Labirintite Emocional: o que é, sintomas e como tratar

Labirintite Emocional

Se você já se sentiu tonto, desconfortável com luz e som, ou experimentou vertigens e zumbidos nos ouvidos, pode estar lidando com algo chamado labirintite emocional.

Neste artigo, exploraremos o que é a labirintite emocional, o que a desencadeia e quais são os seus sintomas. Além disso, forneceremos informações sobre como lidar com essa condição e buscar ajuda especializada.

A Diferença entre Labirintite Emocional e a Labirintite Clínica

É crucial entender que “labirintite emocional” é um termo popular usado para descrever sintomas de tontura e desequilíbrio que estão associados a fatores emocionais. 

No entanto, a labirintite clínica é uma condição médica específica, que se refere a uma infecção ou inflamação do labirinto, a estrutura do ouvido interno responsável pelo equilíbrio.  

O que é Labirintite Emocional?

A labirintite emocional é uma condição que envolve uma resposta do sistema vestibular a situações emocionais ou estresse. O labirinto, uma parte do ouvido interno responsável pelo equilíbrio, pode ser afetado, resultando em uma série de sintomas desconfortáveis.

O estresse emocional pode desencadear uma resposta fisiológica conhecida como “fuga ou luta”. Durante essa resposta, os níveis de hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina, aumentam. 

Esses hormônios podem impactar negativamente a transmissão de informações neurais do sistema vestibular para o cérebro, o que pode resultar em sensações de tontura e vertigem.  

Essa condição pode afetar significativamente a qualidade de vida, mas com compreensão e tratamento adequado, é possível gerenciar os sintomas.

O que ataca a labirintite emocional?

A labirintite emocional pode ser desencadeada por uma variedade de fatores emocionais e estressores. Situações de alta pressão, ansiedade e estresse crônico são alguns dos principais catalisadores dessa condição.  

Logo, entender o que desencadeia a labirintite emocional é crucial para desenvolver estratégias de prevenção e gestão.

Quais os sintomas da Labirintite Emocional?

A labirintite emocional apresenta uma gama diversificada de sintomas que refletem a complexidade da resposta emocional do corpo.

Ao compreender cada um desses sintomas, é possível identificar e abordar efetivamente a condição. Aqui estão detalhes mais aprofundados sobre os sintomas específicos:

Tontura

A tontura é um sintoma característico da labirintite emocional, manifestando-se em diversas formas. Pode variar de uma leve sensação de instabilidade a episódios mais intensos de vertigem, onde o ambiente ao redor parece girar. 

Essa tontura pode ser desencadeada por estresse emocional, criando uma sensação desconfortável e prejudicando a qualidade de vida do indivíduo.

Sensibilidade à luz e ao som

A sensibilidade exacerbada à luz e ao som é uma resposta sensorial comum na labirintite emocional. Essa sensibilidade aumentada pode resultar em desconforto significativo, levando muitas vezes a uma necessidade de evitar ambientes muito luminosos ou barulhentos.  

Vertigem

A vertigem é um dos sintomas mais prevalentes da labirintite emocional. Caracterizada pela sensação de movimento ou rotação, a vertigem pode ocorrer de repente e ser acompanhada por uma sensação de desequilíbrio. A frequência e a intensidade variam de pessoa para pessoa, destacando a importância de uma abordagem personalizada no tratamento.

Visão turva ou embaçada

A labirintite emocional também pode afetar a visão, causando episódios transitórios de visão turva ou embaçada. Essa interferência na percepção visual pode contribuir para a sensação de desorientação e amplificar outros sintomas, sublinhando a complexidade da relação entre o sistema vestibular e as funções visuais.

Desconfortos no ouvido

Os desconfortos no ouvido, como zumbidos constantes e a sensação de pressão, são sintomas auditivos associados à labirintite emocional. Essas manifestações podem ser persistentes e interferir na capacidade auditiva, impactando assim a qualidade de vida do indivíduo.  

Como aliviar os sintomas e prevenir crises

Lidar com os sintomas pode ser desafiador, mas há estratégias eficazes para aliviar o desconforto. Aqui estão algumas abordagens que podem ajudar a minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida:

  • Práticas de relaxamento: incorporar técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, pode reduzir o estresse emocional, aliviando consequentemente os sintomas da labirintite emocional; 
  • Exercícios de equilíbrio: atividades físicas que focam no equilíbrio, como ioga e tai chi, podem fortalecer o sistema vestibular, auxiliando na redução da tontura e vertigem;
  • Gestão do estresse: identificar e gerenciar fatores estressantes é essencial. Estratégias como a organização do tempo, estabelecimento de limites e prática de hobbies podem contribuir para uma redução significativa do estresse emocional;
  • Adequação do ambiente: evitar ambientes excessivamente luminosos ou barulhentos pode ajudar a minimizar a sensibilidade à luz e ao som.  

O Papel da dieta e do estilo de vida

A dieta e os hábitos de vida desempenham um papel crucial na prevenção das crises. É recomendado evitar alimentos e bebidas que podem piorar os sintomas, como:  

  • Cafeína: presente em café, chás, refrigerantes escuros e chocolates;  
  • Álcool e bebidas gaseificadas: o consumo pode agravar os sintomas;  
  • Açúcar e sal: o excesso de açúcar em guloseimas e de sal pode ser prejudicial.  

Por outro lado, priorize:

  • Hidratação: beba pelo menos 2 litros de água por dia;
  • Alimentação saudável: Consuma alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes, como sardinha, castanhas e azeite de oliva.  

Formas de tratamento

O tratamento da labirintite emocional envolve uma abordagem multidisciplinar, visando não apenas aliviar os sintomas, mas também abordar as causas subjacentes. Algumas formas de tratamento incluem:

  • Terapia psicológica: a terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ajudar a identificar e modificar padrões de pensamento que contribuem para o estresse emocional, proporcionando alívio dos sintomas; 
  • Medicação: em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para controlar sintomas como tontura e ansiedade. Consultar um médico para avaliação é crucial antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso;
  • Reabilitação vestibular: Exercícios específicos podem ser prescritos para fortalecer o sistema vestibular e melhorar a capacidade de adaptação a mudanças de posição, reduzindo vertigens;  
  • Tratamentos complementares: Algumas terapias complementares, como acupuntura, massagens relaxantes, chás (camomila, maracujá e maçã) e até mesmo a homeopatia, podem ser utilizadas como apoio para o alívio dos sintomas e o controle da ansiedade, embora não substituam o tratamento médico convencional.  

A labirintite emocional e a síndrome de burnout

A labirintite emocional e a síndrome de burnout estão intrinsecamente conectadas, já que o estresse emocional é um fator comum em ambas. 

A sobrecarga emocional e as demandas excessivas no ambiente de trabalho podem desencadear a labirintite emocional, enquanto a síndrome de burnout reflete um esgotamento emocional relacionado ao trabalho. 

Além disso, a labirintite emocional também está associada a outras condições, como ansiedade, insônia e síndrome do pânico.  

Ou seja, reconhecer essa relação é crucial para uma abordagem integrada no tratamento.

A importância de promover a saúde dos trabalhadores

Promover a saúde dos trabalhadores é fundamental para prevenir a labirintite emocional e outros problemas de saúde relacionados ao trabalho. 

Iniciativas que visam o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, apoio emocional no ambiente de trabalho e programas de bem-estar podem contribuir significativamente para a saúde global dos trabalhadores.

Como a Premier pode te ajudar?

A Premier é uma empresa especializada no setor de serviços ocupacionais, comprometida em proporcionar soluções abrangentes e eficazes para empresas que buscam manter ambientes de trabalho seguros, saudáveis e em conformidade com as regulamentações.

Somos parceiros confiáveis na criação de um ambiente de trabalho seguro e saudável, contribuindo para o bem-estar dos funcionários e o sucesso de sua empresa.

Gostaria de saber mais sobre como cuidar da saúde emocional no ambiente de trabalho? Acesse agora o nosso blog para encontrar dicas valiosas, informações detalhadas e recursos especializados.

O que é SOC na Segurança do Trabalho?

Você já ouviu falar na sigla SOC? O termo pode gerar confusão, já que é utilizado tanto na área de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) quanto na de cibersegurança, onde significa Security Operations Center. 

No entanto, no contexto de SST, SOC é a sigla para Sistema de Gestão Ocupacional, e o objetivo deste software é centralizar a gestão e promover a saúde e segurança dos colaboradores de forma integral. Acompanhe para saber mais!  

O Sistema de Gestão Ocupacional (SOC) é o primeiro software 100% online do Brasil, focado em Saúde e Segurança do Trabalho. Esse sistema de última geração é gerenciado por profissionais qualificados e utiliza ferramentas específicas para a área de segurança e saúde no trabalho.  

O que o SOC oferece?

Com ele você pode realizar diversos projetos existentes na sua empresa tais como:

  • Gestão de riscos ocupacionais: o sistema não se limita apenas a listar riscos, mas permite a identificação, avaliação e gestão completa de todos os riscos que possam afetar a saúde e segurança dos trabalhadores. Com base nisso, é possível elaborar planos de ação estratégicos para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais;
  • Integração e eSocial: o SOC possibilita a transmissão de informações para o eSocial, mas vai além. Ele é uma solução para desafios comuns como a falta de procuração eletrônica para o envio de eventos, erros na matrícula do empregado (evento S-2240) ou incompatibilidade de datas de admissão informadas no sistema;
  • Gestão abrangente de EPI e treinamentos: Mais do que apenas a direção de EPIs, o sistema oferece controle de ativos por cliente e o agendamento de treinamentos, resolvendo a complexidade de gerenciar a entrega e a validade de cada equipamento;
  • Laudos e exames online: A gestão e emissão de exames e documentos técnicos são otimizadas. A integração do sistema SOC com plataformas de telemedicina e laudos à distância potencializa os benefícios de agilidade e acessibilidade. Essa sinergia permite que os resultados sejam emitidos de forma mais rápida e eficiente, o que é crucial para identificar problemas de saúde ocupacional imediatamente.  
  • Gestão de absenteísmos e bem-estar: A importância do SOC para a segurança do trabalho é possibilitar um acompanhamento organizado do cumprimento dos protocolos de segurança tornando mais eficaz esse processo de fiscalização interna. Além dos aspectos técnicos e físicos, a saúde do trabalhador vai muito além da distribuição de EPIs. O sistema pode auxiliar na implementação de programas de apoio à saúde mental, fomentando a comunicação e a conexão social e facilitando o acesso a recursos de saúde, como consultas médicas virtuais.  

O sistema não requer instalação de software, pois é acessível via internet via computador, tablet e celular. Além disso, não há limite de usuários, com segurança no acesso e definição de perfil por usuário.  

Simplificando o Dia a Dia com o SOC

A implementação do sistema facilita a rotina e garante conformidade com a legislação. O SOC, por ser desenvolvido em conformidade com as Normas Regulamentadoras (NR) específicas , ajuda a:  

  • Formar uma base de dados sólida de como as NRs têm sido aplicadas;
  • Organizar e mapear os dados;
  • Centralizar de forma segura todas as informações pertinentes;
  • Integrar o setor de segurança do trabalho com o RH;
  • Fiscalizar os processos e cumprimentos de normas;
  • Simplificar auditorias internas.  

Perguntas Frequentes sobre o SOC e eSocial

Para esclarecer algumas das dúvidas mais comuns sobre o uso do software, respondemos algumas perguntas baseadas na experiência de usuários e profissionais da área:

O que é necessário para a assinatura digital dos registros no SOC?

 É necessário um certificado digital do tipo A1 ou A3, que pode ser um e-CNPJ ou e-CPF. Para prestadores de serviço que enviam dados de seus clientes, é preciso uma procuração eletrônica emitida no site da Receita Federal.  

Quais são os erros mais comuns no envio de eventos de SST para o eSocial? 

Os erros mais comuns incluem a falta de procuração, erros na matrícula do empregado (evento S-2240) e divergência na data de início da exposição em relação à data de admissão. O SOC ajuda a mitigar esses problemas ao centralizar as informações e validar os dados antes do envio.  

Por que o SOC é essencial?

Nesse sentido, um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho traz a preocupação com o bem-estar do funcionário em seu propósito, possibilitando um acompanhamento organizado e mais eficaz do cumprimento dos protocolos de segurança. 

Ele otimiza a rotina e transforma a gestão da área, que antes era manual, em um processo de relatórios e informações acessíveis que economizam horas de trabalho.  

Você já implementou esse software na sua empresa? Nós podemos te ajudar com isso! Entre em contato com a Premier!

EPIs: o que são, qual a importância, tipos e quais os mais usados

imagem contendo EPIs como luvas, capacete e óculos de proteção, para representar quais são os EPIs mais utilizados

Se você é uma pessoa que se preocupa com saúde e segurança do trabalho, com certeza já ouviu falar em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Mas afinal, qual a importância de utilizá-los e quais são os principais tipos? 

Neste artigo, abordaremos os aspectos mais importantes sobre os EPIs e quais são os equipamentos mais utilizados em cada tipo de profissão. Continue a leitura! 

O que são EPIs?

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são todos os dispositivos ou produtos de uso individual que o trabalhador utiliza para se proteger dos riscos ocupacionais que podem ameaçar a sua saúde e segurança.  

O uso de EPIs é obrigatório por lei, de acordo com a Norma Regulamentadora N°6 (NR6). Ele deve ser usado sempre que as medidas de proteção coletiva não forem suficientes e eficazes para reduzir os riscos e garantir a segurança completa contra os acidentes e doenças ocupacionais. 

Ainda de acordo com a NR6, podemos afirmar que a empresa deve recorrer ao Equipamento de Proteção Individual nas seguintes situações: 

  • quando as medidas de ordem geral não oferecerem proteção completa contra os riscos de doenças e acidentes ocupacionais;
  • enquanto as medidas de proteção coletiva;
  • em situações emergenciais. 

A NR6

A NR6 é a norma que estabelece as disposições gerais sobre o uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) no ambiente de trabalho. Para isso, ela define as obrigações do empregador e do trabalhador em relação a esses equipamentos.  

Para o empregador, destaca-se o fornecimento de equipamentos adequados e em boas condições para os trabalhadores, de forma gratuita. A empresa ainda deve treiná-los e orientá-los sobre a importância, o modo e a frequência de utilização dos EPIs, assim como exigir o uso.  

Já ao trabalhador, cabe a obrigação de utilizar os equipamentos adequadamente e conservá-los, além de comunicar à empresa sobre qualquer extravio ou defeito que pode comprometer o uso dos EPIs. 

É importante diferenciar o EPI do Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), que são dispositivos utilizados para proteger um grupo de trabalhadores no mesmo ambiente. O EPI só se torna obrigatório quando o EPC não é suficiente para mitigar completamente os riscos, ou enquanto as medidas coletivas estão sendo implementadas. 

Além disso, o uso adequado do EPI pode gerar benefícios financeiros para a empresa, como a redução de custos com indenizações ou a isenção do pagamento de adicional de insalubridade em alguns casos.  

Vale ressaltar que todos os EPIs devem ter um Certificado de Aprovação (CA) válido para serem utilizados. Ele é emitido apenas depois da realização de uma série de testes, que avaliam a eficácia de proteção, o conforto e a durabilidade dos dispositivos.  

A NR6 ainda estabelece todos os critérios para que os EPIs sejam utilizados. Saiba mais sobre ela no nosso guia de NR6.

Tipos de Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Cada tipo de Equipamento de Proteção Individual é desenvolvido para proteger uma parte específica do corpo que está exposta ao risco.  De forma geral, os principais tipos de EPI são: 

  • Proteção da cabeça: capacetes, capuzes e balaclavas: protegem o trabalhador contra quedas e impactos de objetos, raios solares e riscos de origem térmica. Os capacetes também podem ter cores específicas que indicam a ocupação do profissional, como vermelho para carpinteiros e branco ou cinza para engenheiros e mestres de obra; 
  • Proteção dos olhos e da face:  óculos, viseiras, máscaras e protetores faciais: protegem a visão em ambientes com risco de impacto mecânico, raios ultravioletas, partículas lançadas, luz intensa e radiações. Lentes de óculos de proteção podem ter cores diferentes, como incolor para ambientes claros, cinza para áreas externas, e amarela para baixa luminosidade;
  • Proteção auditiva: protetores auriculares ou abafadores de ruídos: protege contra ruídos altos ou excessivos e previne doenças como a perda auditiva induzida por ruído (PAIR); 
  • Proteção respiratória: filtros de ar, respiradores e máscara: protegem as vias aéreas de ambientes contaminados por gases prejudiciais de origem atmosférica ou resultantes de agentes químicos. As máscaras PFF2, por exemplo, protegem contra partículas finas, fumos e vírus;  
  • Proteção do tronco: algumas vestimentas são EPIs que reduzem riscos térmicos, mecânicos, químicos ou radioativos ou protegem o tronco da umidade;
  • Proteção de mãos e braços: luvas, mangotes dedeiras e braçadeiras: protegem contra choques elétricos, produtos químicos e biológicos prejudiciais à pele, materiais escoriantes e abrasivos;
  • Proteção de pernas e pés: botas, perneira e calçados de segurança: protegem contra derrapagem, umidade e animais peçonhentos;
  • Proteção contra quedas: cinturão de segurança com trava-quedas e talabarte: protegem contra quedas de trabalho em altura e operações com movimentação horizontal ou vertical. 

Qual a importância do uso dos EPIs?

Em primeiro lugar, o uso dos EPIs permite que a empresa esteja alinhada com a SST (Segurança e Saúde no Trabalho), por meio da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.  

Ao investir nos equipamentos adequados para cada tipo de atividade, é possível promover um ambiente de trabalho que preze pela saúde, segurança e integridade física dos trabalhadores, melhorando sua capacidade de trabalho e qualidade de vida.  

Além disso, a adesão aos EPIs é uma forma de cumprir com as normas legais e mostrar o comprometimento da sua empresa com a lei e com os colaboradores, construindo uma imagem positiva sobre a sua marca no mercado.  

Ainda há uma diminuição dos custos relacionados a faltas e incidentes dentro da sua organização, uma vez que a ocorrência de acidentes exige o pagamento de indenizações e tratamentos de saúde.  

Dessa forma, você garante que seus funcionários trabalhem diante das melhores condições possíveis dentro da sua empresa, minimizando exposições a riscos e aumentando a motivação para o trabalho, o que pode melhorar significamente a produtividade. 

Quais são os Equipamentos de Proteção Individual mais usados?

Como citamos anteriormente, o uso do Equipamento de Proteção Individual varia de acordo com a atividade exercida pelo trabalhador. Contudo, existem equipamentos que são comumente utilizados pela maioria dos trabalhadores ao redor do mundo. São eles: 

  • Capacete de segurança;
  • Luvas descartáveis;
  • Óculos de proteção;
  • Calçado de segurança;
  • Protetor auditivo.

Cada EPI deve ser utilizado para a função a qual foi designado. Logo, é essencial que o empregador conheça exatamente quais itens deve fornecer para o seu colaborador. 

Exemplos de EPIs por profissão

Os EPIs utilizados podem variar de acordo com a atividade ou dos perigos que podem comprometer a segurança e a saúde do trabalhador. Por isso, reunimos os principais EPIs utilizados em diferentes áreas de atuação. Confira!  

Equipamentos de Proteção Individual para Soldador 

As atividades realizadas pelos soldadores podem gerar danos gerados por agentes mecânicos, físicos e químicos que fazem parte do processo de soldagem.  

Por isso, é importante utilizar equipamentos que protegem as partes do corpo que estão mais expostas nesse trabalho, como as vias respiratórias, a cabeça, os olhos, as mãos, os pés e o tronco.  Nesse sentido, as opções mais recomendadas são: 

  • máscara de solda: oferece proteção facial e visual contra radiações, calor e projeção de partículas metálicas; 
  • respirador: protege as vias respiratórias de fumos metálicos, poeiras, névoas e gases;
  • luvas; 
  • botas; 
  • cintos de segurança;
  • vestimentas que protegem o corpo e o tronco. 

Equipamentos de Proteção Individual na Saúde 

Os EPIs da área de saúde visam proteger profissionais como médicos, enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, entre outros, que estão sujeitos à contaminação por agentes biológicos, químicos e físicos presentes no ambiente de trabalho.  Nesse caso, os principais equipamentos são:

  • touca: para proteger o couro cabeludo contra contaminação por microorganismos e até quedas;
  • máscara: para evitar a inalação de partículas, gotículas, aerossóis e vapores que possam ter agentes patogênicos;
  • óculos: para proteger os olhos contra o contato com líquidos, sangue, secreções e outros fluidos corporais que possam transmitir doenças;
  • luva: para proteger as mãos (um das principais formas de contrair infecções) do contato com sangue, secreções, fluidos corporais, produtos químicos e objetos cortantes ou perfurantes;
  • avental: para proteger o corpo contra a umidade e possíveis contaminações;

Equipamentos de Proteção Individual para Aplicação de Agrotóxicos 

Os agrotóxicos podem causar intoxicações pelo nariz, olhos ou boca, causando graves prejuízos à saúde. Por isso, a melhor alternativa é utilizar EPIs para proteger as possíveis áreas de contágio.  Nesse caso, os equipamentos mais utilizados por trabalhadores expostos a agrotóxicos são:

  • luvas de segurança;
  • óculos;
  • máscaras;
  • viseira facial; 
  • respiradores; 
  • chapéu impermeável de abas largas;
  • jaleco, aventais e calças hidro-repelentes;
  • botas de segurança.  Lembrando que esses são os tipos mais utilizados, já que o uso do EPI vai depender dos riscos aos quais cada trabalhador está exposto. E no caso dos defensivos agrícolas, os equipamentos que devem ser usados são indicados pela receita agronômica e pelos rótulos dos produtos.

Tecnologia na gestão e uso de EPIs

A gestão de Equipamentos de Proteção Individual está evoluindo de um modelo reativo para um ecossistema inteligente e conectado. Atualmente, o controle dos EPIs pode ser feito através de sistemas eletrônicos ou móveis que utilizam tecnologias como assinatura eletrônica, biometria e reconhecimento facial, tornando o processo mais ágil. 

Softwares de gestão, por exemplo, permitem o controle de estoque e a entrega automatizada dos equipamentos , bem como a comprovação de treinamentos para uso correto. 

O futuro aponta para a integração de tecnologias vestíveis, como sensores e IoT, para monitorar em tempo real as condições dos trabalhadores e os riscos no ambiente. A realidade virtual (VR) também surge como uma ferramenta inovadora para simulações imersivas, capacitando os trabalhadores no uso correto dos EPIs e no reconhecimento de riscos.  

EPIs para cenários de emergência e resgate

Além dos EPIs tradicionais, existem equipamentos específicos projetados para situações de emergência e resgate, onde a segurança das equipes é fundamental. Alguns desses equipamentos incluem:  

  • Capacetes de proteção: oferecem segurança extra contra impactos e detritos em áreas perigosas ou instáveis;
  • Luvas resistentes e táticas: feitas para suportar cortes, perfurações e abrasões;  
  • Vestimentas de proteção térmica: essenciais para situações que envolvem incêndios ou altas temperaturas; 
  • Máscaras de proteção respiratória autônoma: garantem a respiração segura em ambientes com fumaça, produtos químicos tóxicos ou falta de oxigênio;
  • Coletes ou equipamentos de flutuação: indispensáveis para operações próximas a corpos d’água.  

Como a Premier pode te ajudar?

A Premier é uma empresa especializada em serviços assistenciais e ocupacionais, oferecendo as melhores soluções para empresas de diferentes setores há mais de 24 anos. 

Nós valorizamos, acima de tudo, a qualidade, gerando confiança na assistência à saúde e à segurança dos funcionários de nossas empresas clientes. Por isso, se quiser promover um ambiente seguro e saudável para os seus colaboradores, conte conosco!  

E se você gostou de entender sobre os Equipamentos de Proteção Individual, acompanhe o nosso blog para conferir mais conteúdos para alinhar sua empresa à SST! 

Entenda a diferença de risco e perigo no trabalho para o gerenciamento correto dos problemas

ambiente de trabalho seguro

O ambiente de trabalho pode apresentar diversos riscos e perigos que afetam a saúde e a segurança dos trabalhadores. Ainda que muitas pessoas entendam esses aspectos como sinônimos, é importante diferenciá-los para identificar, avaliar e controlar os riscos ocupacionais de forma eficaz. 

Com estatísticas que apontam a morte de um trabalhador a cada 15 segundos no mundo devido a acidentes ou doenças ocupacionais , a conscientização e a prevenção são cruciais. Pensando nisso, apresentamos neste artigo as diferenças entre risco e perigo no trabalho. Continue a leitura!  

O conceito de risco no trabalho

Segundo a Norma Regulamentadora N° 1 (NR-1), risco é a “combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde”.

Em outras palavras, o risco está associado à exposição do trabalhador a um perigo. O perigo se configura como algo que tem potencial de causar dano, enquanto o risco seria a probabilidade desse fator acontecer. Assim, quanto maior a exposição do trabalhador a um risco ocupacional, maior a probabilidade de ter consequências negativas à sua saúde.  

Tomemos como exemplo o caso de um buraco no local de trabalho. Ele tem potencial de dano aos funcionários, certo? Mas caso exista sinalização, há um menor risco quando comparado a uma situação em que o perigo não seja informado. 

Por isso, situações diferentes podem apresentar o mesmo perigo, mas em níveis de risco diferentes. Outro exemplo claro é uma escada sem corrimão (o perigo). O risco é a possibilidade de alguém cair. A escada não pode ser removida, mas o risco pode ser reduzido com a instalação de corrimãos e degraus antiderrapantes.  

O conceito de perigo no trabalho

Já o perigo é definido como uma fonte com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde do trabalhador. De acordo com a NR-1, ele é um elemento que, seja de forma isolada ou em conjunto com outros elementos, pode trazer tais consequências.  

Por isso, o perigo é intrínseco à atividade ou condição do trabalho de um colaborador. Trabalhos que envolvem a manutenção de equipamentos elétricos configuram perigo, por exemplo.

Dessa forma, o perigo é uma fonte geradora , enquanto o risco é a exposição a essa fonte. Assim, se a exposição é bloqueada, o risco diminui. Por esse motivo, o perigo é identificado, enquanto o risco é classificado.  

Classificação dos perigos no ambiente de trabalho

Compreender a natureza dos perigos é fundamental para o gerenciamento de riscos. Os perigos podem ser identificados em diversas categorias, muitas delas abordadas pelas normas de segurança:

  • Físicos: problemas como iluminação inadequada, ruído excessivo e máquinas inseguras;
  • Químicos: líquidos, vapores, poeiras, fumaças ou gases que podem ser inalados ou absorvidos pela pele;
  • Biológicos: agentes infecciosos como vírus, bactérias e fungos;
  • Ergonômicos: design inadequado de estações de trabalho, manuseio manual incorreto ou movimentos repetitivos;
  • De acidentes: choques elétricos, quedas ou atropelamentos;
  • Psicológicos: relacionados a estresse no trabalho, assédio e longas jornadas.  

Tipos de riscos ocupacionais

Os riscos ocupacionais são divididos em diferentes categorias, por isso reunimos cada uma delas para você. Confira!

Riscos físicos, químicos e biológicos

Em primeiro lugar, temos os agentes físicos, que são qualquer forma de energia que devido à natureza, intensidade ou exposição, podem prejudicar a saúde do trabalhador. Como exemplo, podemos citar: vibrações; ruídos; pressões anormais; temperaturas extremas; radiações ionizantes e não ionizantes.  

Já os agentes químicos são substâncias químicas sozinhas ou misturadas, seja em seu estado natural ou produzidas, utilizadas ou geradas no processo de trabalho. Elas são riscos quando prejudicam a saúde dos funcionários devido a sua natureza, concentração ou exposição. Alguns exemplos: fumos de cádmio; poeira mineral contendo sílica cristalina; vapores de tolueno; névoas de ácido sulfúrico.

São agentes biológicos os microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em função de sua natureza e do tipo de exposição, podem resultar em lesão ou agravo à saúde do colaborador.  

Riscos ergonômicos e de acidentes

A ergonomia diz respeito à relação dos colaboradores e seu ambiente de trabalho. Seus riscos são aqueles relacionados ao prejuízo da integridade física ou mental do trabalhador, causando desconforto. 

São considerados riscos ergonômicos: esforço físico; levantamento de peso; postura inadequada; controle rígido de produtividade; situação de estresse; trabalhos em período noturno; jornada de trabalho prolongada; monotonia e repetitividade; imposição de rotina intensa.  

Os riscos de acidentes são aqueles que resultam de perigos mecânicos e elétricos, como máquinas em manutenção, queda de materiais ou choques elétricos.  

Por que é importante fazer a prevenção e o gerenciamento de riscos

Fazer a prevenção e o gerenciamento de riscos é fundamental para manter um ambiente de trabalho seguro e saudável para os colaboradores. Isso porque, por meio disso, é possível mapear os riscos existentes no local de trabalho e adotar planos de ação para mitigá-los. Assim, são evitados os acidentes e as doenças ocupacionais.

Por isso, foi criado o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), um conjunto de ações coordenadas de prevenção que têm por objetivo garantir condições e ambientes de trabalho seguros e saudáveis. O GRO deve constituir um  

Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que se tornou exigível em 3 de janeiro de 2022. Cada organização vai apresentar riscos diversos e em diferentes níveis. Por esse motivo, é muito importante mapeá-los, intervindo de maneira eficaz para proteger os trabalhadores.  

O processo de gerenciamento de riscos

Para controlar os riscos de forma eficaz, as empresas, orientadas por normas como a NR 04 , seguem um processo em cinco etapas:  

  1. Identificação dos perigos: verificar as fontes que podem causar danos no ambiente de trabalho;
  2. Identificação dos riscos: identificar a probabilidade dos perigos se materializarem, considerando o contato ou exposição aos agentes perigosos;
  3. Avaliação dos riscos: estimar e classificar a exposição dos trabalhadores;  
  4. Controle e prevenção: aplicar medidas como a eliminação do perigo, a substituição, a instalação de barreiras ou a utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual);
  5. Monitoramento e reavaliação: acompanhar a eficácia das medidas aplicadas e revisá-las quando necessário.  

A adoção das medidas estratégicas permite a eliminação, redução ou controle dos riscos. Isso porque, ainda que alguns deles não possam ser eliminados por completo, é possível reduzi-los e acompanhá-los de acordo com a probabilidade de ocorrência.

Dessa forma, é possível diminuir a probabilidade ou consequência de tais riscos, garantindo a segurança dos funcionários e a manutenção das operações da sua empresa. 

Como consequência, você melhora a eficiência do trabalho prestado, reduz os gastos destinados a ocorrências frequentes e adquire melhor visibilidade para a sua organização, que se mostra em dia com os parâmetros de Saúde e Segurança do Trabalho (SST).

Como a Premier pode te ajudar?

A PREMIER é uma empresa com mais de 25 anos de experiência na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais. Aqui, atuamos para prevenir doenças ocupacionais em empresas de diferentes portes e setores de atuação.

Se você gostou de entender um pouco mais sobre risco e perigo no trabalho, acompanhe o nosso blog para acompanhar mais dicas para promover o bem-estar dos funcionários da sua empresa!

Perguntas Frequentes (FAQ)

1. Qual a diferença entre GRO e PGR? 

O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) é o conjunto de ações de prevenção, enquanto o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é o documento físico ou sistema que consolida essas ações. O PGR é a materialização do GRO e se tornou obrigatório a partir de 2022.  

2. A quem se aplica a NR 04? 

A Norma Regulamentadora 04 estabelece os critérios para a organização dos SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). Ela se aplica a empresas que possuam empregados regidos pela CLT e que precisem de profissionais de segurança e saúde do trabalho, como técnicos, engenheiros e médicos, com base no grau de risco e número de funcionários.  

3. É possível eliminar um perigo? 

Sim, em alguns casos, é possível eliminar um perigo, como remover um obstáculo do caminho. Em outros, o perigo é inerente à atividade, como trabalhar com eletricidade. Nesses casos, o foco é em controlar e mitigar o risco, utilizando  EPIs e procedimentos de segurança para garantir que o dano não ocorra.