O que é equilíbrio emocional e como garantir no seu espaço de trabalho?

Manter o equilíbrio emocional não é apenas uma questão de bem-estar pessoal, mas para garantir uma vida produtiva e saudável. Em um mundo onde o ritmo acelerado, a pressão por resultados e a constante adaptação às novas demandas estão presentes, cuidar da saúde mental se torna uma necessidade urgente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos mentais afetam cerca de 1 bilhão de pessoas globalmente, e o estresse no ambiente de trabalho está entre as principais causas.

No Brasil, um estudo realizado pela International Stress Management Association (ISMA) aponta que 72% dos trabalhadores sofrem de estresse no trabalho, o que pode levar a consequências, como burnout e depressão. Diante desse cenário, é muito importante que as empresas se preocupem com o bem-estar emocional de seus colaboradores para evitar a queda de produtividade, aumento no índice de afastamentos e prejuízos à saúde dos funcionários.

Neste artigo, vamos explorar o conceito de equilíbrio emocional, oferecendo dicas práticas para mantê-lo no cotidiano e explicando como alguns poucos passos para aderir na rotina pode contribuir para fortalecer a saúde mental de sua equipe, garantindo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

O que é equilíbrio emocional?

O equilíbrio emocional é a capacidade de gerenciar suas emoções de forma saudável, mesmo diante de situações desafiadoras. Quando estamos com essa habilidade trabalhada, conseguimos lidar com o estresse e a ansiedade de maneira mais eficaz, o que reflete positivamente em nossa saúde mental nas esferas profissionais e pessoal. 

Ou seja, ela nos ajuda a tomar decisões mais assertivas, ter relações interpessoais mais saudáveis ​​e aumentar a produtividade no trabalho.

Por outro lado, a falta de equilíbrio emocional pode levar a problemas de saúde mental como a depressão e o esgotamento físico e mental. 

Segundo a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com transtornos mentais aumentou significativamente nos últimos anos, e muitos desses casos estão relacionados ao estresse no ambiente de trabalho.

Dicas práticas para manter o equilíbrio emocional no dia a dia

Para alcançar o equilíbrio emocional, é necessário prática constante e autoconhecimento. Incorporar pequenas ações no dia a dia pode trazer grandes benefícios à saúde mental. Aqui estão algumas dicas práticas que ajudarão você a desenvolver essa habilidade:

Autoconhecimento

Conhecer suas emoções é fundamental para aprender a gerenciar. Reserve um tempo diariamente para refletir sobre como você reage às situações. Consulte-se: “O que me deixa ansioso ou estressado?” e “Como posso lidar melhor com isso?”. E com esse processo que você irá começar a identificar gatilhos emocionais e agir de maneira mais consciente, reações automáticas e relacionadas.

Respiração consciente

Técnicas de respiração são poderosas para aliviar o estresse. Praticar a respiração profunda, em que você inspira lentamente pelo nariz e expira pela boca, pode rir o sistema nervoso em momentos de tensão. Isso não apenas reduz os níveis de cortisol (o hormônio do estresse), mas também ajuda a manter a mente focada no presente, evitando preocupações excessivas com o futuro.

Estabeleça limites

Saber definir limites claros é essencial para preservar seu equilíbrio emocional. Muitas pessoas assumem mais responsabilidades que podem suportar, por medo de decepcionar os outros. No entanto, aprender a dizer “não” quando necessário é uma habilidade muito importante se você está visando evitar sobrecarga. Priorize suas tarefas e compromissos que realmente agreguem valor, sem comprometer sua saúde mental.

Pratique atividades físicas

A prática regular de exercícios físicos não só melhora a saúde do corpo, mas também impacta positivamente a mente. Atividades como caminhada, corrida ou ioga ajudam a liberar endorfinas, conhecidas como “hormônios do bem-estar”, que promovem uma sensação de relaxamento e felicidade. Além disso, o exercício físico reduz sintomas de ansiedade e depressão.

Organize seu tempo

A falta de organização pode gerar uma sensação de descontrole, contribuindo para o aumento do estresse. Sendo assim, manter uma rotina planejada é uma forma de minimizar essa sensação. Use ferramentas como listas de tarefas ou aplicativos de gerenciamento de tempo para distribuir suas atividades ao longo do dia. Ao planejar seus compromissos de maneira realista, você evita o acúmulo de responsabilidades e torna o dia mais produtivo e equilibrado.

Conecte-se com pessoas

Estar cercado por uma rede de apoio formada por amigos, familiares ou colegas de trabalho pode ser um fator determinante na manutenção do equilíbrio emocional. Compartilhar seus desafios e emoções com outras pessoas ajuda a aliviar a tensão, promove o bem-estar e reforça a sensação de pertencimento. Cultivar boas relações também pode ser uma fonte de encorajamento e suporte em momentos difíceis.

Lembre-se de descansar

O sono de qualidade é essencial para a recuperação física e mental. A privação de sono afeta diretamente suas emoções, tornando você mais suscetível ao estresse e à irritabilidade. Estabeleça uma rotina de sono saudável, dormindo em horários regulares e criando um ambiente propício ao descanso. Isso ajuda a manter o equilíbrio emocional, melhorando o humor e a capacidade de lidar com os desafios diários.

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As principais causas de acidentes de trabalho na construção civil

Embora a seja um dos principais setores para o desenvolvimento econômico de qualquer país, a construção civil também está entre os que apresentam maior risco de acidentes de trabalho. De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 30% dos acidentes fatais no ambiente de trabalho ocorrem somente em canteiros de obras. No Brasil, o cenário não é diferente: o setor registra um número expressivo de incidentes todos os anos. Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social, em 2020, ocorreram mais de 39 mil acidentes de trabalho na construção civil, com centenas de mortes, o que reflete a gravidade da situação.

Vale destacar que esses acidentes não afetam apenas a saúde e a segurança dos trabalhadores, mas também causam atrasos na entrega, indenizações e perda de produtividade. Mais ainda, a negociação das companhias pode ser severamente prejudicada, afetando contratos e relações comerciais. Além disso, o impacto emocional para os trabalhadores e suas famílias é imensurável, e o efeito sobre a moral da equipe pode comprometer a qualidade e o ritmo das etapas.

Neste artigo, exploraremos mais a fundo os tipos mais comuns de acidentes de trabalho na construção civil, suas causas e as melhores práticas para preveni-los. Também discutiremos as legislações e normas de segurança que orientam o setor. Boa leitura!

Tipos mais comuns de acidentes de trabalho na construção civil

Sendo uma das atividades econômicas mais arriscadas, devido à combinação de fatores como o uso de maquinário pesado, trabalho em alturas elevadas e manipulação de materiais perigosos. Esses riscos tornam o ambiente de trabalho suscetível a diferentes tipos de acidentes, que podem variar de lesões leves a fatais. A seguir, detalhamos os acidentes mais comuns na construção civil e os cuidados necessários para preveni-los.

Quedas de altura

As quedas de altura são uma das principais causas de acidentes na construção civil. Trabalhadores que operam em andaimes, escadas, telhados ou outras estruturas elevadas enfrentam um risco constante. Esses acidentes podem resultar em fraturas, traumatismos e, em muitos casos, levar à morte. De acordo com dados, 65% dos incidentes de altura são diretamente do ramo, destacando a necessidade de uma prevenção rigorosa, incluindo o uso de EPIs adequados e treinamentos específicos sobre segurança em trabalhos elevados.

Choques elétricos

As instalações elétricas em obras são comuns e muitas vezes envolvem redes, expondo os trabalhadores a fios desencapados e circuitos de alta tensão. O contato inadequado com esses elementos pode resultar em choques elétricos de alta intensidade, capazes de causar queimaduras graves, paralisia e até paradas cardíacas. Segundo o Ministério do Trabalho, cerca de 4% dos acidentes fatais na construção civil decorrem de choques elétricos. A instalação correta e o isolamento das redes elétricas, além das inspeções regulares, são essenciais para evitar esses incidentes.

Ferimentos causados ​​por máquinas e equipamentos

Máquinas pesadas como tratores, tratores e serras elétricas, embora essenciais para o avanço das obras, representam um grande risco para os trabalhadores. A falta de treinamento adequado, incorreto ou mau funcionamento desses equipamentos pode resultar em amputações, fraturas e outros danos graves. As estatísticas apontam que 16% dos acidentes na construção civil envolvem o uso inadequado de máquinas e ferramentas. Por isso, além do treinamento, é vital realizar manutenções periódicas nos equipamentos.

Quedas de materiais

A movimentação de grandes volumes de materiais nos canteiros de obra, como tijolos, blocos de concreto e equipamentos pesados, muitas vezes resulta em quedas de objetos. Quando não há cuidados na manipulação ou transporte desses itens, trabalhadores nas proximidades podem ser atingidos, causando ferimentos na cabeça, fraturas e outras lesões. Para mitigar esse risco, é necessário estabelecer procedimentos claros de transporte e garantir o uso de capacetes de segurança.

Lesões musculares e distensões

O exercício físico repetitivo e o manuseio de materiais pesados, como sacos de cimento e peças de concreto, podem causar lesões musculares e distensões aos trabalhadores. Esses machucados, que geralmente afetam as costas, ombros e braços, são comuns em atividades que envolvem levantamento de peso, carregamento e montagem de estruturas. Uma ergonomia adequada, pausas regulares e o uso de técnicas de levantamento corretas podem reduzir significativamente esses problemas.

As causas mais comuns desses problemas

Os acidentes de trabalho na construção civil são, em grande parte, o resultado de uma combinação de fatores que envolvem falhas humanas, problemas de gestão e condições relacionadas ao ambiente de trabalho. A seguir, são apresentadas as causas mais frequentes que são comentadas para esses incidentes, acompanhadas de exemplos e recomendações de prevenção.

Falta de treinamento adequado

Um dos fatores mais críticos para a segurança no trabalho é a capacitação dos trabalhadores. Muitos acidentes ocorrem porque os funcionários não são treinados especificamente para operar máquinas ou realizar tarefas de forma segura. Trabalhadores inexperientes ou que não receberam atualizações frequentes sobre as boas práticas de segurança tendem a cometer erros operacionais que podem resultar em acidentes graves.

Exemplo: Um trabalhador que não foi treinado para operar uma retroescavadeira pode acidentalmente derrubar materiais sobre colegas ou causar danos à infraestrutura. Investir em treinamentos contínuos e específicos para cada função pode evitar acidentes fatais e melhorar o desempenho da equipe.

Uso incorreto de equipamentos de proteção individual (EPIs)

Embora o uso de EPIs como capacetes, luvas, botas de segurança e cintos seja obrigatório em obras, muitas vezes esses equipamentos são usados ​​de maneira incorreta ou não são fiscalizados especificamente. A ausência ou uso inadequado aumenta a vulnerabilidade dos trabalhadores em acidentes graves.

Exemplo: Um trabalhador que não utiliza cinto de segurança em andaimes está sujeito a quedas de grande altura, que podem resultar em morte ou ferimentos graves. A fiscalização rigorosa e o treinamento sobre o uso correto dos EPIs são essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores.

Desorganização no canteiro de obras

Um ambiente desorganizado é propício a acidentes. Materiais espalhados pelo chão, fios expostos e ferramentas fora de lugar aumentam as chances de quedas, tropeços e até acidentes elétricos. A organização do espaço de trabalho é um elemento-chave para prevenir esses incidentes.

Exemplo: Materiais deixados de forma desordenada em uma passagem podem fazer com que um trabalhador tropeça e caia, resultando em fraturas ou lesões mais graves. Implementar uma política de organização diária do canto de obras pode minimizar esses riscos.

Falta de sinalização

A sinalização é um elemento vital em qualquer obra. Quando áreas de risco, como locais de circulação de máquinas pesadas ou áreas onde há manipulação de materiais perigosos, não estão devidamente sinalizadas, os trabalhadores ficam expostos a perigos inesperados.

Exemplo: A ausência de placas de aviso perto de áreas com redes elétricas pode fazer com que um trabalhador seja eletrocutado ao entrar em contato com fios desencapados. Instalar sinalizações visíveis e claras em toda a obra, especialmente em áreas de maior risco, é uma medida eficaz para prevenir acidentes.

Pressão por prazos

A pressão para concluir obras rapidamente pode levar a decisões inseguras, como a omissão de inspeções de segurança, o uso de atalhos em processos críticos ou a negligência em relação ao uso de equipamentos de proteção. A urgência para cumprir cronogramas, quando mal gerenciado, coloca em risco a integridade física da equipe.

Exemplo: Em um projeto acelerado, uma equipe pode ser pressionada a trabalhar horas extras sem descanso, aumentando a chance de falhas humanas devido à fadiga. Estabelecer prazos realistas e priorizar a segurança, mesmo sob pressão, é fundamental para evitar acidentes e garantir a saúde dos trabalhadores.

Como prevenir acidentes de trabalho na construção civil?

Prevenir acidentes no setor da construção civil exige uma abordagem multifacetada. Entre as mais essenciais, a primeira que você deve organizar é o treinamento contínuo de toda a equipe ao longo do projeto. Isso porque, todos os trabalhadores devem ser capacitados e atualizados constantemente sobre os riscos da obra e as formas corretas de operar máquinas e equipamentos. 

Além disso, o fornecimento de EPIs adequados é obrigatório, mas é igualmente importante garantir que os trabalhadores saibam como utilizá-los corretamente. 

Lembre-se também de manter o ambiente de trabalho organizado. Materiais e ferramentas devem ser armazenados corretamente, e áreas de risco devem ser devidamente sinalizadas. Isso ajuda a evitar quedas, choques elétricos e outros tipos de acidentes.

Portanto, realizar inspeções periódicas no local de trabalho pode identificar riscos potenciais e garantir que as normas de segurança estejam sendo seguidas. Inspeções frequentes permitem corrigir falhas antes que causem acidentes.

Por último, o planejamento detalhado do cronograma e das atividades da obra pode evitar situações em que os trabalhadores sejam forçados a trabalhar de forma insegura. É importante priorizar a segurança, mesmo que isso signifique ajustar prazos.

Legislação e normas de segurança para reduzir acidentes

A legislação trabalhista e as normas regulamentadoras (NRs) desempenham um papel de protagonismo na redução de acidentes de trabalho na construção civil . Essas regras visam garantir um espaço laboral seguro e tranquilo para que a equipe cumpra medidas específicas de segurança.

Entre as mais importantes, a NR-6 é uma que todo gestor deve entender detalhadamente. Isso porque, é ela que determina que o empregador deve fornecer, gratuitamente, os EPIs necessários aos trabalhadores e garantir seu uso adequado.

Além disso, a NR-18 estabelece diretrizes sobre as condições de segurança nos canteiros de obra, uso de máquinas, andaimes, escadas, e medidas de proteção contra quedas.

Vale destacar que a NR-35 também reforça a importância de medidas de segurança para trabalhos realizados acima de dois metros de altura. Inclui o uso de EPIs específicos, como cintos de segurança, e orientações sobre treinamento adequado.

O cumprimento dessas normas, além de outras vigentes no setor, é essencial para evitar acidentes e garantir que os trabalhadores permaneçam em um ambiente seguro e saudável. 

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Os acidentes de trabalho na construção civil são um desafio sério, mas podem ser amplamente prevenidos por meio de práticas de segurança eficazes, treinamento contínuo e respeito às normas de segurança. Empresas que investem na capacitação de seus funcionários e na organização do canteiro de obras significativamente para a redução de incidentes

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Ansiedade Tecnológica: dicas da PREMIER Ocupacional para gerenciar o uso de dispositivos

Os dispositivos móveis e as redes sociais estão cada vez mais presentes em nossas vidas, mantendo-nos conectados a tudo e a todos praticamente 24 horas por dia. Em 2023, uma pesquisa do Global Web Index revelou que o usuário médio passa cerca de 7 horas por dia online, seja em redes sociais, aplicativos ou navegando na web. Além disso, os brasileiros ultrapassam as 9 horas. Essa hiperconectividade, embora tenha trazido facilidades, também é responsável pelo surgimento de um novo problema psicológico: a ansiedade tecnológica.

Essa condição é caracterizada pelo estresse e desconforto gerado pela sensação de estar sempre conectado ou pela dependência excessiva de dispositivos eletrônicos. Segundo um estudo da American Psychological Association, 86% dos americanos verificam seus dispositivos continuamente, o que contribui para níveis elevados de ansiedade e dificuldade de concentração. A questão, portanto, não é mais se estivermos conectados demais, mas como podemos equilibrar essa conectividade sem prejudicar nossa saúde mental.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é a ansiedade tecnológica. Além disso, também vamos identificar seus principais sinais e, principalmente, discutir estratégias práticas para gerenciar o uso da tecnologia de maneira saudável e equilibrada. A seguir, entenderemos mais sobre esse problema contemporâneo e como podemos criar uma relação mais saudável com o digital.

O que é ansiedade tecnológica?

A ansiedade tecnológica é uma característica que tem se tornado ponto central de diversas discussões entre médicos e especialistas para nossa sociedade. Para melhor noção de seu conceito, ela se trata do estresse e desconforto gerado pelo uso excessivo de dispositivos ou pela sensação de estar sempre conectado. 

Nesse sentido, isso pode incluir a dificuldade de ficar longe do celular, medo de perder informações importantes (conhecido como FOMO – Fear of Missing Out) e até a preocupação constante com notificações e atualizações, o que tira nosso foco para atividades simples do dia a dia.

Em muitos casos, a ansiedade tecnológica está relacionada ao uso exagerado das redes sociais, ao volume de trabalho digital ou à necessidade de estar sempre disponível para amigos, familiares ou funcionários. Embora ela tenha trazido inúmeras vantagens, é fundamental saber equilibrar seu uso para evitar impactos negativos na saúde mental.

Sinais de que você pode estar sofrendo de ansiedade tecnológica

Identificar a ansiedade tecnológica é o primeiro passo para combatê-la. Abaixo estão alguns sinais comuns que podem indicar que o uso da tecnologia está prejudicando sua saúde mental:

  • Inquietação e irritabilidade;
  • Dificuldade de concentração;
  • Perturbações no sono;
  • FOMO (medo de estar perdendo algo);
  • Estresse relacionado à produtividade;
  • Isolamento social.

Esses sinais indicam que a tecnologia, que deveria facilitar a vida, está, na verdade, sobrecarregando mentalmente o usuário. Nesse sentido, caso esteja se sentindo com alguns dos sintomas acima, é importante buscar alternativas para equilibrar o uso dos dispositivos e criar uma relação mais saudável com a tecnologia.

Como desconectar e criar uma rotina digital saudável

Se você está sofrendo com a ansiedade tecnológica, a boa notícia é que existem estratégias simples e eficazes para reduzir seus efeitos e criar uma rotina mais equilibrada. Aqui estão algumas dicas da PREMIER Ocupacional para ajudar você a desconectar e gerenciar o uso da tecnologia de forma saudável:

1. Estabeleça limites claros

Definir horários específicos para o uso de dispositivos e redes sociais é essencial para reduzir o impacto da tecnologia no cotidiano. De acordo com um estudo da Deloitte, 40% das pessoas verificam seus celulares até mesmo durante as refeições, o que prejudica a capacidade de relaxar e se concentrar em momentos importantes. Para minimizar esses efeitos, procure evitar o uso de aparelhos eletrônicos ao acordar e nas horas que antecedem o sono, garantindo momentos de desconexão.

2. Faça pausas regulares

A pausa é uma ferramenta poderosa para aliviar o cansaço mental. Pesquisas apontam que pequenos intervalos de 5 a 10 minutos a cada 50 minutos de trabalho podem melhorar a produtividade e reduzir o desgaste mental causado pelo uso prolongado da tecnologia. Esse hábito simples ajuda a mente a se recompor e evita a fadiga cognitiva, permitindo que você se mantenha concentrado e engajado por mais tempo.

3. Desativar notificações desnecessárias

Notificações constantes são um dos principais fatores que alimentam a ansiedade tecnológica. A necessidade de responder imediatamente a cada alerta cria um ciclo de distração que dificulta o foco em atividades mais importantes. Desativar notificações irrelevantes ou definir horários específicos para visualizá-los é uma maneira eficaz de reduzir essa sobrecarga. De acordo com especialistas, isso permite uma maior sensação de controle e diminuição da compulsão de verificar o celular repetidamente.

4. Crie uma rotina noturna sem tecnologia

A exposição às telas antes de dormir prejudica diretamente a qualidade do sono, pois a luz azul emitida pelos dispositivos inibem a produção de melatonina, o hormônio responsável por regular o sono. Um estudo mostrou que essa interferência pode atrasar o sono e reduzir a profundidade do descanso. Uma alternativa saudável é criar um ritual noturno livre de telas, como ler um livro, praticar meditação ou ouvir música relaxante. Essas práticas não apenas promovem uma noite de sono mais restaurada, mas também ajudam a mente a relaxar gradualmente.

5. Prática de atenção plena

O mindfulness é uma prática comprovada para reduzir o estresse e a ansiedade, ajudando a manter o equilíbrio no uso da tecnologia. A técnica envolve foco no momento presente, o que ajuda a interromper padrões automáticos de verificação constante de dispositivos. Estudos indicam que a meditação pode reduzir a ansiedade em até 30%, melhorando o foco e promovendo uma maior sensação de bem-estar. Incorporar a atenção plena na rotina diária é uma maneira eficaz de aumentar a autoconsciência e gerenciar a necessidade de estar sempre conectado.

6. Aproveite momentos offline

Desconectar-se intencionalmente é fundamental para restaurar a saúde mental. Reservar momentos para ficar totalmente offline, como durante refeições, atividades físicas ou encontros sociais, é uma forma de recarregar a energia e melhorar as relações interpessoais. Pesquisas mostram que desligar a tecnologia em momentos importantes pode aumentar a sensação de satisfação, fortalecer os vínculos sociais e promover um bem-estar geral. Priorize esses momentos para manter um distanciamento saudável do ambiente digital

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A ansiedade tecnológica é um desafio crescente em nossa sociedade digital, mas com pequenas mudanças no comportamento e na forma como lidamos com a tecnologia, é possível gerenciar essa condição. 

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Tendências na segurança do trabalho: os pontos para se analisar em 2025

Com as constantes transformações no ambiente de trabalho, acompanhar as tendências na segurança do trabalho para 2025 é muito importante para gestores e técnicos da área já estipularem as próximas movimentações do setor em sua empresa.

Para melhor noção, segundo o relatório “Global Workplace Safety Market” o tamanho do mercado global de segurança no local de trabalho 
foi estimado em US$ 18,79 bilhões em 2024 e deve crescer a um CAGR de 16,9% de 2025 a 2030. Além disso, com a implementação de tecnologias, como ferramentas de I.A. na área, os números podem sofrer um aumento ainda mais progressivo, já que não é possível mensurar novas descobertas e o avanço da produtividade com essas soluções.

Dessa forma, vamos explorar nesse artigo a importância de estar atento ao cenário de segurança e as principais tendências na segurança do trabalho que moldarão o setor até 2025, garantindo uma preparação adequada para novos desafios. Boa leitura!

A importância de estar atento às tendências de segurança no trabalho

Seguir as tendências em segurança no trabalho vai além de uma questão de conformidade legal; trata-se de um diferencial competitivo. Segundo um estudo da National Safety Council, empresas que investem consistentemente em práticas de segurança têm uma taxa de retenção de talentos 20% maior. Além disso, essas práticas melhoram a imagem da marca, gerando mais confiança tanto entre os colaboradores quanto entre os clientes.

Além disso, ignorar as tendências pode resultar em uma série de problemas, como aumento de acidentes, perda de competitividade e possíveis penalidades legais. Empresas que não se adaptam ao novo cenário enfrentam maiores desafios financeiros: estudos mostram que os custos relacionados a acidentes de trabalho podem ser 2 a 3 vezes maiores para empresas sem políticas de prevenção adequadas.

5 tendências de segurança no trabalho para 2025

Baseando-se em estudos e análises do setor, destacamos cinco tendências que devem transformar a segurança do trabalho nos próximos anos.

1. Maior utilização de ferramentas tecnológicas auxiliares

Para o ano atual, a tecnologia vai continuar a desempenhar um papel de protagonista na segurança do trabalho. Ferramentas como dispositivos vestíveis e drones vem ganhado aderência no canteiro de obras para monitoramento e análise dos processos. Um exemplo são relógios inteligentes que monitoram batimentos cardíacos e exposição a substâncias nocivas.

Além disso, estima-se que até o final de 2025, o uso de drones em obras crescerá exponencialmente, com mais de 60% das construtoras adotando essa tecnologia para reduzir custos e aumentar a eficiência., de acordo com pesquisas especializadas na área. Vale destacar que seu uso é focado principalmente para inspecionar áreas de risco sem colocar trabalhadores em perigo.

2. Uso de plataformas de IA

A IA está revolucionando a segurança e saúde ocupacional das organizações. Ferramentas de análise preditiva ajudam a identificar padrões de risco, prevenindo acidentes antes que ocorram. Em 2022, um estudo da Accenture (2024) aponta que organizações que adotam a solução em suas estratégias de segurança reduzem em até 60% o número de incidentes críticos, em comparação com métodos tradicionais.

Além disso, a IA permite criar treinamentos personalizados para cada colaborador, melhorando a eficácia e otimizando o tempo. Sistemas automatizados para tarefas repetitivas também diminuem a exposição a riscos, permitindo que os trabalhadores se concentrem em funções mais estratégicas.

3. Autonomia dos colaboradores

Empoderar os trabalhadores para que assumam um papel ativo na segurança é outra tendência em ascensão. Isso inclui educação continuada e feedback ativo, onde funcionários podem reportar riscos diretamente. Segundo dados da Pesquisa do Empreendedor 2024, 61% das pessoas que estão entrando no mercado de trabalho, ou em processo de mudança de carreira, têm essa motivação como a principal em sua empreitada empreendedora, à frente de razões como flexibilidade de horário e falta de oportunidades no mercado formal.

Além disso, dar aos colaboradores a liberdade de interromper atividades inseguras melhora o engajamento e cria um ambiente mais seguro. Esse tipo de abordagem também reduz os custos com afastamentos e indenizações.

4. Segurança cibernética integrada

Com a digitalização crescente, a segurança cibernética tornou-se uma parte vital da segurança no trabalho. Para melhor noção, de acordo com a USP, o Brasil sofreu 103 bilhões de tentativas e ameaças de ataques cibernéticos em 2022, segundo levantamento da empresa de segurança cibernética Fortinet. Esse número representa cerca de 30% dos casos registrados em toda a América Latina e Caribe, que somaram 360 bilhões. Profissionais ainda apontam um leve aumento nas estatísticas entre 2023 e 2024.

Dessa forma, empresas precisam proteger suas operações contra ataques cibernéticos que comprometam dados sensíveis ou sistemas de controle de segurança. O treinamento de colaboradores em práticas de cibersegurança, como evitar phishing e malwares, também é essencial para garantir uma operação segura.

5. Predição de riscos

O uso de big data e tecnologias avançadas de análise de dados para a predição de riscos está crescendo rapidamente. Segundo um estudo da McKinsey, empresas que utilizam a ferramenta integrada para a realização de análises preditivas aumentam sua produtividade em até 20%. Esse tipo de predição permite: identificar pontos críticos de risco, antecipar soluções e implementar medidas preventivas e aumentar a eficiência, reduzindo custos relacionados a acidentes e paralisações.

Sendo assim, organizações que investem nessa tecnologia conseguem uma economia significativa em custos de compensação e seguro, além de melhorar a reputação corporativa no mercado.

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As tendências na segurança do trabalho para 2025 estão diretamente ligadas à inovação tecnológica e à valorização dos trabalhadores. Incorporar ferramentas modernas, investir em educação continuada e adotar uma postura preventiva são passos fundamentais para garantir ambientes mais seguros e produtivos, além de consolidar sua marca para clientes e stakeholders.

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Como implementar práticas ESG e fortalecer a cultura organizacional da sua empresa

A busca por um futuro mais sustentável e responsável tem acelerado a adoção das práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) em empresas ao redor do mundo. Essas medidas vão além um diferencial competitivo para atração de novas gerações, representando um compromisso essencial com o meio ambiente, a sociedade e a governança corporativa.

De acordo com uma pesquisa da Deloitte em 2022, 90% dos líderes empresariais afirmaram que as práticas ESG são essenciais para a sustentabilidade a longo prazo. Ainda assim, muitas pequenas e médias empresas ainda desconhecem ou subestimam o impacto dessas estratégias em seus negócios.

Sendo assim, o interesse na adoção do processo está em constante crescimento, com investidores, consumidores e parceiros de negócios priorizando empresas que adotam essas diretrizes. Em 2024, o mercado global de investimentos sustentáveis alcançou a marca de US$ 35,3 trilhões, segundo dados da Global Sustainable Investment Alliance (GSIA), um aumento de 15% em relação aos anos anteriores. Isso mostra que as práticas ESG estão cada vez mais integradas às expectativas do mercado.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que são as práticas ESG, como elas impactam o desempenho empresarial e fornecer orientações práticas para aplicá-las no meio empresarial da sua organização. Dessa forma, você garantirá que seu negócio esteja alinhado com as exigências de sustentabilidade, responsabilidade social e governança ética, preparando-se para os desafios futuros. Acompanhe abaixo.

O que são as práticas ESG?

Para compreender melhor o conceito, é importante desmembrar seus pilares fundamentais. ESG é a sigla em inglês para Environmental (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança), e esses três elementos formam a base para avaliar a sustentabilidade e o impacto ético de uma organização em suas operações diárias. De acordo com uma pesquisa da Harvard Business Review, empresas que adotam as medidas e a apresentam de forma transparente ao público tendem a ter um retorno financeiro até 6% maior do que aquelas que não as adotam, destacando a importância de sua implementação.

Vamos explorar cada um desses pilares abaixo:

Environmental

Este pilar abrange as ações da empresa voltadas para a preservação do meio ambiente. As práticas ambientais incluem a gestão de recursos naturais, a redução das emissões de gases de efeito estufa, a adoção de fontes de energia renováveis e a implementação de políticas de gestão de resíduos. Por exemplo, uma empresa pode reduzir sua pegada de carbono ao investir em tecnologias limpas ou reciclagem de materiais.

Segundo a Carbon Disclosure Project (CDP), organizações que focam em iniciativas de sustentabilidade ambiental tendem a aumentar a eficiência e reduzir custos a longo prazo.

Social

O componente social trata da responsabilidade corporativa em relação às pessoas. Isso inclui desde a promoção de condições de trabalho dignas e seguras, políticas de diversidade e inclusão, até o bem-estar dos funcionários e o impacto nas comunidades locais.

Empresas que investem em políticas inclusivas e em benefícios para os colaboradores observam um aumento de 20% na retenção de talentos (dados da McKinsey), evidenciando o impacto positivo dessa prática.

Governance

Governança refere-se à estrutura administrativa da empresa, abordando questões como transparência nas operações, ética nos negócios, a composição e o funcionamento do conselho de administração e o relacionamento com investidores.

A OECD relata que boas práticas de governança corporativa podem aumentar a confiança dos investidores em até 30%, fortalecendo o valor da marca no mercado.

Esses três pilares são interdependentes e, quando integrados de forma estratégica, permitem que as empresas não apenas gerem lucro, mas também impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente.

Vale destacar que esses pontos não são apenas uma tendência, mas uma necessidade em um mundo cada vez mais consciente sobre o bem-estar do trabalho em si para o Homem e seu encaixe com a comunidade global e local.

Benefícios de sua utilização na rotina da empresa

A incorporação das práticas ESG traz vários benefícios às organizações, desde vantagens competitivas até a construção de uma reputação mais sólida no mercado. Abaixo, destacamos os principais:

Redução de riscos

Empresas que adotam práticas ESG conseguem identificar e mitigar riscos relacionados ao impacto ambiental e social, como multas ambientais, conflitos trabalhistas e crises de reputação, que já tem se tornado uma preocupação dos setores legislativos, judiciais e executivos. 

Dessa forma, ao investir em uma gestão proativa dos riscos, você recebe uma maior estabilidade para o negócio, sem a surpresa de multas ou o pagamento de indenizações.

Atração de investidores

Investidores estão cada vez mais interessados em empresas sustentáveis. De acordo com um estudo da Morningstar, em 2022, organizações preocupadas com o meio-ambiente receberam investimentos que superaram US$ 2,5 trilhões em um ano. 

Melhora na reputação

Negócios que se preocupam e promovem a sustentabilidade, a responsabilidade social, além de boas práticas de governança, conquistam uma imagem positiva junto ao público e a seus stakeholders. Isso pode resultar em maior fidelização dos clientes.

Engajamento dos colaboradores

Funcionários, principalmente da geração atual e da próxima que está vindo para o mercado de trabalho, tendem a valorizar empresas que demonstram compromisso com a sociedade e o meio ambiente. Isso melhora o clima organizacional, aumenta a produtividade e reduz a rotatividade de talentos.

Aplicando a tendência das práticas ESG no seu negócio

Implementar práticas ESG requer planejamento e compromisso. Entre as principais dicas para a implementação no seu negócio, a primeira delas é avaliar a situação atual da sua empresa. Portanto, identifique os principais impactos ambientais, sociais e de governança de suas operações. Caso necessário, consulte um órgão ou agência terceirizada para um relatório mais completo.

Fora isso, estabeleça objetivos específicos e mensuráveis para as três dimensões das práticas. Por exemplo, reduzir em 30% as emissões de carbono em cinco anos ou aumentar a diversidade no quadro de funcionários em 20%.

Lembre-se de incluir seus colaboradores, fornecedores, clientes e comunidades no processo de transição para práticas ESG. Um engajamento amplo garante maior adesão e apoio.

Nessa linha, treine sua equipe para compreender a importância do processo em si. A educação corporativa é um pilar essencial para o sucesso das iniciativas.

Caso necessário, utilize ferramentas e sistemas que ajudem no monitoramento de indicadores de sustentabilidade, como emissões de carbono e consumo de energia.

Com isso, é possível criar indicadores-chave de desempenho (KPIs) para acompanhar os avanços e publique relatórios de sustentabilidade. Vale destacar que a transparência com a equipe e stakeholders é crucial aqui.

Por último, estude empresas que já se destacam em ESG no seu ramo para aprender com suas estratégias e adaptar soluções ao seu contexto.

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As práticas ESG representam mais do que uma tendência: elas são uma necessidade para as empresas que desejam prosperar em um mundo cada vez mais consciente e exigente. Ao integrar os pilares de sustentabilidade, responsabilidade social e governança à estratégia empresarial, as organizações não apenas contribuem para um futuro mais sustentável, mas também fortalecem sua posição no mercado.

Caso tenha dúvidas ou precise de ajuda no quesito, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada em saúde ocupacional, com mais de 24 anos de experiência. 

Oferecemos serviços personalizados para a prevenção de afastamentos e a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar sua empresa a criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

NRs e segurança no trabalho: como aplicar as principais normas regulamentadoras

A segurança no trabalho não é apenas uma responsabilidade legal das empresas, mas também um fator crítico para a saúde dos funcionários. Para melhor contextualização, no Brasil, o cenário é preocupante: segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o país ocupa a quarta posição mundial em número de acidentes de trabalho, com aproximadamente 700 mil casos anuais. Para mitigar esse risco e promover um ambiente laboral seguro, as Normas Regulamentadoras (NRs) auxiliam na criação de diretrizes específicas para proteção do trabalhador.

Essas normas, criadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência, são aplicáveis a todas as organizações que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e têm o objetivo de preservar a integridade física e mental dos trabalhadores. Um exemplo claro é a NR-6, que trata sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que, quando devidamente aplicados, podem reduzir em até 90% os acidentes em atividades de risco elevado.

Mas como as empresas podem garantir o cumprimento dessas normas e aplicá-las efetivamente no seu dia a dia?

Neste artigo, vamos detalhar o conceito das NRs, destacar as principais normas aplicáveis a serviços assistenciais e ocupacionais, e apresentar as atualizações mais recentes que afetam o setor para que sua organização comece 2025 em plena conformidade com a legislação vigente.

O que são as NRs e qual sua importância em uma empresa?

As Normas Regulamentadoras (NRs) são um conjunto de diretrizes elaboradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) visando assegurar condições seguras e saudáveis para os trabalhadores em atividades de diferentes setores. Atualmente, existem 37 diretrizes vigentes, abrangendo áreas distintas e aspectos relacionados a proteção da sua equipe no campo do bem-estar físico e emocional.

Essas normas são obrigatórias para todas as organizações que possuam empregados registrados, ou seja, até mesmo companhias que trabalham em ramos cujo há uma segurança maior (Como Marketing Digital, Eedação e etc) deve ter seu cumprimento fiscalizado pelos órgãos competentes. 

Vale destacar que a não adesão pode acarretar multas, interdição de atividades e consequências legais graves. Entre a importância das NRs, destacam-se:

  1. Redução de riscos: ajudam a prevenir acidentes e doenças ocupacionais, promovendo um ambiente mais seguro.
  2. Aumento da produtividade: com um local que visa e incentive o bem-estar, é comprovado que sua equipe tem uma maior motivação em participar do projeto, resultando em maior eficiência.
  3. Cumprimento legal: evita penalizações legislativas, judiciais e trabalhistas, fora que conserva a imagem da empresa como um local seguro. Pense no exemplo a seguir: você compraria passagens de avião com uma companhia que tem registros de acidentes recentes?

Principais NRs para serviços assistenciais e ocupacionais

Embora todas as normas precisem ser seguidas corretamente, certas NRs têm uma relevância especial para atividades assistenciais, ocupacionais e administrativas. Veja as mais aplicadas nesse contexto:

NR-4: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)

Essa norma exige que as empresas mantenham um SESMT conforme o número de empregados e o grau de risco da atividade. 

Para melhor noção, essa é uma companhia formada por profissionais como técnicos e engenheiros de segurança, médicos e enfermeiros do trabalho, e tem o papel de prevenir acidentes e promover a saúde ocupacional.

NR-5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

A CIPA é obrigatória para diversas organizações e visa identificar e propor soluções para os riscos no espaço laboral. Composta por representantes do empregador e dos empregados, a comissão é uma ferramenta eficaz para a promoção de um ambiente mais seguro.

NR-6: Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Essa norma define as obrigações das empresas quanto ao fornecimento e fiscalização do uso de EPIs. Ela também especifica que os equipamentos devem possuir Certificado de Aprovação (CA), garantindo sua eficácia.

NR-7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

Voltada para a prevenção de riscos à saúde, a NR-7 exige exames periódicos para os trabalhadores, além da elaboração de um plano que contemple os riscos identificados no ambiente laboral.

NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

Essa norma estabelece a necessidade de identificar, avaliar e controlar os riscos ambientais que possam comprometer a segurança e a saúde da sua equipe. O PPRA trabalha em conjunto com o PCMSO, formando uma base sólida para a gestão de riscos.

NR-17: Ergonomia

Por último, a NR-17 tem como foco a adaptação das condições de trabalho às características dos colaboradores, prevenindo doenças relacionadas à postura e à repetição de movimentos. Ela é especialmente relevante para atividades administrativas e assistenciais.

As últimas atualizações das normas regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras (NRs) são revisadas para acompanhar as mudanças no mercado de trabalho, os avanços tecnológicos e as novas descobertas sobre saúde e segurança ocupacional. De acordo com o Ministério do Trabalho, entre 2020 e 2023, foram realizadas mais de 35 revisões nas NRs, destacando a urgência de adaptação das organizações aos novos padrões. Esse número elevado decorre principalmente por conta da pandemia e o surgimento de novos modelos de empregabilidade. Confira abaixo algumas das principais mudanças:

NR-1 (2021): gerenciamento de riscos ocupacionais (PGR)

A introdução do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) trouxe uma abordagem mais abrangente e estratégica à gestão de riscos. Essa atualização substituiu o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) em algumas áreas, proporcionando um método integrado de identificação, avaliação e controle de riscos ocupacionais. A nova avaliação ajuda as empresas a manter um espaço laboral protegido alinhado às melhores práticas internacionais.

NR-7 (2021): novos exames obrigatórios

Além dos exames médicos ocupacionais tradicionais, a atualização incluiu orientações para o rastreio e monitoramento de doenças ocupacionais específicas. Isso reflete a crescente preocupação com doenças silenciosas, como asma ocupacional e distúrbios psicossociais.

NR-18 (2020): condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção

Reconhecendo que a construção civil é um dos setores com maior índice de acidentes (responsável por cerca de 20% dos acidentes fatais no trabalho), a norma foi simplificada e ajustada para facilitar sua aplicação. As mudanças buscam melhorar a proteção nos canteiros de obra e introduzir práticas de gerenciamento mais modernas e acessíveis.

NR-22 (2022): mineração

A mineração, sendo uma atividade de risco elevado, agora conta com regras mais rigorosas para o uso de novas tecnologias, como drones e sensores, e treinamentos específicos para trabalhadores em áreas de risco. A meta é reduzir os acidentes em um setor que, historicamente, tem índices elevados de fatalidade. O Brasil é um dos maiores produtores de minérios do mundo, e essas mudanças são essenciais para reduzir a taxa de acidentes, que atualmente é de aproximadamente 3,5 acidentes por 100 trabalhadores.

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As NRs são ferramentas obrigatórias para promover a segurança no trabalho e garantir o cumprimento das legislações brasileiras. Conhecer e aplicar as normas de forma eficaz é um dever de todas as empresas comprometidas com a saúde e o bem-estar de seus trabalhadores. Com as recentes atualizações, torna-se ainda mais crucial investir em capacitação, gestão de riscos e adequação às normas. 

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A relevância do uso dos EPIs para a saúde e segurança no trabalho

O ambiente laboral representa diversos riscos à integridade física e à saúde dos trabalhadores quando não bem fiscalizado pelas suas lideranças. Por isso, o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é essencial para prevenir acidentes e doenças ocupacionais, promovendo um local de trabalho que seus funcionários possam exercer a função solicitada sem dores de cabeça. 

Vale destacar que além de proteger sua equipe, estar em conformidade com os materiais de segurança também ajudam as empresas a estarem conforme a legislação vigente, popularmente conhecidas como NRs, garantindo a produtividade e evitando passivos legais. 

Dessa forma, acompanhe a leitura do artigo e explore a importância dos EPIs, seus impactos no dia a dia de trabalho para os funcionários e boas práticas para a gestão para não ter problemas com os itens de segurança.

O que são os EPIs?

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são dispositivos ou produtos utilizados pelos trabalhadores para reduzir os riscos à sua segurança e saúde no ambiente de trabalho. 

De acordo com a Norma Regulamentadora 6 (NR-6), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), esses equipamentos são indispensáveis quando não é possível eliminar os perigos por meio de outras medidas de controle. Em ambientes de construção civil, ou com a condução de produtos perigosos, é essencial ter uma fiscalização mais rígida nesses itens.

Fora isso, conforme a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 2,3 milhões de pessoas morrem anualmente devido a acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. Esse dado ressalta a urgência de investir em prevenção, com a capacitação dos funcionários e investimento em equipamentos de segurança.

Alguns exemplos comuns de EPIs incluem:

  • Capacetes: protegem contra impactos na cabeça;
  • Luvas: previnem queimaduras, cortes ou contato com substâncias químicas;
  • Protetores auriculares: reduzem a exposição a ruídos excessivos;
  • Óculos de segurança: protegem os olhos contra partículas ou substâncias perigosas;
  • Calçados de segurança: evitam perfurações e lesões nos pés.

Vale destacar que cada material deve ser adequado aos riscos presentes na atividade desempenhada, garantindo conforto e eficiência para o trabalhador. Portanto, sempre converse com os próprios funcionários a respeito do tema para melhor aprofundamento do que é necessário para dar o bem-estar necessário.

A importância de estar em conformidade com as normas regulamentadoras (NRs)

O Brasil possui uma legislação robusta em relação à segurança do trabalho. As Normas Regulamentadoras (NRs) definem diretrizes para garantir condições seguras no ambiente ocupacional. Como dito acima, a NR-6 é a de maior destaque para esses itens em si, já que elas que regulamentam o seu uso, fornecimento e manutenção contínua.

De acordo com ela, é obrigatório que as empresas:

  1. Forneça gratuitamente os itens adequados aos riscos identificados por um órgão terceirizado ou próprios agentes públicos.
  2. Garanta que os equipamentos possuam Certificado de Aprovação (CA) do MTE.
  3. Capacite os colaboradores sobre o uso correto e manutenção dos EPIs.
  4. Fiscalize e exija o uso adequado dos equipamentos.

Estar consoante, não somente as NR-6, mas para todas as normas vigentes, é essencial não apenas para evitar multas e processos, mas também para preservar a vida e a saúde da sua equipe. 

Para melhor noção, as empresas que ignoram essas obrigações podem enfrentar sérias consequências legais e danos à sua reputação que nem com um bom preparo de gestão de crises é reversível.

Impactos da falta de EPIs

Como dito brevemente acima, a ausência ou o uso inadequado de EPIs pode trazer consequências graves. O importante é entender que os gargalos afetam tanto para os trabalhadores quanto para as organizações.

Para sua equipe, por exemplo, quedas, cortes, queimaduras e fraturas são exemplos comuns de lesões que poderiam ser evitadas com o uso correto de EPIs. Além disso, a exposição prolongada a agentes químicos, ruídos ou radiações causam doenças ocupacionais, como surdez ocupacional, dermatites ou problemas respiratórios.

Já para empresas, indenizações, multas podem impactar o orçamento final dos projetos construídos. Fora isso, vale salientar que afastamentos de trabalhadores e interrupção de atividades comprometem o desempenho da equipe, causando problemas de produtividades e em atrasos do calendário. Por último, os danos à reputação também devem ser considerados e avaliados.

Boas práticas na gestão dos equipamentos de segurança

A gestão eficaz dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é um dos pilares que qualquer gestor deve estar atento para garantir a segurança dos colaboradores, independente do espaço laboral no qual sua equipe atue. Ainda assim, é válido destacar que setores que apresentam riscos elevados, como a construção civil, indústrias químicas e atividades de manutenção, o monitoramento é com um cuidado ainda maior.

Sendo assim, ao adotar boas práticas na gestão desses equipamentos não só aumenta a proteção dos trabalhadores, mas também contribui para a redução de acidentes, cumprimento das normas regulatórias e melhoria da produtividade. Veja abaixo alguns dos principais pontos que você deve estar de olho para otimização do processo.

Análise de riscos

Antes de adquirir qualquer EPI, é indispensável realizar uma análise detalhada dos riscos específicos do ambiente de trabalho. Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Higiene Ocupacional (ABHO) aponta que a correta identificação de riscos pode reduzir em até 30% a incidência de acidentes de trabalho. Para analisar corretamente, leve em consideração fatores como exposição a agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.

Além disso, contar com uma consultoria especializada pode ser um diferencial para obter uma visão imparcial e técnica sobre os riscos presentes no local. Dessa forma, considere investir uma avaliação externa complementa o levantamento interno organizacional garantindo que nenhum risco seja negligenciado.

Manutenção e substituição

Outro aspecto da gestão dos EPIs é o controle sobre sua distribuição e uso. Um sistema de registro eficiente, seja manual ou informatizado, permite acompanhar quais equipamentos foram entregues a cada membro da equipe, a data de distribuição, o estado dos objetos e a previsão de substituição. Isso não apenas garante que todos os funcionários estejam adequadamente equipados, mas também contribui para o controle de custos e evita desperdícios.

Empresas que utilizam softwares de gestão de EPIs, por exemplo, conseguem reduzir o consumo desnecessário de equipamentos em até 20%, além de garantir maior eficiência no monitoramento do ciclo de vida de cada item.

Registro e controle de uso

A gestão adequada dos EPIs vai muito além da simples aquisição e entrega dos equipamentos aos colaboradores. Envolve um processo contínuo de análise de riscos, treinamentos, manutenção e controle rigoroso do uso. Com essas boas práticas, as empresas podem garantir a segurança dos trabalhadores, reduzir acidentes e cumprir rigorosamente as exigências das Normas Regulamentadoras (NRs), especialmente a NR-6.

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O uso de EPIs é um pilar essencial na promoção da saúde e segurança no trabalho. Além de proteger a integridade física dos trabalhadores, eles são instrumentos indispensáveis para o cumprimento das normas regulamentadoras e a prevenção de passivos legais. 

Entendeu mais sobre a importância do uso desses equipamentos? Caso tenha dúvidas ou precise de ajuda no quesito, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada em saúde ocupacional, com mais de 24 anos de experiência. 

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Principais motivos de afastamento do trabalho e como Evitar

Introdução

Importância de compreender os motivos de afastamento

Compreender os principais motivos de afastamento do trabalho é crucial para empresas e trabalhadores. Identificar essas causas permite a implementação de medidas preventivas, reduzindo a incidência de afastamentos e promovendo um ambiente de trabalho mais saudável.

Impacto dos afastamentos na produtividade

Afastamentos frequentes impactam diretamente a produtividade das empresas. Além de custos financeiros, há a perda de talentos, aumento do estresse entre os colaboradores e redução da moral da equipe. Portanto, investir em prevenção é essencial para a sustentabilidade e eficiência organizacional.

Doenças ocupacionais

Lesões por esforço repetitivo (LER)

LER são comuns em trabalhadores que realizam atividades repetitivas. Para evitar essas lesões, é fundamental implementar pausas regulares, ergonomia adequada e exercícios de alongamento.

Doenças respiratórias relacionadas ao trabalho

Doenças respiratórias, como asma ocupacional, podem ser causadas por exposição a poeiras, fumos e produtos químicos. Utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) e promover a ventilação adequada dos ambientes são medidas preventivas essenciais.

Transtornos psicológicos e mentais

O estresse e a pressão no trabalho podem levar a transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão. Oferecer apoio psicológico, promover um ambiente de trabalho saudável e equilibrar as cargas de trabalho são medidas importantes para a prevenção desses transtornos.

Acidentes de trabalho

Quedas e escorregões

Quedas e escorregões são causas comuns de afastamentos. Manter os locais de trabalho limpos e organizados, além de utilizar pisos antiderrapantes, pode reduzir significativamente esses acidentes.

Acidentes com máquinas e equipamentos

O manuseio inadequado de máquinas e equipamentos pode resultar em acidentes graves. Treinamentos regulares e a manutenção preventiva dos equipamentos são essenciais para evitar esses incidentes.

Exposição a substâncias perigosas

A exposição a substâncias perigosas, como produtos químicos, pode causar intoxicações e outras doenças. Implementar medidas de segurança, como o uso de EPIs e a correta sinalização dos ambientes, é crucial para a proteção dos trabalhadores.

Doenças crônicas

Hipertensão e doenças cardiovasculares

A hipertensão e outras doenças cardiovasculares podem ser exacerbadas por condições de trabalho estressantes. Promover a prática de atividades físicas e uma alimentação saudável pode ajudar na prevenção dessas doenças.

Diabetes e outras doenças metabólicas

O controle da diabetes e de outras doenças metabólicas é essencial para evitar complicações. Empresas podem oferecer programas de saúde que incentivem hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de exercícios físicos.

Câncer e tratamentos relacionados

O câncer pode levar a longos períodos de afastamento. Oferecer suporte emocional e adaptar o ambiente de trabalho para facilitar a continuidade do trabalho durante o tratamento são medidas importantes para apoiar esses trabalhadores.

Problemas musculoesqueléticos

Dores nas costas e lombalgias

As dores nas costas e lombalgias são frequentes entre trabalhadores que permanecem longos períodos sentados ou que realizam esforços físicos intensos. A ergonomia correta e exercícios de fortalecimento podem prevenir esses problemas.

Artrite e outras doenças articulares

Artrite e outras doenças articulares podem limitar a capacidade de trabalho. Adaptações no ambiente de trabalho e flexibilização das tarefas podem ajudar a manter esses trabalhadores ativos.

Síndrome do túnel do carpo

A síndrome do túnel do carpo é causada por movimentos repetitivos das mãos e pulsos. Pausas regulares e exercícios de alongamento são fundamentais para prevenir essa condição.

Fatores externos

Problemas familiares e pessoais

Problemas familiares e pessoais podem afetar a saúde mental e física dos trabalhadores. Oferecer apoio psicológico e flexibilidade no trabalho pode ajudar a minimizar o impacto desses problemas.

Falta de transporte adequado

A falta de transporte adequado pode levar ao atraso e ao estresse, afetando a produtividade. Empresas podem oferecer transporte corporativo ou subsidiar custos de transporte público.

Condições climáticas extremas

Condições climáticas extremas podem impactar a saúde dos trabalhadores. Proteger os colaboradores com equipamentos adequados e ajustar as jornadas de trabalho conforme as condições climáticas são medidas importantes.

Medidas para reduzir o afastamento do trabalho

Implementação de programas de saúde e bem-estar

Programas de saúde e bem-estar podem reduzir significativamente os afastamentos. Esses programas devem incluir atividades físicas, apoio psicológico e campanhas de conscientização sobre hábitos saudáveis.

Adaptação do ambiente de trabalho

A adaptação do ambiente de trabalho para torná-lo mais seguro e confortável pode prevenir uma série de problemas de saúde. Ergonomia adequada e melhorias na infraestrutura são fundamentais.

Promoção de um ambiente detrabalho seguro e saudável

Um ambiente de trabalho seguro e saudável promove a satisfação e o bem-estar dos trabalhadores, reduzindo o índice de afastamentos. A cultura de segurança deve ser incentivada em todos os níveis da empresa.

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NR 20: Guia completo para a segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis

Em um espaço de trabalho no qual é obrigação do gestor garantir a saúde e segurança de seus funcionários, a NR 20 surge como protagonista em diversos setores visando prevenir acidentes graves em atividades que envolvem o manuseio, armazenamento e transporte de substâncias inflamáveis e combustíveis. Vale destacar que, a exposição a esses materiais representa um risco significativo tanto para os trabalhadores quanto para o meio ambiente, sendo que falhas de segurança podem resultar em tragédias como explosões, incêndios de grande escala e até mortes.

Um exemplo clássico que ilustra a importância da NR 20 ocorreu em 2013, quando um incêndio devastador em um armazém de combustíveis na cidade de Santos levou à evacuação de bairros inteiros. O incidente, causado por falhas na prevenção e contenção de riscos, destacou a necessidade de normas rigorosas para a área.

Além de proteger a integridade física dos trabalhadores, é importante ressaltar que a regulamentação também tem importância na proteção do meio ambiente. Isso porque, sem um controle adequado dos produtos, um único vazamento de combustível pode impactar ecossistemas inteiros, afetando negativamente comunidades locais e gerando prejuízos financeiros e ecológicos.

Nos próximos tópicos, discutiremos de maneira aprofundada os principais objetivos e requisitos da NR 20, incluindo sua importância para a saúde ocupacional, sua evolução ao longo dos anos e as melhores práticas para garantir um ambiente de trabalho seguro e em conformidade com a norma.

O que é a NR 20?

A NR 20 é uma Norma Regulamentadora que estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho em atividades que envolvem inflamáveis e combustíveis. A norma visa prevenir acidentes, proteger a integridade física dos trabalhadores e preservar o meio ambiente.

Objetivos e importância da NR 20

A NR 20 tem como objetivo principal garantir a segurança e saúde dos trabalhadores em ambientes onde há manuseio, armazenamento, transporte e manipulação de substâncias inflamáveis e combustíveis. A norma é fundamental para a prevenção de acidentes graves, como explosões e incêndios, que podem causar danos significativos à vida humana e ao patrimônio.

Histórico e evolução da NR 20

Desde sua criação, a NR 20 passou por diversas atualizações para se adequar às novas tecnologias e práticas de segurança. Essas mudanças refletem a evolução das práticas industriais e o compromisso contínuo com a segurança no trabalho.

Principais requisitos da NR 20

A NR 20 exige que todos os trabalhadores que lidam com inflamáveis e combustíveis recebam capacitação específica sobre os riscos associados e as medidas preventivas. O treinamento deve ser periódico e incluir simulações práticas de emergência.

Além disso, outro fator da diretriz aponta que as instalações devem ser classificadas de acordo com a quantidade e o tipo de substâncias inflamáveis e combustíveis presentes. Essa classificação ajuda a determinar as medidas de controle e segurança necessárias para cada tipo de instalação.

Vale destacar também que a regulamentação pede a realização obrigatória de análises de risco para identificar possíveis perigos e desenvolver planos de prevenção e controle. Essas análises devem ser documentadas e revisadas periodicamente.

Segurança no trabalho com inflamáveis e combustíveis

É essencial implementar medidas de controle, como ventilação adequada, sistemas de alarme e detecção de gases inflamáveis, e barreiras de proteção. Essas medidas visam minimizar o risco de acidentes.

Os procedimentos de trabalho também devem ser claramente definidos e seguidos rigorosamente. Isso inclui o uso correto de equipamentos, a manipulação segura das substâncias e a resposta adequada em caso de emergências.

Por último, os EPCs e EPIs devem sempre manter a boa qualidade exigida. Ou seja, ele precisa estar em perfeito estado de conservação e ser utilizados conforme as orientações de segurança.

Documentação e registros necessários

As empresas devem possuir todas as licenças e autorizações necessárias para operar com inflamáveis e combustíveis. Essas licenças são emitidas por órgãos competentes e devem ser renovadas periodicamente.

Os documentos de treinamento e capacitação dos trabalhadores devem ser mantidos atualizados e disponíveis para consulta. Vale lembrar que são eles que comprovam que os funcionários estão devidamente treinados para lidar com os riscos associados.

Por último, é válido lembrar que a manutenção e inspeção regular dos equipamentos e instalações são cruciais para garantir a segurança. Os planos de manutenção devem ser detalhados e seguidos rigorosamente.

Procedimentos de emergência e resposta

Os planos de contingência devem ser elaborados para prever e responder a emergências envolvendo inflamáveis e combustíveis. Esses planos devem ser conhecidos por todos os trabalhadores e testados regularmente.

Primeiramente, os treinamentos de simulação de emergências são essenciais para preparar os trabalhadores para situações reais. Essas simulações ajudam a identificar falhas nos planos de emergência e a melhorar a resposta dos funcionários.

É importante salientar que os trabalhadores devem ser treinados em primeiros socorros e saber como agir em caso de emergências. A empresa deve disponibilizar kits de primeiros socorros e assegurar que os procedimentos de emergência sejam seguidos corretamente.

Responsabilidades e obrigações

O empregador é responsável por garantir a implementação das medidas de segurança exigidas pela NR 20. Isso inclui a capacitação dos trabalhadores, a manutenção dos equipamentos e a atualização dos planos de segurança.

Já os trabalhadores contam com a responsabilidade de seguir as normas de segurança, utilizar corretamente os EPIs e EPCs e participar dos treinamentos e simulações de emergência.

Os profissionais de segurança do trabalho também desempenham papel de protagonismo na implementação da NR 20. Eles são responsáveis por coordenar as ações de segurança, realizar análises de risco e promover a conscientização entre os trabalhadores.

Atualizações e futuras mudanças na NR 20

A NR 20 é periodicamente revisada para incorporar novas práticas e tecnologias de segurança. É importante que as empresas fiquem atentas a essas revisões para garantir a conformidade com as normas mais recentes.

Sendo assim, as inovações em segurança, como novos sistemas de detecção e equipamentos de proteção mais eficientes, estão sempre surgindo. Ou seja, as empresas devem estar abertas a adotar essas inovações para melhorar a segurança no trabalho.

Vale destacar também que as mudanças na NR 20 podem impactar significativamente as operações das empresas e a rotina dos trabalhadores. É fundamental preparar a equipe para essas mudanças e garantir que todos entendam as novas exigências e procedimentos.

Perguntas frequentes sobre a NR 20

O que é considerado um inflamável segundo a NR 20?

Segundo a NR 20, inflamáveis são substâncias que podem entrar em combustão e provocar incêndios ou explosões. Isso inclui líquidos, gases e sólidos que apresentam risco de incêndio.

Quais são os requisitos de treinamento da NR 20?

A NR 20 exige que todos os trabalhadores que lidam com inflamáveis e combustíveis recebam treinamento específico sobre os riscos, medidas preventivas e procedimentos de emergência. O treinamento deve ser atualizado periodicamente.

Como garantir a conformidade com a NR 20 na minha empresa?

Para garantir a conformidade com a NR 20, a empresa deve realizar análises de risco, implementar medidas de controle, capacitar os trabalhadores, manter a documentação em dia e realizar auditorias internas regularmente.

Descubra a Importância do PCMSO para a Saúde Ocupacional da sua equipe

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) é uma ferramenta essencial para garantir a saúde e o bem-estar dos colaboradores no ambiente de trabalho.

Estabelecido pela Norma Regulamentadora NR-7, ele se torna uma exigência para todas as empresas, visando à prevenção e controle de doenças ocupacionais. O PCMSO não apenas assegura a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também contribui para a melhoria da produtividade e a redução de custos com afastamentos.

Neste artigo, exploraremos a importância da implementação do PCMSO, os objetivos e a legislação que o sustenta, além de destacar como ele pode impactar positivamente sua empresa.

Definição e Objetivos do PCMSO

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) é uma estratégia preventiva e obrigatória para todas as empresas, estabelecida pela Norma Regulamentadora NR-7 do Ministério do Trabalho e Emprego. O principal objetivo do PCMSO é promover e preservar a saúde dos trabalhadores, através de ações de vigilância e controle dos riscos ocupacionais, identificando e tratando precocemente problemas de saúde relacionados ao trabalho.

Importância da Implementação do PCMSO nas Empresas

A implementação do PCMSO é crucial para garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro. Ela ajuda na detecção precoce de doenças ocupacionais, reduzindo os custos com afastamentos e tratamentos médicos. Além disso, contribui para o aumento da produtividade, pois trabalhadores saudáveis tendem a ser mais motivados e eficientes. A adoção do PCMSO demonstra o compromisso da empresa com a saúde e o bem-estar de seus colaboradores, fortalecendo a imagem institucional e o cumprimento das obrigações legais.

Legislação e Normas Regulamentadoras Relacionadas ao PCMSO

A obrigatoriedade do PCMSO está estabelecida pela Norma Regulamentadora NR-7, que faz parte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A NR-7 define os requisitos mínimos que devem ser seguidos pelas empresas para garantir a saúde ocupacional de seus trabalhadores.

Além da NR-7, outras normas regulamentadoras, como a NR-9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e a NR-17 (Ergonomia), complementam e reforçam as diretrizes para a promoção da saúde e segurança no ambiente de trabalho.

A PREMIER

Há mais de duas décadas, a PREMIER se dedica a promover a saúde e a segurança no ambiente de trabalho para uma ampla gama de empresas, independentemente do tamanho ou setor. 

Nossa missão é fornecer serviços sob medida que atendam às demandas específicas de sua organização. Entre em contato para fornecer as melhores condições possíveis aos seus funcionários!