A importância da ergonomia industrial na saúde e segurança do trabalho 

Em um cenário no qual a produtividade e bem-estar precisam caminhar juntos para o crescimento de uma empresa, a ergonomia industrial se torna protagonista para garantir ambientes de trabalho mais seguros, eficientes e humanizados. 

Nesse sentido, dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 374 milhões de lesões ocupacionais não fatais ocorram anualmente, resultando em mais de 4 dias de ausências ao trabalho.

Ou seja, o investimento para dar as melhores condições de trabalho para os profissionais da companhia se torna uma ferramenta estratégica para prevenir gargalos, aumentar a satisfação interna e reduzir custos operacionais ao repor mão de obra.

Dessa forma, ao longo deste conteúdo, você vai entender o que é ergonomia industrial, porque ela é essencial nas empresas, independente de seu ramo e porte e o que diz a legislação brasileira sobre o tema, além de como implementar práticas da área na sua rotina.

O que é ergonomia industrial?

A ergonomia industrial se dedica a adaptar o ambiente laboral às características dos funcionários que trabalham nela, promovendo interações entre equipe, máquinas e processos. 

Sendo assim, seu principal objetivo é o de desenvolver sistemas de produção que respeitem os limites físicos e mentais dos colaboradores, prevenindo doenças ocupacionais, fadiga e acidentes de trabalho. 

Seu processo é feito a partir de análises detalhadas do posto de trabalho, da carga de esforço exigida e dos movimentos repetitivos executados ao longo do dia.

Na prática, essa adaptação considera elementos como layout dos equipamentos, altura de bancadas, iluminação, temperatura, ruído, postura, ritmo de trabalho e exige um olhar multidisciplinar para alcançar resultados consistentes.

Por que ela é essencial para o local de trabalho?

Investir em ergonomia industrial não é apenas uma exigência legal, mas uma estratégia inteligente para melhorar o desempenho organizacional. Isso porque, ambientes que valorizam o bem-estar de seus funcionários registram menos afastamentos por doenças ocupacionais relacionados ao trabalho (DORT). 

Vale destacar que a prevenção desse problema impacta diretamente a produtividade coletiva de uma organização, já que o absenteísmo gera altos custos, além de comprometer o clima organizacional para a retenção de talentos.

A longo prazo, empresas que priorizam o bem-estar físico e mental dos seus colaboradores observam aumento na motivação, no engajamento e na retenção de talentos. 

Além disso, colaboradores saudáveis e satisfeitos tendem a cometer menos erros operacionais e a se relacionar melhor com suas equipes, favorecendo uma cultura de cooperação, e não de competitividade.

O que diz a NR-17 sobre a ergonomia industrial?

A Norma Regulamentadora 17 (NR-17), elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, é a principal legislação brasileira sobre ergonomia industrial. Ela estabelece diretrizes que devem ser seguidas pelas empresas para garantir as condições de trabalho adequadas para a saúde dos profissionais no ramo. 

A diretriz orienta sobre aspectos como mobiliário, transporte manual de cargas, levantamento e movimentação de materiais, organização do trabalho e uso de equipamentos.

Segundo seus parâmetros, a análise ergonômica do trabalho (AET) é obrigatória quando identificadas condições inadequadas no ambiente que possam comprometer a saúde ou o desempenho dos profissionais. Essa análise envolve uma investigação técnica dos postos de trabalho, das tarefas desempenhadas e das exigências físicas e cognitivas relacionadas.

Para esse monitoramento, é válido contratar uma empresa terceirizada especializada em saúde ocupacional para um relatório completo, detalhado e sem o viés interno da companhia, o que aumenta a segurança corporativa.

Instaurando as medidas para o local de trabalho

A implementação de práticas de ergonomia indústria começa com o mapeamento dos postos de trabalho e a identificação de riscos dos seus projetos e ambiente laboral. 

É importante realizar uma análise detalhada, que leve em consideração as características físicas dos colaboradores, os equipamentos disponíveis, as tarefas executadas no dia a dia e os intervalos de descanso. A partir disso, é possível propor melhorias no padrão de entrega da equipe.

Também é essencial promover treinamentos e capacitações constantes para os colaboradores, a fim de orientar sobre uso adequado dos equipamentos e a importância dos cuidados com o corpo.

Outro ponto relevante é o monitoramento contínuo da ergonomia industrial. Isso porque, ela não é uma ação pontual, mas um processo contínuo de avaliação e aprimoramento. 

À medida que as etapas e padrão do seu trabalho mudam pelo acesso a novas tecnologias e ferramentas, é necessário reavaliar as condições de trabalho para manter os níveis de segurança e conforto.

Conheça a Premier Ocupacional

A ergonomia industrial é essencial para garantir a plena saúde e bem-estar físico da sua equipe ao longo das horas de trabalho. Sua correta aplicação contribui para a valorização individual de cada membro da sua empresa e demonstra o comprometimento organizacional com a segurança humanizada. 

Portanto, empresas que investem na capacitação de seus funcionários e na organização do seu espaço de trabalho significativamente para a redução de incidentes, no qual dados de pesquisas recentes apontam que quase 2 milhões de pessoas morrem por causas relacionadas ao trabalho a cada ano em todo o mundo.

Sendo assim, caso tenha dúvidas relacionadas a saúde ocupacional no ambiente laboral, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada no ramo, com mais de 25 anos de experiência. 

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Como reconhecer e combater a sobrecarga de trabalho no ambiente corporativo

Em um mundo corporativo cada vez mais competitivo e orientado por resultados, é comum que metas elevadas, acúmulo de tarefas e jornadas estendidas se tornem parte da rotina de muitos profissionais. Dessa forma, a sobrecarga de trabalho aparece como um dos desafios mais urgentes do Século XXI.

Para melhor noção, de acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 43% dos profissionais brasileiros afirmam estar sobrecarregados em seus ambientes de trabalho, o que revela um cenário preocupante de desgaste físico e emocional.

Esse excesso de responsabilidades, quando não identificado e tratado de forma adequada, pode comprometer o desempenho das equipes, aumentar os índices de absenteísmo e levar a quadros de estresse crônico, ansiedade e até ao burnout. 

Nesse contexto, torna-se essencial que empresas entendam mais sobre como fazer o gerenciamento correto dos horários de seu time e que estabeleça uma cultura organizacional moderna e voltada para a flexibilidade e entendimento dos membros que fazem parte da equipe como indivíduos para além de máquinas. 

Se você deseja mudança nos aspectos da sua empresa, acompanhe a leitura do artigo e veja como reconhecer e combater a sobrecarga de trabalho em sua companhia. Boa leitura!

Causas comuns da sobrecarga de trabalho

Entre as principais causas da sobrecarga de trabalho, destaca-se a má gestão de tempo e recursos, a ausência de definição clara de papéis, a escassez de profissionais para atender à demanda e o excesso de reuniões/tarefas. 

Além disso, a cultura da hiper produtividade, muitas vezes valorizada por empresas que associam longas jornadas a comprometimento, acaba reforçando o problema. 

Vale destacar que a digitalização do trabalho, embora traga inúmeros benefícios, também contribui de forma significativa para a intensificação das demandas profissionais. 

Isso porque, a conectividade constante proporcionada por dispositivos móveis, aplicativos de mensagens e plataformas corporativas cria um ambiente onde os colaboradores se sentem obrigados a estar sempre disponíveis. 

A consequência é a dissolução das fronteiras entre vida pessoal e profissional, dificultando o descanso, a desconexão e a recuperação da energia física e emocional. 

Principais sinais e sintomas nos funcionários

Reconhecer os sinais da sobrecarga de trabalho é o primeiro passo para prevenir consequências mais graves dentro de sua equipe. 

Portanto, sempre esteja atento para os sintomas físicos e emocionais que o problema apresenta. Entre eles, destacam-se o cansaço excessivo, dores musculares constantes, insônia, irritabilidade, perda de concentração, esquecimentos frequentes e crises de ansiedade. 

Também é comum que o colaborador desenvolva sentimentos de frustração, culpa e incapacidade de cumprir suas funções, mesmo dedicando horas extras ao trabalho.

Outro indicativo importante é o aumento do absenteísmo ou, ao contrário, a presença constante no ambiente de trabalho sem produtividade efetiva, o chamado “presenteísmo”. 

Em ambos os casos, a saúde do colaborador está em risco, o que pode evoluir para quadros de burnout. O diagnóstico precoce e a escuta ativa por parte da empresa são fundamentais para evitar o agravamento da situação.

Portanto, sempre organize reuniões individuais e colaborativas com os membros da sua organização. Procure estabelecer uma cultura de comunicação e fala horizontal entre todos os membros, independente de sua hierarquia.

Impactos do problema na equipe

A sobrecarga de trabalho não afeta apenas o indivíduo diretamente envolvido, mas toda a equipe e, consequentemente, os resultados financeiros da organização. 

Por exemplo, quando um colaborador está sobrecarregado, sua produtividade e criatividade tendem a diminuir, o que pode levar a erros, retrabalhos e atrasos em entregas. Além disso, esse cenário gera um ambiente de tensão e desgaste coletivo, especialmente quando outros membros da equipe precisam absorver demandas adicionais.

Sendo assim, a longo prazo, a cultura da sobrecarga afeta o clima organizacional e a imagem da empresa como marca empregadora. Tal contexto pode provocar aumento na rotatividade, dificultar a retenção de talentos e comprometer os indicadores de desempenho e satisfação. 

Em um mercado cada vez mais competitivo e consciente da importância do bem-estar, negligenciar esses aspectos pode colocar a organização em desvantagem na busca por parcerias e profissionais qualificados.

Estratégias para prevenir e combater a sobrecarga de trabalho

Combater a sobrecarga de trabalho exige uma abordagem integrada que envolva lideranças, setor de recursos humanos, compliance e os próprios colaboradores. 

Dessa forma, o primeiro passo é realizar diagnósticos precisos da carga de trabalho de cada funcionário, ajustando as demandas de forma realista e equilibrada. Isso pode ser feito por meio de ferramentas de gestão de tarefas, pesquisas internas de clima organizacional e avaliações periódicas de desempenho.

A comunicação transparente e o feedback contínuo também são aliados importantes. Portanto, mantenha um canal aberto para que os colaboradores possam expressar suas dificuldades e propor melhorias. Isso aumenta a confiança individual e fortalece o senso de pertencimento no espaço. 

Além disso, é essencial promover uma cultura organizacional que valorize a saúde mental, respeite horários de descanso e incentive pausas ao longo do tempo.

Outra estratégia é investir na capacitação de lideranças para identificar sinais de sobrecarga e atuar preventivamente. Treinamentos em inteligência emocional, gestão e escuta ativa ajudam gestores a construírem relações mais humanas e produtivas com seus times. 

Programas de bem-estar, como ginástica laboral, atendimentos psicológicos e ações de qualidade de vida, também contribuem para a redução do estresse e fortalecimento da saúde ocupacional.

Reconhecer e combater a sobrecarga de trabalho é, portanto, um compromisso ético e estratégico. Quando empresas cuidam de seus profissionais, investem no que têm de mais valioso: pessoas motivadas, saudáveis e capazes de gerar resultados consistentes e duradouros.

Se você busca uma forma segura e eficiente de gerenciar a saúde ocupacional em sua empresa e combater a sobrecarga de trabalho, a Premier Ocupacional é a parceira ideal para seu negócio. 

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