Tudo sobre o programa de proteção respiratória: como implementar no ambiente de trabalho

programa de proteção respiratória

A proteção do trabalhador é o que proporciona qualidade de vida e segurança para exercer suas atividades profissionais. É de responsabilidade do empregador, mediante diversos programas obrigatórios, garantir o bem-estar de seus colaboradores. Um desses programas é o Programa de Proteção Respiratória (PPR) que tem como principal objetivo determinar as principais medidas para evitar que os trabalhadores inalem partículas e garantir sua saúde. 

Acompanhe a leitura do artigo e entenda o que é, qual seu impacto em uma organização e quais são as medidas necessárias para implementar na sua empresa.

O que é o Programa de Proteção Respiratória?

Antes de selecionar os EPIs adequados é preciso realizar a Análise de Risco e elaboração do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) para compreender os riscos existentes no ambiente. Entretanto, quando se trata da proteção respiratória, há outro programa que deve ser incluído na gestão da segurança do trabalho: o Programa de Proteção Respiratória (PPR). 

O PPR é um conjunto de medidas adotadas pelas empresas para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que estão expostos a ambientes com concentração de agentes nocivos à respiração, como poeiras, gases, vapores, fumos e névoas. Seu principal objetivo é prevenir doenças respiratórias e garantir a saúde dos trabalhadores que atuam em ambientes adversos.

É através dele que é realizado um monitoramento da saúde respiratória dos profissionais. O processo envolve seleção e manutenção dos respiradores, bem como a fiscalização do uso de Equipamentos de Proteção Respiratória (EPR).

Ensaio de Vedação

Devido aos diferentes formatos de rosto, é necessário realizar o teste de vedação para verificar a eficácia dos respiradores. Dessa forma, cada trabalhador deve ser submetido a um ensaio de vedação para determinar se o respirador selecionado se ajusta corretamente ao seu rosto. 

O ensaio de vedação deve ser realizado uma vez a cada 12 meses em cada funcionário. Caso o colaborador apresente qualquer sintoma ou alteração nas condições de saúde, o teste deve ser realizado novamente antes do prazo de 1 ano. 

Treinamento 

Assim como os testes de vedação, devem ser realizados treinamentos com os trabalhadores antes de realizar qualquer tipo de atividade no trabalho. Entre as medidas para prevenir os acidentes estão o uso correto dos EPIs para proteção respiratória e compreender os riscos existentes de trabalho. 

Quais riscos as empresas podem oferecer ao sistema respiratório?

Diversos problemas da saúde do trabalhador estão relacionados com a falta ou má utilização dos equipamentos de proteção respiratória. As empresas podem oferecer diversos riscos ao sistema respiratório dos trabalhadores, principalmente em ambientes onde há exposição a substâncias nocivas. 

Poeiras, gases, vapores, fumos e névoas presentes em atividades industriais, agrícolas, de construção civil e de saúde, por exemplo, podem causar danos à saúde respiratória. Dessa forma, há dois principais tipos de risco ao sistema respiratório: os riscos químicos e os riscos biológicos. 

Qual a importância do PPR

Por ter como objetivo principal prevenir doenças respiratórias e garantir a saúde dos trabalhadores, o PPR é de extrema importância para as empresas e trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde respiratória. 

O Programa de Proteção Respiratória auxilia na identificação dos riscos respiratórios presentes no ambiente de trabalho e no monitoramento da exposição aos agentes contaminantes

Dessa forma, ele contribui significativamente para a preservação da saúde dos trabalhadores e para a redução dos custos com tratamentos médicos e afastamentos decorrentes de doenças respiratórias ocupacionais.

Quais são os EPIs para Proteção Respiratória

Os principais EPIs para Proteção Respiratória se baseiam no uso de respiradores. Devido aos tipos de risco, há diversos tipos de respiradores. Continue lendo e saiba quais são eles!

Respirador Facial 

O respirador facial não protege apenas as vias respiratórias, mas o rosto inteiro do trabalhador. Ele é geralmente composto por uma peça inteira que possui um filtro purificador de ar e um visor que possibilita que o usuário enxergue enquanto tem os olhos protegidos. 

Este modelo é ideal para ambientes onde há a existência de vapores e gases extremamente tóxicos, além de situações em que os contaminantes não possam entrar em contato com as mucosas do rosto. 

Respirador Semi Facial

Parecido com o respirador facial, este modelo tem uma única diferença: não é uma peça única, mas sim um respirador que possui espaço para que seja acoplado o visor ou o óculos de segurança. 

Respirador 1/4 Facial 

Já o modelo 1/4 facial possui menor abrangência facial do que os outros modelos. Diferente dos outros respiradores, este modelo não possui filtros acoplados, sendo necessário adicioná-los conforme o agente específico. Eles são utilizados para pinturas, solventes e outros materiais que exalam cheiros mais fortes. 

Como implementar o Programa de Proteção Respiratória

Apesar da Norma Regulamentadora 9 (NR-9) não estabelecer quem deve de fato desenvolver o PPR, eles devem ser elaborados por empresas ou profissionais especializados na saúde ocupacional

Dessa forma, para seu sucesso na prevenção da saúde dos colaboradores, o Programa de Proteção Respiratória deve ser planejado. Continue lendo e saiba como implementá-lo dentro da sua organização. 

Avaliação da exposição

O primeiro passo na implementação do PPR é a avaliação de exposição. Para isso, são realizadas medições da concentração dos contaminantes no ar, utilizando equipamentos adequados e seguindo normas e procedimentos específicos. 

Com base nos resultados da avaliação, é possível selecionar os equipamentos de proteção respiratória mais adequados para cada situação, garantindo assim a eficácia do programa e a proteção da saúde dos trabalhadores.

Programa respiratório escrito

Após fazer a avaliação da exposição, é preciso um programa respiratório escrito para o uso dos equipamentos de proteção respiratória. Ele deve incluir:

  • a identificação dos agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho;
  • a seleção dos equipamentos de proteção respiratória adequados;
  • os procedimentos para uso correto desses equipamentos;
  • a realização de avaliações médicas periódicas;
  • os treinamentos necessários;
  • os procedimentos de higiene e manutenção dos equipamentos;
  • o monitoramento da exposição dos trabalhadores aos agentes contaminantes. 

Dessa forma, o programa respiratório escrito serve como um guia para a empresa e seus funcionários, garantindo a eficácia do PPR e a proteção da saúde respiratória dos trabalhadores.

Seleção do respirador

A seleção do respirador deve levar em consideração diversos fatores, como o tipo e concentração dos contaminantes, o nível de oxigênio disponível no ambiente, as características físicas dos trabalhadores e as condições de trabalho. 

Além disso, é importante também considerar o conforto, a tolerância e a aceitação dos trabalhadores ao respirador selecionado, para garantir que ele seja utilizado corretamente. Portanto, a seleção do respirador é uma etapa fundamental para garantir a eficácia do PPR e a proteção da saúde respiratória dos trabalhadores.

Avaliação médica

Além da seleção do respirador, outra parte essencial da implementação do Programa de Proteção Respiratória é a avaliação médica. Ela deve ser realizada antes do início do trabalho em áreas onde é necessário o uso de respiradores, e periodicamente durante o tempo em que o trabalhador estiver exposto a esses agentes. 

Com isso, o médico avaliará a saúde respiratória do trabalhador, sua capacidade pulmonar e possíveis condições pré-existentes, além de orientar sobre o uso correto dos respiradores e realizar o acompanhamento da saúde respiratória ao longo do tempo. 

Teste de adequação

Outro passo importante no momento de implementação do PPR é o teste de adequação. Durante esta etapa, o trabalhador realiza diversos movimentos faciais para verificar se o respirador permanece vedado em diferentes situações, como falar, sorrir e virar a cabeça. 

Caso o respirador não se ajuste adequadamente ao rosto do trabalhador, será necessário selecionar outro modelo de respirador que ofereça uma vedação adequada.

Treinamento para respirador

Durante o treinamento, os trabalhadores aprendem sobre os diferentes tipos de respiradores disponíveis, como selecionar o respirador adequado para cada situação, como realizar a vedação correta do respirador no rosto, como realizar a manutenção e higienização dos equipamentos, além de receberem informações sobre os riscos à saúde respiratória e a importância da utilização dos respiradores. 

Saiba como a PREMIER pode te ajudar

Caso sua empresa esteja em busca de implementar o Programa de Proteção Respiratória, a PREMIER pode ajudar!

Atuando há 25 anos na prestação de serviços ocupacionais, atendemos empresas dos mais diversos segmentos e prestamos os melhores serviços disponíveis em nosso ramo de atuação. Prezamos, sobretudo, pela qualidade, gerando credibilidade na assistência à saúde e à segurança dos empregados de nossas empresas clientes.

Seja para realizar exames ocupacionais, avaliar os riscos existentes no ambiente de trabalho ou fornecer treinamento adequado para o uso de EPIs, somos a parceira ideal para a sua empresa! 

Por isso, entre em contato com a PREMIER e descubra os diferenciais que a levaram a adquirir tanto tempo de mercado. Se você gostou do nosso conteúdo, não deixe de acessar o nosso blog para saber mais sobre saúde e segurança no trabalho. Até a próxima!

NR 22: qual a sua importância para a segurança na mineração

NR 22

A segurança no ambiente de trabalho é fundamental em qualquer setor, mas na indústria de mineração, onde os riscos são ainda mais acentuados, ela se torna uma questão vital. Nesse contexto, a Norma Regulamentadora 22 (NR 22) desempenha um papel crucial.

Ela é a NR responsável por garantir padrões e procedimentos que visam proteger a saúde e a integridade dos trabalhadores. Vamos entender melhor o que é essa norma, qual seu objetivo e quais são seus principais pontos. Boa leitura!

O que é a Norma Regulamentadora 22

A NR 22 é uma regulamentação estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que visa estabelecer medidas de proteção para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos nas atividades de mineração. 

Ela estabelece diretrizes e procedimentos que devem ser seguidos pelas empresas do setor, com o intuito de prevenir acidentes e doenças ocupacionais.

Qual o objetivo da NR 22

O principal objetivo da NR 22 é garantir condições seguras de trabalho na indústria de mineração, reduzindo os riscos de acidentes e doenças ocupacionais

Para isso, ela estabelece requisitos mínimos que devem ser seguidos pelas empresas, como medidas de prevenção, controle e monitoramento dos riscos presentes nesse ambiente.

Principais pontos da NR 22 

A NR 22 abrange uma série de pontos importantes para garantir a segurança na mineração. Abaixo, destacamos alguns dos principais:

Mapeamento e Gerenciamento de Riscos

Um dos pontos fundamentais da NR 22 é o mapeamento e o gerenciamento de riscos presentes no ambiente de trabalho. Isso inclui a identificação dos perigos, a avaliação dos riscos associados e a implementação de medidas para controlá-los.

Transporte de Cargas e Pessoas

A norma também estabelece requisitos específicos para o transporte de cargas e pessoas dentro das áreas de mineração, visando garantir a segurança durante essas operações.

Máquinas e Equipamentos

Outro aspecto abordado pela NR 22 são as exigências relacionadas às máquinas e equipamentos utilizados na mineração, incluindo sua manutenção, operação segura e a capacitação dos trabalhadores que os utilizam.

Sinalização da Área de Trabalho

A sinalização adequada da área de trabalho é essencial para alertar os trabalhadores sobre os riscos presentes e as medidas de segurança a serem adotadas. A NR 22 estabelece padrões para a sinalização nesse ambiente.

Proteção Contra Incêndios e Inundações

Por fim, a norma também aborda medidas de proteção contra incêndios e inundações, garantindo que as empresas estejam preparadas para lidar com essas situações de forma segura e eficaz.

Qual a importância da NR 22 para a segurança na mineração

A Norma Regulamentadora 22 (NR 22) desempenha um papel essencial na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores na indústria de mineração. Vamos explorar alguns aspectos que destacam a importância desta norma para garantir um ambiente de trabalho seguro:

Redução de riscos 

Um dos principais benefícios da NR 22 é a redução dos riscos de acidentes e doenças ocupacionais no ambiente de mineração. 

Ao estabelecer padrões e procedimentos específicos, a norma ajuda as empresas a identificar, avaliar e controlar os perigos presentes nesse ambiente, tornando as operações mais seguras para os trabalhadores.

Treinamentos adequados

A NR 22 também prevê a realização de treinamentos adequados para os trabalhadores, capacitando-os a identificar os riscos e a adotar as medidas de segurança necessárias durante suas atividades. 

Essa capacitação é fundamental para garantir que os colaboradores estejam preparados para lidar com os desafios e situações de risco que possam surgir no dia a dia de trabalho na mineração.

Infraestrutura apropriada 

Outro aspecto importante é a garantia de uma infraestrutura adequada para a realização das atividades de mineração. 

A NR 22 estabelece requisitos específicos para as instalações, máquinas e equipamentos utilizados no processo, garantindo que estejam em boas condições de funcionamento e que ofereçam segurança aos trabalhadores.

Legislação em conformidade 

Além disso, a conformidade com a NR 22 assegura que a empresa esteja em conformidade com a legislação trabalhista e previdenciária, evitando penalidades legais e garantindo um ambiente de trabalho que respeite os direitos e a segurança dos trabalhadores.

O PGR na mineração

O Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) é uma ferramenta fundamental para promover a segurança e a saúde dos trabalhadores na indústria de mineração. Vamos explorar a importância e os principais aspectos relacionados ao PGR nesse contexto:

Identificação de Riscos:

O PGR na mineração começa com a identificação detalhada dos riscos presentes no ambiente de trabalho. Isso inclui avaliar os perigos associados às atividades de mineração, como quedas, desabamentos, exposição a substâncias químicas nocivas, entre outros.

Avaliação de Riscos:

Após identificar os riscos, é essencial avaliar sua gravidade e probabilidade de ocorrência. Essa avaliação permite priorizar os riscos mais críticos e desenvolver medidas de controle adequadas para mitigá-los.

Medidas de Controle:

Com base na avaliação de riscos, o PGR estabelece medidas de controle específicas para cada perigo identificado. Isso pode incluir a implementação de equipamentos de proteção individual (EPIs), a adoção de práticas seguras de trabalho e a modificação de processos para reduzir a exposição aos riscos.

Monitoramento e Revisão:

O PGR não é um documento estático; ele deve ser constantemente monitorado e revisado para garantir sua eficácia contínua. Isso inclui acompanhar a implementação das medidas de controle, revisar periodicamente a avaliação de riscos e atualizar o plano conforme necessário para garantir a segurança dos trabalhadores.

Treinamento e Conscientização:

Além das medidas de controle técnicas, o PGR também aborda a importância do treinamento e da conscientização dos trabalhadores. Todos os colaboradores devem receber treinamento adequado sobre os riscos associados às suas atividades, bem como sobre as medidas de controle e os procedimentos de emergência a serem seguidos.

Como cumprir a NR 22 corretamente

Aqui estão algumas diretrizes para as empresas seguirem e cumprirem efetivamente essa norma:

  1. Conheça a Norma: o primeiro passo para cumprir a NR 22 é conhecer todos os seus requisitos e exigências. Faça uma leitura detalhada da norma e familiarize-se com cada um de seus pontos, incluindo os procedimentos de segurança e as medidas de prevenção especificadas.
  2. Realize Avaliações de Risco: realize avaliações de risco regulares para identificar perigos potenciais, como quedas, exposição a produtos químicos e acidentes com máquinas, e desenvolva estratégias para mitigar esses riscos.
  3. Implemente Medidas de Controle: com base nas avaliações de risco, implemente medidas de controle adequadas para reduzir ou eliminar os perigos identificados. Isso pode incluir o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), a instalação de barreiras de segurança, a manutenção preventiva de máquinas e equipamentos, entre outras medidas.
  4. Conte com a ajuda de uma empresa especializada: empresas de saúde ocupacional podem realizar avaliações detalhadas dos riscos presentes no ambiente de trabalho da mineração. Com base nessas avaliações, podem identificar áreas de preocupação e desenvolver estratégias para mitigar os riscos.

Conte a PREMIER

A PREMIER atua há 25 anos na prestação de serviços ocupacionais, atendendo empresas dos mais diversos segmentos e prestando os melhores serviços disponíveis em seu ramo de atuação. 

Prezamos pela qualidade, gerando credibilidade na assistência à saúde e à segurança dos colaboradores de nossas empresas clientes.

Entre em contato conosco e descubra como a PREMIER pode ser sua parceira confiável para a SST da sua empresa. Se você gostou do nosso conteúdo, não deixe de acessar o nosso blog para mais conteúdos relacionados Até a próxima!

Entenda quais são os riscos químicos mais comuns no ambiente de trabalho e como prevenir corretamente

Risco químico.

Durante a rotina de trabalho, os colaboradores podem se expor a diversos riscos ocupacionais, como riscos de acidentes, problemas com ergonomia, estresse e um dos mais perigosos: os riscos químicos.

Por causar complicações sérias à saúde, é fundamental que o funcionário seja orientado para se prevenir contra esse tipo de risco. A PREMIER trouxe um artigo explicando o que são de fato os riscos químicos e quais são as medidas de controle. Boa leitura!

O que são riscos químicos?

Os riscos químicos referem-se aos perigos no trabalho associados ao manuseio, armazenamento e exposição a substâncias químicas potencialmente nocivas. Estes perigos podem surgir em diversos ambientes, como laboratórios, indústrias químicas e agrícolas. 

Eles incluem a possibilidade de exposição a substâncias tóxicas, inflamáveis, corrosivas ou reativas, podendo resultar em danos à saúde humana, ao meio ambiente ou propriedades materiais.

Quais são os tipos de agentes químicos?

Um agente químico é qualquer substância que possa penetrar no corpo por inalação, absorção da pele e até ingestão. Elas podem chegar ao trabalhador em várias formas, seja por meio de poeira, vapor, neblina ou gases, por exemplo.

Em vista disso, podemos classificá-las em três grupos físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso.

Gasosos

Qualquer substância em estado gasoso que pode ser inalada ou absorvida em contato com mucosas, ou com a pele. Alguns exemplos são o nitrogênio, dióxido de carbono e propano. 

Líquidos

Substâncias manipuladas no estado líquido que o principal meio de absorção é por ingestão e pelo contato com as mucosas. Seu contato com a pele pode causar irritações e até queimaduras graves. São exemplos de substâncias a gasolina e o benzeno. 

Sólidos

O estado sólido é representado pela poeira, fibras e chumbo. Sua absorção é geralmente feita pelo organismo por ingestão e contato com a pele, porém no caso de partículas, como a poeira, a absorção pode ser por meio respiratório. 

Outros tipos de agentes químicos

Além da classificação nos três grupos físicos da matéria, há outros tipos de agentes químicos. São eles:

  • agentes irritante: causam irritação na pele ou nas vias aéreas;
  • agentes alergênicos: causam reações alérgicas, geralmente em quem já possui alergia ao material envolvido;
  • agentes mutagênicos: provocam problemas hereditários;
  • agentes corrosivos: em contato com tecidos biológicos destroem células epiteliais e outras;
  • agentes inflamáveis: agentes que se tiverem em contato com alguma fonte de ignição, entram em combustão.

Efeitos causados pelos riscos químicos

Os riscos químicos podem causar uma série de efeitos à saúde humana, desde pequenas reações alérgicas até o desenvolvimento de doenças graves, como o câncer. Continue lendo e conheça os principais!

Asfixia

Os agentes asfixiantes são divididos entre simples e químicos. Os agentes simples agem na atmosfera, alterando a quantidade de oxigênio, enquanto os agentes químicos agem no organismo do trabalhador, impedindo a entrada de oxigênio.

Eles são capazes de impedir a respiração, barrando a entrada de oxigênio e sufocando-o, além de causar dores de cabeça, sonolência e perda de consciência ou morte.

Anestesia

Alguns agentes químicos podem causar ações depressivas e narcóticas no sistema nervoso central. Como consequência, a pessoa pode sentir tontura, alterações visuais e auditivas, e pode acarretar perda de consciência. Além desses efeitos, os agentes anestésicos podem causar problemas no fígado e nos rins. 

Corrosão

Outros agentes químicos têm o potencial de corrosão, causando queimaduras químicas. Isso ocorre devido à capacidade de algumas substâncias de danificar determinados tecidos com os quais entram em contato.

Toxicidade

Os agentes químicos tóxicos ao entrarem em contato com o organismo, são capazes de produzir lesões estruturais ou funcionais em órgãos. Eles podem ser ingeridos ou inalados e seu risco pode aumentar conforme o tempo de exposição. 

Câncer

Quando o trabalhador entra em contato com substâncias cancerígenas, podem ocorrer alteração no crescimento das células, ocasionando tumores. Isso se dá com o contato com agentes radioativos, como as máquinas de raio-x, por exemplo. 

Quais são as medidas de proteção para riscos químicos?

Sempre que forem identificados os riscos químicos, devem ser adotadas medidas para eliminação, minimização ou controle deles. As medidas de proteção devem ser adotadas sempre que a concentração dos agentes químicos no ar atinja a metade do valor recomendado como Limite de Tolerância (LT), estabelecido pela NR-15

Implemente o PGR

Estabelecido pela NR 1, o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), é um programa de caráter obrigatório para todas as empresas com funcionários regidos pela CLT. 

Ele consiste em uma abordagem sistemática que visa identificar, avaliar e controlar os riscos presentes no ambiente de trabalho, incluindo os relacionados a substâncias químicas. 

Nesse sentido, ao adotar o PGR, as empresas não apenas cumprem exigências legais, mas também demonstram um compromisso efetivo com a saúde e segurança dos trabalhadores, minimizando os riscos químicos e contribuindo para ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis.

Utilize EPCs

Outra medida essencial na proteção dos trabalhadores contra os agentes químicos é a utilização do Equipamento de Proteção Coletiva (EPCs). Projetados para minimizar ou eliminar a exposição coletiva a substâncias perigosas, eles proporcionam uma barreira eficaz entre os trabalhadores e os agentes químicos nocivos. 

Alguns exemplos de EPCs para riscos químicos incluem sistemas de ventilação adequados, capelas de exaustão, barreiras físicas, contenções e sistemas de diluição de poluentes. Como consequência, as empresas reduzem significativamente a concentração de substâncias químicas no ambiente de trabalho, protegendo assim a saúde dos colaboradores de maneira coletiva.

Forneça EPIs

Além de implementar os EPCs, outra medida importante é fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas, óculos de proteção, máscaras respiratórias e vestimentas apropriadas.

Esses equipamentos são selecionados com base na natureza específica dos riscos presentes, proporcionando uma barreira física entre o corpo do trabalhador e os agentes químicos potencialmente perigosos. 

Por isso, é fundamental que os EPIs sejam adequadamente dimensionados, corretamente utilizados e regularmente inspecionados para garantir sua eficácia contínua. 

Treine os trabalhadores

O treinamento adequado proporciona aos colaboradores o conhecimento essencial sobre os tipos de produtos químicos utilizados, os potenciais efeitos adversos à saúde e as práticas seguras de manipulação e armazenamento. 

Dessa forma, o entendimento dos riscos químicos permite que eles ajam de maneira proativa na prevenção de acidentes, contribuindo para ambientes laborais mais seguros e saudáveis.

Monitore a concentração de agentes químicos

Outra medida eficiente e fundamental é o monitoramento da concentração de agentes químicos. Esse processo envolve a implementação de sistemas de monitoramento contínuo para avaliar a presença e a quantidade de substâncias químicas no ar ou em outras áreas de trabalho. 

A utilização de equipamentos como detectores e analisadores químicos permite que as empresas identifiquem rapidamente variações nas concentrações de agentes perigosos, possibilitando a tomada de ações preventivas imediatas.

A PREMIER

Caso sua empresa esteja em busca de formas de lidar com os riscos químicos, a PREMIER pode te auxiliar!

Atuando há 25 anos na prestação de serviços ocupacionais, atendemos empresas dos mais diversos segmentos e prestamos os melhores serviços disponíveis em seu ramo de atuação. Prezamos, sobretudo, pela qualidade, gerando credibilidade na assistência à saúde e à segurança dos empregados de nossas empresas clientes.

Por isso, entre em contato com a PREMIER e descubra os diferenciais que a levaram a adquirir tanto tempo de mercado. Se você gostou do nosso conteúdo, não deixe de acessar o nosso blog para saber mais sobre saúde e segurança no trabalho. Até a próxima!

Entenda o que é comportamento seguro no ambiente de trabalho e dicas práticas para sua aplicação

comportamento seguro

Em um mundo corporativo em constante evolução, a segurança e a saúde ocupacional representam pilares fundamentais para o sucesso da sua empresa. Este artigo pretende explorar o conceito e a relevância do comportamento seguro, um pilar fundamental para a eficácia do SST. Boa leitura!

O que é comportamento seguro?

O comportamento seguro refere-se às ações, atitudes e decisões dos colaboradores que contribuem para a prevenção de acidentes e promoção de um ambiente de trabalho seguro. 

Ou seja, ele engloba desde o uso adequado dos equipamentos de proteção até a conscientização constante sobre práticas seguras no cotidiano laboral.

Em essência, trata-se de uma abordagem proativa, onde os trabalhadores se tornam agentes ativos na construção de um local de trabalho mais seguro. Isso vai além do cumprimento de normas e regulamentos, envolvendo uma mentalidade preventiva que permeia todas as atividades realizadas.

Qual a sua importância?

O comportamento seguro desempenha um papel crucial na eficácia do Sistema de Segurança do Trabalho. Aqui estão alguns motivos pelos quais ele é de suma importância:

  • Redução de acidentes: ao adotar comportamentos seguros, os colaboradores contribuem significativamente para a redução de acidentes no local de trabalho, criando um ambiente mais protegido para todos;
  • Cultura de prevenção: o Comportamento Seguro ajuda a criar uma cultura organizacional focada na prevenção, onde a segurança é incorporada às práticas diárias e valorizada por todos os membros da equipe;
  • Produtividade e bem-estar: ambientes de trabalho seguros promovem o bem-estar dos colaboradores, resultando em maior satisfação, produtividade e retenção de talentos.

Quais são os principais comportamentos seguros?

Fomentar o comportamento seguro envolve a prática consistente de diversos comportamentos. Aqui estão alguns dos principais:

  1. Uso Adequado de EPIs: utilizar os Equipamentos de Proteção Individual de maneira correta e constante durante a execução das atividades laborais;
  2. Comunicação clara e efetiva: garantir que as informações sobre procedimentos de segurança sejam comunicadas de maneira clara a todos os colaboradores;
  3. Atenção à sinalização: respeitar e obedecer às sinalizações de segurança presentes no ambiente de trabalho;
  4. Participação em treinamentos: engajar-se ativamente em treinamentos de segurança para estar sempre atualizado sobre as melhores práticas e procedimentos;
  5. Identificação e relato de riscos: estimular a identificação proativa de potenciais riscos e a pronta comunicação para que medidas preventivas sejam implementadas.

Ao incorporar esses comportamentos no dia a dia, os colaboradores não apenas promovem um ambiente mais seguro, mas também contribuem para a construção de uma cultura organizacional comprometida com a saúde e bem-estar de todos.

Como incentivar o comportamento seguro nas empresas

Promover o comportamento seguro nas empresas vai além de simplesmente definir normas e regulamentos. Envolve a criação de uma cultura que valorize a segurança e estimule ativamente a participação dos colaboradores. 

Aqui estão algumas estratégias eficazes para incentivar o comportamento seguro no ambiente de trabalho.

Identificar os riscos

O primeiro passo para incentivar o comportamento seguro é a identificação consciente dos riscos presentes no ambiente de trabalho. Realizar avaliações periódicas, envolvendo os colaboradores nesse processo, permite a identificação de potenciais perigos e a implementação de medidas de prevenção.

Estabelecer medidas de prevenção

Após identificar os riscos, é crucial estabelecer medidas preventivas. Isso inclui a implementação de protocolos claros, sinalizações adequadas e a criação de procedimentos operacionais que minimizem a exposição a situações de perigo. 

Por isso, envolva os colaboradores na definição e revisão dessas medidas para promover um senso de responsabilidade compartilhada.

Realizar o DDS

Realizado diariamente, esse diálogo proporciona um espaço para discutir questões de segurança, compartilhar experiências e reforçar boas práticas. Ao incorporar o DDS à rotina, os colaboradores se sentem mais engajados e informados sobre as medidas de segurança.

Realizar as capacitações e treinamentos

Investir em capacitações e treinamentos regulares é essencial para manter os colaboradores atualizados sobre as melhores práticas de segurança. 

Além de abordar procedimentos específicos, essas atividades também promovem a conscientização sobre a importância do Comportamento Seguro, incentivando a adoção de atitudes preventivas.

Uso correto de EPIs

O uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual é um dos comportamentos seguros fundamentais. 

Logo, certifique-se de que os colaboradores compreendam a importância dos EPIs e forneça treinamentos específicos sobre a correta utilização desses equipamentos. Estabeleça políticas claras e fiscalize para garantir a conformidade.

Faça avaliação da saúde mental dos colaboradores

A saúde mental dos colaboradores é uma parte crucial do Comportamento Seguro. Realize avaliações periódicas para identificar possíveis impactos psicológicos do ambiente de trabalho. 

Ofereça suporte emocional, promova um ambiente inclusivo e esteja atento aos sinais de estresse ou ansiedade que possam afetar a segurança no trabalho.

Como a PREMIER pode te ajudar? 

Ao incorporar essas práticas no cotidiano da empresa, cria-se um ambiente propício para o Comportamento Seguro, promovendo a segurança e o bem-estar de todos os colaboradores. 

Essa abordagem não apenas atende aos requisitos legais, mas também contribui para a construção de uma cultura organizacional comprometida com a segurança e a saúde no trabalho.

Na busca por um ambiente de trabalho mais seguro e saudável, a PREMIER se destaca como sua parceira confiável em serviços assistenciais e ocupacionais. Comprometida com a excelência, a PREMIER oferece uma gama de soluções personalizadas para fortalecer o Comportamento Seguro em sua empresa.

Entre em contato conosco e garanta um ambiente de trabalho mais saudável e seguro na sua organização. Antes de ir, não deixei de conferir nosso blog para ficar por dentro de novidades e mais artigos sobre temas relacionados!

Trabalho em altura: o que é e principais dicas de segurança

trabalho-em-altura

Quando as precauções de segurança não forem tomadas adequadamente, o trabalho em altura pode se tornar uma das profissões mais perigosas. Deve-se estar ciente que uma queda de poucos centímetros pode levar a ferimentos graves. 

As empresas que trabalham com altura devem pesquisar formas de diminuir ao máximo os riscos para os trabalhadores e garantir sua segurança. Pensando nisso, a PREMIER trouxe um artigo dando algumas dicas para esse tipo de trabalho. Boa leitura! 

O que é trabalho em altura?

O trabalho em altura refere-se a atividades realizadas em locais elevados, onde há o risco de quedas que podem resultar em lesões graves ou fatais. Essas tarefas podem incluir a manutenção de estruturas, instalação de equipamentos ou qualquer atividade que exija que os trabalhadores estejam a uma altura considerável do solo. 

Entretanto, a execução dessas atividades requer cuidados especiais de segurança, incluindo o uso de equipamentos de proteção individual, treinamento adequado e a implementação de medidas preventivas, a fim de garantir a integridade física dos trabalhadores e minimizar os riscos associados a quedas. 

Atividades que envolvem trabalho em altura

Entra na categoria de trabalho em altura qualquer atividade desenvolvida acima de 2 metros do nível inferior. Algumas atividades são:

  • manutenção e troca de lâmpadas;
  • limpeza de fachadas e prédios;
  • manutenção e construção de telhados e coberturas;
  • construção civil;
  • atividades em andaimes, escadas e plataformas;
  • trabalhos realizados em profundidade;
  • manutenção da rede elétrica, torres, linhas de transmissão e antenas;
  • pinturas;
  • limpeza e conservação industrial;
  • manutenção de fornos e caldeiras;
  • montagem e desmontagem de estruturas.

O que diz a NR 35 sobre trabalho em altura?

A Norma Regulamentadora 35 (NR 35) determina quais atividades correspondem ao trabalho em altura. Nesse sentido, qualquer trabalho realizado acima de 2 metros já deve seguir as diretrizes da NR 35, incluindo os procedimentos de segurança e o uso dos equipamentos de proteção individual ou de proteção coletiva de forma adequada. 

Dicas para trabalho em altura com segurança

É fundamental que as empresas ensinem aos seus funcionários os fundamentos básicos de treinamento em segurança. Por isso, continue a leitura e conheça algumas dicas de segurança para trabalho em altura!

Planejamento

Antes de iniciar qualquer atividade que envolva riscos, é importante fazer um planejamento prévio de cada etapa do processo. Isso não seria diferente com o trabalho em altura. O planejamento abrange a identificação e a avaliação dos riscos associados, a seleção adequada de equipamentos de proteção, a definição de procedimentos operacionais seguros e a implementação de medidas preventivas. 

Além disso, a análise prévia possibilita a adequada alocação de recursos humanos e materiais, considerando fatores como treinamento, supervisão e comunicação eficiente.

Use os equipamentos adequados

A utilização dos equipamentos adequados é fundamental para garantir a segurança no trabalho em altura. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são projetados para oferecer suporte e resiliência em ambientes elevados, minimizando os riscos de quedas e lesões. 

Além disso, o emprego de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), como sistemas de ancoragem, redes de segurança e guarda-corpos, complementa a abordagem preventiva, proporcionando uma camada adicional de proteção. A escolha e manutenção adequadas desses equipamentos são vitais, exigindo treinamento regular para os trabalhadores sobre seu uso correto. 

Use trilhos

Além do uso dos equipamentos corretamente, é importante utilizar os trilhos. Eles desempenham um papel crucial na prevenção de quedas, fornecendo uma barreira física que impede o acesso não autorizado à beirada e oferecendo suporte adicional aos trabalhadores. 

A instalação adequada de trilhos, de acordo com normas de segurança, contribui para a criação de um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo significativamente os riscos de acidentes em alturas elevadas. O uso correto e a manutenção regular desses dispositivos refletem o compromisso com a segurança dos trabalhadores e são práticas essenciais para um ambiente de trabalho seguro.

Entenda a distância da queda

Sabemos que a gravidade de uma eventual queda está diretamente relacionada à altura do local. Por isso é crucial entender a distância da queda. Avaliar cuidadosamente a distância até o solo permite uma escolha mais precisa dos equipamentos de segurança necessários, ajustando as medidas preventivas de acordo com o potencial impacto. 

Ofereça treinamentos aos colaboradores

Por proporcionar o conhecimento e as habilidades necessárias para realizar as atividades de forma segura, oferecer treinamentos aos colaboradores é outra dica essencial. Por isso, ao  capacitar os trabalhadores com informações específicas e práticas, as organizações garantem que a equipe esteja ciente dos perigos potenciais e saiba como evitar acidentes. 

Use adequadamente os elevadores

Os elevadores oferecem uma maneira eficiente de alcançar alturas elevadas, reduzindo os riscos associados a escadas ou outras abordagens improvisadas. Para garantir a segurança, é crucial que os operadores e trabalhadores estejam devidamente treinados no manuseio dos elevadores, conhecendo os procedimentos corretos de operação, limitações de carga e regras específicas para garantir o equilíbrio e a estabilidade durante o uso.

A PREMIER

Como você pode perceber, trabalhar com segurança em alturas requer preparação e o conhecimento de muitas informações. Dessa forma, além de seguir as dicas acima, é importante contar com uma empresa especializada em segurança do trabalho, como a PREMIER.

Atuando há mais de 25 anos na prestação de serviços ocupacionais, a PREMIER prima pela prevenção de doenças ocupacionais em trabalhadores de empresas dos mais diversos portes e setores de atuação. Entre em contato conosco e promova condições de trabalho saudáveis!

Caso tenha gostado das dicas de hoje, não deixe de acessar o nosso Blog para saber mais sobre saúde e segurança no trabalho.

Guia completo sobre o que você precisa saber sobre a ficha de EPI

ficha epi

Uma das responsabilidades de uma empresa é garantir a segurança dos profissionais no ambiente de trabalho. Além de fornecer os equipamentos de proteção individual (EPIs), é preciso fazer sua gestão. 

Para isso, há a ficha de EPI, que é o documento utilizado para registrar a entrega e o recebimento dos Equipamentos de Proteção Individual necessários em um ambiente de trabalho que oferece riscos. Fundamental na rotina diária, a PREMIER trouxe um artigo explicando como funciona a ficha de EPI e sua importância para uma organização. Boa leitura!

O que é uma ficha de EPI?

Como falamos rapidamente, uma ficha de EPI é um documento que contém informações detalhadas sobre um determinado equipamento utilizado para proteger os trabalhadores. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são todos esses dispositivos de uso individual que o trabalhador utiliza para se proteger contra os riscos ocupacionais que podem ameaçar sua segurança e saúde. 

Seu principal objetivo é fornecer orientações claras e específicas aos colaboradores, garantindo que eles compreendam como utilizar o equipamento de maneira eficaz, maximizando assim a sua segurança no ambiente de trabalho. 

Além disso, a ficha contribui para a conformidade com as normas regulamentadoras de segurança, promovendo uma cultura de prevenção de acidentes e proteção da saúde dos trabalhadores.

O que deve constar na ficha de EPI?

A ficha de EPI é simples e objetiva, porém mesmo assim o profissional deve ter atenção ao preencher o documento. Ele deve conter os seguintes dados:

Cabeçalho: 

  • nome, CNPJ e endereço da empresa;
  • nome, CPF, cargo, setor e data de admissão do trabalhador;
  • data de emissão do documento.

Listagem:

  • data de entrega e devolução dos EPIs (no momento da troca);
  • CA e descrição dos EPIs (tipo, marca, tamanho, cor, etc);
  • motivo da devolução do equipamento. 

Assinaturas:

  • assinatura do trabalhador que recebeu os EPIs; 
  • assinatura do responsável pela entrega dos equipamentos. 

Declaração:

  • declaração da empresa, informando que forneceu os EPIs gratuitamente ao trabalhador e que realizou o treinamento sobre o seu uso adequado;
  • declaração do trabalhador, reconhecendo que recebeu os EPIs em perfeitas condições de uso e que irá se comprometer em utilizá-los conforme as orientações recebidas.

Além dessas informações, é importante personalizar o documento conforme as necessidades da sua empresa!

Como fazer a Ficha de EPI?

Disponibilizadas em uma folha de papel com as informações, o registro da ficha de EPI é realizado pelo responsável pela entrega do EPI ao trabalhador. Entretanto há alguns riscos e problemas que podem surgir ao registro manual, como longas filas para entregar os EPIs aos trabalhadores, risco de coletar informações erradas, extraviar fichas ou custo para armazená-las. 

Pensando nisso, a partir de 2009, a Norma Regulamentadora 06 (NR 06) permitiu o registro de informações do EPI em sistemas eletrônicos, ou seja, a ficha de EPI digital. Com isso, se tornou possível gerenciar todo o controle de EPI por sistemas e aplicativos, tendo as fichas digitalizadas e evitando o risco de perdê-las. 

Qual a importância da Ficha de EPI?

Por ser responsável por fornecer informações detalhadas sobre características técnicas, instruções de uso, limitações e manutenção dos equipamentos de proteção individual, as fichas de EPI são fundamentais dentro de uma organização. 

Isso porque ela não apenas contribui para a prevenção de acidentes e lesões, orientando os usuários sobre práticas seguras, mas também assegura a conformidade com normas regulamentadoras. 

Além disso, a ficha de EPI promove a conscientização entre os trabalhadores, destacando a importância da proteção individual no ambiente de trabalho. 

Ao servir como um registro documentado, ela facilita o monitoramento e a gestão eficaz dos equipamentos ao longo do tempo, reforçando uma cultura organizacional comprometida com a segurança e o bem-estar dos colaboradores.

Benefícios de usar essa ficha na sua empresa

Como você pode perceber, a ficha de EPI é de suma importância para uma empresa. Isso por si só já é um grande benefício, porém trouxemos algumas outras vantagens que ela oferece para você!  

Controle da entrega de EPIs

Com as fichas de EPI é possível ter o controle de entrega dos equipamentos de proteção individual necessários para o trabalhador da empresa. Dessa forma, a organização estará ciente de que todos seus funcionários estão com os equipamentos adequados para realizar suas atividades em segurança. 

Fiscalização

As fichas de EPI são fundamentais em caso de Auditoria Fiscal, na qual a empresa terá que apresentar ao auditor que está agindo dentro da legislação. Essa informação é importante para o Ministério do Trabalho que realiza essas fiscalizações. 

Proteção contra ações trabalhistas 

Além de garantir maior controle da entrega dos EPIs, ter todos os processos de fornecimento de equipamentos de proteção individual registrados é uma maneira de atestar que os trabalhadores os receberam. Com isso, será mais simples se proteger contra ações trabalhistas. 

Quanto tempo é válido a ficha de EPI?

A ficha de controle de EPI não tem um tempo de validade específico. Entretanto, ela deve ser mantida pela empresa pelo tempo em que o trabalhador estiver vinculado à mesma. Por isso, é recomendável guardar os documentos por pelo menos cinco anos após o desligamento do trabalhador, para fins de comprovação legal em caso de necessidade.

Como incentivar os trabalhadores a utilizarem a ficha?

Por ser um documento importante para a empresa, os gestores devem conscientizar os funcionários sobre a utilidade da ficha de EPI. Para isso deve-se pensar em uma abordagem que combine comunicação eficaz, educação e criação de uma cultura organizacional voltada para a segurança. 

Algumas maneiras que podemos destacar são:

  • explicar os benefícios das fichas de EPI;
  • reconhecer e premiar os funcionários que usam os equipamentos de proteção individual de forma correta;
  • demonstrar a forma correta do uso dos equipamentos;
  • criar uma cultura de segurança na empresa a partir do envolvimento de todos setores da empresa e com estímulo da participação dos trabalhadores.

Esperamos que o conteúdo de hoje tenha sido útil. Caso queira saber mais sobre saúde ocupacional e dicas de segurança e bem estar no trabalho, confira o blog da PREMIER. Até a próxima!

Como promover a saúde mental no ambiente de trabalho

trabalhadores felizes para exemplificar um conteúdo sobre como promover a saúde mental no ambiente de trabalho

Promover a saúde mental no ambiente de trabalho é fundamental para garantir o bem-estar dos colaboradores e contribuir para um ambiente mais saudável e produtivo. 

Neste artigo, exploraremos o que é saúde mental no ambiente de trabalho, apresentaremos um panorama da saúde mental dos brasileiros e discutiremos a importância desse tema nas organizações.

O que é a saúde mental no ambiente de trabalho?

A saúde mental no ambiente de trabalho refere-se ao estado emocional e psicológico dos colaboradores enquanto desempenham suas funções profissionais. 

Ou seja, inclui a capacidade de lidar com o estresse, manter relacionamentos saudáveis, tomar decisões eficazes e enfrentar desafios de forma equilibrada. É um aspecto crucial para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Panorama da saúde mental dos brasileiros

Antes de abordarmos especificamente a saúde mental no ambiente de trabalho, é importante entender o cenário geral da saúde mental no Brasil. 

Pesquisas recentes indicam que um número significativo de brasileiros enfrenta desafios relacionados à ansiedade, depressão e estresse. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população.

Nesse sentido, esses elementos impactam significativamente no ambiente de trabalho, influenciando diversos aspectos que vão desde o clima organizacional até a produtividade e o engajamento dos colaboradores.

Qual a importância da saúde mental no ambiente de trabalho?

A saúde mental no ambiente de trabalho vai além do simples cuidado com os colaboradores; ela está diretamente ligada ao sucesso e à sustentabilidade da empresa. 

Vamos explorar alguns pontos-chave que destacam a importância desse cuidado.

Melhora do clima organizacional

Promover a saúde mental no ambiente de trabalho contribui significativamente para a melhoria do clima organizacional. Colaboradores satisfeitos e emocionalmente equilibrados criam um ambiente propício para a colaboração, inovação e trabalho em equipe.

Aumento da produtividade

Colaboradores com boa saúde mental estão mais propensos a manter altos níveis de produtividade. A redução do estresse e a promoção do equilíbrio emocional impactam diretamente na eficiência e na qualidade do trabalho realizado.

Redução do absenteísmo e turnover

Investir na saúde mental dos colaboradores está diretamente relacionado à redução do absenteísmo (faltas ao trabalho) e do turnover (rotatividade de funcionários). Colaboradores mais satisfeitos e engajados têm menos propensão a se ausentar frequentemente ou buscar novas oportunidades.

Impacto positivo na reputação da empresa

Empresas que demonstram compromisso com a saúde mental de seus colaboradores têm uma reputação mais positiva. Isso não apenas atrai talentos, mas também fortalece o relacionamento com clientes e parceiros comerciais, pois a responsabilidade social torna-se um diferencial competitivo.

Ao promover a saúde mental no ambiente de trabalho, as empresas não apenas cuidam de seus colaboradores, mas também fortalecem seu posicionamento no mercado. Invista nesse aspecto vital e construa uma cultura organizacional mais saudável e sustentável.

Como promover a saúde mental do trabalhador?

Promover a saúde mental dos trabalhadores é uma responsabilidade essencial das organizações. Vamos explorar estratégias práticas para alcançar esse objetivo e construir um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado.

Estimule a interação entre as equipes 

A interação entre as equipes desempenha um papel crucial na promoção da saúde mental. Incentive atividades que fortaleçam os laços entre os colaboradores, como eventos sociais, dinâmicas de grupo e atividades fora do ambiente de trabalho. 

Investir no clima organizacional contribui para um ambiente mais acolhedor, reduzindo o estresse e promovendo o apoio mútuo.

Ofereça benefícios

Oferecer benefícios que vão além do convencional é uma maneira eficaz de cuidar da saúde mental dos colaboradores. Considere opções como programas de assistência psicológica, horários flexíveis, dias de folga para autocuidado e suporte financeiro para tratamentos relacionados à saúde mental.

Abra espaço para falar sobre o tema

Criar um ambiente aberto para discutir a saúde mental é essencial. Proponha palestras, rodas de conversa e eventos relacionados ao tema. 

Desenvolver um programa contínuo de saúde mental, com a participação de profissionais especializados, pode ajudar a desmistificar o assunto e incentivar a busca por ajuda quando necessário.

Incentive a prática de atividades físicas

A conexão entre atividade física e saúde mental é inegável. Incentive os colaboradores a praticar exercícios físicos, oferecendo opções como aulas de ginástica, parcerias com academias locais ou até mesmo a criação de espaços destinados à prática de atividades físicas dentro da empresa. 

O exercício regular não só melhora a saúde física, mas também tem impactos positivos no equilíbrio emocional.

Treine suas lideranças

Líderes desempenham um papel fundamental na promoção da saúde mental no ambiente de trabalho. Proporcione treinamentos específicos para que eles possam reconhecer sinais de estresse, ansiedade e outros desafios mentais nos colaboradores. 

Além disso, desenvolva habilidades de liderança que promovam um ambiente de trabalho inclusivo, transparente e que valorize o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Ao implementar essas estratégias, as organizações não apenas promovem a saúde mental de seus colaboradores, mas também criam um ambiente de trabalho mais sustentável e humano. 

Essas práticas não só beneficiam os indivíduos, mas também fortalecem a empresa como um todo, contribuindo para o seu sucesso a longo prazo.

Pronto para transformar o seu ambiente de trabalho em um espaço mais saudável e produtivo? Descubra mais sobre como promover a saúde mental dos seus colaboradores no blog da PREMIER. Até lá!

Entenda o que é e a importância de contar com um gerenciamento de estresse na sua equipe

Gerenciamento de Estresse

Você já parou para pensar como a frustração no espaço organizacional pode afetar sua saúde, sua produtividade e até a longevidade da sua carreira? Em um cenário competitivo e acelerado, o gerenciamento de estresse deixou de ser um problema isolado para se tornar uma iniciativa de bem-estar para qualquer equipe.

Além disso, vale destacar que, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o país é o segundo com maior número de pessoas afetadas por transtornos relacionados ao estresse no ambiente corporativo, atrás apenas do Japão. Estima-se que cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofram com sintomas de burnout, ansiedade e sobrecarga emocional.

Esse cenário tem impacto direto não apenas na qualidade de vida do profissional, mas também nos resultados das empresas. Segundo novas pesquisas, as organizações brasileiras perdem aproximadamente R$ 200 bilhões por ano com queda de produtividade, absenteísmo e rotatividade causados por estresse.

Por isso, entender o que é o gerenciamento de estresse e como aplicar técnicas eficazes no dia a dia profissional não é apenas uma vantagem — é uma necessidade organizacional. Neste artigo, vamos explorar estratégias práticas, os impactos de se ter o problema mal administrado e como você pode proteger sua saúde mental e a do seu time sem comprometer seu desempenho. Boa leitura!

O que é o gerenciamento de estresse

O gerenciamento de estresse é uma abordagem estratégica e consciente para lidar com as pressões e desafios do ambiente de trabalho e da vida em geral. Envolve a adoção de práticas e técnicas que visam controlar as reações físicas, emocionais e mentais diante de situações estressantes. 

Em vez de simplesmente reagir ao estresse de maneira impulsiva, o gerenciamento de estresse encoraja a reflexão e a implementação de ações proativas para minimizar seus impactos negativos.

No contexto profissional, o gerenciamento de estresse reconhece a inevitabilidade de situações estressantes e busca proporcionar às pessoas ferramentas para enfrentá-las de maneira saudável. 

Isso não significa eliminar o estresse por completo, mas sim desenvolver uma abordagem mais equilibrada e resiliente diante das demandas para ter um ambiente de trabalho saudável.

As estratégias de gerenciamento de estresse podem variar de pessoa para pessoa, pois cada indivíduo responde de maneira única às pressões externas. No entanto, algumas práticas comuns incluem a promoção de hábitos saudáveis, a busca por atividades relaxantes e a adoção de técnicas de enfrentamento eficazes.

Como fazer o gerenciamento de estresse?

Gerenciar o estresse não é uma tarefa única, mas sim um processo contínuo. Aqui estão algumas estratégias eficazes para incorporar o gerenciamento de estresse em sua rotina diária:

Identificando o seu nível de estresse

Antes de começar a lidar com o estresse, é crucial identificar o seu nível atual. Faça uma autoavaliação honesta e reconheça os momentos em que se sente mais sobrecarregado. Isso pode ser feito por meio de reflexões pessoais ou até mesmo utilizando ferramentas especializadas.

Entenda os sintomas

O estresse se manifesta de diversas formas, e estar atento aos sinais é crucial para agir a tempo. Sintomas comuns incluem insônia, irritabilidade, fadiga persistente, dificuldade de concentração e dores de cabeça recorrentes

Além disso, variações no apetite, mudanças de humor abruptas e tensão muscular podem ser indicadores de um nível elevado de estresse. Ao compreender esses sinais, você ganha a capacidade de identificar precocemente o estresse e implementar estratégias preventivas. 

Evite ações que potencializam o estresse no seu dia a dia

Evitar ações que agravam o estresse é tão importante quanto adotar práticas positivas. Esteja ciente das atividades ou situações que desencadeiam seu estresse e busque alternativas para lidar com elas de maneira mais saudável. Isso pode envolver desde a organização do tempo até a busca por apoio profissional.

Lembre-se, o gerenciamento de estresse não é apenas uma prática de autocuidado, mas também uma estratégia crucial para a produtividade e a satisfação no trabalho. 

Incorporando essas dicas ao seu dia a dia, você estará investindo no seu bem-estar e na construção de um ambiente profissional mais saudável.

Dicas para gerenciar o estresse

Agora que entendemos a importância do gerenciamento de estresse, vamos explorar dicas práticas para incorporar ao seu dia a dia e cultivar um ambiente de trabalho mais equilibrado.

Evite cafeína e nicotina

É fácil recorrer à cafeína para enfrentar longas jornadas de trabalho, mas o excesso pode aumentar os níveis de estresse. 

Da mesma forma, a nicotina, presente no cigarro, pode ter efeitos negativos sobre o sistema nervoso. Considere reduzir o consumo dessas substâncias e observe como isso pode contribuir para o seu bem-estar.

Pratique atividade física regularmente

A atividade física é um poderoso aliado contra o estresse. Reserve um tempo na sua agenda para se exercitar regularmente. Seja uma caminhada leve, uma corrida ou uma aula de ioga, escolha algo que se encaixe no seu estilo de vida. 

Os benefícios vão além da saúde física, influenciando positivamente o seu estado emocional.

Por exemplo, a ginástica laboral é uma excelente forma de praticar exercícios físicos, combater o sedentarismo e alcançar o relaxamento do corpo durante a jornada de trabalho.

Trata-se de uma técnica que utiliza exercícios para melhorar posturas, aumentar a circulação, melhorar a flexibilidade e aliviar dores musculares resultantes do trabalho longo e repetitivo. 

Durma mais

A falta de sono é uma das principais causas do estresse. Priorize suas horas de sono, criando uma rotina de descanso adequada. Desconectar-se de dispositivos eletrônicos antes de dormir e criar um ambiente propício ao sono pode fazer maravilhas para melhorar a qualidade do seu descanso.

Experimente técnicas de relaxamento

Integrar técnicas de relaxamento à sua rotina diária pode ser um verdadeiro bálsamo para o estresse. A meditação, a respiração profunda e a visualização são algumas opções eficazes. Dedique alguns minutos do seu dia para praticar essas técnicas e sinta a diferença na sua resposta ao estresse.

Converse com pessoas da sua confiança

Às vezes, desabafar com alguém de confiança pode aliviar significativamente o peso do estresse. Seja um amigo, um colega de trabalho ou um profissional especializado, compartilhar suas preocupações pode proporcionar uma perspectiva diferente e soluções inesperadas.

Aprenda a dizer não

Saber estabelecer limites é essencial para o gerenciamento de estresse. Aprender a dizer não quando necessário não é sinal de fraqueza, mas sim de autoconhecimento e autenticidade. 

Priorize suas tarefas e aprenda a delegar responsabilidades, garantindo um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.

Em conclusão, incorporar práticas eficazes de gerenciamento de estresse não apenas beneficia o indivíduo, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. 

Ao compreender a importância de identificar níveis de estresse, reconhecer sintomas e adotar estratégias específicas, você está investindo no seu bem-estar e no seu desempenho profissional. 

Se deseja explorar mais dicas e informações sobre como promover o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, não deixe de conferir o blog da PREMIER, onde encontrará conteúdos valiosos para fortalecer sua capacidade de gerenciar o estresse e aprimorar sua qualidade de vida. 

Entenda o que é o DDS sobre ergonomia e veja dicas para evitar lesões da sua equipe

DDS sobre Ergonomia

A qualidade de vida no trabalho é um dos principais fatores que influenciam a produtividade, a satisfação e a saúde dos colaboradores. A ergonomia, nesse contexto, desempenha um importante papel na prevenção de lesões, no aumento do bem-estar e na criação de um ambiente de trabalho seguro e eficiente.

Para melhor noção, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), lesões e doenças no espaço laboral custam à economia global cerca de 4% do PIB mundial, sendo grande parte dessas decorrentes de más condições ergonômicas. No Brasil, o absenteísmo relacionado a problemas de saúde ocupacional representa uma perda média de 6 dias por colaborador por ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Para reduzir esses números e melhorar a qualidade de vida no ambiente corporativo, muitas empresas estão adotando o DDS (Diálogo Diário de Segurança) como uma ferramenta de conscientização. Nesse artigo, vamos discutir o que é o DDS sobre ergonomia, a importância do tema e também como implementar práticas ergonômicas que podem transformar seu espaço de trabalho em um ambiente mais saudável e produtivo. Boa leitura!

DDS sobre ergonomia: entenda o conceito do Diálogo Diário de Segurança

O DDS, ou Diálogo Diário de Segurança, é uma prática de comunicação regular que ocorre nas empresas para discutir questões de segurança no local de trabalho. 

Trata-se de uma oportunidade para conscientizar os colaboradores sobre os riscos potenciais e promover boas práticas que garantam a segurança e a saúde de todos os envolvidos.

O DDS é geralmente conduzido em um formato breve, normalmente com duração de 5 a 15 minutos, e pode ser liderado por um supervisor, gestor de segurança ou até mesmo pelos próprios funcionários. 

Durante as reuniões de DDS, os participantes compartilham informações pertinentes sobre os riscos e as medidas de segurança a serem adotadas no dia a dia.

O que falar sobre ergonomia no DDS?

Falar sobre ergonomia no DDS é fundamental, uma vez que a ergonomia está intimamente relacionada à prevenção de lesões e doenças ocupacionais. Durante as reuniões de DDS, é importante discutir:

A importância da ergonomia

A ergonomia é essencial para garantir que os colaboradores executem suas tarefas de maneira eficaz e segura, minimizando o risco de lesões por esforço repetitivo, dores nas costas e outros problemas de saúde ocupacionais.

Nesse sentido, a ergonomia concentra-se na adaptação do ambiente de trabalho às necessidades e capacidades humanas, visando otimizar o conforto e o desempenho.

É importante enfatizar no DDS que investir em ergonomia é também um investimento na saúde e produtividade dos colaboradores. Colaboradores que trabalham em um ambiente ergonomicamente adequado são mais propensos a permanecer saudáveis, felizes e produtivos.

Os tipos de ergonomia

Existem diferentes tipos de ergonomia que podem ser abordados no DDS:

Ergonomia Física

A ergonomia física trata da adaptação do ambiente de trabalho aos aspectos físicos do colaborador, incluindo altura das mesas, cadeiras, iluminação e design de equipamentos.

Ergonomia Cognitiva

A ergonomia cognitiva foca nos processos mentais, como a atenção, memória e raciocínio, visando melhorar a eficiência mental no trabalho.

Ergonomia Organizacional

A ergonomia organizacional se concentra na organização do trabalho, incluindo horários de trabalho, gestão de tarefas e sistemas de recompensa. Ela visa criar um ambiente de trabalho que promova a eficiência e o bem-estar.

Como ter um ambiente mais ergonômico

Durante o DDS, é fundamental abordar maneiras práticas de tornar o ambiente de trabalho mais ergonômico. Isso pode incluir:

Móveis Ajustáveis

    Promova a importância de cadeiras, mesas e estações de trabalho ajustáveis para permitir que os colaboradores personalizem o ambiente de acordo com suas necessidades.

    Iluminação Adequada

      Destaque a relevância da iluminação adequada para reduzir o cansaço ocular e melhorar a produtividade. Incentive o uso de luz natural sempre que possível.

      Organização Eficiente

        Aborde a organização eficiente do espaço de trabalho, garantindo que os materiais e equipamentos estejam ao alcance dos colaboradores, minimizando movimentos excessivos.

          Pausas Regulares

          Incentive a realização de pausas regulares para os colaboradores poderem alongar-se e descansar, reduzindo a tensão muscular.

          Dicas de postura

          Destaque em uma reunião de grupo no trabalho mais sobre a importância de manter a coluna reta e os ombros relaxados para evitar dores nas costas. Além disso, explique como a altura da cadeira e do monitor deve ser ajustada para os olhos ficarem alinhados com a tela. Alerte também sobre a necessidade de evitar posições desconfortáveis ou prolongadas, pois isso pode levar a problemas de saúde a longo prazo.

          Alongamentos para quem trabalha sentado

          Promover a prática de alongamentos durante o DDS é uma maneira eficaz de aliviar a tensão muscular e melhorar a circulação. Sugira alguns alongamentos simples que os colaboradores podem realizar durante as pausas:

          Alongamento do Pescoço

          Instrua a inclinar suavemente a cabeça para os lados e para frente, mantendo os ombros relaxados.

          Alongamento dos Ombros

          Demonstre como os colaboradores podem fazer rotações suaves com os ombros para aliviar a tensão.

          Alongamento das Pernas

          Ensine alongamentos para as pernas, incentivando a movimentação dos pés e a flexão das pernas.

          As condições ergonômicas adequadas

          Durante o DDS, é essencial destacar as condições ergonômicas adequadas para os colaboradores identificarem. Aborde exemplos como:

          • Condições ergonômicas adequadas;
          • Cadeiras ajustáveis com suporte lombar;
          • Mesas ajustáveis em altura;
          • Teclados e mouses ergonômicos;
          • Iluminação adequada;
          • Organização eficiente do espaço.

          As condições ergonômicas inadequadas

          • Cadeiras desconfortáveis sem suporte lombar;
          • Mesas muito baixas ou muito altas;
          • Iluminação insuficiente.
          • Postura inadequada durante o trabalho.

          Ao destacar esses exemplos durante o DDS, os colaboradores poderão reconhecer as condições inadequadas em seu ambiente de trabalho e tomar medidas para melhorá-las.

          A PREMIER

          A PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL atua há mais de 24 anos na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais. Oferecemos soluções completas em segurança e medicina do trabalho de acordo com a necessidade da sua empresa. 

          Conte com a PREMIER para transformar sua empresa em um local onde a motivação, a saúde e a segurança dos funcionários são prioridades. Juntos, podemos alcançar resultados extraordinários. 

          Se você está comprometido com a segurança, a saúde e o bem-estar dos colaboradores em sua empresa, está no caminho certo. Fale com um dos nossos consultores e comece a investir na saúde e na produtividade dos seus colaboradores agora!

          Alongamentos para quem trabalha sentado: veja dicas!

          mulher no escritório realizando alongamentos para quem trabalha sentado

          O corpo humano passou por uma série de adaptações para se adequar ao estilo de vida que adotamos, mas ele não estava preparado para a mudança dos nossos gestos e posturas com o avanço tecnológico. Isso porque o uso da automação e a especificidade de algumas atividades fez com que o trabalho se tornasse cada vez menos variável, marcado por pessoas que ficam mais paradas e precisam realizar movimentos repetitivos. 

          Nesse cenário, a realidade de muitos trabalhadores é ter que ficar sentado a maior parte do tempo, o que prejudica fortemente a saúde. Por isso, neste texto trazemos os principais alongamentos para quem trabalha sentado realizar no dia a dia. Continue a leitura!

          Os perigos de ficar muito tempo sentado

          O ser humano sempre precisou se movimentar para sobreviver, lutar ou simplesmente viver. Por isso, o nosso corpo se desenvolveu para ter uma vida ativa e dinâmica, o que infelizmente é cada vez menos comum no mundo corporativo atual. 

          Muitas pessoas passam cerca de 8 a 10 horas diárias sentadas, exclusivamente para cumprir a jornada de trabalho..

          Para se ter uma ideia, de acordo com dados divulgados por Bruno Modesto, educador físico da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP), cerca de 4 a 5 milhões de mortes poderiam ser evitadas anualmente em todo o mundo se as pessoas fossem mais ativas fisicamente

          Por outro lado, os exercícios físicos regulares previnem essas doenças e também ajudam a dormir melhor, a se sentir bem e a diminuir o estresse e a ansiedade.

          Ficar muito tempo sentado ainda pode sobrecarregar os músculos e ligamentos, alterar a pressão arterial e outras funções do corpo, além de causar dores.

          Por isso, seja no escritório ou no modelo home-office, essa prática pode trazer vários problemas para a saúde física e mental dos trabalhadores, como:

          • doenças cardíacas;
          • problemas circulatórios;
          • complicações nas articulações;
          • obesidade;
          • hipertensão;
          • enfraquecimento dos músculos;
          • doenças mentais.

          Alongamentos úteis para quem trabalha sentado

          Em meio a esse cenário que prejudica fortemente a saúde dos trabalhadores, muitas empresas oferecem programas de saúde para os funcionários, como a Ginástica Laboral

          Movimentar o corpo é muito importante para prevenir problemas nos músculos e nos ossos causados pelo trabalho, além de melhorar o bem-estar e evitar o surgimento de diversas doenças, como citamos anteriormente. 

          Por isso, reunimos os principais alongamentos para quem trabalha sentado, que vão fazer toda a diferença no dia a dia. É possível inseri-los com tranquilidade na rotina, sem comprometer a jornada de trabalho. Confira! 

          Para os braços

          Para exercitar os membros superiores, estenda um braço para frente com os dedos apontando para cima. Depois, com a outra mão, empurre-os para baixo em direção ao seu corpo para alongar o antebraço. Você pode fazer o mesmo exercício com os dedos virados para baixo e para os lados. É importante manter cada posição por 10 segundos.

          Outro movimento possível é ficar com a coluna reta, entrelaçar os dedos sobre a cabeça e esticar os braços com as palmas voltadas para cima. Fique nessa posição por no mínimo 15 segundos.

          Além disso, é comum que os trabalhadores que ficam muito tempo em frente ao computador sintam dores no punho. Por isso, é recomendável esticar o punho, com cuidado, para alongar essa região.

          Também é possível realizar movimentos com os ombros, que é uma região que costuma ficar tensa e trazer desconforto. Para isso, sente-se, erga os ombros e faça movimentos circulares com eles. Faça o movimento nos dois sentidos, horário e anti-horário. 

          Para as pernas

          Quando ficamos muito tempo sentados, as pernas podem ficar com a circulação sanguínea comprometida. Por isso, é importante se levantar, esticar as pernas e fazer alongamentos simples, como o voltado para a frente da coxa.

          Para esse exercício basta ficar de pé, dobrar o joelho direito para trás e segurá-lo com a mão direita, até que ele encoste no bumbum. Fique nessa posição por 20 segundos e faça três vezes com cada perna. Se não se sentir à vontade para fazer o exercício na mesa de trabalho, aproveite uma pausa no banheiro ou pratique ao chegar em casa.

          Para o pescoço

          Quem trabalha sentado pode sofrer com dores nos ombros por causa da tensão do dia. Um exercício recomendado para alongar a região e aliviar esse problema é a inclinação do pescoço. 

          Para este exercício, sente-se de forma confortável, pegue a sua orelha com a mão contrária a ela (faça o exercício com a mão direita segurando a orelha esquerda, e vice-versa, por cima da cabeça). 

          Para as costas

          A coluna é talvez a parte do corpo que mais fica prejudicada quando ficamos muito tempo sentados. 

          Para alongá-la, fique de pé, com o corpo alinhado, as pernas afastadas e os pés na mesma linha dos ombros. Curve o corpo para frente, deixando os braços soltos em direção ao chão.

          Fique nessa posição por 30 segundos e faça três vezes. Quando acabar, você vai sentir um alívio enorme na coluna.

          A importância da ergonomia no ambiente de trabalho

          O objetivo da ergonomia é estudar como o ser humano interage com o seu trabalho e as atividades que ele realiza. Para isso, ela busca adaptar as condições de trabalho às capacidades e limitações físicas e psicológicas do trabalhador. 

          Ela avalia uma série de aspectos, como a mobília, a iluminação, a temperatura e os equipamentos utilizados no ambiente de trabalho, assim como a postura dos funcionários. Assim, ela permite reduzir os riscos de acidentes, doenças e desconforto nas organizações, além de garantir o bem-estar dos colaboradores.

          A ergonomia é regulada pela Norma Regulamentadora 17 (NR 17), que estabelece as exigências para adequar as condições de trabalho às características dos trabalhadores, assegurando não só conforto, mas também saúde, segurança e eficiência no trabalho.

          Investir nesse aspecto beneficia tanto os trabalhadores quanto a empresa em si. Em relação aos funcionários, eles se sentem mais empenhados e valorizados, já que a organização adota práticas que melhoram a qualidade de vida. 

          Já a empresa diminui os gastos com possíveis afastamentos, acidentes e indenizações, além de contar com colaboradores mais produtivos e motivados no dia a dia. 

          Como promover um ambiente de trabalho mais saudável

          Um ambiente de trabalho saudável é aquele que promove o bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores, além de contribuir para a produtividade, a qualidade e a sustentabilidade da empresa.

          Oferecer condições ergonômicas adequadas é uma das ações mais importantes que podem ser adotadas para cumprir com esse objetivo nas organizações, assim como estimular os trabalhadores a praticarem atividades físicas. 

          A empresa também deve promover uma comunicação efetiva, de forma a melhorar o clima organizacional e incentivar a cooperação entre todos os colaboradores. Promover práticas de lazer e descontração são outras ações interessantes para reduzir o estresse e a monotonia do trabalho. 

          Adotar as práticas de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) também é fundamental para manter a integridade física dos trabalhadores, além de incentivar uma alimentação saudável e os cuidados com a saúde.

          A PREMIER Saúde Ocupacional

          Se você chegou até aqui, percebeu que a movimentação diária é um aspecto essencial na vida dos trabalhadores. Ela beneficia não apenas a saúde dos funcionários de uma empresa, mas também a qualidade do trabalho que é realizado no dia a dia e, assim, o alcance de resultados. 

          A PREMIER é uma empresa com mais de 25 anos de experiência em serviços ocupacionais, ajudando a preservar a saúde de trabalhadores de empresas de diversos portes e segmentos.

          Com uma vasta experiência em medicina ocupacional, oferecemos serviços personalizados de acordo com as necessidades de cada organização, permitindo a adequação às normas de SST e prevenindo doenças ocupacionais com serviços de qualidade. 

          Por isso, para promover a saúde e a segurança da melhor forma possível na sua empresa, fale conosco! E se você gostou de conhecer os principais alongamentos para quem trabalha sentado, acompanhe o nosso blog para mais dicas de saúde ocupacional!