Ruído no Ambiente de Trabalho: saiba quais são os seus riscos e como prevenir

Ruído no Ambiente de Trabalho

Passamos boa parte do nosso dia trabalhando e a exposição a ruído no ambiente de trabalho pode ter um impacto significativo em nossa saúde e bem-estar. 

Neste artigo, vamos explorar o que são os ruídos no ambiente de trabalho, a diferença entre som e ruído, e quais são os riscos para a saúde dos trabalhadores. Além disso, forneceremos dicas importantes sobre como prevenir problemas relacionados ao ruído no local de trabalho. Boa leitura!

O que são os ruídos no ambiente de trabalho [citar os tipos de ruído

Ruídos no ambiente de trabalho referem-se a qualquer som indesejado, perturbador ou excessivo que pode afetar a concentração, a produtividade e, mais importante, a saúde dos funcionários. Existem vários tipos de ruídos que podem ser encontrados nos locais de trabalho:

  1. Ruído contínuo: São sons constantes, como o zumbido de máquinas ou equipamentos elétricos em funcionamento.
  2. Ruído intermitente: São sons que ocorrem periodicamente, como sirenes ou alarmes.
  3. Ruído de impacto: São ruídos bruscos, como marteladas ou quedas de objetos.

Qual a diferença entre o som e o ruído

Entender a diferença entre som e ruído é fundamental para avaliar os efeitos no ambiente de trabalho. O som é uma vibração que nosso ouvido percebe como agradável e não prejudicial. Pode incluir música suave ou conversas em um nível moderado. 

O ruído, por outro lado, é um som indesejado, muitas vezes alto e perturbador. Ruídos excessivos no ambiente de trabalho podem causar estresse, desconforto e até problemas de saúde.

Quais são os riscos para a saúde do trabalhador 

A exposição prolongada a ruídos no ambiente de trabalho pode ter uma série de riscos significativos para a saúde dos trabalhadores. Vamos examinar esses riscos em detalhes:

Estresse

O estresse é uma resposta comum à exposição constante a ruídos elevados no ambiente de trabalho. Os níveis excessivos de ruído podem desencadear o estresse crônico em funcionários, resultando em uma série de problemas de saúde, como:

  • Problemas de sono: O estresse causado pelo ruído pode interferir no sono, levando à insônia ou a padrões de sono interrompidos.
  • Problemas de concentração: O estresse crônico pode prejudicar a capacidade de concentração e foco, afetando a produtividade no trabalho.
  • Aumento da pressão arterial: O estresse relacionado ao ruído pode contribuir para o aumento da pressão arterial, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Problemas neurológicos e físicos

A exposição prolongada ao ruído excessivo no ambiente de trabalho também pode estar associada a problemas neurológicos e físicos, incluindo:

  • Distúrbios do sistema nervoso: O ruído constante pode afetar negativamente o sistema nervoso, contribuindo para ansiedade e transtornos relacionados.
  • Problemas musculares: O estresse causado pelo ruído pode resultar em tensão muscular crônica e dor física.
  • Aumento do risco de doenças cardiovasculares: Além da pressão arterial elevada, a exposição ao ruído pode aumentar o risco de problemas cardíacos.

Risco de acidentes

A distração causada pelo ruído excessivo pode aumentar significativamente o risco de acidentes no local de trabalho. Os trabalhadores expostos a ruídos intensos podem não ouvir avisos de segurança, sirenes de alarme ou sinais de perigo iminente. Isso pode resultar em acidentes graves e lesões.

Perda auditiva

A perda auditiva é um dos riscos mais óbvios e graves associados à exposição ao ruído no ambiente de trabalho. Ruídos constantes e intensos podem causar danos irreversíveis à audição ao longo do tempo. É por isso que a proteção auditiva é essencial para preservar a saúde auditiva dos trabalhadores expostos a ambientes ruidosos.

O que a Lei fala

A legislação brasileira possui diretrizes específicas que regulam a exposição a ruídos no ambiente de trabalho. 

Uma das normas mais importantes nesse contexto é a Norma Regulamentadora 15 (NR 15), que trata das atividades e operações insalubres. A NR 15 estabelece limites de tolerância para diversos agentes, incluindo o ruído, visando à proteção da saúde dos trabalhadores.

E o empregador que desrespeitar as normas?

O empregador que desrespeita as normas estabelecidas na NR 15 e outras regulamentações relacionadas à exposição ao ruído no ambiente de trabalho está sujeito a uma série de consequências legais e responsabilidades. É importante que as empresas compreendam as implicações de não cumprir essas normas:

Multa: O não cumprimento das normas de segurança e saúde ocupacional, como as estabelecidas na NR 15, pode resultar em multas significativas para a empresa. As multas variam de acordo com a gravidade da infração.

Ações trabalhistas: Funcionários expostos a condições de trabalho insalubres podem buscar reparação por danos à sua saúde por meio de ações trabalhistas. Isso pode resultar em indenizações substanciais.

Interdição: Em casos graves de descumprimento das normas de segurança, a empresa pode ser sujeita à interdição parcial ou total de suas operações até que as condições de trabalho sejam corrigidas.

É essencial que as empresas entendam a importância de cumprir as normas regulamentadoras relacionadas ao ruído e à saúde ocupacional. Investir em medidas de prevenção e conformidade não apenas protege a saúde dos trabalhadores, mas também evita consequências legais e financeiras prejudiciais.

Como diminuir o ruído no trabalho

A exposição constante ao ruído no ambiente de trabalho pode ser prejudicial à saúde dos funcionários. Para mitigar esses riscos, é essencial implementar estratégias eficazes de controle de ruído. Existem três abordagens principais para reduzir o ruído no ambiente de trabalho:

Controle na fonte

Uma das maneiras mais eficazes de reduzir o ruído no local de trabalho é agir diretamente na fonte do ruído. Isso pode incluir:

Manutenção adequada: Realizar manutenção regular em máquinas e equipamentos ruidosos para reduzir o desgaste e os ruídos resultantes.

Isolamento acústico: Isolar máquinas ruidosas em recintos acusticamente projetados para conter o som.

Substituição de equipamentos: Investir em equipamentos mais silenciosos sempre que possível.

Controle no meio ou trajetória 

Outra abordagem consiste em controlar o ruído enquanto ele se propaga pelo ambiente de trabalho:

Barreiras de som: Utilizar barreiras acústicas para bloquear a propagação do som.

Redução da reverberação: Reduzir superfícies reflexivas no ambiente de trabalho, como paredes e pisos, para diminuir a reverberação do som.

Proteção auditiva: Fornecer proteção auditiva adequada aos funcionários expostos a ruídos, como protetores auriculares ou abafadores.

Controle no indivíduo

Além das medidas de controle de ruído no ambiente de trabalho, é importante considerar a proteção individual dos funcionários:

Equipamentos de proteção auditiva: Certificar-se de que os trabalhadores usem os dispositivos de proteção auditiva corretamente e forneçam treinamento sobre seu uso adequado.

Treinamento de conscientização: Educar os funcionários sobre os riscos do ruído no trabalho, os sintomas de perda auditiva e a importância de relatar problemas de audição.

Exames de saúde auditiva: Realizar exames médicos auditivos regulares para monitorar a saúde auditiva dos funcionários expostos a ruídos.

A PREMIER 

A PREMIER é uma empresa especializada no setor de serviços assistenciais e ocupacionais, comprometida em proporcionar soluções abrangentes e eficazes para empresas que buscam manter ambientes de trabalho seguros, saudáveis e em conformidade com as regulamentações.

A PREMIER está comprometida em ser sua parceira confiável na criação de um ambiente de trabalho seguro e saudável, contribuindo para o bem-estar dos funcionários e o sucesso de sua empresa.

Gostaria de saber mais sobre como controlar o ruído no ambiente de trabalho e outras dicas de saúde ocupacional? Visite nosso blog da PREMIER agora mesmo para conteúdo exclusivo!

DDS Motivacional: o que é e como aplicar na sua empresa

DDS Motivacional

À medida que as empresas buscam criar ambientes mais seguros e produtivos, o DDS Motivacional emerge como uma estratégia valiosa. Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é o DDS Motivacional, sua importância nas empresas e como implementá-lo com sucesso. 

Descubra como a PREMIER pode ser seu parceiro na jornada para transformar seu local de trabalho em um ambiente saudável e motivador. Boa leitura!

O que é o DDS Motivacional 

DDS é a sigla para Diálogo Diário de Segurança, uma prática amplamente reconhecida para promover a segurança no ambiente de trabalho. No entanto, o DDS Motivacional vai além e concentra-se não apenas na segurança física, mas também na motivação e no bem-estar dos colaboradores.

O DDS Motivacional é uma atividade que ocorre diariamente ou em intervalos regulares, onde os líderes ou supervisores se reúnem com suas equipes para discutir temas relacionados à motivação, engajamento e saúde mental. 

Ele visa criar um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo, onde os funcionários se sintam valorizados e motivados a contribuir para o sucesso da empresa.

Sua importância dentro das empresas 

Entender a relevância do DDS Motivacional no contexto empresarial é fundamental para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Essa prática vai além da segurança física, abordando a motivação, o bem-estar e a comunicação entre os colaboradores. 

Ao promover a motivação dos funcionários, o DDS Motivacional eleva a moral da equipe, reduz o estresse e a rotatividade de pessoal, estimula a integração entre colegas e contribui para o sucesso geral da empresa.

Veja alguns pontos:

  1. Melhora a moral dos funcionários: Quando os funcionários se sentem valorizados e motivados, sua moral geralmente é mais alta. Isso pode levar a um aumento na satisfação no trabalho e na produtividade.
  2. Reduz o estresse e a rotatividade: Promover um ambiente de trabalho positivo e incentivar o apoio mútuo entre os funcionários pode ajudar a reduzir o estresse e a rotatividade de pessoal, economizando tempo e recursos da empresa.
  3. Aumenta a segurança e a qualidade do trabalho: Ao criar um ambiente onde os funcionários se preocupam com sua própria saúde e bem-estar, é mais provável que sigam procedimentos de segurança e realizem seu trabalho com mais atenção e cuidado.
  4. Estabelece uma cultura de apoio: O DDS Motivacional ajuda a estabelecer uma cultura de apoio, onde os funcionários se apoiam mutuamente e têm canais abertos de comunicação com a liderança.
  5. Promove o sucesso geral da empresa: Funcionários motivados e saudáveis ​​são mais propensos a contribuir para o sucesso da empresa, tornando-a mais competitiva e lucrativa.

Benefícios do DDS Motivacional

O DDS Motivacional oferece uma ampla gama de benefícios para empresas de todos os setores e tamanhos. Vamos explorar alguns dos principais benefícios que essa prática pode trazer para sua organização.

Aumento da produtividade 

Um dos aspectos mais significativos do DDS Motivacional é seu impacto direto no aumento da produtividade no ambiente de trabalho. Quando os colaboradores se sentem motivados e engajados, eles tendem a ser mais eficientes e dedicados em suas atividades diárias. 

Isso se traduz em uma realização mais rápida das tarefas, prazos cumpridos com mais facilidade e uma qualidade superior no trabalho realizado. 

Funcionários motivados não apenas executam suas funções de maneira mais eficaz, mas também estão mais dispostos a buscar soluções criativas para os desafios que surgem, impulsionando a inovação e o crescimento da empresa. 

Melhoria da comunicação interna 

Essa prática promove um espaço seguro e aberto para os colaboradores compartilharem suas opiniões, preocupações e ideias. Através das sessões regulares de DDS Motivacional, os funcionários são incentivados a se expressar e a ouvir uns aos outros. 

Assim, é possível criar uma atmosfera de confiança e transparência dentro da organização, onde os problemas podem ser identificados e resolvidos de forma eficaz.

Além disso, a comunicação interna aprimorada também reduz a probabilidade de mal-entendidos e conflitos. Os colaboradores têm a oportunidade de esclarecer dúvidas, alinhar expectativas e trabalhar juntos de maneira mais harmoniosa. 

Integração dos colaboradores

Ao se reunirem diariamente ou em intervalos regulares para discutir temas motivacionais e de bem-estar, os funcionários têm a oportunidade de se conhecerem melhor e construir relacionamentos mais fortes. Isso promove um senso de equipe e colaboração dentro da organização.

Promoção da saúde física e emocional 

Ao abordar a saúde física, o DDS Motivacional incentiva os funcionários a adotar hábitos de vida saudáveis. Discute temas como nutrição adequada, exercícios regulares e prevenção de lesões no ambiente de trabalho. 

Essas discussões criam consciência sobre a importância da saúde física, levando a funcionários mais saudáveis, menos propensos a doenças ocupacionais e ausências por motivo de saúde.

No que diz respeito à saúde emocional, o DDS Motivacional oferece um espaço onde os funcionários podem discutir questões relacionadas ao estresse, ansiedade e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. 

Isso contribui para reduzir o estigma em torno da saúde mental no ambiente de trabalho e incentiva os funcionários a buscarem apoio quando necessário.

Melhoria da segurança no trabalho

Embora o DDS Motivacional tenha um foco principal na motivação e no bem-estar, ele também contribui significativamente para a melhoria da segurança no trabalho.

 Funcionários motivados estão mais propensos a seguir procedimentos de segurança e a relatar preocupações relacionadas à segurança. Isso cria um ambiente de trabalho mais seguro para todos.

Em resumo, o DDS Motivacional não apenas impulsiona a motivação e o bem-estar dos funcionários, mas também traz benefícios tangíveis para a produtividade, comunicação interna, integração, saúde e segurança no trabalho.

Como implementar um DDS Motivacional

A implementação bem-sucedida de um DDS Motivacional requer um planejamento cuidadoso e a adoção de práticas eficazes. Aqui estão os passos essenciais para você seguir:

Defina objetivos claros

Antes de começar, é fundamental definir objetivos claros para o DDS Motivacional em sua empresa. Pergunte a si mesmo o que você espera alcançar com essa prática. 

Os objetivos podem incluir o aumento da motivação dos funcionários, a melhoria na comunicação interna ou o fortalecimento do senso de equipe. Ter metas bem definidas ajudará a orientar o processo de implementação e a medir o sucesso.

Selecione temas relevantes

Escolher os temas certos para as sessões do DDS Motivacional é crucial. Os temas devem ser relevantes para os desafios e as necessidades da sua equipe. 

Eles podem variar desde tópicos relacionados à segurança no trabalho até questões de saúde mental e bem-estar. Certifique-se de variar os temas para manter o interesse dos funcionários ao longo do tempo.

Prepare materiais adequados 

Para conduzir sessões de DDS Motivacional eficazes, é importante preparar materiais adequados. Isso pode incluir apresentações em PowerPoint, vídeos inspiradores, histórias de sucesso e recursos educacionais. Certifique-se de que os materiais sejam informativos e envolventes para manter a atenção da equipe.

Garanta a participação de todos 

A participação de todos os funcionários é fundamental para o sucesso do DDS Motivacional. Certifique-se de que as sessões sejam acessíveis a todos e agende-as em horários que se adéquem à maioria dos colaboradores. 

Encoraje a participação ativa, incentivando os funcionários a compartilharem suas opiniões, experiências e ideias.

Realize avaliações periódicas 

A avaliação contínua do DDS Motivacional é importante para medir seu impacto e fazer ajustes conforme necessário. 

Realize pesquisas de feedback regularmente para entender como os funcionários estão respondendo às sessões e se há áreas que precisam de melhorias. Use esses insights para aprimorar o programa ao longo do tempo.

Conte com a PREMIER 

Implementar um DDS Motivacional bem-sucedido requer dedicação e comprometimento, mas os benefícios para sua empresa e equipe podem ser significativos. A PREMIER está aqui para apoiar você em todas as etapas desse processo, desde o planejamento até a execução.

A PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL atua há mais de 24 anos na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais. Oferecemos soluções completas em segurança e medicina do trabalho de acordo com a necessidade da sua empresa. 

Conte com a PREMIER para transformar sua empresa em um local onde a motivação, a saúde e a segurança dos funcionários são prioridades. Juntos, podemos alcançar resultados extraordinários. 

A importância da biossegurança para a o bem estar dos trabalhadores

profissional da saúde utilizando EPIs para representar o tema sobre biossegurança

Você já parou para pensar nos riscos ocupacionais relacionados ao trabalho na área de saúde? Essa atividade em específico está propensa a altos riscos de transmissão de doenças infecciosas ou alérgicas, representando riscos para os profissionais e para os próprios pacientes. 

Contudo, outros segmentos de atuação também lidam com riscos envolvendo agentes biológicos, seja por contato direto ou indireto. Nesse caso, a biossegurança mostra-se como um fator fundamental para a saúde e a segurança dos trabalhadores. Neste texto, vamos explorar o porquê dessa importância e como aplicar a biossegurança no ambiente de trabalho. Continue a leitura! 

O que é a biossegurança 

A Biossegurança diz respeito a um conjunto de medidas e ações que tem como objetivo prevenir, minimizar, controlar ou eliminar os riscos relacionados às atividades que envolvem agentes biológicos. 

Alguns agentes que podem oferecer risco à saúde dos profissionais são:

  • Vírus;
  • Fungos;
  • Bactérias;
  • Protozoários;
  • Parasitas.

Seja na área da saúde, em pesquisas, no desenvolvimento tecnológico, na produção, na prestação de serviços e demais atividades ou locais que estão associados a esses riscos, essas medidas são essenciais para preservar a saúde humana, ambiental e animal. 

Dessa forma, é possível promover a segurança sem comprometer o desempenho daquele trabalho em específico. 

A aplicação da biossegurança acontece em 4 etapas diferentes, para facilitar sua organização e eficácia. Conheça cada uma delas:

  • Nível 1: está relacionado a agentes infecciosos de baixo risco, que podem ser controlados com a limpeza e a desinfecção das superfícies, sem a necessidade de usar equipamentos especiais;
  • Nível 2: envolve agentes infecciosos de médio risco, que podem ser inalados ou absorvidos pela pele. Nesse caso, é preciso usar proteções individuais, como máscaras, e equipamentos para a desinfecção das ferramentas, como autoclaves.
  • Nível 3: aqui lidamos com agentes infecciosos de alto risco, pois são potencialmente letais quando estão em contato com o ser humano. Por isso, exige o uso de equipamentos de segurança mais sofisticados, como trajes especiais, e ambientes vedados e protegidos;
  • Nível 4: o último nível abrange agentes de risco extremo, com tratamento ainda indisponível. Por isso, requer cuidados mais específicos, como maior uso de EPIs e EPCs e a restrição e limitação de espaços.

Quais são seus objetivos 

O principal objetivo da biossegurança é garantir a segurança dos trabalhadores, impedindo a exposição a riscos em ambientes e atividades que podem trazer danos à saúde. Assim, é possível evitar doenças e acidentes ocupacionais, além de garantir qualidade de vida para os colaboradores.

Além disso, a segurança no trabalho é um direito dos trabalhadores e, por isso, deve ser aplicada de forma adequada para todos aqueles que realizam atividades que envolvem compostos potencialmente perigosos. 

Por isso, outra finalidade desse conjunto de práticas é garantir o uso dos equipamentos e ferramentas necessários para proteger os funcionários

A biossegurança também prima pela preservação da saúde pública, por meio da prevenção de doenças infecciosas entre os seres humanos e os animais.

Por fim, ela também cuida do meio ambiente, garantindo o descarte adequado de produtos químicos. Isso porque, quando realizada de forma inadequada, essa ação pode prejudicar o solo e a água, contaminando diversas regiões e prejudicando espécies nativas. Logo, a biossegurança também visa o desenvolvimento sustentável

Biossegurança e Segurança do Trabalho  [NR 6, NR 32…]

A biossegurança está diretamente relacionada à Segurança do Trabalho, já que pressupõe a adoção de práticas que garantem a proteção dos trabalhadores diariamente. Ambas são fundamentais para promover condições saudáveis e seguras no ambiente de trabalho, de forma a melhorar a qualidade de vida dos funcionários. 

A Norma Regulamentadora N° 6 (NR 6), por exemplo, estabelece as regras para o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), uma das ações implementadas para alcançar os objetivos da biossegurança. 

Ela ainda define as responsabilidades dos empregadores, dos funcionários, dos fabricantes e dos importadores de EPI, além dos requisitos para a aprovação e a utilização desses equipamentos. Por isso, todos esses aspectos devem ser cumpridos para proteger o trabalhador. 

Já a NR 32 define as diretrizes que visam proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores dos serviços de saúde e daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde de forma geral. 

Basicamente, ela visa combater a exposição de agentes biológicos no ambiente de trabalho, por meio de um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e medidas de proteção que são aplicadas de acordo com a avaliação de riscos ocupacionais.

Elas são apenas dois exemplos entre várias normas regulamentadoras que estabelecem regras para garantir um ambiente de trabalho saudável, seguro e sustentável, ou seja, alinhado à Biossegurança e à Segurança do Trabalho. 

O que diz a legislação brasileira sobre a biossegurança?

O Brasil possui uma legislação sobre biossegurança, a Lei Nº 11.105, de março de 2005. Ela tem como objetivo estabelecer normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre as atividades que envolvem os organismos geneticamente modificados (OGM) e seus derivados, visando a proteção à vida e a à saúde humana, animal e ambiental. 

Assim, ela assegura a segurança em diversos ambientes de trabalho, além de um desenvolvimento científico e tecnológico responsável e sustentável na área de biossegurança e biotecnologia. 

Quais são as vantagens de seguir as normas de biossegurança? 

Agora que você já entendeu um pouco mais sobre o funcionamento da biossegurança e sua importância, reunimos as vantagens de aplicá-la em sua empresa. Confira! 

Redução dos riscos à saúde dos trabalhadores

Como já citamos, uma das principais vantagens desse conjunto de medidas é a redução dos riscos inerentes às atividades realizadas pelos trabalhadores no dia a dia. 

Na maioria das vezes, os danos causados a eles podem não apenas prejudicar o desempenho do trabalho, mas sim afetar a qualidade de vida de modo geral. 

Por isso, seguir as determinações de forma correta, utilizando os equipamentos e ferramentas próprios para cada atividade, assim como o manejo adequado de materiais, por exemplo, faz toda a diferença na rotina e na vida dos trabalhadores. 

Minimização de acidentes em laboratórios

Outra vantagem da biossegurança é a redução de acidentes em laboratórios, que prejudicam tanto os funcionários quanto a empresa em si. Isso porque o afastamento representa um custo para a organização, além de que esses acidentes podem causar danos não apenas à saúde dos trabalhadores, mas também ao meio ambiente e a população, a depender da gravidade. 

Aumento da qualificação profissional dos envolvidos 

Finalmente, a biossegurança contribui para aumentar a qualificação dos trabalhadores, na medida em que eles precisam ter capacitação e consciência sobre as normas e os procedimentos devidos, além dos riscos associados ao seu trabalho e as medidas de prevenção que devem ser adotadas. 

E como essa área diz respeito aos organismos geneticamente modificados, ela também requer a  atualização constante sobre biotecnologia e da manipulação desses organismos, contribuindo para um ambiente de trabalho sustentável. 

Como aplicar a biossegurança no ambiente de trabalho

Para que a sua empresa esteja alinhada com os objetivos de biossegurança, separamos algumas dicas para que ela seja aplicada da melhor forma possível no ambiente de trabalho. Vamos lá? 

Adote os EPIs e EPCs necessários 

Em primeiro lugar, é essencial adotar os EPIs e EPCs necessários para cada atividade. 

Os EPCs constituem os equipamentos de proteção coletiva, e são a primeira medida a ser adotada no ambiente de trabalho. Para isso, é muito importante avaliar cada tarefa realizada pelo trabalhador e as condições do local, de forma a definir o equipamento adequado para garantir a segurança.

Já os EPIs são os equipamentos de proteção individual, que como o próprio nome diz são de uso pessoal e devem ser utilizados por cada trabalhador. Nos tópicos anteriores, citamos a NR6, norma que fala especificamente sobre as regras para a utilização desses equipamentos. 

Isso inclui o fornecimento adequado por parte do empregador, assim como a capacitação e treinamento dos colaboradores para que eles saibam utilizar o equipamento determinado para cada tarefa. Por isso, não deixe de recorrer a essas diretrizes e garanta que sua empresa cumpre todas elas para assegurar um ambiente de trabalho saudável. 

Capacite e treine a equipe 

A capacitação e o treinamento da equipe não se limitam ao uso de equipamentos de proteção, mas sim a todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos trabalhadores de acordo com os riscos aos quais estão expostos. 

Eles devem ser realizados periodicamente, de forma teórica e prática, abordando os temas relevantes para a biossegurança, como: os riscos potenciais, as medidas de prevenção e controle, o uso de equipamentos de proteção individual e coletiva, a higiene das mãos e das superfícies e o gerenciamento de resíduos. 

Além disso, a capacitação e o treinamento da equipe devem ser registrados e avaliados, para verificar a eficácia e a necessidade de melhorias. Assim, é possível que os funcionários desenvolvam competências alinhadas aos procedimentos e objetivos da biossegurança. 

Conscientize os colaboradores

A conscientização sobre os riscos inerentes às atividades realizadas pelos trabalhadores são muito importantes para garantir que eles conduzam suas atividades da forma mais segura possível. 

Por esse motivo, é fundamental que essa seja uma preocupação contínua da empresa, que deve enfatizar a importância de seguir os protocolos estabelecidos para cada operação. Assim, mais do que as orientações de um supervisor, é preciso desenvolver um cenário em que os trabalhadores lembrem uns aos outros da importância dos cuidados específicos. 

Incentive a higienização corporal e do ambiente de trabalho

A higienização corporal e do ambiente de trabalho são medidas simples, mas eficazes, para prevenir e controlar as infecções. Isso porque elas têm como objetivo minimizar ou eliminar os agentes contaminantes que podem prejudicar a saúde dos trabalhadores e o próprio ambiente de trabalho. 

Em relação à higiene corporal, é muito importante incentivar medidas como:

  • lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, antes e depois de realizar as atividades, assim como após o uso do banheiro, antes das refeições e sempre que necessário;
  • utilizar roupas limpas e adequadas para o trabalho;
  • remover adornos pessoais, como anéis, brincos e pulseiras;
  • deixar os cabelos presos e as unhas curtas. 

Já em relação à higienização do ambiente de trabalho, podemos citar as seguintes ações:

  • limpar e desinfetar as superfícies, os equipamentos, os utensílios e os materiais utilizados, seguindo os protocolos específicos para cada tipo de agente contaminante;
  • gerenciar de forma adequada os resíduos gerados, seguindo as normas de classificação, acondicionamento, transporte, armazenamento e destinação final.

Sinalize as áreas necessárias

Outra medida relevante é a sinalização de áreas que representem riscos à saúde dos trabalhadores, devido à presença de organismos vivos ou seus derivados. Essa ação tem como objetivo alertar, informar e orientar os trabalhadores e os visitantes sobre os riscos existentes e as medidas de prevenção e controle. 

Isso deve ser feito de acordo com as normas técnicas e de segurança vigentes, utilizando cores, símbolos, palavras e pictogramas padronizados. Isso significa que é preciso se atentar para esses aspectos para que a sinalização seja facilmente visível e compreensível. 

Conte com uma empresa de Saúde Ocupacional 

Por fim, é crucial contar com uma empresa de saúde ocupacional para ajudar sua empresa a alcançar esses objetivos. Se você chegou até aqui, notou que a biossegurança envolve uma série de medidas para proteger os trabalhadores contra riscos biológicos, por isso, ter o apoio de quem entende sobre esse processo é muito importante. 

A PREMIER é uma empresa com mais de 24 anos de história na prestação de serviços ocupacionais, atuando para prevenir doenças ocupacionais em empresas de diferentes portes e setores de atuação.

Aqui, contamos com uma equipe altamente especializada para desenvolver as melhores soluções de acordo com as necessidades da sua empresa e de seus colaboradores. 

Por isso, sejam quais forem as medidas que você precisa realizar, somos a parceira ideal para manter sua empresa em dia com as normas estabelecidas, mantendo um padrão de excelência e responsabilidade. 

Se você gostou de entender mais sobre biossegurança, não deixe de acompanhar nosso blog e acessar dicas essenciais para promover um ambiente seguro e saudável na sua empresa! 

Quais são os EPIs mais utilizados?

imagem contendo EPIs como luvas, capacete e óculos de proteção, para representar quais são os EPIs mais utilizados

Se você é uma pessoa que se preocupa com saúde e segurança do trabalho, com certeza já ouviu falar em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Mas afinal, qual a importância de utilizá-los e quais são os principais tipos? Neste artigo, abordaremos os aspectos mais importantes sobre os EPIs e quais são os equipamentos mais utilizados em cada tipo de profissão. Continue a leitura! 

O que são EPIs?

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são todos os dispositivos ou produtos de uso individual que o trabalhador utiliza para se proteger dos riscos ocupacionais que podem ameaçar a sua saúde e segurança. 

O uso de EPIs é obrigatório por lei, de acordo com a Norma Regulamentadora N°6 (NR6). Ele deve ser usado sempre que as medidas de proteção coletiva não forem suficientes e eficazes para reduzir os riscos e garantir a segurança completa contra os acidentes e doenças ocupacionais.

Ainda de acordo com a NR6, podemos afirmar que a empresa deve recorrer ao Equipamento de Proteção Individual nas seguintes situações: 

  • quando as medidas de ordem geral não oferecerem proteção completa contra os riscos de doenças e acidentes ocupacionais;
  • enquanto as medidas de proteção coletiva;
  • em situações emergenciais. 

A NR6

A NR6 é a norma que estabelece as disposições gerais sobre o uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) no ambiente de trabalho. Para isso, ela define as obrigações do empregador e do trabalhador em relação a esses equipamentos. 

Para o empregador, destaca-se o fornecimento de equipamentos adequados e em boas condições para os trabalhadores, de forma gratuita. A empresa ainda deve treiná-los e orientá-los sobre a importância, o modo e a frequência de utilização dos EPIs, assim como exigir o uso. 

Já ao trabalhador cabe a obrigação de utilizar os equipamentos adequadamente e conservá-los, além de comunicar à empresa sobre qualquer extravio ou defeito que pode comprometer o uso dos EPIs. 

Além disso, todos os EPIs devem ter um Certificado de Aprovação (CA) válido para serem utilizados. Ele apenas é emitido depois da realização de uma série de testes, que avaliam a eficácia de proteção, o conforto e a durabilidade dos dispositivos. 

A NR6 ainda estabelece todos os critérios para que os EPIs sejam utilizados. Saiba mais sobre ela no nosso guia: NR6: tudo que você precisa saber sobre.

Tipos de Equipamento de Proteção Individual

Cada tipo de Equipamento de Proteção Individual é desenvolvido para proteger uma parte específica do corpo que está exposta ao risco. 

De forma geral, os principais tipos de EPI são: 

  • Proteção da cabeça – capacetes, capuzes e balaclavas: protegem o trabalhador contra quedas e impactos de objetos, raios solares e riscos de origem térmica;
  • Proteção dos olhos e da face – óculos, viseiras, máscaras e protetores faciais: protegem a visão em ambientes com risco de impacto mecânico, raios ultravioletas, partículas lançadas, luz intensa e radiações;
  • Proteção auditiva – protetores auriculares ou abafadores de ruídos: protege contra ruídos altos ou excessivos;
  • Proteção respiratória – filtros de ar, respiradores e máscara: protegem as vias áreas de ambientes contaminado por gases prejudiciais de origem atmosférica ou resultantes de agentes químicos;
  • Proteção do tronco: algumas vestimentas são EPIs que reduzem riscos térmicos, mecânicos, químicos ou radioativos ou protegem o tronco da umidade;
  • Proteção de mãos e braços –  luvas, mangotes dedeiras e braçadeiras: protegem contra choques elétricos, produtos químicos e biológicos prejudiciais à pele, materiais escoriantes e abrasivos;
  • Proteção de pernas e pés – botas, perneira e calçados de segurança: protegem contra derrapagem, umidade e animais peçonhentos.
  • Proteção contra quedas – cinturão de segurança com trava-quedas e talabarte: protegem contra quedas de trabalho em altura e operações com movimentação horizontal ou vertical. 

Qual a importância do uso dos EPIs?

Em primeiro lugar, o uso dos EPIs permite que a empresa esteja alinhada com a SST (Segurança e Saúde no Trabalho), por meio da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. 

Ao investir nos equipamentos adequados para cada tipo de atividade, é possível promover um ambiente de trabalho que preze pela saúde, segurança e integridade física dos trabalhadores, melhorando sua capacidade de trabalho e qualidade de vida. 

Além disso, a adesão aos EPIs é uma forma de cumprir com as normas legais e mostrar o comprometimento da sua empresa com a lei e com os colaboradores, construindo uma imagem positiva sobre a sua marca no mercado. 

Ainda há uma diminuição dos custos relacionados a faltas e incidentes dentro da sua organização, uma vez que a ocorrência de acidentes exige o pagamento de indenizações e tratamentos de saúde. 

Dessa forma, você garante que seus funcionários trabalhem diante das melhores condições possíveis dentro da sua empresa, minimizando exposições a riscos e aumentando a motivação para o trabalho, o que pode melhorar significamente a produtividade. 

Quais são os Equipamentos de Proteção Individual mais usados?

Como citamos anteriormente, o uso do Equipamento de Proteção Individual varia de acordo com a atividade exercida pelo trabalhador. Contudo, existem equipamentos que são comumente utilizados pela maioria dos trabalhadores ao redor do mundo. São eles: 

  • Capacete de segurança;
  • Luvas descartáveis;
  • Óculos de proteção;
  • Calçado de segurança;
  • Protetor auditivo.

Cada EPI deve ser utilizado para a função a qual foi designado. Logo, é essencial que o empregador conheça exatamente quais itens deve fornecer para o seu colaborador. 

Exemplos de EPIs por profissão

Os EPIs utilizados podem variar de acordo com a atividade ou dos perigos que podem comprometer a segurança e a saúde do trabalhador. Por isso, reunimos os principais EPIs utilizados em diferentes áreas de atuação. Confira! 

Equipamentos de Proteção Individual para Soldador

As atividades realizadas pelos soldadores podem gerar danos gerados por agentes mecânicos, físicos e químicos que fazem parte do processo de soldagem. 

Por isso, é importante utilizar equipamentos que protegem as partes do corpo que estão mais expostas nesse trabalho, como as vias respiratórias, a cabeça, os olhos, as mãos, os pés e o tronco. 

Nesse sentido, as opções mais recomendadas são: 

  • máscara de solda: oferece proteção facial e visual contra radiações, calor e projeção de partículas metálicas; 
  • respirador: protege as vias respiratórias de fumos metálicos, poeiras, névoas e gases;
  • luvas; 
  • botas; 
  • cintos de segurança;
  • vestimentas que protegem o corpo e o tronco. 

Equipamentos de Proteção Individual na Saúde

Os EPIs da área de saúde visam proteger profissionais como médicos, enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, entre outros, que estão sujeitos à contaminação por agentes biológicos, químicos e físicos presentes no ambiente de trabalho. 

Nesse caso, os principais equipamentos são:

  • touca: para proteger o couro cabeludo contra contaminação por microorganismos e até quedas;
  • máscara: para evitar a inalação de partículas, gotículas, aerossóis e vapores que possam ter agentes patogênicos;
  • óculos: para proteger os olhos contra o contato com líquidos, sangue, secreções e outros fluidos corporais que possam transmitir doenças;
  • luva: para proteger as mãos (um das principais formas de contrair infecções) do contato com sangue, secreções, fluidos corporais, produtos químicos e objetos cortantes ou perfurantes;
  • avental: para proteger o corpo contra a umidade e possíveis contaminações;

Equipamentos de Proteção Individual para Aplicação de Agrotóxicos

Os agrotóxicos podem causar intoxicações pelo nariz, olhos ou boca, causando graves prejuízos à saúde. Por isso, a melhor alternativa é utilizar EPIs para proteger as possíveis áreas de contágio. 

Nesse caso, os equipamentos mais utilizados por trabalhadores expostos a agrotóxicos são:

  • luvas de segurança;
  • óculos;
  • máscaras;
  • viseira facial; 
  • respiradores; 
  • chapéu impermeável de abas largas;
  • jaleco, aventais e calças hidro-repelentes;
  • botas de segurança. 

Lembrando que esses são os tipos mais utilizados, já que o uso do EPI vai depender dos riscos aos quais cada trabalhador está exposto. E no caso dos defensivos agrícolas, os equipamentos que devem ser usados são indicados pela receita agronômica e pelos rótulos dos produtos.

A PREMIER

A PREMIER é uma empresa especializada em serviços assistenciais e ocupacionais, oferecendo as melhores soluções para empresas de diferentes setores há mais de 24 anos.

Nós valorizamos, acima de tudo, a qualidade, gerando confiança na assistência à saúde e à segurança dos funcionários de nossas empresas clientes. Por isso, se quiser promover um ambiente seguro e saudável para os seus colaboradores, conte conosco! 

E se você gostou de entender sobre os Equipamentos de Proteção Individual, acompanhe o nosso blog para conferir mais conteúdos para alinhar sua empresa à SST! 

Ato inseguro e Condição Insegura: saiba como diferenciar

trabalhador carregando uma estrutura para representar o tema sobre ato inseguro e condição insegura

É essencial conhecer todos os aspectos que influenciam a segurança dos colaboradores no ambiente de trabalho. Pensando nisso, você já ouviu falar em ato inseguro e condição insegura? Neste artigo, vamos explicar cada um deles e fornecer algumas dicas para promover condições seguras aos funcionários da sua empresa. Continue a leitura!

O que é um Ato Inseguro

Ato inseguro é quando o trabalhador se expõe, seja de forma consciente ou não, a situações de riscos de acidente no trabalho. 

Isso pode ter consequências graves para o colaborador, como lesões, doenças, incapacidade ou morte. Além disso, esses atos podem afetar a produtividade, a qualidade e a reputação da empresa. 

Exemplos de Atos Inseguros

Os atos inseguros podem ser causados por diversos fatores, como desobediência às normas de segurança, falta de conhecimento ou treinamento e até desatenção por parte do trabalhador. 

Alguns exemplos comuns de ato inseguro são: 

  • não usar os equipamentos de proteção individual (EPIs) ou usá-los de forma inadequada;
  • utilizar ferramentas sem o devido treinamento;
  • desviar a atenção durante a realização de alguma atividade;
  • transportar cargas acima do limite permitido;
  • limpar, lubrificar e ajustar máquinas em movimento;
  • negligenciar as orientações de segurança;
  • utilizar entorpecentes durante o exercício do trabalho;
  • improvisar ou usar ferramentas inadequadas para uma determinada tarefa;
  • desempenhar funções em ritmos intensos.

O que é uma Condição Insegura?

A condição insegura, por sua vez, não diz respeito a falhas cometidas pelos trabalhadores, mas sim ao ambiente de trabalho. 

Por isso, ela está relacionada a falhas e irregularidades e falta de dispositivos de segurança que comprometam a integridade física e/ou a saúde dos colaboradores, assim como a própria segurança das instalações e equipamentos. 

Basicamente, então, é quando o local de trabalho propicia um ambiente inseguro, favorecendo a possibilidade de acidentes, lesões ou doenças ocupacionais. 

Isso significa que essas condições estão atreladas a falta de cuidado ou de manutenção por parte da empresa. 

Exemplos de Condições Inseguras

De maneira geral, as condições inseguras estão relacionadas a inadequação do ambiente de trabalho em relação às normas de SST. 

Podemos citar como exemplos de condição insegura:

  • problemas de estrutura física, de iluminação ou de temperatura;
  • ausência de normas de segurança;
  • falhas na manutenção e na limpeza de máquinas e equipamentos;
  • máquinas e equipamentos defeituosos e sem proteção;
  • produtos químicos armazenados de forma inadequada; 
  • piso danificado;
  • falta de EPIs;
  • exposição ao excesso de ruídos, poeiras ou outros poluentes;
  • risco de fogo ou explosão. 

Qual a NR que fala de atos e condições inseguras?

A Norma Regulamentadora N°1 (NR 1), denominada Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, fala sobre os atos e condições inseguras. 

Essa norma é responsável por estabelecer as diretrizes comuns a todas as NRs, assim como as orientações e os critérios para o controle de riscos ocupacionais e as ações preventivas em Segurança e Saúde no Trabalho (SST).

Dentre suas diretrizes, estão a obrigação do empregador de cumprir as regulamentações de SST, informar aos colaboradores sobre os riscos ocupacionais presentes nos locais de trabalho e as medidas de prevenção adotadas pela empresa, implementar medidas para eliminar ou minimizar os fatores de risco e medidas de proteção individual, por exemplo. 

Todas elas são definidas com o objetivo de garantir condições seguras para os trabalhadores. 

E em relação aos colaboradores, também existem instruções para evitar a exposição ao risco, como ajudar na aplicação das NRs, cumprir as regulamentações de SST e as ordens fornecidas pelo empregador, utilizar os EPIs fornecidos e realizar os exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras. 

Como proporcionar um ambiente de trabalho seguro para os colaboradores?

Se você chegou até aqui, entendeu que existe uma série de fatores que contribuem para aumentar a exposição de colaboradores a riscos dentro do ambiente de trabalho. Por isso, reunimos algumas dicas para aumentar a segurança dentro da sua empresa. Confira! 

Elaborar e implementar o PGR e o PCMSO

Em primeiro lugar, é muito importante elaborar e implementar o PGR e o PCMSO, programas que cumprem um papel fundamental na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

Por meio do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), é possível identificar e controlar os riscos presentes no ambiente de trabalho. Já o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional atua para monitorar e preservar a saúde dos colaboradores em relação a esses riscos. 

De forma integrada, eles auxiliam na classificação dos riscos aos quais os trabalhadores estão expostos e na aplicação das medidas de prevenção para miná-los, assim como a avaliação periódica do desempenho de cada programa para realizar as mudanças necessárias e manter um ambiente que proteja a saúde e a integridade física dos trabalhadores. 

Promover o uso de EPIs

O uso dos EPIs é fundamental para proteger os trabalhadores dos riscos existentes no ambiente e nas atividades do trabalho. 

É muito importante que a empresa defina os equipamentos necessários para cada atividade em específico, capacite os colaboradores para usá-los de forma correta e garanta que todos os equipamentos estejam em condições adequadas de uso. Assim, é possível garantir que eles atinjam os resultados esperados. 

CIPA (Seja Comissão ou um representante)

A CIPA é uma instituição da empresa formada pelos próprios funcionários, seja através de uma comissão ou um representante, (de acordo com o grau de risco e porte da empresa).

Tem como objetivo desenvolver compatibilidade entre o trabalho e a preservação da vida e a promoção da saúde dos trabalhadores. 

Colocá-la em prática é muito importante para envolver os colaboradores na gestão da saúde e da segurança no trabalho, de forma a criar uma cultura de prevenção dentro da empresa e contribuir para melhores condições de trabalho. 

Investir em treinamentos de saúde e segurança do trabalho

A capacitação dos trabalhadores é crucial para conscientizá-los sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho e orientá-los sobre as medidas preventivas necessárias para controlá-los. 

Dessa forma, é possível reduzir ou eliminar a exposição a riscos ocupacionais, proteger os trabalhadores de forma mais assertiva, melhorando o bem-estar e a motivação dentro da empresa, envolver todas as equipes em uma cultura preventiva e cumprir as normas legais de SST. 

Promover o DDS

O DDS é uma das principais ferramentas para conscientizar e educar os trabalhadores, de forma a promover a segurança e a saúde ocupacional. Trata-se de uma conversa curta e diária com os funcionários, para alertá-los e orientá-los sobre ações que permitam desempenhar suas funções de maneira segura. 

Por meio desse diálogo, os trabalhadores ainda podem informar sobre qualquer reclamação em relação às condições do ambiente de trabalho e tirar dúvidas relacionadas à sua segurança.

Contar com uma empresa especialista em Saúde Ocupacional

Por fim, é essencial contar com uma empresa que conheça todas as diretrizes de SST. Manter um ambiente de trabalho saudável e seguro não é uma tarefa fácil, pois inclui uma série de aspectos para levar em consideração. 

Uma organização especializada em saúde ocupacional pode ajudar sua empresa a cumprir com todos eles, desde o treinamento que é fornecido aos trabalhadores até a realização de exames ocupacionais, programas de gerenciamento de riscos e a adesão ao eSocial, por exemplo.   

Como a PREMIER te ajuda

A PREMIER é uma empresa com 26 anos de especialização em saúde ocupacional, oferecendo soluções completas de segurança e medicina do trabalho para empresas de diferentes portes e segmentos. 

Dentre nossos serviços, destacamos as atividades da segurança do trabalho e da saúde ocupacional, palestras e treinamentos ocupacionais, a realização de exames clínicos ocupacionais e a adequação ao eSocial obrigatório. 

Por isso, seja qual for o objetivo da sua empresa, podemos ajudar a realizar as atividades que permitam manter as políticas de segurança no ambiente de trabalho. Basta conversar conosco e confiar na nossa competência e ética para promover a saúde e a segurança da melhor forma para os seus colaboradores.

NR6: tudo que você precisa saber sobre

nr6

Na busca constante por ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis, a Norma Regulamentadora 6 (NR6) desempenha um papel crucial. Neste artigo, exploraremos em detalhes a importância da NR6, as regras essenciais que as empresas precisam cumprir para garantir a proteção dos trabalhadores.

Acompanhe para descobrir como a NR6 e a expertise da PREMIER podem trabalhar juntas para fortalecer a segurança no local de trabalho e promover uma cultura de cuidado e prevenção. Boa leitura!

O que é a NR6

A Norma Regulamentadora 6 (NR6) é um dispositivo de extrema importância no contexto da saúde e segurança ocupacional. 

Criada para garantir a proteção dos trabalhadores, a NR6 estabelece as diretrizes relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), elementos fundamentais na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

A finalidade da Norma Regulamentadora 6

A principal finalidade da NR6 é garantir que os trabalhadores tenham acesso aos EPIs adequados conforme os riscos presentes em suas atividades laborais. 

Os EPIs desempenham um papel essencial na proteção individual, criando uma barreira entre o trabalhador e os riscos do ambiente de trabalho. Dessa forma, a norma contribui significativamente para a diminuição dos índices de acidentes e doenças ocupacionais.

Dentre as EPIs mais comuns, temos:

  • Capacete de segurança
  • Óculos de proteção
  • Luvas de segurança
  • Protetores auriculares
  • Máscaras respiratórias
  • Calçados de segurança
  • Cintos de segurança
  • Vestimentas de proteção

Para uma exploração mais aprofundada sobre a importância e tipos de EPIs, confira nosso blog sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Qual a importância da NR6?

A Norma Regulamentadora 6 (NR6) desempenha um papel crucial na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores. Sua importância reside no fato de que ela estabelece diretrizes claras e obrigatórias relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). 

Isso significa que todas as empresas, independente do porte ou setor, devem seguir as normas estipuladas pela NR6 para garantir a proteção adequada de seus funcionários.

A NR6 não apenas protege os trabalhadores, mas também contribui para a redução de acidentes e doenças ocupacionais, o que por sua vez impacta positivamente na produtividade das empresas. 

Trabalhadores que se sentem seguros e protegidos em seus ambientes laborais tendem a ser mais engajados e eficientes, resultando em um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Quais as regras que as empresas precisam cumprir com a NR6?

A Norma Regulamentadora 6 (NR6) estabelece uma série de regras e diretrizes que as empresas têm a responsabilidade de cumprir para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores por meio da utilização correta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Essas regras se estendem a diferentes partes envolvidas: a empresa, o colaborador e o fornecedor. Vamos explorar cada uma delas em detalhes.

A Empresa

  1. Seleção e Fornecimento de EPIs Adequados: A empresa deve identificar os riscos presentes no ambiente de trabalho e selecionar os EPIs apropriados para proteger os trabalhadores contra esses riscos.
  2. Fornecimento Gratuito: A empresa é obrigada a fornecer os EPIs gratuitamente aos colaboradores, assegurando que todos tenham acesso aos equipamentos necessários para sua proteção.
  3. Treinamento e Orientação: A empresa deve fornecer treinamento adequado aos colaboradores sobre como usar os EPIs corretamente, a importância da utilização e os cuidados necessários.
  4. Substituição e Manutenção: Os EPIs devem ser substituídos quando danificados ou desgastados. A empresa deve garantir que os equipamentos estejam em boas condições de funcionamento.
  5. Documentação e Registro: Manter registros precisos sobre a entrega, treinamento e uso dos EPIs pelos colaboradores é uma obrigação da empresa para demonstrar conformidade.
  6. Avaliação e Adequação Constantes: À medida que as condições de trabalho mudam, a empresa deve avaliar a eficácia dos EPIs e realizar ajustes conforme necessário.

O Colaborador

  1. Uso Obrigatório: O colaborador tem a responsabilidade de usar os EPIs conforme orientado e de acordo com as instruções recebidas.
  2. Participação no Treinamento: É dever do colaborador participar do treinamento oferecido pela empresa sobre o uso correto dos EPIs e sua importância.
  3. Cuidado e Conservação: O colaborador deve zelar pela conservação dos EPIs e utilizá-los de acordo com as instruções fornecidas.

O Fornecedor

  1. Qualidade dos Equipamentos: Fornecedores de EPIs devem garantir que seus produtos atendam aos padrões de qualidade e segurança estabelecidos.
  2. Informações Claras: Os fornecedores devem fornecer informações precisas e claras sobre o uso, manutenção e limitações dos EPIs.
  3. Instruções de Uso: Devem ser fornecidas instruções detalhadas sobre como usar corretamente os EPIs.

O que acontece caso a empresa não siga a NR6?

O não cumprimento da Norma Regulamentadora 6 (NR6) pode acarretar em uma série de consequências negativas para a empresa, para os colaboradores e para a saúde geral do ambiente de trabalho. 

As penalidades variam em gravidade, podendo incluir advertências, multas, interdição temporária das atividades ou até mesmo processos judiciais movidos pelos trabalhadores prejudicados. Além disso, a reputação da empresa pode ser prejudicada, afetando sua imagem perante o mercado e a sociedade.

Como a empresa deve se adequar?

A empresa deve adotar um compromisso firme com a segurança e saúde dos colaboradores, implementando medidas eficazes de acordo com a NR6. Para se adequar, a empresa deve seguir alguns passos cruciais:

  • Avaliação de Riscos: Identificar os riscos presentes no ambiente de trabalho é o primeiro passo. Isso ajudará a determinar os tipos de EPIs necessários para proteger os trabalhadores.
  • Seleção e Aquisição de EPIs: Escolher os EPIs corretos e de qualidade é crucial. Certificar-se de que os fornecedores atendem às normas de segurança é essencial.
  • Treinamento e Conscientização: Fornecer treinamento adequado aos colaboradores sobre como usar, cuidar e armazenar os EPIs é fundamental para a eficácia desses equipamentos.
  • Monitoramento e Manutenção: Acompanhar regularmente a utilização e condição dos EPIs, substituindo-os quando necessário, é essencial para manter a segurança.
  • Documentação: Manter registros detalhados sobre a entrega, treinamento e uso dos EPIs é importante para comprovar a conformidade com a NR6.

Como a PREMIER te ajuda

A PREMIER, com sua vasta experiência em serviços assistenciais e ocupacionais, pode ser a parceira ideal para as empresas que buscam se adequar à NR6 de maneira eficaz e sem complicações.

A PREMIER é uma aliada valiosa para as empresas que desejam cumprir a NR6 de maneira completa e eficiente, garantindo um ambiente de trabalho seguro e em conformidade com as normas regulamentadoras.

Não deixe de conferir nosso blog para obter mais insights valiosos sobre saúde ocupacional e como a PREMIER pode ser sua parceira na jornada em direção a ambientes de trabalho mais seguros e produtivos. 

Acesse o nosso blog da PREMIER e descubra como podemos ajudar sua empresa a atender às exigências da NR6 e garantir a saúde e o bem-estar de seus colaboradores. Sua segurança é nossa prioridade!

Tipos de Acidente de Trabalho: conheça os mais comuns e como prevenir

colaboradora utilizando equipamentos de proteção para representar os tipos de acidente de trabalho e como prevenir

Você provavelmente já ouviu falar em acidente de trabalho, mas sabe o que é, exatamente? Como ele se caracteriza? Quais são os tipos de acidente de trabalho? E como a empresa deve proceder nessa situação? Neste artigo, reunimos tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

Continue a leitura! 

Qual é a definição de Acidente de Trabalho?

A definição de Acidente de Trabalho é dada pela Lei Nº 8.213, de 1991. Veja o que consta no artigo 19:

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Por isso, apenas é considerado acidente de trabalho aquele que ocorre quando o trabalhador exerce sua atividade profissional a serviço da empresa, causando lesão corporal ou perturbação funcional

A perturbação funcional ocorre quando um colaborador se encontra definitivamente incapaz de trabalhar devido a um acidente, ou nos casos em que é apenas é preciso esperar por um tempo de recuperação. 

Além disso, o conceito também engloba as doenças do trabalho e as doenças profissionais. A doença profissional está relacionada à profissão que o trabalhador exerce, enquanto a doença do trabalho é relativa ao ambiente em que ele exerce suas atividades. 

O que diz a Lei sobre o assunto?

A legislação brasileira define o que é o acidente de trabalho, o que pode ser considerado acidente de trabalho e o que pode ser equiparado a um acidente de trabalho. Da mesma forma, são definidas as obrigações relativas às empresas.

Ainda segundo o artigo 19 da Lei N°8213: 

§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.

§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

Quais são os acidentes de trabalho mais comuns?

Existem variados tipos de acidentes de trabalho. Por isso, reunimos os principais deles para você entender quais são suas características. Vamos lá?

Acidente Atípico

Em primeiro lugar, o acidente atípico é a modalidade mais comum entre os tipos de acidentes de trabalho, pois diz respeito àquela que ocorre no ambiente de trabalho. Ela se caracteriza por ser um evento súbito, inesperado e traumático, ocorrendo durante o trabalho ou em razão dele, prejudicando a integridade física do trabalhador.

Trabalhadores de construção civil ou operadores de máquinas pesadas, por exemplo, estão sujeitos a lesões corporais por quedas de alturas elevadas ou cortes ao manusear determinado aparelho.

Doença do Trabalho

Ao contrário do acidente atípico, que é identificado logo quando ocorre, a doença do trabalho está relacionada à atividade que é exercida pelo trabalhador. Por isso, ela é causada a longo prazo de acordo com as condições em que o trabalho é realizado. 

Como exemplo, podemos citar:

  • LER e DORT
  • problemas osteomusculares;
  • perda auditiva por ruídos ocupacionais. 

É importante ressaltar que a doença do trabalho é uma categoria de doença ocupacional que foca em acidentes associados ao ambiente de trabalho. 

Colaboradores que trabalham sob exposição de ruídos, por exemplo, são prejudicados em especial se não utilizarem os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs). 

Por isso, é essencial que a sua empresa forneça condições seguras e saudáveis para evitar qualquer tipo de acidente. 

Acidentes Agravantes

Esse tipo de acidente de trabalho diz respeito ao agravamento de uma condição anterior já apresentada pelo colaborador. Trata-se, então, da piora de um quadro prévio. 

Um trabalhador da indústria que já possui certa perda auditiva, por exemplo, pode chegar à surdez total caso algum acidente no ambiente de trabalho piore o seu quadro. Assim, o exercício de sua atividade não causa o quadro prévio, mas é responsável pelo seu agravamento. 

De acordo com a lei, isso é válido apenas quando o acidente agravante levar a uma situação de morte ou à perda total ou parcial permanente da capacidade de trabalho do colaborador.

Sabotagem

Infelizmente, existem situações em que terceiros criam situações de risco para os colaboradores da empresa, resultando em acidentes de trabalho. Tratam-se dos atos de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por um terceiro ou um companheiro de trabalho. 

Um funcionário pode alterar a função de um equipamento, por exemplo, prejudicando a integridade física de outro colaborador que o utilizou sem saber que não estava em seu uso padrão. 

A lei também define atos de imprudência, negligência ou de imperícia, bem como aqueles em que a pessoa está privada do uso da razão.

Acidente de Trajeto

Por fim, o acidente sofrido no trajeto de casa para o trabalho ou vice-versa, seja por qualquer meio de locomoção, também é considerado acidente de trabalho. Pequenos desvios e variações no tempo de deslocamento podem ser tolerados neste caso, contanto que sejam coerentes com o percurso do trajeto em questão.

A importância da investigação

A investigação adequada é fundamental para identificar as causas do acidente de trabalho e elaborar mudanças para que ele não se repita. Ainda é possível reavaliar o treinamento oferecido aos colaboradores. Se um funcionário se acidentou em alturas elevadas, por exemplo, é importante atualizar e reforçar os conhecimentos sobre o assunto.

Ao oferecer as condições necessárias para os trabalhadores, sua empresa não apenas evita tais acidentes, mas promove um ambiente seguro e saudável, preservando sua integridade física.

Os custos para a empresa

Os acidentes de trabalho geram custos jurídicos e financeiros para a empresa, que vão depender de acordo com o tipo e o nível do acidente. Basicamente, a organização deve arcar com a mão de obra temporariamente afastada em decorrência do acidente e com os valores da relação de empregado.

Se o acidente de trabalho ocorrer por culpa do empregador, por exemplo, ele deverá suprir  todas as despesas médicas para a recuperação do empregado. Além disso, caso ele tenha sequelas do acidente, a empresa deverá indenizar a perda sofrida por meio do pagamento de uma pensão civil.

No caso de afastamentos superiores a 15 dias, o trabalhador também poderá receber um auxílio por meio do INSS. Basicamente, o empregador custeia apenas os 15 primeiros dias de afastamento, enquanto o INSS assume os dias seguintes, até que uma nova perícia médica ateste a aptidão ou não para continuar o trabalho. 

Já em um contexto de incapacidade permanente, o funcionário pode ser aposentado por invalidez. 

É importante ressaltar que, durante o período de afastamento, a empresa deve contribuir com o depósito do FGTS do trabalhador mensalmente. Além disso, ele possui direito à estabilidade do emprego pelo período de 12 meses.  

O evento do eSocial S-2210

É impossível falar em acidente de trabalho sem mencionar o evento S-2210 do eSocial. Ele consiste em, basicamente, informar qualquer acidente ocorrido na empresa, e deve ser feito ainda que não haja afastamento do trabalho.

Por isso, independentemente do tipo de acidente, sua empresa deve comunicá-lo aos órgãos fiscalizadores para que a ocorrência seja registrada

Isso é feito por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), que possui três tipos dentro desse evento. Eles ocorrem nos seguintes contextos: 

  • Na primeira comunicação sobre o acidente de trabalho ou doença adquirida; 
  • Em uma possível reabertura desse processo, em caso de afastamento pelo agravamento da lesão ou retomada do tratamento;
  • Para avisar sobre o óbito do colaborador em razão do acidente de trabalho. 

Para entender mais sobre o eSocial e suas obrigações, leia nosso guia: eSocial: o que é, para que serve e como usar.

Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT)

A emissão da CAT é uma obrigação das empresas, sob pena de pagamento de multa se não for cumprida

É essencial que ela seja registrada de acordo com os padrões da lei e que todos os documentos sejam preenchidos com fidelidade. 

Lembre-se que o prazo para o envio da CAT é de até o primeiro dia útil depois do acidente. Já no caso de morte, o envio deve ser imediato.

A PREMIER

A PREMIER é uma empresa especializada em serviços de saúde ocupacional, auxiliando empresas de diversos portes e setores há mais de 24 anos. 

Contamos com profissionais altamente capacitados, com conhecimento das Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego e experiência em medicina ocupacional. Além disso, prestamos serviços personalizados de acordo com as necessidades da sua empresa, seguindo todas as diretrizes da legislação

Por isso, se quiser garantir a conformidade da sua organização em relação às obrigações referentes ao acidente de trabalho, converse conosco! Aqui, podemos te ajudar desde a emissão do CAT e adesão ao eSocial até o treinamento dos seus colaboradores. 

E se você gostou de entender sobre os tipos de acidente de trabalho e quer saber mais sobre saúde e segurança ocupacionais, não deixe de acompanhar o nosso blog

Risco físico: quais são e como prevenir?

riscos físicos

No ambiente de trabalho, a preocupação com a saúde e segurança dos colaboradores é essencial. Para garantir a prevenção de doenças ocupacionais e promover um ambiente saudável, é fundamental conhecer e controlar os riscos físicos presentes nas empresas. 

Neste artigo, vamos abordar os principais riscos físicos, como ruído, vibrações, temperatura e umidade, e oferecer dicas valiosas sobre como preveni-los. Descubra como proteger a saúde dos trabalhadores e promover um ambiente de trabalho seguro e saudável. Boa leitura!

Afinal, o que são riscos físicos?

No ambiente de trabalho, existem diversos fatores que podem colocar em risco a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Entre esses fatores, encontramos os chamados riscos físicos. 

Em suma, esses riscos são caracterizados por agentes presentes no ambiente laboral que podem causar danos à saúde dos trabalhadores.

Quais são os riscos físicos?

É fundamental compreender quais são os principais riscos físicos encontrados nos ambientes de trabalho para preveni-los da melhor forma. Conhecer esses riscos é o primeiro passo para implementar medidas de prevenção eficazes. Confira!

Ruído

O ruído excessivo é um dos principais riscos físicos presentes em muitos ambientes de trabalho. Desse modo, a exposição constante a níveis elevados de ruído pode causar problemas auditivos, estresse e fadiga. 

Como prevenir

Para prevenir danos causados pelo ruído, é fundamental oferecer serviços especializados. Ou seja, a medição dos níveis de ruído no ambiente de trabalho e a implementação de soluções adequadas. 

Algumas delas são o uso de equipamentos de proteção auricular, isolamento acústico e treinamentos para conscientização sobre os riscos.

Vibrações

Outro risco físico relevante são as vibrações. Elas podem ser provenientes de máquinas, equipamentos ou ferramentas e afetar negativamente o sistema musculoesquelético dos trabalhadores. A exposição do corpo a vibração pode causar dano físico permanente ou até mesmo distúrbios no sistema nervoso.

Como prevenir

Para evitar riscos físicos causados pela vibração, é importante que a empresa ofereça ferramentas e equipamentos antivibração, treinamentos para a utilização correta dessas ferramentas e a implementação de pausas durante a jornada de trabalho para minimizar a exposição.

Temperatura

Os riscos físicos relacionados à temperatura também são muito comuns em alguns ambientes de trabalho. Nesse sentido, a exposição a altas ou baixas temperaturas podem gerar desconforto, estresse térmico, desidratação e até mesmo casos mais graves, como insolação ou hipotermia.

Como prevenir

Medidas como o controle adequado da ventilação, fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, orientações sobre a importância da hidratação e a realização de pausas em ambientes climatizados.

Umidade

Por último, a umidade excessiva no ambiente de trabalho também pode representar um risco físico para os colaboradores. Ela pode favorecer o desenvolvimento de fungos, bactérias e outros agentes nocivos à saúde.

Como prevenir

Para prevenir problemas relacionados à umidade, é importante controlar a ventilação, realizar a manutenção adequada das instalações, promover a limpeza regular e adotar medidas para reduzir a umidade excessiva.

Em suma, os riscos físicos são elementos presentes nos ambientes de trabalho que podem prejudicar a saúde dos trabalhadores. É fundamental identificar esses riscos e implementar medidas preventivas para garantir a segurança e o bem-estar dos colaboradores. 

A conscientização, o treinamento e a adoção de práticas adequadas são essenciais para prevenir doenças ocupacionais e promover ambientes de trabalho saudáveis.

Por que você deve se preocupar com os riscos físicos na sua empresa?

A preocupação com os riscos físicos no ambiente de trabalho é de extrema importância para qualquer empresa. Existem várias razões pelas quais você deve se preocupar com esses riscos. Veja algumas delas:

  • Saúde e bem-estar dos colaboradores: Os riscos físicos podem causar uma série de problemas de saúde, desde danos auditivos e musculoesqueléticos até estresse térmico e problemas respiratórios. Ao se preocupar com esses riscos, você demonstra cuidado com a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores.
  • Produtividade: Ambientes de trabalho seguros e saudáveis tendem a promover uma maior produtividade. Quando os colaboradores se sentem seguros e protegidos contra os riscos físicos, podem se concentrar melhor em suas tarefas, reduzindo o número de acidentes e afastamentos por doenças ocupacionais.
  • Legislação e conformidade: Às Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece diretrizes para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. Ao não se preocupar com os riscos físicos, sua empresa pode estar em desacordo com a legislação vigente, o que pode acarretar em multas e outras penalidades.
  • Imagem da empresa: Empresas que demonstram preocupação com a saúde e a segurança dos seus colaboradores tendem a ter uma imagem positiva perante a sociedade e os clientes. Isso pode auxiliar na atração e retenção de talentos, além de fortalecer a reputação da empresa.

Como avaliar os riscos físicos?

A avaliação dos riscos físicos é um passo fundamental para identificar e controlar os perigos presentes no ambiente de trabalho. Existem algumas etapas que podem ser seguidas:

  1. Identificação dos riscos: Realize uma análise detalhada do ambiente de trabalho para identificar os riscos físicos presentes. Considere fatores como ruído, vibrações, temperatura, umidade, entre outros.
  2. Avaliação da exposição: Determine a extensão da exposição dos trabalhadores aos riscos identificados. Isso pode envolver medições e análises dos níveis de ruído, vibrações, temperaturas, umidade, entre outros parâmetros relevantes.
  3. Análise dos efeitos: Avalie os efeitos que a exposição aos riscos físicos pode ter sobre a saúde dos trabalhadores. Considere os possíveis danos, como lesões, problemas de saúde ou doenças ocupacionais.
  4. Controle e prevenção: Com base nos resultados da avaliação, adote medidas de controle e prevenção dos riscos físicos identificados. Isso pode incluir a implementação de equipamentos de proteção individual (EPIs), adoção de procedimentos seguros de trabalho, treinamentos para conscientização e mudanças no ambiente de trabalho, quando necessário.

Conheça a PREMIER

A PREMIER é uma empresa especializada em saúde ocupacional, que atua na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais para empresas de diversos portes e setores. 

Com uma equipe de profissionais capacitados e experientes em medicina ocupacional e normas regulamentadoras, a PREMIER oferece soluções customizadas para prevenção de doenças ocupacionais e promoção da saúde dos trabalhadores.

Por fim, a segurança e saúde dos trabalhadores são fundamentais para o sucesso de qualquer empresa. Neste artigo, discutimos os riscos físicos mais comuns encontrados em empresas e como preveni-los de maneira eficaz. 

Ao identificar e controlar esses riscos, é possível garantir um ambiente laboral seguro, protegendo os colaboradores de danos à saúde. 

Para saber mais sobre como proteger a saúde dos trabalhadores e implementar medidas de prevenção adequadas, visite nosso blog e aproveite nossos conteúdos. Até a próxima leitura!

CIPA: entenda sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

cipa

Você sabia que a CIPA é uma das principais formas de garantir a segurança dos trabalhadores em um ambiente corporativo? Se você ainda não conhece essa comissão e seus benefícios, este texto é para você! Aqui, abordaremos o que é a CIPA e qual a sua importância para promover um ambiente de trabalho seguro e saudável. Continue a leitura!

O que é a CIPA e qual sua importância?

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é uma instituição da empresa em que os funcionários podem contribuir ativamente para aprimorar as condições do ambiente de trabalho. Ela está prevista na Norma Regulamentadora N°5, que dispõe de todas as atribuições da comissão, sua estruturação, treinamentos e demais disposições. 

A CIPA desempenha um papel essencial na promoção de um ambiente seguro e saudável para os colaboradores, com foco na prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

Qual o objetivo da CIPA?

O objetivo da comissão é prevenir doenças e acidentes ocupacionais, para que exista uma compatibilidade entre o trabalho e a preservação da vida e a promoção da saúde dos colaboradores. 

Para cumprir esse objetivo, ela está encarregada de uma série de atividades. Podemos citar como principais atribuições da CIPA:  

  • verificar os ambientes e as condições de trabalho para identificar situações com potencial de risco aos trabalhadores;
  • registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, por meio do mapa de risco ou outra técnica adequada;
  • acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos, além de adotar medidas de prevenção implementadas pela empresa;
  • elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e saúde no trabalho;
  • acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, propondo soluções quando necessário;
  • promover, anualmente, em conjunto com o Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT, conforme programação definida pela comissão;
  • incluir temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no trabalho nas suas atividades e práticas.

O último tópico é possível graças à promulgação da Lei Nº 14.457/2022, que instituiu o Programa Emprega + Mulheres. Ele visa inserir e manter as mulheres no mercado de trabalho, combatendo as diversas formas de violência as quais as mulheres estão expostas.

Lembre-se: Um ambiente de trabalho saudável e seguro deve favorecer a inserção e a manutenção de mulheres no mercado de trabalho!

Quando a empresa deve ter CIPA?

A CIPA é uma obrigação para as organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT

Quem pode participar?

A CIPA é composta por representantes dos empregados e empregadores, de forma proporcional ao quadro de funcionários. Qualquer colaborador da empresa pode se candidatar a membro, desde que esteja ciente das responsabilidades e compromissos envolvidos.

Contudo, é importante ressaltar que os membros eleitos ou indicados passam por um treinamento específico, para que tenham o conhecimento necessário para desempenhar suas funções. 

Quais os benefícios da CIPA para a empresa?

Agora que você já sabe o que é a CIPA e sua importância, reunimos os principais benefícios de sua implementação para uma empresa. Confira! 

Conscientização dos Funcionários

Em primeiro lugar, essa comissão educa os colaboradores sobre medidas preventivas e práticas de segurança. Seja por meio dos treinamentos, de palestras ou campanhas informativas, há um aumento da percepção dos colaboradores sobre a importância de seguir as normas de segurança e como colocar isso em prática. 

Prevenção de acidentes

Além disso, através de inspeções periódicas, identificação de riscos e implementação de medidas preventivas, a CIPA reduz significativamente a ocorrência de acidentes e lesões ocupacionais. Isso é essencial para preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores, além de reduzir o número de faltas no trabalho. 

Identificação dos riscos

Também é uma das funções da comissão registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores e verificar o ambiente continuamente. Isso permite acompanhar o plano de trabalho e a análise dos acidentes e doenças ocupacionais, para a adoção de medidas assertivas que promovam um local seguro e saudável. 

Valorização dos Funcionários

Outro aspecto relevante é que investir em uma comissão voltada para melhorar as condições de trabalho, de forma adequada e seguindo as exigências da lei, é uma forma de valorizar os colaboradores. 

Assim, você fortalece a relação entre a empresa e seus funcionários, por meio da preocupação com o bem-estar. Além disso, ao estarem envolvidos nas decisões relacionadas à segurança e se sentirem reconhecidos, há um aumento da motivação, engajamento e produtividade dos trabalhadores. 

Redução dos custos

Além de prejudicarem o funcionamento da empresa, os acidentes de trabalho envolvem gastos elevados, seja com tratamentos médicos, indenizações, afastamentos ou até reparos e substituição de equipamentos danificados. Por isso, a CIPA é essencial não apenas para garantir a saúde e a segurança dos colaboradores, mas a saúde financeira da sua empresa.

Melhores Condições de Trabalho

Por fim, através de um acompanhamento constante dos acidentes e doenças e, enfim, das condições de trabalho, a CIPA identifica problemas e propõe soluções para proporcionar um ambiente mais seguro e saudável.  

A Plataforma EAD PREMIER

A PREMIER é uma empresa que possui soluções completas em segurança e medicina do trabalho de acordo com a necessidade da sua empresa. Por isso, contamos com uma plataforma de treinamento online para que você capacite sua equipe em qualquer lugar!

Assim, seus colaboradores terão o conhecimento adequado sobre saúde e segurança, auxiliando a construir a cada dia um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos. 

EPC: quais são os equipamentos de proteção coletiva

Dois homens trabalhando em uma obra enquanto usam EPCs.

Um ambiente de trabalho seguro é fundamental em qualquer empresa, já que além de fornecer bem estar ao funcionário, evita multas na parte do empregador. E uma maneira de garantir a segurança nesse ambiente é através do Equipamento de Proteção Coletiva ou EPC, que é todo o sistema com a finalidade de proteção coletiva. 

Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

O que são os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)?

Como o próprio nome diz, o Equipamento de Proteção Coletiva é uma série de equipamentos que devem ser fornecidos pela empresa com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos que o ambiente de trabalho pode oferecer, de forma coletiva. 

Entretanto, o EPC é diferente do EPI (Equipamento de Proteção Individual), pois agem de maneira coletiva ao reduzir os riscos no ambiente de trabalho, os custos relacionados com acidentes e não ter a necessidade de uso direto do funcionário. Porém, o uso tanto do EPC e do EPI em conjunto é a maneira mais eficiente de proteger os funcionários. 

Com isso, os Equipamentos de Proteção Coletiva têm como objetivo prevenir os trabalhadores que estejam transitando pelo ambiente de qualquer acidente e minimizar perdas e aumentar a produtividade fornecendo um local mais seguro de trabalho.  

Para que servem os EPCs?

Como foi dito anteriormente, o EPC tem como objetivo prevenir acidentes e doenças ocupacionais, pois contribui para a segurança do local e de todos ali presentes. Mesmo com seu uso exigido por lei, os Equipamentos de Proteção Coletiva servem como uma garantia para os funcionários de que o local de trabalho oferece medidas de segurança adequadas. 

Os extintores de incêndio, por exemplo, é um EPC que serve como forma de proteção contra incêndios. Mesmo que no local de trabalho não haja risco de incêndio, é importante ter um extintor como forma de prevenção a saúde e segurança dos trabalhadores. 

As obrigações das empresas sobre os equipamentos de proteção coletiva

A norma regulamentadora 1 (NR 01) estabelecida pelo Ministério do Trabalho diz: 

“Cabe ao empregador: a minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva…”

Ou seja, a NR 01 determina que todas as empresas, independentemente do tamanho, devem contar com normas regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho. Além dela, há mais duas Normas Regulamentadoras que falam da obrigatoriedade do uso dos EPC, que são a NR 04 e a NR 09. 

A NR 04 está relacionada com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). O SESMT é composto por profissionais da área da Segurança e Saúde do Trabalho (SST) e deve ser mantido por todas as empresas. 

Dessa forma, é função dos profissionais da SST avaliar e reduzir os riscos presentes no ambiente de trabalho, adotando medidas de prevenção e como consequência, indicando o uso de Equipamentos de Proteção Coletiva como medida preventiva. 

Já a NR 09 está relacionada com a obrigatoriedade da aplicação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que tem como objetivo desenvolver, avaliar e planejar ações para prevenir riscos que um ambiente de trabalho possa fornecer. 

E se não usar os equipamentos?

Caso a empresa não cumpra o que foi estabelecido pelas Normas Regulamentadoras, elas poderão ser multadas e sofrerem penalidades, além de que caso haja um acidente de trabalho, a empresa será responsabilizada. 

Se uma empresa não fornecer EPCs para seus colaboradores, o trabalhador pode fazer uma denúncia junto ao Ministério do Trabalho ou de forma interna com o CIPA ou com o SESMT da empresa. 

Quais são os equipamentos de proteção coletiva?

Cada ambiente de trabalho necessita de tipos específicos de EPCs para garantir a segurança dos trabalhadores, porém há alguns EPCs que devem ser disponibilizados, independente do ambiente. São eles: 

  • kit de primeiros socorros;
  • corrimão e guarda-corpo;
  • detector de fumaça;
  • extintores de incêndio; 
  • sinalização.

EPC Enfermagem e EPC Hospitalar

No ambiente hospitalar, os EPCs são fundamentais para reduzir os riscos que esse ambiente de trabalho apresenta, como a contaminação. Entre os equipamentos, podemos destacar: 

  • capela de exaustão;
  • caixa para descarte de perfurocortantes;
  • autoclave para esterilização;
  • lava-olhos e chuveiro de emergência.

EPC Construção Civil

Por ser um ambiente que apresenta riscos, à construção civil necessita de EPCs próprios para esse ambiente, como: 

  • guarda-corpo e rede de proteção;
  • antiderrapantes;
  • travas de segurança e cancelas;
  • disjuntores elétricos independentes.

EPC Laboratório

Assim como o ambiente hospitalar, laboratórios também apresentam riscos de contaminação. Por isso, há EPC que ajudam na segurança, como: 

  • capela de exaustão;
  • forno Pasteur;
  • lava-olhos e chuveiro de emergência;
  • cabines de segurança química e biológica;
  • módulo de fluxo laminar de ar;
  • detectores de fumaça;
  • sprinklers e extintores de incêndio.

EPC Agricultura

Já para o segmento rural e agrícola, é indicado: 

  • kit de primeiros socorros;
  • sinalização de segurança;
  • chuveiro de emergência.

A importância de adotar os equipamentos de proteção coletiva

Como foi percebido, independente do ambiente de trabalho é necessário que seja implantado um EPC e que ele seja regularmente verificada a manutenção, a efetividade, capacidade, economia e impactos gerados na saúde e segurança dos funcionários. 

Mas fica a dúvida da importância desses equipamentos. De acordo com pesquisas feitas pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho e elaborado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil é um dos países onde  há mais mortes causadas por acidentes de trabalho. Por isso, o uso de EPC desempenha um papel fundamental na redução desses números. 

Além disso, o uso de EPC reduz o número de afastamentos, evita multas, aumenta a produtividade e  melhora a  qualidade de vida do trabalhador! 

A PREMIER Saúde Ocupacional

Se você chegou até aqui, sabe da importância do Equipamento de Proteção Coletiva. Por isso, não hesite em implantar nos EPCs para garantir a saúde e segurança dos seus colaboradores. 

A PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL tem mais de 24 anos de experiência em serviços assistenciais e ocupacionais, prezando pela qualidade na saúde e pela segurança dos empregados das nossas empresas clientes. Entre em contato conosco e promova condições de trabalho saudáveis!

Se você gostou do conteúdo, não deixe de acessar o nosso blog para saber mais sobre saúde e segurança no trabalho.