, são comuns em atividades que envolvem levantamento de peso, carregamento e montagem de estruturas. Uma ergonomia adequada, pausas regulares e o uso de técnicas de levantamento corretas podem reduzir significativamente esses problemas.

    As causas mais comuns desses problemas

    Os acidentes de trabalho na construção civil são, em grande parte, o resultado de uma combinação de fatores que envolvem falhas humanas, problemas de gestão e condições relacionadas ao ambiente de trabalho. A seguir, são apresentadas as causas mais frequentes que são comentadas para esses incidentes, acompanhadas de exemplos e recomendações de prevenção.

    Falta de treinamento adequado

    Um dos fatores mais críticos para a segurança no trabalho é a capacitação dos trabalhadores. Muitos acidentes ocorrem porque os funcionários não são treinados especificamente para operar máquinas ou realizar tarefas de forma segura. Trabalhadores inexperientes ou que não receberam atualizações frequentes sobre as boas práticas de segurança tendem a cometer erros operacionais que podem resultar em acidentes graves.

    Exemplo: Um trabalhador que não foi treinado para operar uma retroescavadeira pode acidentalmente derrubar materiais sobre colegas ou causar danos à infraestrutura. Investir em treinamentos contínuos e específicos para cada função pode evitar acidentes fatais e melhorar o desempenho da equipe.

    Uso incorreto de equipamentos de proteção individual (EPIs)

    Embora o uso de EPIs como capacetes, luvas, botas de segurança e cintos seja obrigatório em obras, muitas vezes esses equipamentos são usados ​​de maneira incorreta ou não são fiscalizados especificamente. A ausência ou uso inadequado aumenta a vulnerabilidade dos trabalhadores em acidentes graves.

    Exemplo: Um trabalhador que não utiliza cinto de segurança em andaimes está sujeito a quedas de grande altura, que podem resultar em morte ou ferimentos graves. A fiscalização rigorosa e o treinamento sobre o uso correto dos EPIs são essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores.

    Desorganização no canteiro de obras

    Um ambiente desorganizado é propício a acidentes. Materiais espalhados pelo chão, fios expostos e ferramentas fora de lugar aumentam as chances de quedas, tropeços e até acidentes elétricos. A organização do espaço de trabalho é um elemento-chave para prevenir esses incidentes.

    Exemplo: Materiais deixados de forma desordenada em uma passagem podem fazer com que um trabalhador tropeça e caia, resultando em fraturas ou lesões mais graves. Implementar uma política de organização diária do canto de obras pode minimizar esses riscos.

    Falta de sinalização

    A sinalização é um elemento vital em qualquer obra. Quando áreas de risco, como locais de circulação de máquinas pesadas ou áreas onde há manipulação de materiais perigosos, não estão devidamente sinalizadas, os trabalhadores ficam expostos a perigos inesperados.

    Exemplo: A ausência de placas de aviso perto de áreas com redes elétricas pode fazer com que um trabalhador seja eletrocutado ao entrar em contato com fios desencapados. Instalar sinalizações visíveis e claras em toda a obra, especialmente em áreas de maior risco, é uma medida eficaz para prevenir acidentes.

    Pressão por prazos

    A pressão para concluir obras rapidamente pode levar a decisões inseguras, como a omissão de inspeções de segurança, o uso de atalhos em processos críticos ou a negligência em relação ao uso de equipamentos de proteção. A urgência para cumprir cronogramas, quando mal gerenciado, coloca em risco a integridade física da equipe.

    Exemplo: Em um projeto acelerado, uma equipe pode ser pressionada a trabalhar horas extras sem descanso, aumentando a chance de falhas humanas devido à fadiga. Estabelecer prazos realistas e priorizar a segurança, mesmo sob pressão, é fundamental para evitar acidentes e garantir a saúde dos trabalhadores.

    Como prevenir acidentes de trabalho na construção civil?

    Prevenir acidentes no setor da construção civil exige uma abordagem multifacetada. Entre as mais essenciais, a primeira que você deve organizar é o treinamento contínuo de toda a equipe ao longo do projeto. Isso porque, todos os trabalhadores devem ser capacitados e atualizados constantemente sobre os riscos da obra e as formas corretas de operar máquinas e equipamentos. 

    Além disso, o fornecimento de EPIs adequados é obrigatório, mas é igualmente importante garantir que os trabalhadores saibam como utilizá-los corretamente. 

    Lembre-se também de manter o ambiente de trabalho organizado. Materiais e ferramentas devem ser armazenados corretamente, e áreas de risco devem ser devidamente sinalizadas. Isso ajuda a evitar quedas, choques elétricos e outros tipos de acidentes.

    Portanto, realizar inspeções periódicas no local de trabalho pode identificar riscos potenciais e garantir que as normas de segurança estejam sendo seguidas. Inspeções frequentes permitem corrigir falhas antes que causem acidentes.

    Por último, o planejamento detalhado do cronograma e das atividades da obra pode evitar situações em que os trabalhadores sejam forçados a trabalhar de forma insegura. É importante priorizar a segurança, mesmo que isso signifique ajustar prazos.

    Legislação e normas de segurança para reduzir acidentes

    A legislação trabalhista e as normas regulamentadoras (NRs) desempenham um papel de protagonismo na redução de acidentes de trabalho na construção civil . Essas regras visam garantir um espaço laboral seguro e tranquilo para que a equipe cumpra medidas específicas de segurança.

    Entre as mais importantes, a NR-6 é uma que todo gestor deve entender detalhadamente. Isso porque, é ela que determina que o empregador deve fornecer, gratuitamente, os EPIs necessários aos trabalhadores e garantir seu uso adequado.

    Além disso, a NR-18 estabelece diretrizes sobre as condições de segurança nos canteiros de obra, uso de máquinas, andaimes, escadas, e medidas de proteção contra quedas.

    Vale destacar que a NR-35 também reforça a importância de medidas de segurança para trabalhos realizados acima de dois metros de altura. Inclui o uso de EPIs específicos, como cintos de segurança, e orientações sobre treinamento adequado.

    O cumprimento dessas normas, além de outras vigentes no setor, é essencial para evitar acidentes e garantir que os trabalhadores permaneçam em um ambiente seguro e saudável. 

    Conheça a PREMIER Ocupacional

    Os acidentes de trabalho na construção civil são um desafio sério, mas podem ser amplamente prevenidos por meio de práticas de segurança eficazes, treinamento contínuo e respeito às normas de segurança. Empresas que investem na capacitação de seus funcionários e na organização do canteiro de obras significativamente para a redução de incidentes

    Sendo assim, caso tenha dúvidas de como realizar as implementações no projeto com segurança ou precise de ajuda no quesito, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada em saúde ocupacional, com mais de 24 anos de experiência. 

    Oferecemos serviços personalizados para a prevenção de afastamentos e a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar sua empresa a criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

    Ansiedade Tecnológica: dicas da PREMIER Ocupacional para gerenciar o uso de dispositivos

    Os dispositivos móveis e as redes sociais estão cada vez mais presentes em nossas vidas, mantendo-nos conectados a tudo e a todos praticamente 24 horas por dia. Em 2023, uma pesquisa do Global Web Index revelou que o usuário médio passa cerca de 7 horas por dia online, seja em redes sociais, aplicativos ou navegando na web. Além disso, os brasileiros ultrapassam as 9 horas. Essa hiperconectividade, embora tenha trazido facilidades, também é responsável pelo surgimento de um novo problema psicológico: a ansiedade tecnológica.

    Essa condição é caracterizada pelo estresse e desconforto gerado pela sensação de estar sempre conectado ou pela dependência excessiva de dispositivos eletrônicos. Segundo um estudo da American Psychological Association, 86% dos americanos verificam seus dispositivos continuamente, o que contribui para níveis elevados de ansiedade e dificuldade de concentração. A questão, portanto, não é mais se estivermos conectados demais, mas como podemos equilibrar essa conectividade sem prejudicar nossa saúde mental.

    Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é a ansiedade tecnológica. Além disso, também vamos identificar seus principais sinais e, principalmente, discutir estratégias práticas para gerenciar o uso da tecnologia de maneira saudável e equilibrada. A seguir, entenderemos mais sobre esse problema contemporâneo e como podemos criar uma relação mais saudável com o digital.

    O que é ansiedade tecnológica?

    A ansiedade tecnológica é uma característica que tem se tornado ponto central de diversas discussões entre médicos e especialistas para nossa sociedade. Para melhor noção de seu conceito, ela se trata do estresse e desconforto gerado pelo uso excessivo de dispositivos ou pela sensação de estar sempre conectado. 

    Nesse sentido, isso pode incluir a dificuldade de ficar longe do celular, medo de perder informações importantes (conhecido como FOMO – Fear of Missing Out) e até a preocupação constante com notificações e atualizações, o que tira nosso foco para atividades simples do dia a dia.

    Em muitos casos, a ansiedade tecnológica está relacionada ao uso exagerado das redes sociais, ao volume de trabalho digital ou à necessidade de estar sempre disponível para amigos, familiares ou funcionários. Embora ela tenha trazido inúmeras vantagens, é fundamental saber equilibrar seu uso para evitar impactos negativos na saúde mental.

    Sinais de que você pode estar sofrendo de ansiedade tecnológica

    Identificar a ansiedade tecnológica é o primeiro passo para combatê-la. Abaixo estão alguns sinais comuns que podem indicar que o uso da tecnologia está prejudicando sua saúde mental:

    • Inquietação e irritabilidade;
    • Dificuldade de concentração;
    • Perturbações no sono;
    • FOMO (medo de estar perdendo algo);
    • Estresse relacionado à produtividade;
    • Isolamento social.

    Esses sinais indicam que a tecnologia, que deveria facilitar a vida, está, na verdade, sobrecarregando mentalmente o usuário. Nesse sentido, caso esteja se sentindo com alguns dos sintomas acima, é importante buscar alternativas para equilibrar o uso dos dispositivos e criar uma relação mais saudável com a tecnologia.

    Como desconectar e criar uma rotina digital saudável

    Se você está sofrendo com a ansiedade tecnológica, a boa notícia é que existem estratégias simples e eficazes para reduzir seus efeitos e criar uma rotina mais equilibrada. Aqui estão algumas dicas da PREMIER Ocupacional para ajudar você a desconectar e gerenciar o uso da tecnologia de forma saudável:

    1. Estabeleça limites claros

    Definir horários específicos para o uso de dispositivos e redes sociais é essencial para reduzir o impacto da tecnologia no cotidiano. De acordo com um estudo da Deloitte, 40% das pessoas verificam seus celulares até mesmo durante as refeições, o que prejudica a capacidade de relaxar e se concentrar em momentos importantes. Para minimizar esses efeitos, procure evitar o uso de aparelhos eletrônicos ao acordar e nas horas que antecedem o sono, garantindo momentos de desconexão.

    2. Faça pausas regulares

    A pausa é uma ferramenta poderosa para aliviar o cansaço mental. Pesquisas apontam que pequenos intervalos de 5 a 10 minutos a cada 50 minutos de trabalho podem melhorar a produtividade e reduzir o desgaste mental causado pelo uso prolongado da tecnologia. Esse hábito simples ajuda a mente a se recompor e evita a fadiga cognitiva, permitindo que você se mantenha concentrado e engajado por mais tempo.

    3. Desativar notificações desnecessárias

    Notificações constantes são um dos principais fatores que alimentam a ansiedade tecnológica. A necessidade de responder imediatamente a cada alerta cria um ciclo de distração que dificulta o foco em atividades mais importantes. Desativar notificações irrelevantes ou definir horários específicos para visualizá-los é uma maneira eficaz de reduzir essa sobrecarga. De acordo com especialistas, isso permite uma maior sensação de controle e diminuição da compulsão de verificar o celular repetidamente.

    4. Crie uma rotina noturna sem tecnologia

    A exposição às telas antes de dormir prejudica diretamente a qualidade do sono, pois a luz azul emitida pelos dispositivos inibem a produção de melatonina, o hormônio responsável por regular o sono. Um estudo mostrou que essa interferência pode atrasar o sono e reduzir a profundidade do descanso. Uma alternativa saudável é criar um ritual noturno livre de telas, como ler um livro, praticar meditação ou ouvir música relaxante. Essas práticas não apenas promovem uma noite de sono mais restaurada, mas também ajudam a mente a relaxar gradualmente.

    5. Prática de atenção plena

    O mindfulness é uma prática comprovada para reduzir o estresse e a ansiedade, ajudando a manter o equilíbrio no uso da tecnologia. A técnica envolve foco no momento presente, o que ajuda a interromper padrões automáticos de verificação constante de dispositivos. Estudos indicam que a meditação pode reduzir a ansiedade em até 30%, melhorando o foco e promovendo uma maior sensação de bem-estar. Incorporar a atenção plena na rotina diária é uma maneira eficaz de aumentar a autoconsciência e gerenciar a necessidade de estar sempre conectado.

    6. Aproveite momentos offline

    Desconectar-se intencionalmente é fundamental para restaurar a saúde mental. Reservar momentos para ficar totalmente offline, como durante refeições, atividades físicas ou encontros sociais, é uma forma de recarregar a energia e melhorar as relações interpessoais. Pesquisas mostram que desligar a tecnologia em momentos importantes pode aumentar a sensação de satisfação, fortalecer os vínculos sociais e promover um bem-estar geral. Priorize esses momentos para manter um distanciamento saudável do ambiente digital

    Conheça a PREMIER Ocupacional

    A ansiedade tecnológica é um desafio crescente em nossa sociedade digital, mas com pequenas mudanças no comportamento e na forma como lidamos com a tecnologia, é possível gerenciar essa condição. 

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    Tendências na segurança do trabalho: os pontos para se analisar em 2025

    Com as constantes transformações no ambiente de trabalho, acompanhar as tendências na segurança do trabalho para 2025 é muito importante para gestores e técnicos da área já estipularem as próximas movimentações do setor em sua empresa.

    Para melhor noção, segundo o relatório “Global Workplace Safety Market” o tamanho do mercado global de segurança no local de trabalho 
    foi estimado em US$ 18,79 bilhões em 2024 e deve crescer a um CAGR de 16,9% de 2025 a 2030. Além disso, com a implementação de tecnologias, como ferramentas de I.A. na área, os números podem sofrer um aumento ainda mais progressivo, já que não é possível mensurar novas descobertas e o avanço da produtividade com essas soluções.

    Dessa forma, vamos explorar nesse artigo a importância de estar atento ao cenário de segurança e as principais tendências na segurança do trabalho que moldarão o setor até 2025, garantindo uma preparação adequada para novos desafios. Boa leitura!

    A importância de estar atento às tendências de segurança no trabalho

    Seguir as tendências em segurança no trabalho vai além de uma questão de conformidade legal; trata-se de um diferencial competitivo. Segundo um estudo da National Safety Council, empresas que investem consistentemente em práticas de segurança têm uma taxa de retenção de talentos 20% maior. Além disso, essas práticas melhoram a imagem da marca, gerando mais confiança tanto entre os colaboradores quanto entre os clientes.

    Além disso, ignorar as tendências pode resultar em uma série de problemas, como aumento de acidentes, perda de competitividade e possíveis penalidades legais. Empresas que não se adaptam ao novo cenário enfrentam maiores desafios financeiros: estudos mostram que os custos relacionados a acidentes de trabalho podem ser 2 a 3 vezes maiores para empresas sem políticas de prevenção adequadas.

    5 tendências de segurança no trabalho para 2025

    Baseando-se em estudos e análises do setor, destacamos cinco tendências que devem transformar a segurança do trabalho nos próximos anos.

    1. Maior utilização de ferramentas tecnológicas auxiliares

    Para o ano atual, a tecnologia vai continuar a desempenhar um papel de protagonista na segurança do trabalho. Ferramentas como dispositivos vestíveis e drones vem ganhado aderência no canteiro de obras para monitoramento e análise dos processos. Um exemplo são relógios inteligentes que monitoram batimentos cardíacos e exposição a substâncias nocivas.

    Além disso, estima-se que até o final de 2025, o uso de drones em obras crescerá exponencialmente, com mais de 60% das construtoras adotando essa tecnologia para reduzir custos e aumentar a eficiência., de acordo com pesquisas especializadas na área. Vale destacar que seu uso é focado principalmente para inspecionar áreas de risco sem colocar trabalhadores em perigo.

    2. Uso de plataformas de IA

    A IA está revolucionando a segurança e saúde ocupacional das organizações. Ferramentas de análise preditiva ajudam a identificar padrões de risco, prevenindo acidentes antes que ocorram. Em 2022, um estudo da Accenture (2024) aponta que organizações que adotam a solução em suas estratégias de segurança reduzem em até 60% o número de incidentes críticos, em comparação com métodos tradicionais.

    Além disso, a IA permite criar treinamentos personalizados para cada colaborador, melhorando a eficácia e otimizando o tempo. Sistemas automatizados para tarefas repetitivas também diminuem a exposição a riscos, permitindo que os trabalhadores se concentrem em funções mais estratégicas.

    3. Autonomia dos colaboradores

    Empoderar os trabalhadores para que assumam um papel ativo na segurança é outra tendência em ascensão. Isso inclui educação continuada e feedback ativo, onde funcionários podem reportar riscos diretamente. Segundo dados da Pesquisa do Empreendedor 2024, 61% das pessoas que estão entrando no mercado de trabalho, ou em processo de mudança de carreira, têm essa motivação como a principal em sua empreitada empreendedora, à frente de razões como flexibilidade de horário e falta de oportunidades no mercado formal.

    Além disso, dar aos colaboradores a liberdade de interromper atividades inseguras melhora o engajamento e cria um ambiente mais seguro. Esse tipo de abordagem também reduz os custos com afastamentos e indenizações.

    4. Segurança cibernética integrada

    Com a digitalização crescente, a segurança cibernética tornou-se uma parte vital da segurança no trabalho. Para melhor noção, de acordo com a USP, o Brasil sofreu 103 bilhões de tentativas e ameaças de ataques cibernéticos em 2022, segundo levantamento da empresa de segurança cibernética Fortinet. Esse número representa cerca de 30% dos casos registrados em toda a América Latina e Caribe, que somaram 360 bilhões. Profissionais ainda apontam um leve aumento nas estatísticas entre 2023 e 2024.

    Dessa forma, empresas precisam proteger suas operações contra ataques cibernéticos que comprometam dados sensíveis ou sistemas de controle de segurança. O treinamento de colaboradores em práticas de cibersegurança, como evitar phishing e malwares, também é essencial para garantir uma operação segura.

    5. Predição de riscos

    O uso de big data e tecnologias avançadas de análise de dados para a predição de riscos está crescendo rapidamente. Segundo um estudo da McKinsey, empresas que utilizam a ferramenta integrada para a realização de análises preditivas aumentam sua produtividade em até 20%. Esse tipo de predição permite: identificar pontos críticos de risco, antecipar soluções e implementar medidas preventivas e aumentar a eficiência, reduzindo custos relacionados a acidentes e paralisações.

    Sendo assim, organizações que investem nessa tecnologia conseguem uma economia significativa em custos de compensação e seguro, além de melhorar a reputação corporativa no mercado.

    Conheça a Premier Ocupacional

    As tendências na segurança do trabalho para 2025 estão diretamente ligadas à inovação tecnológica e à valorização dos trabalhadores. Incorporar ferramentas modernas, investir em educação continuada e adotar uma postura preventiva são passos fundamentais para garantir ambientes mais seguros e produtivos, além de consolidar sua marca para clientes e stakeholders.

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    Como implementar práticas ESG e fortalecer a cultura organizacional da sua empresa

    A busca por um futuro mais sustentável e responsável tem acelerado a adoção das práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) em empresas ao redor do mundo. Essas medidas vão além um diferencial competitivo para atração de novas gerações, representando um compromisso essencial com o meio ambiente, a sociedade e a governança corporativa.

    De acordo com uma pesquisa da Deloitte em 2022, 90% dos líderes empresariais afirmaram que as práticas ESG são essenciais para a sustentabilidade a longo prazo. Ainda assim, muitas pequenas e médias empresas ainda desconhecem ou subestimam o impacto dessas estratégias em seus negócios.

    Sendo assim, o interesse na adoção do processo está em constante crescimento, com investidores, consumidores e parceiros de negócios priorizando empresas que adotam essas diretrizes. Em 2024, o mercado global de investimentos sustentáveis alcançou a marca de US$ 35,3 trilhões, segundo dados da Global Sustainable Investment Alliance (GSIA), um aumento de 15% em relação aos anos anteriores. Isso mostra que as práticas ESG estão cada vez mais integradas às expectativas do mercado.

    Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que são as práticas ESG, como elas impactam o desempenho empresarial e fornecer orientações práticas para aplicá-las no meio empresarial da sua organização. Dessa forma, você garantirá que seu negócio esteja alinhado com as exigências de sustentabilidade, responsabilidade social e governança ética, preparando-se para os desafios futuros. Acompanhe abaixo.

    O que são as práticas ESG?

    Para compreender melhor o conceito, é importante desmembrar seus pilares fundamentais. ESG é a sigla em inglês para Environmental (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança), e esses três elementos formam a base para avaliar a sustentabilidade e o impacto ético de uma organização em suas operações diárias. De acordo com uma pesquisa da Harvard Business Review, empresas que adotam as medidas e a apresentam de forma transparente ao público tendem a ter um retorno financeiro até 6% maior do que aquelas que não as adotam, destacando a importância de sua implementação.

    Vamos explorar cada um desses pilares abaixo:

    Environmental

    Este pilar abrange as ações da empresa voltadas para a preservação do meio ambiente. As práticas ambientais incluem a gestão de recursos naturais, a redução das emissões de gases de efeito estufa, a adoção de fontes de energia renováveis e a implementação de políticas de gestão de resíduos. Por exemplo, uma empresa pode reduzir sua pegada de carbono ao investir em tecnologias limpas ou reciclagem de materiais.

    Segundo a Carbon Disclosure Project (CDP), organizações que focam em iniciativas de sustentabilidade ambiental tendem a aumentar a eficiência e reduzir custos a longo prazo.

    Social

    O componente social trata da responsabilidade corporativa em relação às pessoas. Isso inclui desde a promoção de condições de trabalho dignas e seguras, políticas de diversidade e inclusão, até o bem-estar dos funcionários e o impacto nas comunidades locais.

    Empresas que investem em políticas inclusivas e em benefícios para os colaboradores observam um aumento de 20% na retenção de talentos (dados da McKinsey), evidenciando o impacto positivo dessa prática.

    Governance

    Governança refere-se à estrutura administrativa da empresa, abordando questões como transparência nas operações, ética nos negócios, a composição e o funcionamento do conselho de administração e o relacionamento com investidores.

    A OECD relata que boas práticas de governança corporativa podem aumentar a confiança dos investidores em até 30%, fortalecendo o valor da marca no mercado.

    Esses três pilares são interdependentes e, quando integrados de forma estratégica, permitem que as empresas não apenas gerem lucro, mas também impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente.

    Vale destacar que esses pontos não são apenas uma tendência, mas uma necessidade em um mundo cada vez mais consciente sobre o bem-estar do trabalho em si para o Homem e seu encaixe com a comunidade global e local.

    Benefícios de sua utilização na rotina da empresa

    A incorporação das práticas ESG traz vários benefícios às organizações, desde vantagens competitivas até a construção de uma reputação mais sólida no mercado. Abaixo, destacamos os principais:

    Redução de riscos

    Empresas que adotam práticas ESG conseguem identificar e mitigar riscos relacionados ao impacto ambiental e social, como multas ambientais, conflitos trabalhistas e crises de reputação, que já tem se tornado uma preocupação dos setores legislativos, judiciais e executivos. 

    Dessa forma, ao investir em uma gestão proativa dos riscos, você recebe uma maior estabilidade para o negócio, sem a surpresa de multas ou o pagamento de indenizações.

    Atração de investidores

    Investidores estão cada vez mais interessados em empresas sustentáveis. De acordo com um estudo da Morningstar, em 2022, organizações preocupadas com o meio-ambiente receberam investimentos que superaram US$ 2,5 trilhões em um ano. 

    Melhora na reputação

    Negócios que se preocupam e promovem a sustentabilidade, a responsabilidade social, além de boas práticas de governança, conquistam uma imagem positiva junto ao público e a seus stakeholders. Isso pode resultar em maior fidelização dos clientes.

    Engajamento dos colaboradores

    Funcionários, principalmente da geração atual e da próxima que está vindo para o mercado de trabalho, tendem a valorizar empresas que demonstram compromisso com a sociedade e o meio ambiente. Isso melhora o clima organizacional, aumenta a produtividade e reduz a rotatividade de talentos.

    Aplicando a tendência das práticas ESG no seu negócio

    Implementar práticas ESG requer planejamento e compromisso. Entre as principais dicas para a implementação no seu negócio, a primeira delas é avaliar a situação atual da sua empresa. Portanto, identifique os principais impactos ambientais, sociais e de governança de suas operações. Caso necessário, consulte um órgão ou agência terceirizada para um relatório mais completo.

    Fora isso, estabeleça objetivos específicos e mensuráveis para as três dimensões das práticas. Por exemplo, reduzir em 30% as emissões de carbono em cinco anos ou aumentar a diversidade no quadro de funcionários em 20%.

    Lembre-se de incluir seus colaboradores, fornecedores, clientes e comunidades no processo de transição para práticas ESG. Um engajamento amplo garante maior adesão e apoio.

    Nessa linha, treine sua equipe para compreender a importância do processo em si. A educação corporativa é um pilar essencial para o sucesso das iniciativas.

    Caso necessário, utilize ferramentas e sistemas que ajudem no monitoramento de indicadores de sustentabilidade, como emissões de carbono e consumo de energia.

    Com isso, é possível criar indicadores-chave de desempenho (KPIs) para acompanhar os avanços e publique relatórios de sustentabilidade. Vale destacar que a transparência com a equipe e stakeholders é crucial aqui.

    Por último, estude empresas que já se destacam em ESG no seu ramo para aprender com suas estratégias e adaptar soluções ao seu contexto.

    Conheça a Premier Ocupacional

    As práticas ESG representam mais do que uma tendência: elas são uma necessidade para as empresas que desejam prosperar em um mundo cada vez mais consciente e exigente. Ao integrar os pilares de sustentabilidade, responsabilidade social e governança à estratégia empresarial, as organizações não apenas contribuem para um futuro mais sustentável, mas também fortalecem sua posição no mercado.

    Caso tenha dúvidas ou precise de ajuda no quesito, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada em saúde ocupacional, com mais de 24 anos de experiência. 

    Oferecemos serviços personalizados para a prevenção de afastamentos e a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar sua empresa a criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

    NRs e segurança no trabalho: como aplicar as principais normas regulamentadoras

    A segurança no trabalho não é apenas uma responsabilidade legal das empresas, mas também um fator crítico para a saúde dos funcionários. Para melhor contextualização, no Brasil, o cenário é preocupante: segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o país ocupa a quarta posição mundial em número de acidentes de trabalho, com aproximadamente 700 mil casos anuais. Para mitigar esse risco e promover um ambiente laboral seguro, as Normas Regulamentadoras (NRs) auxiliam na criação de diretrizes específicas para proteção do trabalhador.

    Essas normas, criadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência, são aplicáveis a todas as organizações que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e têm o objetivo de preservar a integridade física e mental dos trabalhadores. Um exemplo claro é a NR-6, que trata sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que, quando devidamente aplicados, podem reduzir em até 90% os acidentes em atividades de risco elevado.

    Mas como as empresas podem garantir o cumprimento dessas normas e aplicá-las efetivamente no seu dia a dia?

    Neste artigo, vamos detalhar o conceito das NRs, destacar as principais normas aplicáveis a serviços assistenciais e ocupacionais, e apresentar as atualizações mais recentes que afetam o setor para que sua organização comece 2025 em plena conformidade com a legislação vigente.

    O que são as NRs e qual sua importância em uma empresa?

    As Normas Regulamentadoras (NRs) são um conjunto de diretrizes elaboradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) visando assegurar condições seguras e saudáveis para os trabalhadores em atividades de diferentes setores. Atualmente, existem 37 diretrizes vigentes, abrangendo áreas distintas e aspectos relacionados a proteção da sua equipe no campo do bem-estar físico e emocional.

    Essas normas são obrigatórias para todas as organizações que possuam empregados registrados, ou seja, até mesmo companhias que trabalham em ramos cujo há uma segurança maior (Como Marketing Digital, Eedação e etc) deve ter seu cumprimento fiscalizado pelos órgãos competentes. 

    Vale destacar que a não adesão pode acarretar multas, interdição de atividades e consequências legais graves. Entre a importância das NRs, destacam-se:

    1. Redução de riscos: ajudam a prevenir acidentes e doenças ocupacionais, promovendo um ambiente mais seguro.
    2. Aumento da produtividade: com um local que visa e incentive o bem-estar, é comprovado que sua equipe tem uma maior motivação em participar do projeto, resultando em maior eficiência.
    3. Cumprimento legal: evita penalizações legislativas, judiciais e trabalhistas, fora que conserva a imagem da empresa como um local seguro. Pense no exemplo a seguir: você compraria passagens de avião com uma companhia que tem registros de acidentes recentes?

    Principais NRs para serviços assistenciais e ocupacionais

    Embora todas as normas precisem ser seguidas corretamente, certas NRs têm uma relevância especial para atividades assistenciais, ocupacionais e administrativas. Veja as mais aplicadas nesse contexto:

    NR-4: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)

    Essa norma exige que as empresas mantenham um SESMT conforme o número de empregados e o grau de risco da atividade. 

    Para melhor noção, essa é uma companhia formada por profissionais como técnicos e engenheiros de segurança, médicos e enfermeiros do trabalho, e tem o papel de prevenir acidentes e promover a saúde ocupacional.

    NR-5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

    A CIPA é obrigatória para diversas organizações e visa identificar e propor soluções para os riscos no espaço laboral. Composta por representantes do empregador e dos empregados, a comissão é uma ferramenta eficaz para a promoção de um ambiente mais seguro.

    NR-6: Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

    Essa norma define as obrigações das empresas quanto ao fornecimento e fiscalização do uso de EPIs. Ela também especifica que os equipamentos devem possuir Certificado de Aprovação (CA), garantindo sua eficácia.

    NR-7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

    Voltada para a prevenção de riscos à saúde, a NR-7 exige exames periódicos para os trabalhadores, além da elaboração de um plano que contemple os riscos identificados no ambiente laboral.

    NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

    Essa norma estabelece a necessidade de identificar, avaliar e controlar os riscos ambientais que possam comprometer a segurança e a saúde da sua equipe. O PPRA trabalha em conjunto com o PCMSO, formando uma base sólida para a gestão de riscos.

    NR-17: Ergonomia

    Por último, a NR-17 tem como foco a adaptação das condições de trabalho às características dos colaboradores, prevenindo doenças relacionadas à postura e à repetição de movimentos. Ela é especialmente relevante para atividades administrativas e assistenciais.

    As últimas atualizações das normas regulamentadoras

    As Normas Regulamentadoras (NRs) são revisadas para acompanhar as mudanças no mercado de trabalho, os avanços tecnológicos e as novas descobertas sobre saúde e segurança ocupacional. De acordo com o Ministério do Trabalho, entre 2020 e 2023, foram realizadas mais de 35 revisões nas NRs, destacando a urgência de adaptação das organizações aos novos padrões. Esse número elevado decorre principalmente por conta da pandemia e o surgimento de novos modelos de empregabilidade. Confira abaixo algumas das principais mudanças:

    NR-1 (2021): gerenciamento de riscos ocupacionais (PGR)

    A introdução do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) trouxe uma abordagem mais abrangente e estratégica à gestão de riscos. Essa atualização substituiu o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) em algumas áreas, proporcionando um método integrado de identificação, avaliação e controle de riscos ocupacionais. A nova avaliação ajuda as empresas a manter um espaço laboral protegido alinhado às melhores práticas internacionais.

    NR-7 (2021): novos exames obrigatórios

    Além dos exames médicos ocupacionais tradicionais, a atualização incluiu orientações para o rastreio e monitoramento de doenças ocupacionais específicas. Isso reflete a crescente preocupação com doenças silenciosas, como asma ocupacional e distúrbios psicossociais.

    NR-18 (2020): condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção

    Reconhecendo que a construção civil é um dos setores com maior índice de acidentes (responsável por cerca de 20% dos acidentes fatais no trabalho), a norma foi simplificada e ajustada para facilitar sua aplicação. As mudanças buscam melhorar a proteção nos canteiros de obra e introduzir práticas de gerenciamento mais modernas e acessíveis.

    NR-22 (2022): mineração

    A mineração, sendo uma atividade de risco elevado, agora conta com regras mais rigorosas para o uso de novas tecnologias, como drones e sensores, e treinamentos específicos para trabalhadores em áreas de risco. A meta é reduzir os acidentes em um setor que, historicamente, tem índices elevados de fatalidade. O Brasil é um dos maiores produtores de minérios do mundo, e essas mudanças são essenciais para reduzir a taxa de acidentes, que atualmente é de aproximadamente 3,5 acidentes por 100 trabalhadores.

    Conheça a Premier Ocupacional

    As NRs são ferramentas obrigatórias para promover a segurança no trabalho e garantir o cumprimento das legislações brasileiras. Conhecer e aplicar as normas de forma eficaz é um dever de todas as empresas comprometidas com a saúde e o bem-estar de seus trabalhadores. Com as recentes atualizações, torna-se ainda mais crucial investir em capacitação, gestão de riscos e adequação às normas. 

    Caso tenha dúvidas ou precise de ajuda no quesito, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada em saúde ocupacional, com mais de 24 anos de experiência. 

    Oferecemos serviços personalizados para a prevenção de afastamentos e a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar sua empresa a criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

    A relevância do uso dos EPIs para a saúde e segurança no trabalho

    O ambiente laboral representa diversos riscos à integridade física e à saúde dos trabalhadores quando não bem fiscalizado pelas suas lideranças. Por isso, o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é essencial para prevenir acidentes e doenças ocupacionais, promovendo um local de trabalho que seus funcionários possam exercer a função solicitada sem dores de cabeça. 

    Vale destacar que além de proteger sua equipe, estar em conformidade com os materiais de segurança também ajudam as empresas a estarem conforme a legislação vigente, popularmente conhecidas como NRs, garantindo a produtividade e evitando passivos legais. 

    Dessa forma, acompanhe a leitura do artigo e explore a importância dos EPIs, seus impactos no dia a dia de trabalho para os funcionários e boas práticas para a gestão para não ter problemas com os itens de segurança.

    O que são os EPIs?

    Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são dispositivos ou produtos utilizados pelos trabalhadores para reduzir os riscos à sua segurança e saúde no ambiente de trabalho. 

    De acordo com a Norma Regulamentadora 6 (NR-6), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), esses equipamentos são indispensáveis quando não é possível eliminar os perigos por meio de outras medidas de controle. Em ambientes de construção civil, ou com a condução de produtos perigosos, é essencial ter uma fiscalização mais rígida nesses itens.

    Fora isso, conforme a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 2,3 milhões de pessoas morrem anualmente devido a acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. Esse dado ressalta a urgência de investir em prevenção, com a capacitação dos funcionários e investimento em equipamentos de segurança.

    Alguns exemplos comuns de EPIs incluem:

    • Capacetes: protegem contra impactos na cabeça;
    • Luvas: previnem queimaduras, cortes ou contato com substâncias químicas;
    • Protetores auriculares: reduzem a exposição a ruídos excessivos;
    • Óculos de segurança: protegem os olhos contra partículas ou substâncias perigosas;
    • Calçados de segurança: evitam perfurações e lesões nos pés.

    Vale destacar que cada material deve ser adequado aos riscos presentes na atividade desempenhada, garantindo conforto e eficiência para o trabalhador. Portanto, sempre converse com os próprios funcionários a respeito do tema para melhor aprofundamento do que é necessário para dar o bem-estar necessário.

    A importância de estar em conformidade com as normas regulamentadoras (NRs)

    O Brasil possui uma legislação robusta em relação à segurança do trabalho. As Normas Regulamentadoras (NRs) definem diretrizes para garantir condições seguras no ambiente ocupacional. Como dito acima, a NR-6 é a de maior destaque para esses itens em si, já que elas que regulamentam o seu uso, fornecimento e manutenção contínua.

    De acordo com ela, é obrigatório que as empresas:

    1. Forneça gratuitamente os itens adequados aos riscos identificados por um órgão terceirizado ou próprios agentes públicos.
    2. Garanta que os equipamentos possuam Certificado de Aprovação (CA) do MTE.
    3. Capacite os colaboradores sobre o uso correto e manutenção dos EPIs.
    4. Fiscalize e exija o uso adequado dos equipamentos.

    Estar consoante, não somente as NR-6, mas para todas as normas vigentes, é essencial não apenas para evitar multas e processos, mas também para preservar a vida e a saúde da sua equipe. 

    Para melhor noção, as empresas que ignoram essas obrigações podem enfrentar sérias consequências legais e danos à sua reputação que nem com um bom preparo de gestão de crises é reversível.

    Impactos da falta de EPIs

    Como dito brevemente acima, a ausência ou o uso inadequado de EPIs pode trazer consequências graves. O importante é entender que os gargalos afetam tanto para os trabalhadores quanto para as organizações.

    Para sua equipe, por exemplo, quedas, cortes, queimaduras e fraturas são exemplos comuns de lesões que poderiam ser evitadas com o uso correto de EPIs. Além disso, a exposição prolongada a agentes químicos, ruídos ou radiações causam doenças ocupacionais, como surdez ocupacional, dermatites ou problemas respiratórios.

    Já para empresas, indenizações, multas podem impactar o orçamento final dos projetos construídos. Fora isso, vale salientar que afastamentos de trabalhadores e interrupção de atividades comprometem o desempenho da equipe, causando problemas de produtividades e em atrasos do calendário. Por último, os danos à reputação também devem ser considerados e avaliados.

    Boas práticas na gestão dos equipamentos de segurança

    A gestão eficaz dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é um dos pilares que qualquer gestor deve estar atento para garantir a segurança dos colaboradores, independente do espaço laboral no qual sua equipe atue. Ainda assim, é válido destacar que setores que apresentam riscos elevados, como a construção civil, indústrias químicas e atividades de manutenção, o monitoramento é com um cuidado ainda maior.

    Sendo assim, ao adotar boas práticas na gestão desses equipamentos não só aumenta a proteção dos trabalhadores, mas também contribui para a redução de acidentes, cumprimento das normas regulatórias e melhoria da produtividade. Veja abaixo alguns dos principais pontos que você deve estar de olho para otimização do processo.

    Análise de riscos

    Antes de adquirir qualquer EPI, é indispensável realizar uma análise detalhada dos riscos específicos do ambiente de trabalho. Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Higiene Ocupacional (ABHO) aponta que a correta identificação de riscos pode reduzir em até 30% a incidência de acidentes de trabalho. Para analisar corretamente, leve em consideração fatores como exposição a agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.

    Além disso, contar com uma consultoria especializada pode ser um diferencial para obter uma visão imparcial e técnica sobre os riscos presentes no local. Dessa forma, considere investir uma avaliação externa complementa o levantamento interno organizacional garantindo que nenhum risco seja negligenciado.

    Manutenção e substituição

    Outro aspecto da gestão dos EPIs é o controle sobre sua distribuição e uso. Um sistema de registro eficiente, seja manual ou informatizado, permite acompanhar quais equipamentos foram entregues a cada membro da equipe, a data de distribuição, o estado dos objetos e a previsão de substituição. Isso não apenas garante que todos os funcionários estejam adequadamente equipados, mas também contribui para o controle de custos e evita desperdícios.

    Empresas que utilizam softwares de gestão de EPIs, por exemplo, conseguem reduzir o consumo desnecessário de equipamentos em até 20%, além de garantir maior eficiência no monitoramento do ciclo de vida de cada item.

    Registro e controle de uso

    A gestão adequada dos EPIs vai muito além da simples aquisição e entrega dos equipamentos aos colaboradores. Envolve um processo contínuo de análise de riscos, treinamentos, manutenção e controle rigoroso do uso. Com essas boas práticas, as empresas podem garantir a segurança dos trabalhadores, reduzir acidentes e cumprir rigorosamente as exigências das Normas Regulamentadoras (NRs), especialmente a NR-6.

    Conheça a Premier Ocupacional

    O uso de EPIs é um pilar essencial na promoção da saúde e segurança no trabalho. Além de proteger a integridade física dos trabalhadores, eles são instrumentos indispensáveis para o cumprimento das normas regulamentadoras e a prevenção de passivos legais. 

    Entendeu mais sobre a importância do uso desses equipamentos? Caso tenha dúvidas ou precise de ajuda no quesito, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada em saúde ocupacional, com mais de 24 anos de experiência. 

    Oferecemos serviços personalizados para a prevenção de afastamentos e a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar sua empresa a criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.