O que é o CAT e como emitir corretamente a Comunicação de Acidente de Trabalho

imagem para representar um acidente de trabalho e possivel emissão do CAT

Em um ambiente corporativo saudável e seguro, conhecer as normas e procedimentos ligados à saúde ocupacional é essencial. Entre eles, a CAT — Comunicação de Acidente de Trabalho — aparece como um dos documentos mais relevantes que todo gestor deve ter conhecimento. 

Isso porque, ela não só garante os direitos do funcionário em caso de acidentes e doenças, como também protege legalmente a organização diante das exigências da legislação brasileira. Segundo dados recentes, foram registrados 8,8 milhões de acidentes do trabalho e 32 mil mortes no emprego com carteira assinada entre 2012 a 2024.

Sendo assim, acompanhe a leitura abaixo! Aqui, você vai entender o que é a CAT, quais tipos de acidentes exigem sua emissão, quem deve emiti-la e quais são os prazos legais para isso, além de compreender como ela se relaciona com a segurança do trabalho nas empresas.

O que é CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho)?

A CAT é um documento oficial exigido pela legislação brasileira para registrar a ocorrência de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais. Ela é regulamentada pela Lei nº 8.213/91, especificamente nos artigos 19 a 22, e é obrigatória sempre que um trabalhador sofre um acidente durante a jornada ou no trajeto entre a residência e o espaço laboral. 

Vale destacar que ela também deve ser emitida em casos de doenças que tenham relação direta com as atividades desempenhadas no ambiente profissional, como LER/DORT, problemas respiratórios causados por exposição a agentes químicos ou transtornos mentais ligados à sobrecarga emocional ou estresse excessivo.

A finalidade do registro é o de comunicar o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para que o trabalhador possa receber o devido amparo, como o benefício por incapacidade temporária ou permanente, quando for o caso. 

Além disso, a CAT também ajuda a rastrear e monitorar os riscos ocupacionais, servindo como base para políticas de prevenção organizacional.

Quais são os tipos de acidente de trabalho que exigem a emissão da CAT?

Os principais casos que exigem a emissão da CAT envolvem diferentes categorias de acidentes e condições de saúde relacionadas ao trabalho. Isso inclui gargalos típicos, que são aqueles ocorridos durante o exercício da função, como quedas, cortes, esmagamentos ou queimaduras. 

Importante destacar que mesmo os acidentes sem afastamento devem ser comunicados através desse registro. Isso permite uma fiscalização mais precisa e um histórico confiável sobre as condições de trabalho, auxiliando tanto os órgãos reguladores quanto a gestão interna da sua empresa.

Quem deve emitir a CAT e quais os prazos legais?

A responsabilidade de emitir a CAT é do empregador, mas também pode ser realizada pelo próprio trabalhador, pelo sindicato da categoria ou pelo médico que realizar o atendimento. No entanto, é fundamental que o gestor da empresa tome a iniciativa e garanta que o documento seja emitido dentro do prazo legal.

O prazo para sua emissão é até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência do acidente. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata às autoridades competentes. O envio da CAT é feito exclusivamente de forma eletrônica, por meio do site da Previdência Social, utilizando o sistema eSocial ou o aplicativo CNIS.

O não cumprimento desse prazo pode acarretar penalidades para a empresa, como multas e sanções administrativas. Além disso, pode comprometer o acesso do trabalhador aos seus direitos previdenciários.

CAT x Segurança do Trabalho: o que sua empresa precisa saber

A CAT é um instrumento que vai muito além da burocracia. Ela é parte integrante da política de segurança do trabalho de uma empresa e reflete seu compromisso com a saúde e bem-estar dos colaboradores. 

A partir da emissão e análise dos registros, é possível identificar padrões de ocorrências, avaliar os riscos mais recorrentes e estabelecer medidas preventivas mais eficazes.

Empresas que tratam a segurança como prioridade tendem a apresentar menores índices de afastamentos, maior produtividade e menor rotatividade de funcionários. 

Ademais, o documento também pode contribuir para a melhora do clima organizacional, demonstrando transparência e cuidado por parte da gestão. Isso fortalece a relação de confiança entre empresa e colaboradores, aspecto essencial para uma cultura corporativa sólida e humanizada.

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O entendimento sobre o que é o CAT e como emitir corretamente é essencial para garantir a plena saúde e bem-estar físico da sua equipe para a prevenção de acidentes. Sua correta aplicação contribui para a valorização individual de cada membro da sua empresa e demonstra o comprometimento organizacional com a segurança humanizada. 

Portanto, empresas que investem na segurança e bem-estar de seus funcionários aumentam significativamente a redução de incidentes dentro do espaço laboral, no qual dados de pesquisas recentes apontam que quase 2 milhões de pessoas morrem por causas relacionadas ao trabalho a cada ano em todo o mundo.

Sendo assim, caso tenha dúvidas relacionadas a saúde ocupacional no ambiente laboral, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada no ramo, com mais de 25 anos de experiência. 

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Como melhorar a satisfação no trabalho e reduzir o turnover da sua empresa

pessoas tendo satisfação no trabalho

Em um mercado que se torna mais competitivo a cada dia, empresas que desejam atrair e reter talentos precisam ir além de salários atrativos e benefícios básicos. Sendo assim, a satisfação no trabalho se tornou um dos principais pilares para a construção de um ambiente organizacional sustentável que visa o crescimento. 

Nesse contexto, dados de estudos recentes, revelam que 50% dos profissionais afirmam que deixariam seu emprego atual caso não se sentissem valorizados ou satisfeitos com o trabalho. 

Dessa forma, vamos entender abaixo o que significa satisfação no trabalho, quais são os fatores que a influenciam, como mensurá-la e, principalmente, quais estratégias adotar para aumentar esse indicador na sua empresa. Acompanhe a seguir:

O que é a satisfação no trabalho e qual seu impacto corporativo?

Satisfação no trabalho é a percepção positiva que um colaborador tem em relação ao seu ambiente profissional, suas atividades, colegas, gestores e à cultura da empresa. Ela é subjetiva e varia em termos para cada pessoa, mas quando bem trabalhada pode ser um fator determinante para o sucesso de uma organização. 

O impacto do investimento nessa área é amplo e atinge diversos aspectos. Isso porque, profissionais satisfeitos costumam apresentar maior produtividade, são mais criativos, colaborativos e propensos a desenvolver soluções inovadoras para problemas corporativos ou diretamente com clientes. 

Além disso, o clima organizacional melhora, a comunicação flui com mais naturalidade entre os membros da empresa, independente da hierarquia, e a reputação organizacional no mercado também ganha destaque. 

Os fatores que influenciam na satisfação no trabalho

Diversos aspectos podem influenciar na forma como um colaborador percebe seu ambiente de trabalho. Um dos principais é a liderança. Gestores preparados, que mantêm uma comunicação clara, oferecem feedbacks constantes e valorizam os esforços da equipe, têm papel fundamental na construção de um ambiente corporativo positivo.

Além disso, as condições do ambiente, a carga horária, a distribuição de tarefas, a possibilidade de crescimento profissional, a remuneração compatível com o mercado e o reconhecimento são fatores que contribuem significativamente para a melhora desse aspecto. Ambientes que promovem diversidade, respeito, inclusão e bem-estar também costumam ser mais acolhedores e engajadores.

Outro ponto importante é o equilíbrio que a companhia da para sua equipe entre vida pessoal e profissional. Com a expansão do trabalho remoto e do modelo híbrido, muitas empresas passaram a perceber que oferecer flexibilidade é uma das chaves para manter os colaboradores satisfeitos e produtivos.

De acordo com pesquisas, 80% dos profissionais consideram o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal um dos principais fatores para a permanência na empresa.

Como medir esse fator no ambiente corporativo

Mensurar a satisfação no trabalho é essencial para que a empresa consiga entender as necessidades dos colaboradores e implementar ações assertivas. Existem diversas formas de fazer isso, sendo a pesquisa de clima organizacional uma das mais utilizadas. 

Essa ferramenta permite avaliar a percepção dos funcionários sobre diferentes aspectos do ambiente de trabalho, como relacionamento com colegas e líderes, estrutura física, reconhecimento, entre outros. Se necessário, é possível realizar ela de forma anonima, caso sua equipe não se sinta a vontade ou tenha medo de represálias.

Outra forma de acompanhamento é por meio de entrevistas de desligamento, que ajudam a identificar padrões e motivos que levam à saída dos colaboradores. Além disso, reuniões de feedback com escuta ativa dos profissionais, avaliações constantes de desempenho e análises contínuas de indicadores como absenteísmo e rotatividade também fornecem dados importantes para entender a dinâmica interna da sua empresa.

Estratégias para aumentar a satisfação no trabalho

Promover a satisfação no trabalho requer um conjunto de ações integradas que vão desde o recrutamento até a gestão contínua de pessoas. O primeiro passo é garantir que o processo seletivo seja alinhado aos valores da empresa e ao perfil do cargo. Isso aumenta as chances de contratar profissionais com expectativas compatíveis com a realidade da sua empresa.

Outra estratégia fundamental é investir em programas de desenvolvimento profissional. Oferecer treinamentos, planos de carreira e oportunidades de crescimento mostra que a sua companhia valoriza seus colaboradores e acredita no potencial de quem é pertencente dela.

Além disso, cuidar da saúde física e mental dos colaboradores deve ser prioridade. Criar programas de qualidade de vida, incentivar a prática de atividades físicas, oferecer acompanhamento psicológico e promover pausas durante o expediente são medidas que impactam diretamente na percepção de bem-estar.

Por fim, promover uma cultura organizacional saudável, baseada em respeito, transparência e na empatia é essencial para que os membros da companhia se sintam parte do negócio e tenham orgulho de pertencer àquela empresa. 

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Investir na satisfação no trabalho não é apenas uma questão de responsabilidade social. É uma estratégia inteligente para melhorar o desempenho da equipe, fortalecer a imagem da empresa no mercado e garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo. Quando as pessoas se sentem bem, elas entregam o seu melhor — e isso se reflete em todos os aspectos da organização.

Portanto, empresas que investem na capacitação de seus funcionários e na organização do seu espaço de trabalho significativamente para a redução de incidentes.

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Avaliação psicossocial: o que é, quando fazer e como aplicar

gestor realizando uma avaliação psicossocial em uma entrevista em grupo

Nos últimos anos, a saúde mental passou a ser um tema de alta relevância dentro do cenário corporativo. Esse cenário tem impulsionado um movimento crescente de atenção à saúde emocional dos colaboradores, especialmente em funções de risco. Nesse contexto, a avaliação psicossocial surge como uma ferramenta fundamental para promover ambientes laborais mais saudáveis e seguros.

Muito além de um simples procedimento, esse é um importante instrumento da saúde ocupacional. 

Nesse sentido, ela visa identificar fatores psicossociais que possam interferir na capacidade do trabalhador de desempenhar suas funções com segurança e bem-estar. Afinal, o impacto do estresse, da pressão e das condições de trabalho não se limita ao rendimento profissional, ela afeta diretamente a qualidade de vida e a integridade física e mental do colaborador para fora da esfera profissional.

Compreender quando e como aplicar a avaliação psicossocial, quais normas a regulam, e os benefícios que ela pode trazer para empresas e trabalhadores é essencial para uma gestão estratégica e humanizada de pessoas. Acompanhe a leitura do artigo para entender o tema com maior profundidade.

O que é avaliação psicossocial e para que serve?

A avaliação psicossocial é um processo de análise conduzido por um psicólogo profissional, visando entender profundamente as condições emocionais e comportamentais de um trabalhador diante das exigências de seu cargo, especialmente em emergências ou riscos. 

Sendo assim, ela avalia aspectos como equilíbrio emocional, tomada de decisão sob pressão, capacidade de relacionamento interpessoal, entre outros fatores que impactam diretamente a saúde e a segurança no espaço laboral.

Diferentemente de exames físicos ou laboratoriais, esse tipo de avaliação olha para a pessoa de forma integrada, valorizando sua subjetividade. 

Trata-se de um recurso preventivo, que busca proteger os funcionários de situações que possam comprometer seu desempenho ou gerar acidentes, adoecimentos e afastamentos. Além disso, também serve como critério para admissões, mudanças de função e retornos ao trabalho.

Em quais situações a avaliação é obrigatória?

Embora não exista uma lei federal que torne a avaliação psicossocial obrigatória em todos os setores, algumas normativas e regulamentações específicas apontam sua exigência

A principal delas é a Norma Regulamentadora nº 33 (NR-33), que trata de atividades em espaços confinados, e a NR-35, que regulamenta o trabalho em altura. 

Além disso, a NR-20 (que trata de atividades com inflamáveis e combustíveis) e a NR-10 (voltada a serviços com eletricidade) também reforçam a importância da aptidão psicossocial dos trabalhadores. 

Dessa forma, sempre que o colaborador estiver exposto a condições que possam comprometer sua segurança — como isolamento, pressão, vigilância armada ou transporte de valores — a avaliação se torna recomendável, mesmo quando não for obrigatória por norma.

Diferença entre avaliação psicossocial e exame psicotécnico

Uma dúvida recorrente entre gestores e profissionais é sobre a diferença entre avaliação psicossocial e exame psicotécnico. Embora ambos envolvam o uso de questões para avaliar o psicológico de uma pessoa, eles têm finalidades distintas. 

O exame psicotécnico, muitas vezes associado a processos de habilitação (como no Detran), tem caráter eliminatório e busca aferir traços específicos de personalidade e aptidão para tarefas técnicas.

Já a avaliação psicossocial possui um caráter mais amplo e contextualizado. Ela considera o espaço laboral, os riscos envolvidos na função e as condições emocionais do colaborador. 

Ou seja, seu foco não é simplesmente classificar ou excluir alguém, mas promover o alinhamento entre o perfil psicológico do trabalhador e os desafios do seu cargo, com vistas à saúde ocupacional.

Além disso, a avaliação psicossocial pode incluir entrevistas clínicas, aplicação de testes psicológicos validados, observação do comportamento e análise de histórico ocupacional. 

Quais são os benefícios da avaliação psicossocial no ambiente organizacional?

Implementar avaliações psicossociais regulares traz uma série de benefícios para empresas. Em primeiro lugar, esse tipo de cuidado contribui diretamente para a prevenção de acidentes de trabalho. Colaboradores mais conscientes de suas emoções, com bom equilíbrio emocional e preparados para os desafios da função, tendem a cometer menos erros e lidar melhor com situações críticas.

Além disso, ela fortalece a cultura de cuidado e valorização das pessoas dentro da companhia. Quando o trabalhador percebe que sua saúde mental está sendo levada a sério, ele se sente mais motivado a dar o melhor de si. Isso reflete em maior produtividade, menor rotatividade e um clima organizacional positivo.

Outro ponto relevante é o alinhamento com as boas práticas de ESG (Environmental, Social and Governance), cada vez mais valorizadas no mundo corporativo. Empresas que investem em saúde ocupacional e bem-estar psicossocial demonstram responsabilidade social e compromisso com o desenvolvimento sustentável de seus times.

Por fim, a avaliação psicossocial também auxilia na tomada de decisões estratégicas em gestão de pessoas, como promoções, realocações e admissões. Ao compreender melhor o perfil emocional dos colaboradores, os líderes podem atuar de forma mais assertiva e empática, potencializando talentos e prevenindo conflitos.

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A avaliação psicossocial é essencial para garantir a plena saúde e bem-estar físico da sua equipe para a prevenção de acidentes. Sua correta aplicação contribui para a valorização individual de cada membro da sua empresa e demonstra o comprometimento organizacional com a segurança humanizada. 

Portanto, empresas que investem na capacitação de seus funcionários e na organização do seu espaço de trabalho significativamente para a redução de incidentes, no qual dados de pesquisas recentes apontam que quase 2 milhões de pessoas morrem por causas relacionadas ao trabalho a cada ano em todo o mundo.

Sendo assim, caso tenha dúvidas relacionadas a saúde ocupacional no ambiente laboral, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada no ramo, com mais de 25 anos de experiência. 

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