Risco físico: quais são e como prevenir?

riscos físicos

No ambiente de trabalho, a preocupação com a saúde e segurança dos colaboradores é essencial. Para garantir a prevenção de doenças ocupacionais e promover um ambiente saudável, é fundamental conhecer e controlar os riscos físicos presentes nas empresas. 

Neste artigo, vamos abordar os principais riscos físicos, como ruído, vibrações, temperatura e umidade, e oferecer dicas valiosas sobre como preveni-los. Descubra como proteger a saúde dos trabalhadores e promover um ambiente de trabalho seguro e saudável. Boa leitura!

Afinal, o que são riscos físicos?

No ambiente de trabalho, existem diversos fatores que podem colocar em risco a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Entre esses fatores, encontramos os chamados riscos físicos. 

Em suma, esses riscos são caracterizados por agentes presentes no ambiente laboral que podem causar danos à saúde dos trabalhadores.

Quais são os riscos físicos?

É fundamental compreender quais são os principais riscos físicos encontrados nos ambientes de trabalho para preveni-los da melhor forma. Conhecer esses riscos é o primeiro passo para implementar medidas de prevenção eficazes. Confira!

Ruído

O ruído excessivo é um dos principais riscos físicos presentes em muitos ambientes de trabalho. Desse modo, a exposição constante a níveis elevados de ruído pode causar problemas auditivos, estresse e fadiga. 

Como prevenir

Para prevenir danos causados pelo ruído, é fundamental oferecer serviços especializados. Ou seja, a medição dos níveis de ruído no ambiente de trabalho e a implementação de soluções adequadas. 

Algumas delas são o uso de equipamentos de proteção auricular, isolamento acústico e treinamentos para conscientização sobre os riscos.

Vibrações

Outro risco físico relevante são as vibrações. Elas podem ser provenientes de máquinas, equipamentos ou ferramentas e afetar negativamente o sistema musculoesquelético dos trabalhadores. A exposição do corpo a vibração pode causar dano físico permanente ou até mesmo distúrbios no sistema nervoso.

Como prevenir

Para evitar riscos físicos causados pela vibração, é importante que a empresa ofereça ferramentas e equipamentos antivibração, treinamentos para a utilização correta dessas ferramentas e a implementação de pausas durante a jornada de trabalho para minimizar a exposição.

Temperatura

Os riscos físicos relacionados à temperatura também são muito comuns em alguns ambientes de trabalho. Nesse sentido, a exposição a altas ou baixas temperaturas podem gerar desconforto, estresse térmico, desidratação e até mesmo casos mais graves, como insolação ou hipotermia.

Como prevenir

Medidas como o controle adequado da ventilação, fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, orientações sobre a importância da hidratação e a realização de pausas em ambientes climatizados.

Umidade

Por último, a umidade excessiva no ambiente de trabalho também pode representar um risco físico para os colaboradores. Ela pode favorecer o desenvolvimento de fungos, bactérias e outros agentes nocivos à saúde.

Como prevenir

Para prevenir problemas relacionados à umidade, é importante controlar a ventilação, realizar a manutenção adequada das instalações, promover a limpeza regular e adotar medidas para reduzir a umidade excessiva.

Em suma, os riscos físicos são elementos presentes nos ambientes de trabalho que podem prejudicar a saúde dos trabalhadores. É fundamental identificar esses riscos e implementar medidas preventivas para garantir a segurança e o bem-estar dos colaboradores. 

A conscientização, o treinamento e a adoção de práticas adequadas são essenciais para prevenir doenças ocupacionais e promover ambientes de trabalho saudáveis.

Por que você deve se preocupar com os riscos físicos na sua empresa?

A preocupação com os riscos físicos no ambiente de trabalho é de extrema importância para qualquer empresa. Existem várias razões pelas quais você deve se preocupar com esses riscos. Veja algumas delas:

  • Saúde e bem-estar dos colaboradores: Os riscos físicos podem causar uma série de problemas de saúde, desde danos auditivos e musculoesqueléticos até estresse térmico e problemas respiratórios. Ao se preocupar com esses riscos, você demonstra cuidado com a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores.
  • Produtividade: Ambientes de trabalho seguros e saudáveis tendem a promover uma maior produtividade. Quando os colaboradores se sentem seguros e protegidos contra os riscos físicos, podem se concentrar melhor em suas tarefas, reduzindo o número de acidentes e afastamentos por doenças ocupacionais.
  • Legislação e conformidade: Às Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece diretrizes para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. Ao não se preocupar com os riscos físicos, sua empresa pode estar em desacordo com a legislação vigente, o que pode acarretar em multas e outras penalidades.
  • Imagem da empresa: Empresas que demonstram preocupação com a saúde e a segurança dos seus colaboradores tendem a ter uma imagem positiva perante a sociedade e os clientes. Isso pode auxiliar na atração e retenção de talentos, além de fortalecer a reputação da empresa.

Como avaliar os riscos físicos?

A avaliação dos riscos físicos é um passo fundamental para identificar e controlar os perigos presentes no ambiente de trabalho. Existem algumas etapas que podem ser seguidas:

  1. Identificação dos riscos: Realize uma análise detalhada do ambiente de trabalho para identificar os riscos físicos presentes. Considere fatores como ruído, vibrações, temperatura, umidade, entre outros.
  2. Avaliação da exposição: Determine a extensão da exposição dos trabalhadores aos riscos identificados. Isso pode envolver medições e análises dos níveis de ruído, vibrações, temperaturas, umidade, entre outros parâmetros relevantes.
  3. Análise dos efeitos: Avalie os efeitos que a exposição aos riscos físicos pode ter sobre a saúde dos trabalhadores. Considere os possíveis danos, como lesões, problemas de saúde ou doenças ocupacionais.
  4. Controle e prevenção: Com base nos resultados da avaliação, adote medidas de controle e prevenção dos riscos físicos identificados. Isso pode incluir a implementação de equipamentos de proteção individual (EPIs), adoção de procedimentos seguros de trabalho, treinamentos para conscientização e mudanças no ambiente de trabalho, quando necessário.

Conheça a PREMIER

A PREMIER é uma empresa especializada em saúde ocupacional, que atua na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais para empresas de diversos portes e setores. 

Com uma equipe de profissionais capacitados e experientes em medicina ocupacional e normas regulamentadoras, a PREMIER oferece soluções customizadas para prevenção de doenças ocupacionais e promoção da saúde dos trabalhadores.

Por fim, a segurança e saúde dos trabalhadores são fundamentais para o sucesso de qualquer empresa. Neste artigo, discutimos os riscos físicos mais comuns encontrados em empresas e como preveni-los de maneira eficaz. 

Ao identificar e controlar esses riscos, é possível garantir um ambiente laboral seguro, protegendo os colaboradores de danos à saúde. 

Para saber mais sobre como proteger a saúde dos trabalhadores e implementar medidas de prevenção adequadas, visite nosso blog e aproveite nossos conteúdos. Até a próxima leitura!

CIPA: entenda sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

cipa

Você sabia que a CIPA é uma das principais formas de garantir a segurança dos trabalhadores em um ambiente corporativo? Se você ainda não conhece essa comissão e seus benefícios, este texto é para você! Aqui, abordaremos o que é a CIPA e qual a sua importância para promover um ambiente de trabalho seguro e saudável. Continue a leitura!

O que é a CIPA e qual sua importância?

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é uma instituição da empresa em que os funcionários podem contribuir ativamente para aprimorar as condições do ambiente de trabalho. Ela está prevista na Norma Regulamentadora N°5, que dispõe de todas as atribuições da comissão, sua estruturação, treinamentos e demais disposições. 

A CIPA desempenha um papel essencial na promoção de um ambiente seguro e saudável para os colaboradores, com foco na prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

Qual o objetivo da CIPA?

O objetivo da comissão é prevenir doenças e acidentes ocupacionais, para que exista uma compatibilidade entre o trabalho e a preservação da vida e a promoção da saúde dos colaboradores. 

Para cumprir esse objetivo, ela está encarregada de uma série de atividades. Podemos citar como principais atribuições da CIPA:  

  • verificar os ambientes e as condições de trabalho para identificar situações com potencial de risco aos trabalhadores;
  • registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, por meio do mapa de risco ou outra técnica adequada;
  • acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos, além de adotar medidas de prevenção implementadas pela empresa;
  • elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e saúde no trabalho;
  • acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, propondo soluções quando necessário;
  • promover, anualmente, em conjunto com o Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT, conforme programação definida pela comissão;
  • incluir temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no trabalho nas suas atividades e práticas.

O último tópico é possível graças à promulgação da Lei Nº 14.457/2022, que instituiu o Programa Emprega + Mulheres. Ele visa inserir e manter as mulheres no mercado de trabalho, combatendo as diversas formas de violência as quais as mulheres estão expostas.

Lembre-se: Um ambiente de trabalho saudável e seguro deve favorecer a inserção e a manutenção de mulheres no mercado de trabalho!

Quando a empresa deve ter CIPA?

A CIPA é uma obrigação para as organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT

Quem pode participar?

A CIPA é composta por representantes dos empregados e empregadores, de forma proporcional ao quadro de funcionários. Qualquer colaborador da empresa pode se candidatar a membro, desde que esteja ciente das responsabilidades e compromissos envolvidos.

Contudo, é importante ressaltar que os membros eleitos ou indicados passam por um treinamento específico, para que tenham o conhecimento necessário para desempenhar suas funções. 

Quais os benefícios da CIPA para a empresa?

Agora que você já sabe o que é a CIPA e sua importância, reunimos os principais benefícios de sua implementação para uma empresa. Confira! 

Conscientização dos Funcionários

Em primeiro lugar, essa comissão educa os colaboradores sobre medidas preventivas e práticas de segurança. Seja por meio dos treinamentos, de palestras ou campanhas informativas, há um aumento da percepção dos colaboradores sobre a importância de seguir as normas de segurança e como colocar isso em prática. 

Prevenção de acidentes

Além disso, através de inspeções periódicas, identificação de riscos e implementação de medidas preventivas, a CIPA reduz significativamente a ocorrência de acidentes e lesões ocupacionais. Isso é essencial para preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores, além de reduzir o número de faltas no trabalho. 

Identificação dos riscos

Também é uma das funções da comissão registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores e verificar o ambiente continuamente. Isso permite acompanhar o plano de trabalho e a análise dos acidentes e doenças ocupacionais, para a adoção de medidas assertivas que promovam um local seguro e saudável. 

Valorização dos Funcionários

Outro aspecto relevante é que investir em uma comissão voltada para melhorar as condições de trabalho, de forma adequada e seguindo as exigências da lei, é uma forma de valorizar os colaboradores. 

Assim, você fortalece a relação entre a empresa e seus funcionários, por meio da preocupação com o bem-estar. Além disso, ao estarem envolvidos nas decisões relacionadas à segurança e se sentirem reconhecidos, há um aumento da motivação, engajamento e produtividade dos trabalhadores. 

Redução dos custos

Além de prejudicarem o funcionamento da empresa, os acidentes de trabalho envolvem gastos elevados, seja com tratamentos médicos, indenizações, afastamentos ou até reparos e substituição de equipamentos danificados. Por isso, a CIPA é essencial não apenas para garantir a saúde e a segurança dos colaboradores, mas a saúde financeira da sua empresa.

Melhores Condições de Trabalho

Por fim, através de um acompanhamento constante dos acidentes e doenças e, enfim, das condições de trabalho, a CIPA identifica problemas e propõe soluções para proporcionar um ambiente mais seguro e saudável.  

A Plataforma EAD PREMIER

A PREMIER é uma empresa que possui soluções completas em segurança e medicina do trabalho de acordo com a necessidade da sua empresa. Por isso, contamos com uma plataforma de treinamento online para que você capacite sua equipe em qualquer lugar!

Assim, seus colaboradores terão o conhecimento adequado sobre saúde e segurança, auxiliando a construir a cada dia um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos. 

EPC: quais são os equipamentos de proteção coletiva

Dois homens trabalhando em uma obra enquanto usam EPCs.

Um ambiente de trabalho seguro é fundamental em qualquer empresa, já que além de fornecer bem estar ao funcionário, evita multas na parte do empregador. E uma maneira de garantir a segurança nesse ambiente é através do Equipamento de Proteção Coletiva ou EPC, que é todo o sistema com a finalidade de proteção coletiva. 

Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

O que são os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)?

Como o próprio nome diz, o Equipamento de Proteção Coletiva é uma série de equipamentos que devem ser fornecidos pela empresa com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos que o ambiente de trabalho pode oferecer, de forma coletiva. 

Entretanto, o EPC é diferente do EPI (Equipamento de Proteção Individual), pois agem de maneira coletiva ao reduzir os riscos no ambiente de trabalho, os custos relacionados com acidentes e não ter a necessidade de uso direto do funcionário. Porém, o uso tanto do EPC e do EPI em conjunto é a maneira mais eficiente de proteger os funcionários. 

Com isso, os Equipamentos de Proteção Coletiva têm como objetivo prevenir os trabalhadores que estejam transitando pelo ambiente de qualquer acidente e minimizar perdas e aumentar a produtividade fornecendo um local mais seguro de trabalho.  

Para que servem os EPCs?

Como foi dito anteriormente, o EPC tem como objetivo prevenir acidentes e doenças ocupacionais, pois contribui para a segurança do local e de todos ali presentes. Mesmo com seu uso exigido por lei, os Equipamentos de Proteção Coletiva servem como uma garantia para os funcionários de que o local de trabalho oferece medidas de segurança adequadas. 

Os extintores de incêndio, por exemplo, é um EPC que serve como forma de proteção contra incêndios. Mesmo que no local de trabalho não haja risco de incêndio, é importante ter um extintor como forma de prevenção a saúde e segurança dos trabalhadores. 

As obrigações das empresas sobre os equipamentos de proteção coletiva

A norma regulamentadora 1 (NR 01) estabelecida pelo Ministério do Trabalho diz: 

“Cabe ao empregador: a minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva…”

Ou seja, a NR 01 determina que todas as empresas, independentemente do tamanho, devem contar com normas regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho. Além dela, há mais duas Normas Regulamentadoras que falam da obrigatoriedade do uso dos EPC, que são a NR 04 e a NR 09. 

A NR 04 está relacionada com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). O SESMT é composto por profissionais da área da Segurança e Saúde do Trabalho (SST) e deve ser mantido por todas as empresas. 

Dessa forma, é função dos profissionais da SST avaliar e reduzir os riscos presentes no ambiente de trabalho, adotando medidas de prevenção e como consequência, indicando o uso de Equipamentos de Proteção Coletiva como medida preventiva. 

Já a NR 09 está relacionada com a obrigatoriedade da aplicação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que tem como objetivo desenvolver, avaliar e planejar ações para prevenir riscos que um ambiente de trabalho possa fornecer. 

E se não usar os equipamentos?

Caso a empresa não cumpra o que foi estabelecido pelas Normas Regulamentadoras, elas poderão ser multadas e sofrerem penalidades, além de que caso haja um acidente de trabalho, a empresa será responsabilizada. 

Se uma empresa não fornecer EPCs para seus colaboradores, o trabalhador pode fazer uma denúncia junto ao Ministério do Trabalho ou de forma interna com o CIPA ou com o SESMT da empresa. 

Quais são os equipamentos de proteção coletiva?

Cada ambiente de trabalho necessita de tipos específicos de EPCs para garantir a segurança dos trabalhadores, porém há alguns EPCs que devem ser disponibilizados, independente do ambiente. São eles: 

  • kit de primeiros socorros;
  • corrimão e guarda-corpo;
  • detector de fumaça;
  • extintores de incêndio; 
  • sinalização.

EPC Enfermagem e EPC Hospitalar

No ambiente hospitalar, os EPCs são fundamentais para reduzir os riscos que esse ambiente de trabalho apresenta, como a contaminação. Entre os equipamentos, podemos destacar: 

  • capela de exaustão;
  • caixa para descarte de perfurocortantes;
  • autoclave para esterilização;
  • lava-olhos e chuveiro de emergência.

EPC Construção Civil

Por ser um ambiente que apresenta riscos, à construção civil necessita de EPCs próprios para esse ambiente, como: 

  • guarda-corpo e rede de proteção;
  • antiderrapantes;
  • travas de segurança e cancelas;
  • disjuntores elétricos independentes.

EPC Laboratório

Assim como o ambiente hospitalar, laboratórios também apresentam riscos de contaminação. Por isso, há EPC que ajudam na segurança, como: 

  • capela de exaustão;
  • forno Pasteur;
  • lava-olhos e chuveiro de emergência;
  • cabines de segurança química e biológica;
  • módulo de fluxo laminar de ar;
  • detectores de fumaça;
  • sprinklers e extintores de incêndio.

EPC Agricultura

Já para o segmento rural e agrícola, é indicado: 

  • kit de primeiros socorros;
  • sinalização de segurança;
  • chuveiro de emergência.

A importância de adotar os equipamentos de proteção coletiva

Como foi percebido, independente do ambiente de trabalho é necessário que seja implantado um EPC e que ele seja regularmente verificada a manutenção, a efetividade, capacidade, economia e impactos gerados na saúde e segurança dos funcionários. 

Mas fica a dúvida da importância desses equipamentos. De acordo com pesquisas feitas pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho e elaborado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil é um dos países onde  há mais mortes causadas por acidentes de trabalho. Por isso, o uso de EPC desempenha um papel fundamental na redução desses números. 

Além disso, o uso de EPC reduz o número de afastamentos, evita multas, aumenta a produtividade e  melhora a  qualidade de vida do trabalhador! 

A PREMIER Saúde Ocupacional

Se você chegou até aqui, sabe da importância do Equipamento de Proteção Coletiva. Por isso, não hesite em implantar nos EPCs para garantir a saúde e segurança dos seus colaboradores. 

A PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL tem mais de 24 anos de experiência em serviços assistenciais e ocupacionais, prezando pela qualidade na saúde e pela segurança dos empregados das nossas empresas clientes. Entre em contato conosco e promova condições de trabalho saudáveis!

Se você gostou do conteúdo, não deixe de acessar o nosso blog para saber mais sobre saúde e segurança no trabalho. 

5 dinâmicas para a SIPAT que engajam os colaboradores

Seis pessoas com as mão unidas ao centro. Todas vestindo colete amarelo e capacete azul de segurança.

Você está planejando a SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho -, mas percebeu que não há dinâmicas muito envolventes? Trouxemos algumas opções para dar um upgrade na sua SIPAT e tornar esses dias mais leves e efetivos.

Afinal, não precisamos apenas apresentar informações, mas garantir que elas sejam absorvidas e aplicadas pelo resto do ano. Por isso, planejar atividades mais lúdicas e divertidas pode ser uma ideia excelente.

Continue lendo para descobrir!

Por que é importante planejar a SIPAT?

Essa Semana deve ser planejada, segundo a legislação, pela CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho -, a qual é formada a partir de eleições anuais. Por meio dela, são organizadas diversas medidas com o tema. Entre elas, a obrigatória SIPAT.

Sua importância não se dá apenas por conta de uma decisão do poder público, mas porque é uma chance da sua empresa se conectar com os colaboradores. E com isso, o objetivo de conscientizar sobre a segurança e saúde no trabalho se torna muito mais facilmente atingido.

Enfim, o evento tem uma boa duração, e diversos temas podem ser abordados, desde saúde física e mental, até a prevenção de acidentes e doenças irreversíveis. Recordando que ele não atende apenas empregos manuais, como também os mais mecânicos e de escritório.

No entanto, devemos reconhecer que os ganhos também beneficiam a sua empresa até mesmo financeiramente. A SIPAT é uma estratégia de manter os colaboradores mais saudáveis e conscientes, trazendo menos erros para a produção.

Dinâmicas para a SIPAT: dicas para se inspirar

No entanto, o evento pode contar com atividades além dos treinamentos usuais. São boas escolhas a realização de palestras com profissionais de saúde mental, jogos e dinâmicas que incluem a família.

Por esse motivo, confira as nossas dicas a seguir. Com elas inspire-se e crie um cronograma muito mais produtivo na SIPAT.

1. Ginástica Laboral

Sendo uma medida mais associada à saúde física e mental, a ginástica laboral também abrange a segurança do trabalho. Afinal, ela garante uma melhor disposição física, melhor postura, flexibilidade e resistência. Esses são pontos importantes tanto para ocupações mais manuais quanto para aquelas de escritórios e mecânicos.

Dessa forma, invista em um profissional capacitado para realizar uma série de exercícios. Lembre-se de informá-lo com aquilo que atinge ergonomicamente o trabalho dos seus funcionários: Eles ficam muito em pé? Sentados? Fazem movimentos repetitivos? 

Seja quais forem as características do ofício, o instrutor poderá transmitir atividades preventivas, corretivas, de relaxamento ou outras. Promovendo o bem-estar geral da sua empresa.

2. Quiz

De maneira mais lúdica, que tal promover um quiz após as palestras? Com isso, existirá um momento de descontração que ao mesmo tempo serve como forma de absorver e aprender de fato aquilo que foi ensinado.

Opte por algo mais movimentado, em pé, para aliviar o tempo passado apenas sentados com escuta ativa. Além disso, separe as pessoas em grupos e ofereça prêmios para os melhores colocados.

3. Mímica

No mesmo sentido do quiz, agora é hora de usar a criatividade. O jogo da mímica também tem um caráter de absorção dos conteúdos. Dito isso, proponha que os gestos devam representar os equipamentos de segurança (EPIs) ou outros protocolos relacionados. Embaralhe várias opções, sorteie e adivinhe.

4. Jogo dos Erros

Essa é uma dinâmica do SIPAT mais utilizada nesse tipo de curso. Porém, crie uma situação mais lúdica, incluindo prêmios e grupos. Então mostre as possíveis situações que ameacem a segurança do trabalho, assim como outras que estejam em conformidade com as regras.

Assim, fica muito mais fácil para que os colaboradores se identifiquem e lembrem dos protocolos de segurança no dia-a-dia profissional.

5. Batata Quente

Para uma troca mais ativa, organize a Batata Quente. Nessa versão, aquele que parar com a caixa de perguntas deve pegar uma e respondê-la. Caso não saiba, um outro colega tem a chance de acertar. Depois, abra um canal de expressão de dúvidas, opiniões e receios.

Dessa vez, não há ganhadores ou perdedores, mas uma conversa direcionada que tende ao maior entendimento por parte dos colaboradores. E também, é um momento de escuta, compreensão e justificativas por parte dos chefes.

Quais os benefícios de organizar dinâmicas para a SIPAT?

Organizar dinâmicas para a SIPAT pode trazer inúmeros benefícios para a empresa e seus funcionários. Uma das principais vantagens é a oportunidade de reforçar a cultura de segurança na empresa, envolvendo os colaboradores de forma mais lúdica e participativa.

Outros ganhos são:

1. Maior engajamento dos colaboradores

As dinâmicas podem tornar a SIPAT mais interativa e participativa, o que estimula os funcionários a se envolverem mais nas atividades propostas. Isso pode ser especialmente importante em empresas com um grande número de colaboradores, onde pode ser difícil envolver todos em palestras e outras atividades mais tradicionais.

2. Facilidade para absorver informações

Palestras e apresentações tradicionais podem ser cansativas e pouco eficazes para reter informações. Com as dinâmicas, os colaboradores têm a oportunidade de aprender de forma mais lúdica e descontraída, o que torna o processo de aprendizagem mais leve e agradável.

As dinâmicas também podem ser desenvolvidas de forma personalizada, com base nas necessidades e características específicas da empresa. Isso significa que as atividades podem ser adaptadas ao perfil dos colaboradores, levando em conta fatores como idade, gênero, nível de escolaridade e experiência profissional.

3. Melhor integração entre os colaboradores

As atividades em grupo estimulam a comunicação e a cooperação entre os colaboradores, o que pode melhorar as relações interpessoais e fortalecer a coesão da equipe. Além disso, as dinâmicas também podem ser usadas como uma oportunidade para promover a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho.

É possível incluir atividades que abordem questões relacionadas a gênero, raça, orientação sexual e outros aspectos da diversidade, ajudando a sensibilizar os colaboradores sobre a importância do respeito às diferenças.

A PREMIER

Por fim, conte com a Premier Saúde Ocupacional para fazer parte da organização da sua SIPAT. Afinal, somos referência no assunto e contamos com tecnologia e atendimento in loco. Temos serviços relacionados à ergonomia, e sobretudo, palestras e gestão de promoção de saúde para SIPATs e outros eventos.

Gostou das nossas dicas sobre dinâmicas para a SIPAT? Confira muito mais sobre saúde no trabalho no nosso blog.

Treinamentos de SST: o que são e qual sua importância

treinamentos em sst

Promover um ambiente de trabalho seguro e saudável para os funcionários é crucial para qualquer empresa. Uma das formas mais eficazes de garantir isso é por meio da realização dos treinamentos em SST. Mas do que se tratam, afinal? E como realizá-los? Neste artigo, falaremos sobre o que são esses treinamentos e sua importância, bem como outras informações essenciais para a sua organização. Continue a leitura! 

O que são os treinamentos de SST?

É responsabilidade do empregador fornecer capacitação e treinamento aos trabalhadores, de acordo com as especificações das Normas Regulamentadoras. Os treinamentos de SST, nesse sentido, são programas que tem como objetivo capacitar os funcionários para que eles trabalhem de forma segura e saudável, minimizando os riscos de acidentes e doenças ocupacionais.

Segundo a NR1, a capacitação deve incluir treinamento inicial, periódico e eventual. O treinamento inicial deve ser feito antes que o trabalhador inicie suas funções, ou conforme o prazo estabelecido na Norma. 

Já o treinamento periódico é realizado segundo a periodicidade definida nas NR. Caso nenhum prazo seja estabelecido, ele é determinado pelo empregador. O treinamento eventual, por sua vez, deve ser feito diante de três situações:

  • alteração nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, mudando também os riscos ocupacionais;
  • necessidade de novo treinamento após ocorrência de acidente grave ou fatal;
  • após retorno de afastamento ao trabalho por mais de 180 (cento e oitenta) dias.

Os treinamentos devem abordar temas relacionados à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, como medidas de proteção coletiva e individual, uso adequado de equipamentos de segurança e identificação de riscos. Eles também devem ser adaptados de acordo com o cargo e atividade desempenhados pelos trabalhadores.

Qual a importância dos treinamentos de SST?

Os treinamentos de SST são de extrema importância, pois possibilitam o desenvolvimento de uma cultura de prevenção de riscos dentro da empresa. Por meio deles, é possível educar os funcionários sobre o que fazer e o que não fazer de acordo com as diretrizes de segurança, de modo a desenvolver uma Gestão de Riscos Operacionais (GRO).

Desse modo, sua organização pode sensibilizar os funcionários e fornecê-los conhecimento teórico e prático para desempenhar suas funções de forma a minimizar os riscos aos quais estão expostos. Assim, é possível evitar doenças, lesões e acidentes de trabalho, além de zelar pela integridade física dos trabalhadores.

Os treinamentos também trazem benefícios para a empresa, como redução de custos com indenizações e afastamentos, aumento da produtividade e melhoria da sua imagem diante do público. 

Isso ocorre porque ao investir em treinamentos de SST, a empresa mostra seu comprometimento com a segurança e saúde dos colaboradores, tornando-se um local de trabalho mais agradável e seguro. Além disso, eles se sentem mais valorizados e motivados a trabalhar em um ambiente seguro e saudável.

Os treinamentos obrigatórios

Existem 37 Normas Regulamentadoras em vigor. Dessas, 14 estabelecem treinamentos que devem ser feitos por empresas públicas e privadas. 

3 treinamentos são obrigatórias para todas as empresas, que são aqueles referentes às normas: 

  • NR 1: Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais;
  • NR 5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
  • NR 7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Já em relação aos 11 restantes, a obrigatoriedade varia de acordo com a sua área de atuação. Trata-se das seguintes normas:

  • NR 6: Treinamento para o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);  
  • NR 10: Treinamento para Segurança em Instalações e Serviços Elétricos;  
  • NR 11: Treinamento para Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;   
  • NR 12: Treinamento de Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;  
  • NR 13: Treinamento para Caldeira, Vasos de Pressão e Tubulação;  
  • NR 18: Treinamento para Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;  
  • NR 20: Treinamento para Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis;
  • NR 23:Treinamento para Proteção Contra Incêndios;  
  • NR 33: Treinamento para Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados; 
  • NR 35:Treinamento para Trabalhos em Altura;  
  • NR 36: Treinamento para Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados. 

Quais treinamentos devem ser informados no eSocial?

O eSocial é um sistema criado pelo Governo que tem o objetivo de unificar as informações geradas por cada organização. Antes de sua implantação, os treinamentos já eram obrigatórios, mas agora também é um dever de toda organização registrá-los. 

Alguns deles devem ser informados antes do registro do empregado, enquanto os demais podem ser feitos posteriormente. 

As normas cujos treinamentos devem ser informados na plataforma antes do registro são: 

  • NR 12: Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
  • NR 18: Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
  • NR 20: Combustíveis e Inflamáveis
  • NR 33: Espaço Confinado

Por outro lado, podem ser realizados no período em que o funcionário já está em atividade os treinamentos das normas a seguir: 

  • NR 05: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
  • NR 06: Equipamento de Proteção Individual (EPI) 
  • NR 07: Primeiros Socorros
  • NR 10: Básico (Eletricidade) 40 horas, bienalmente
  • NR 10: Reciclagem (Eletricidade)
  • NR 11: Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais
  • NR 13: Caldeiras e Vasos de Pressão
  • NR 23: Brigada de Incêndio
  • NR 35: Trabalho em Altura

A tabela 28 do eSocial, denominada “Treinamentos, Capacitações, Exercícios Simulados e Outras Anotações” especifica quais treinamentos são de envio obrigatório: 

Como são feitos os treinamentos de SST?

Com as mudanças da NR 1, que teve uma nova publicação em 2019, passou a ser permitido capacitar a sua equipe em mais de uma modalidade de ensino.

Treinamentos presenciais

Como o próprio nome diz, os treinamentos presenciais são ministrados presencialmente, durante a jornada de trabalho. Nesse caso, é preciso conciliar a disponibilidade dos trabalhadores para o treinamento, assim como oferecer o espaço, o material didático, o instrutor responsável e tudo o que for preciso para concluir o processo de capacitação.

Treinamentos EAD

A modalidade de ensino à distância (EAD) é caracterizada pelos processos de ensino e aprendizagem que são mediados por tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.

Ao optar por essa modalidade, o empregador pode desenvolver toda a capacitação ou contratar uma instituição especializada nesse serviço. Nesse caso, existem requisitos  definidos pela NR 1 para cumprir o formato EAD ou semipresencial. Isso ocorre pois é preciso garantir que as capacitações estejam adequadas à lei para que os certificados sejam considerados válidos.

Segundo a norma, as capacitações desse formato devem ser estruturadas com uma duração correspondente a pelo menos aquela definida para a mesma capacitação na modalidade presencial. Além disso, é obrigatória a elaboração de um projeto pedagógico que deve ser validado a cada 2 anos ou diante de alguma mudança na NR. 

O projeto deve conter uma série de informações relativas à capacitação, como o objetivo geral, indicação do seu responsável técnico, carga horária, objetivo de cada módulo, entre outros requisitos descritos na NR 1.

A Premier Saúde Ocupacional oferece uma série de capacitações para que você aplique essa modalidade da melhor forma possível na sua empresa. Confira: Capacitações EAD

Tipos de Treinamentos de SST por NR

Confira como são os treinamentos de SST de algumas Normas em que a capacitação é determinada: 

NR5

A NR 5 estabelece os parâmetros para a criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Seu objetivo é prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, promovendo a saúde e preservando a integridade física dos colaboradores. 

A CIPA possui diversas atribuições, dentre elas acompanhar a identificação de perigos e a avaliação de riscos, assim como a implementação de medidas de prevenção dentro da organização. Para isso, é dever da empresa fornecer capacitação para o representante nomeado da NR-5 e para os membros da CIPA, titulares e suplentes. 

Confira as nossas capacitações para a NR 5 aqui.

NR10

Já a NR 10 diz respeito à adoção de medidas preventivas e de controle que protejam os trabalhadores que, seja de forma direta ou indireta, estejam em contato com instalações elétricas e serviços com eletricidade. 

Para isso, é fundamental que os trabalhadores recebam treinamento de segurança específicos para as instalações ou serviços aos quais interagem. Assim, podem ter consciência dos riscos envolvidos em suas atividades e das principais medidas que devem ser tomadas para evitar acidentes. 

A Premier também possui capacitações para essa Norma, de forma a garantir que sua empresa garanta a saúde e a segurança no trabalho de forma prática. 

NR35

A NR 35, por sua vez, define as exigências e as ações de prevenção para o trabalho em altura, visando a segurança e a saúde dos funcionários envolvidos de forma direta ou indireta com essa atividade. 

Nesse caso, é importante frisar que todo trabalho sob essas condições deve ser realizado por um funcionário autorizado pela organização, formalmente. Por isso, ele deve ser capacitado para essa atividade, o que inclui treinamento teórico, prático, inicial, periódico e eventual. 

Por esse motivo, não deixe de conferir capacitações adequadas para a sua equipe.

Demais NRs

Todas as Normas Regulamentadoras que prevêem treinamentos possuem especificações específicas. Caso não exista, é preciso seguir as determinações da NR 01, que trata das definições comuns às normas para garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores. 

Como gerenciar os treinamentos de SST?

Gerenciar os treinamentos de SST envolve um conjunto de atividades e processos para garantir que a equipe de trabalho esteja preparada e capacitada para realizar suas atividades com saúde e segurança. 

Antes de tudo, é essencial seguir todas as especificações da lei, já que a capacitação exige certificados que devem ser renovados de acordo com o tempo determinado. Também é muito importante planejar os treinamentos de acordo com as necessidades e exigências de cada equipe e seu local de trabalho. 

Além disso, é preciso selecionar instrutores qualificados para fornecer um treinamento de qualidade, e comunicar as capacitações aos funcionários. Isso porque eles devem estar cientes das datas, horários e objetivos do treinamento.

Por fim, é fundamental monitorar e avaliar os treinamentos e, assim, atualizá-los regularmente. Como os riscos de trabalho podem mudar ao longo do tempo, é importante revisar e atualizar a capacitação para garantir que as medidas de segurança sejam sempre eficazes.

A PREMIER

A PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL é uma empresa especializada em serviços assistenciais e ocupacionais, para empresas de diversos portes e segmentos. Nosso objetivo é promover e preservar a saúde dos trabalhadores da sua empresa 

Por isso, se quiser capacitar sua equipe da melhor forma possível, acesse a nossa página para conferir todas as opções de treinamento online para as Normas de Medicina Ocupacional. 

E se você gostou de saber mais sobre treinamentos em SST, não deixe de acompanhar o nosso blog para mais conteúdos sobre o assunto! 

Risco e Perigo no Trabalho: conheça a diferença entre eles

ambiente de trabalho seguro

O ambiente de trabalho pode apresentar diversos riscos e perigos que afetam a saúde e a segurança dos trabalhadores. Ainda que muitas pessoas entendam esses aspectos como sinônimos, é importante diferenciá-los para identificar, avaliar e controlar os riscos ocupacionais de forma eficaz. Pensando nisso, apresentamos neste artigo as diferenças entre risco e perigo no trabalho. Continue a leitura! 

O conceito de risco no trabalho

Segundo a Norma Regulamentadora N° 1 (NR-1), risco é a “combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde”. 

Em outras palavras, o risco está associado à exposição do trabalhador a um perigo. Isso porque o perigo se configura como algo que tem potencial de causar dano. O risco, então, seria a probabilidade desse fator acontecer. Assim, quanto maior a exposição do trabalhador a um risco ocupacional, maior a probabilidade de ter consequências negativas à sua saúde.

Tomemos como exemplo o caso de um buraco no local de trabalho. Ele tem potencial de dano aos funcionários, certo? Mas caso exista sinalização, há um menor risco quando comparado a uma situação em que o perigo não seja informado. Por isso, situações diferentes podem apresentar o mesmo perigo, mas em níveis de risco diferentes.

O conceito de perigo no trabalho

Já o perigo é definido como uma fonte com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde do trabalhador. De acordo com a NR1, ele é um elemento que, seja de forma isolada ou em conjunto com outros elementos, pode trazer tais consequências. 

Por isso, o perigo é intrínseco à atividade ou condição do trabalho de um colaborador. Trabalhos que envolvem a manutenção de equipamentos elétricos configuram perigo, por exemplo. 

Por isso, ele é uma fonte geradora, enquanto o risco é a exposição a essa fonte. Assim, se a exposição é bloqueada, o risco diminui. Por esse motivo, o perigo é identificado, enquanto o risco é classificado. 

Tipos de Riscos ocupacionais

Os riscos ocupacionais são divididos em diferentes categorias, por isso reunimos cada uma delas para você. Confira! 

Riscos físicos

Em primeiro lugar, temos os agentes físicos, que são qualquer forma de energia que devido à natureza, intensidade ou exposição, podem prejudicar a saúde do trabalhador.

Como exemplo, podemos citar:

  • ruídos; 
  • vibrações; 
  • pressões anormais; 
  • temperaturas extremas; 
  • radiações ionizantes e não ionizantes.

Riscos químicos

Já os agentes químicos são substâncias químicas sozinhas ou misturadas, seja em seu estado natural ou produzidas, utilizadas ou geradas no processo de trabalho. Elas são riscos quando prejudicam a saúde dos funcionários devido a sua natureza, concentração ou exposição.

Alguns exemplos: 

  • fumos de cádmio; 
  • poeira mineral contendo sílica cristalina; 
  • vapores de tolueno;
  • névoas de ácido sulfúrico.

Riscos biológicos

São agentes biológicos os microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em função de sua natureza e do tipo de exposição, podem resultar em lesão ou agravo à saúde do colaborador. 

Riscos ergonômicos

Por fim, temos a ergonomia, que diz respeito à relação dos colaboradores e seu ambiente de trabalho. Seus riscos são aqueles relacionados ao prejuízo da integridade física ou mental do trabalhador, causando desconforto. São considerados riscos ergonômicos:

  • esforço físico; 
  • levantamento de peso; 
  • postura inadequada; 
  • controle rígido de produtividade; 
  • situação de estresse; 
  • trabalhos em período noturno; 
  • jornada de trabalho prolongada; 
  • monotonia e repetitividade; 
  • imposição de rotina intensa.

Por que é importante fazer a prevenção e o gerenciamento de riscos

Fazer a prevenção e o gerenciamento de riscos é fundamental para manter um ambiente de trabalho seguro e saudável para os colaboradores. Isso porque, por meio disso, é possível mapear os riscos existentes no local de trabalho e adotar planos de ação para mitigá-los. Assim, são evitados os acidentes e as doenças ocupacionais. 

Por isso foi criado o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), um planejamento que integra vários processos dentro da empresa visando a segurança do trabalho. Cada organização vai apresentar riscos diversos e em diferentes níveis. Por esse motivo, é muito importante mapeá-los, intervindo de maneira eficaz para proteger os trabalhadores.

A adoção das medidas estratégicas permite a eliminação, redução ou controle dos riscos. Isso porque ainda que alguns deles não possam ser eliminados por completo, é possível reduzi-los e acompanhá-los de acordo com a probabilidade de ocorrência. 

Dessa forma, é possível diminuir a probabilidade ou consequência de tais riscos, garantindo a segurança dos funcionários e a manutenção das operações da sua empresa.

Como consequência, você melhora a eficiência do trabalho prestado, reduz os gastos destinados a ocorrências frequentes e adquire melhor visibilidade para a sua organização, que se mostra em dia com os parâmetros de Saúde e Segurança do Trabalho (SST).

A PREMIER

A PREMIER é uma empresa com mais de 25 anos de experiência na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais. Aqui, atuamos para prevenir doenças ocupacionais em empresas de diferentes portes e setores de atuação. 

Se você gostou de entender um pouco mais sobre risco e perigo no trabalho, acompanhe o nosso blog para acompanhar mais dicas para promover o bem-estar dos funcionários da sua empresa! 

Normas Regulamentadoras: o que são, quantas existem?

normas regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras — também conhecidas como NRs — são um conjunto de diretrizes defensivas que visam garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores em diversas áreas de atuação. Essas normas são obrigatórias para empresas e empregadores e devem ser seguidas para evitar acidentes e doenças ocupacionais. 

Mas você sabe quantos NRs existem atualmente? Nesse artigo, vamos falar um pouco mais sobre as Normas Regulamentadoras, o que são e quantas estão atualmente em vigor. Boa leitura!

O que são as Normas Regulamentadoras?

As Normas Regulamentadoras (NRs) são diretrizes protegidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) cujo objetivo é garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores em diferentes setores de atividade. 

Essas normas estabelecem padrões mínimos de segurança que as empresas e gestores devem seguir para proteger seus funcionários de riscos ocupacionais, como acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, exposição a agentes químicos e biológicos, entre outros. 

As NRs têm grande importância no ambiente de trabalho, uma vez que motivaram a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, além de proteger a integridade física e a saúde dos trabalhadores.

Quais são as normas regulamentadoras?

Atualmente, existem 37 Normas Regulamentadoras (NRs) em vigor no Brasil. São elas:

  • NR 1: Disposições Gerais
  • NR 3: Embargo ou Interdição
  • NR 4: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)
  • NR 5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
  • NR 6: Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  • NR 7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
  • NR 8: Edificações
  • NR 9: Programa de Gerenciamento de Riscos 
  • NR 10: Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
  • NR 1: Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
  • NR 12: Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
  • NR 13: Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações
  • NR 14: Fornos
  • NR 15: Atividades e Operações Insalubres
  • NR 16: Atividades e Operações Perigosas
  • NR 17: Ergonomia
  • NR 18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
  • NR 19: Explosivos
  • NR 20: Líquidos, Combustíveis e Inflamáveis
  • NR 21: Trabalhos ao ar livre
  • NR 22: Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
  • NR 23: Proteção contra Incêndios
  • NR 24: Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
  • NR 25: Resíduos Industriais
  • NR 26: Sinalização de Segurança
  • NR 28: Fiscalização e Penalidades
  • NR 29: Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
  • NR 30: Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
  • NR 31: Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
  • NR 32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
  • NR 33: Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
  • NR 34: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval
  • NR 35: Trabalho em Altura
  • NR 36: Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados
  • NR 37: Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo

Qual a importância das NRs

Por atuarem na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, as NRs contribuem para a melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho e, por consequência, na redução dos custos com indenizações trabalhistas, multas e afastamentos. 

Nesse sentido, as empresas que atendem às Normas Regulamentadoras também ganham mais confiança perante seus colaboradores e clientes. Isso implica indiretamente em um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e qualificado.

É claro que ninguém deseja trabalhar e dedicar uma boa parte do seu dia em um ambiente que não é confortável e seguro, não é mesmo? Dito isso, a importância de seguir as NRs é justamente colaborar para que seus funcionários se sintam motivados, seguros e acolhidos na empresa. 

Por esses motivos, a observância das Normas Regulamentadoras é necessária para garantir a segurança e a saúde dos funcionários e para a sustentabilidade dos negócios. Se você é gestor de uma empresa e deseja que seu negócio evolua, é fundamental seguir as NRs.

Como as empresas devem seguir as NRs?

O primeiro passo é realizar uma avaliação dos riscos ocupacionais presentes no ambiente de trabalho, identificando as medidas necessárias para preveni-los. Essa fase pode ser feita pelo GRO Gerenciamento de Riscos Ocupacionais —, responsável por identificar e distinguir os riscos, para que você possa implementar as etapas de intervenção adequadas. 

Isso feito, é possível elaborar um plano de ação que contemple as medidas de prevenção estabelecidas e promover um cronograma de implementação. Os programas de prevenção devem ser atualizados periodicamente, com a finalidade de garantir a sua eficácia e sobrevivência à realidade da empresa e aos riscos presentes no ambiente corporativo

É fundamental que a empresa proporcione treinamentos regulares para seus funcionários, orientando sobre o uso correto dos EPIs e a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Assim, você impulsiona a qualidade e produtividade dos negócios, melhora a eficiência dos colaboradores e auxilia na redução de custos. 

Qual é o papel do trabalhador na implementação das NRs?

O trabalhador desempenha um papel fundamental na implementação das Normas Regulamentadoras (NRs), uma vez que é o principal beneficiário das medidas de segurança. Para isso, é necessário que o trabalhador esteja ciente das normas de segurança e saiba como aplicá-las em sua rotina de trabalho. 

Além disso, é crucial que o trabalhador utilize corretamente os equipamentos de proteção individual (EPIs) fornecidos pela empresa, realizando a manutenção adequada e informando à empresa sobre qualquer irregularidade nos equipamentos. 

É fato, a conscientização do trabalhador em relação à importância das NRs é essencial para a efetivação das medidas de segurança e saúde no ambiente de trabalho. Além disso, ele pode contribuir para a melhoria contínua das medidas de prevenção, sugerindo melhorias e colaborando com a empresa na implementação de ações de prevenção.

Como são realizadas as inspeções e fiscalizações das NRs?

A fiscalização do cumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs) é realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio das Delegacias Regionais do Trabalho e Superintendências Regionais. A fiscalização visa verificar se as empresas estão cumprindo as normas de segurança e as condições de trabalho padrão. 

Durante a fiscalização, são verificados documentos, como o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), além de inspeções no local de trabalho. 

Logo, pode ocorrer de forma programada — ou seja, previamente agendada — ou de forma inesperada, quando ocorre em situações de denúncias ou acidentes de trabalho. Caso irregularidades sejam identificadas, a empresa é notificada e recebe um prazo para fazer a regularização necessária. 

As inspeções e fiscalizações das NRs são importantes para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores, além de incentivar as empresas a cumprirem as normas infringidas.

O que acontece se não cumprir as Normas Regulamentadoras

O descumprimento das Normas Regulamentadoras (NRs) pode gerar diversas consequências para as empresas, desde multas até ações trabalhistas. Em casos mais graves, pode até mesmo ocorrer a interdição do local de trabalho. 

O Ministério do Trabalho e Emprego é responsável pela fiscalização do cumprimento das normas e pode aplicar multas que variam conforme a gravidade da infração

Além disso, o não cumprimento das NRs pode levar a ações trabalhistas movidas pelos empregados, buscando indenizações por danos à saúde ou por acidentes ocorridos no ambiente de trabalho. 

A empresa também pode sofrer apoio administrativo, como a interdição do local de trabalho, impedindo a continuidade das atividades até que as irregularidades sejam resolvidas.

A PREMIER Saúde Ocupacional

Você conhece a PREMIER? Somos uma empresa que atua na prestação de serviços assistenciais, prezando pela prevenção de doenças ocupacionais. Nossos serviços são customizados de acordo com o porte e segmento das empresas, seguindo rigorosamente as normas que regem a Segurança e a Medicina do Trabalho.

Durante a leitura do conteúdo, vimos que as Normas Regulamentadoras são de extrema importância para qualquer empresa, pois regulam as condições de trabalho daqueles que estão diretamente envolvidos nas atividades laborais. 

Por isso, é importante que os empresários estejam atentos às NRs e às suas respectivas alterações, para poderem adequar suas empresas conforme as normas e garantir a segurança e a saúde de seus funcionários. 

Para solicitar uma proposta ou conversar com nossos consultores para sanar possíveis dúvidas, entre em contato conosco por aqui. Se quiser conferir mais conteúdos sobre temas relacionados, acesse o blogs da PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL. Até mais!

Análise Preliminar de Risco (APR): tudo que você precisa saber

análise preliminar de risco

A Análise Preliminar de Risco é uma das formas de garantir a SST — Segurança e Saúde do Trabalho. Isso diz respeito a uma análise realizada previamente ao início de qualquer atividade no ambiente organizacional. Quando conhecemos os riscos de uma tarefa, conseguimos adotar medidas de segurança para evitá-los de forma eficiente.

Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe a leitura do conteúdo!

O que é a Análise Preliminar de Risco?

A Análise Preliminar de Risco consiste em um estudo detalhado de todas as etapas que envolvem a rotina profissional de um trabalhador. Nesse sentido, a APR é prevista em diversas Normas Regulamentadoras — também conhecidas como NRs — e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e saúde do trabalhador.

Nessa linha, as Normas Regulamentadoras consistem em um conjunto de disposições e procedimentos técnicos relacionados à segurança e saúde do trabalhador em determinada atividade ou função. Dessa forma, auxiliam sobre as precauções que devem ser tomadas a fim de evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais.

Alguns exemplos de Normas Regulamentadoras são:

  • NR 12: Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos;
  • NR 18: Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção;
  • NR 20: Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis;
  • NR 33: Segurança e saúde no trabalho em espaços confinados;
  • NR 34: Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e reparação naval;
  • NR 35: Trabalho em altura;
  • NR 36: Segurança e saúde no trabalho em empresas de abate e processamento de carnes e derivados.

Agora que já sabe o que é a Análise Preliminar de Risco, você pode se perguntar: “mas qual o objetivo desse procedimento e a importância da aplicação dessa prática na minha empresa?”. A seguir, te explicamos a finalidade da APR e como sua implementação pode realizar grandes melhorias na segurança do seu negócio.

Qual a finalidade de uma APR?

A partir disso, podemos dizer que o objetivo da Análise Preliminar de Risco é inspecionar os ambientes de trabalho e realizar uma vistoria para identificar possíveis riscos ocupacionais. Dessa forma, é possível fazer mudanças e ações preventivas para que acidentes de trabalho possam ser evitados.

Portanto, a APR tem a finalidade de identificar riscos em todos os setores da empresa e orientar os trabalhadores acerca desses riscos. Além disso, aprimora técnicas e serviços para que a Segurança no Trabalho seja garantida, para planejar táticas de prevenção para cada tipo de trabalho em todos os setores e ambientes.

Quais são as 5 etapas da Análise Preliminar de Risco?

Tudo entendido sobre o que é a Análise Preliminar de Risco, quais seus objetivos e como ela é aplicada no ambiente de trabalho? Agora, vamos verificar quais são as etapas para a elaboração da APR. 

Logo, a primeira etapa a ser realizada é a segmentação de atividades, na qual as etapas envolvidas na execução de uma determinada tarefa. Após isso, vem a documentação e coleta de informações, que visa entender as necessidades da organização e as etapas de execução em cada setor da empresa. 

Por fim, após o planejamento chega o momento de desenvolver as ações preventivas e aplicá-las. Assim, esse trabalho em equipe vai garantir a segurança na sua empresa e assegurar que acidentes não aconteçam.

Qual a importância da APR?

Em suma, Análise Preliminar de Risco é importantíssima para determinar os riscos e desafios que podem acometer o ambiente e as atividades, além de identificar riscos em potencial e a prevenção de danos aos equipamentos. Ainda, a APR serve como um guia dos riscos ocupacionais para os colaboradores.

Em outras palavras, a Análise Preliminar de Riscos te auxilia a entender como evitar acidentes e também a como lidar com o perigo, para que ele não seja agravado. Além disso, é fundamental conscientizar sobre a importância de manter o ambiente seguro e a preservar a saúde física, mental e social dos colaboradores.

Quem elabora a Análise Preliminar de Risco?

Quem elabora a Análise Preliminar de Risco são os profissionais de segurança do trabalho da organização, que contam com a ajuda de profissionais da saúde. E, claro, os colaboradores da empresa também participam desse processo, visto que são um dos responsáveis por dar informações sobre os serviços e a forma que eles são exercidos.

Quem deve preencher a APR?

E, claro, a APR pode ser assinada por qualquer profissional desde que seja especializado na área de Saúde e Segurança do Trabalho — SST. 

O que deve constar na Análise Preliminar de Risco?

É importante que alguns dados como: perfil das instalações da empresa (cabe adicionar fotos); as especificações técnicas de cada ferramenta utilizada; lista completa e detalhada dos riscos ocupacionais encontrados e a apresentação dos sistemas de prevenção e protocolos de segurança definidos pela equipe de SST. 

Como a PREMIER te ajuda?

Você já conhece a PREMIER? Somos uma empresa que atua na prestação de serviços assistenciais, prezando pela prevenção de doenças ocupacionais. Nossos serviços são customizados conforme o porte e segmento das empresas, seguindo rigorosamente as normas que regem a Segurança e a Medicina do Trabalho.

Esperamos que esse conteúdo tenha sido satisfatório e esclarecedor, e que você saiba como realizar a Análise Preliminar de Riscos. Não se esqueça de acessar o blog da Premier para mais artigos sobre saúde ocupacional e afins. Até a próxima!

DDS: o que é o Diálogo Diário de Segurança e como aplicar

dds

Garantir a segurança dos trabalhadores dentro do local de trabalho é fundamental. Uma das formas de fazer isso é por meio do Diálogo Diário de Segurança (DDS), que permite uma troca constante de informações entre funcionários. Pensando nisso, neste artigo reunimos tudo o que você precisa saber sobre ele. Quer conhecer esse recurso, sua importância e aplicação? Continue a leitura! 

O que é um DDS?

Como o próprio nome diz, o Diálogo Diário de Segurança (DDS) é uma conversa realizada regularmente com os trabalhadores. Nela, são abordados temas relativos às atividades desenvolvidas por eles no dia a dia, relacionando-as à sua proteção. Dessa forma, eles são informados sobre percepção de risco e como ter atitudes seguras no ambiente de trabalho.

Ele é uma das ferramentas mais importantes quando se trata da segurança do trabalho, uma vez que trabalha a constante conscientização e proteção dos funcionários. Seu objetivo é promover condições de trabalho mais seguras dentro das empresas. 

Não há padronização de tempo, geralmente é um tempo mais curto de diálogo, como 20 minutos, para frisar pontos importantes diariamente. Algumas empresas também podem fazer em frequência semanal.

O DDS é administrado por técnicos de segurança do trabalho, supervisores, ou demais profissionais dentro da empresa. Isso ocorre pois é comum realizar rodízios entre os palestrantes, dinamizando as conversas. 

Qual a importância do DDS?

Os perigos de determinadas atividades tendem a ser naturalizados, uma vez que os trabalhadores se acostumam com a rotina. Com a conversa cotidiana, eles são lembrados dos riscos aos quais estão expostos e que precisam de conhecimento e ações para excluí-los ou mitigá-los. 

Trabalhos em altura, espaços confinados ou que envolvem altas temperaturas, por exemplo, são condições as quais os trabalhadores devem se atentar. Por isso, o DDS é aplicado antes do início das atividades, de forma a reforçar informações, apresentar e discutir medidas de prevenção. Assim, a empresa promove o ambiente de trabalho mais seguro possível.

É importante ressaltar a necessidade de se atentar para a reação de cada trabalhador ao longo da conversa.

Além disso, é preciso ouvir suas observações ou sugestões relacionadas ao trabalho. Desse modo, a empresa constrói um diálogo em que todos participam e falam sobre a sua realidade. Como consequência, é possível propor reflexões e ações que realmente sejam efetivas

Qual a vantagem de fazer o Diálogo Diário de Segurança

Desenvolver e aplicar o DDS reúne diversos benefícios para os funcionários de uma empresa e, consequentemente, à organização em si. Conheça-os! 

Reforça a informação sobre a segurança no trabalho

Primeiramente, a primeira grande vantagem desse recurso é reforçar informações que foram comunicadas previamente. É comum que alguns riscos passem despercebidos depois que os trabalhadores se habituam com as atividades. Por isso, o diálogo é uma forma de relembrar pontos importantes antes de iniciar alguma delas. 

Reduz o número de acidentes

Um dos grandes objetivos do Diálogo Diário de Segurança é minimizar a ocorrência de acidentes no ambiente de trabalho. Isso é possível por meio do compartilhamento de orientações de alerta e prevenção. Dessa forma, os trabalhadores estão sempre preparados para cumprir o expediente com segurança. 

Promove a saúde entre os colaboradores

Outro aspecto relevante é a promoção da saúde entre os colaboradores, dentro e fora da empresa. Assim, há uma redução no número de faltas e afastamentos, além de um maior comprometimento dos trabalhadores. Isso ocorre porque, diante do compromisso com uma rotina saudável, é possível ter maior motivação e dedicação ao trabalho. 

Integração entre a equipe

Por fim, esse recurso proporciona uma integração entre os funcionários, uma vez que se baseia em um diálogo aberto a todos. Por meio do compartilhamento de informações e ajuda mútua para beneficiar a equipe, eles estreitam os laços entre si. Dessa forma, há um aumento da satisfação dentro do ambiente de trabalho e, assim, a garantia do bem-estar dos colaboradores. 

Principais temas para DDS

É preciso planejamento para administrar um DDS de forma efetiva. Para isso, um aspecto muito importante é abordar temas que despertem o interesse dos trabalhadores e auxiliem na prevenção dentro do ambiente de trabalho. Por isso, reunimos os principais tópicos que você pode trazer para o diálogo. Confira! 

Segurança no Trabalho

Para alcançar o objetivo de minimizar os riscos presentes no trabalho, é essencial falar sobre ações preventivas e cuidados a serem adotados pelos trabalhadores. Como exemplo, podemos citar: 

  • Utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);
  • Condições inseguras; 
  • Diretrizes das Normas Regulamentadoras (NRs);
  • Cuidados no trabalho em altura ou confinado;
  • Mapas de risco;
  • Ergonomia;
  • Primeiros socorros.

Saúde

Além disso, é muito importante incentivar a construção de hábitos saudáveis, para que os trabalhadores cuidem de sua saúde física e mental. Alguns possíveis tópicos são:

  • Higiene pessoal;
  • Importância do exercício físico;
  • Importância de cuidar da saúde mental; 
  • Postura correta no trabalho;
  • Cuidados com a pele.

Caso algum aspecto relacionado às suas atividades esteja prejudicando esse processo, também é possível identificar e propor soluções para impedir isso. Assim, é possível ter qualidade de vida no trabalho

Meio Ambiente

Por último, é essencial falar sobre assuntos que envolvam a questão ambiental e se relacionam com o cotidiano dos trabalhadores. Entre eles, a empresa pode abordar: 

  • Coleta seletiva;
  • Sustentabilidade no ambiente laboral e doméstico;
  • Ecologia do trabalho;
  • Geração e destinação de resíduos;
  • Importância de áreas verdes. 

Como a PREMIER te ajuda?

A PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL possui mais de 24 anos de experiência no mercado, por meio da prestação de serviços assistenciais e ocupacionais. Nosso objetivo é garantir a saúde e a segurança no trabalho da melhor forma possível.

Contamos com profissionais qualificados para atender empresas de diferentes segmentos e portes, personalizando os serviços para cada uma delas. Dessa forma, se quiser garantir a segurança da sua organização por meio do DDS, conte com a ajuda da PREMIER! Basta entrar em contato

Aqui, temos um vasto conhecimento para cumprir as normas de Segurança e Medicina do Trabalho. Por isso, para conhecer mais recursos como o DDS e promover sua empresa, não deixe de acompanhar nosso blog.  

GRO: Tudo que você precisa saber sobre gerenciamento de riscos ocupacionais

GRO | Gerenciamento de riscos ocupacionais

Toda empresa enfrenta situações ou mudanças fundamentais que podem representar níveis variados de risco, desde pequenos inconvenientes até uma crise que pode colocar em risco toda a operação da empresa. A Gestão de Riscos Operacionais (GRO) é um conjunto de processos que auxiliam na manutenção e preservação da segurança corporativa.

Você sabe do que se trata? Se não, preparamos esse conteúdo completo para te ajudar a entender o GRO e saber qual a importância da sua aplicação para garantir um ambiente corporativo saudável, seguro e produtivo. Siga a leitura!

O que é GRO?

O GRO é fundamental para manter as operações funcionando sem problemas para que o negócio avance em seus planos estratégicos. Embora existam diferentes tipos de risco, eles podem ser atrelados e, assim, afetam um ao outro. 

Nessa lógica, as avaliações de risco ajudam a distinguir entre eles, para que você possa implementar as etapas de intervenção apropriadas para gerenciar seu GRO e as metas. Ainda, ajuda a sua empresa a garantir a continuidade dos negócios e reduzir os custos de conformidade. 

O GRO adequado impulsiona a qualidade e produtividade dos negócios, melhora a eficiência dos colaboradores e auxilia na redução de custos. Logo, um sólido programa de gestão de riscos operacionais indica aos clientes e funcionários que a empresa está preparada para lidar com desastres e perdas, caso elas aconteçam.

As três premissas do GRO

Para promover um ambiente seguro ao colaborador, é crucial conhecer quais são os riscos e separá-los em categorias para auxiliar na intervenção. Isto é, categorizar os riscos por passíveis de eliminação, redução ou controle

Eliminar riscos que podem ser eliminados

É com a ajuda do GRO que você pode eliminar todos os riscos que podem ser extintos, como adotar medidas para eliminar o manuseio manual de uma ferramenta e trocar por  um manuseio automatizado. 

Reduzir Riscos que não podem ser eliminados

Mesmo que o risco não possa ser eliminado, é fundamental adotar medidas de controle e monitoramento para que ele seja reduzido. Logo, o gerenciamento de riscos ocupacionais  propõe medidas para reduzir a probabilidade ou a consequência desses riscos.

Controlar riscos que não podem ser reduzidos e eliminados

As avaliações de risco feitas pelo GRO ajudam a agregar os riscos e listá-los para que cada risco tenha o nível certo de atenção com base na probabilidade de ocorrência. Isso permite que a administração da organização justifique os investimentos para evitar que riscos que não podem ser reduzidos ou eliminados saiam do controle.

Qual a diferença entre GRO e PGR?

É simples! O PGR —  Programa de Gerenciamento de Riscos —  faz parte do Programa de Gerenciamento de Riscos. Isso significa que o GRO é um método próprio para a identificação e gestão dos riscos. 

Logo, o PGR estabelece medidas para eliminar, reduzir ou controlar os riscos ocupacionais e o GRO é a forma de aplicação dos métodos para que o ambiente de trabalho fique livre de acidentes e doenças ocupacionais. 

Como fazer um GRO?

À medida que as organizações iniciam o processo de criação de uma estrutura e programa de risco operacional, a equipe de gerenciamento de riscos deve se concentrar em seguir um protocolo de ação. Os pontos principais são:

  1. Compreender o valor e função do gerenciamento de risco para a empresa;
  2. Utilizar a tecnologia para implementar uma abordagem segura para realizar a coleta dos dados de risco;
  3. Estabelecer um método eficaz para avaliar e identificar os principais riscos na organização e uma forma de identificar e atualizar continuamente esses riscos;
  4. Propor (colocando palavras no plural –>) novas maneiras da organização reduzir as exposições a riscos materiais, enquanto incentiva maneiras das atividades sejam exercidas de forma segura;
  5. Concentre-se na parceria de GRO com outras funções na organização para incorporar ao máximo as melhores práticas na organização.

A partir disso, é possível começar a integrar programas de autoavaliação de risco e controle em suas iniciativas de risco operacional. Assim, você otimiza suas políticas de segurança, procedimentos de resposta a incidentes e maior controle interno sobre cada etapa do processo produtivo.

Quem faz o GRO?

O desenvolvimento de um programa de risco operacional começa com o envolvimento das equipes de gerenciamento de riscos e dos gestores na identificação dos perigos e controle na organização. 

Portanto, a elaboração do GRO fica sob responsabilidade do setor de segurança do trabalho nas empresas. Contudo, caso a empresa não possua seus próprios profissionais de SST, é possível contratar uma empresa especializada para elaborar o GRO. A PREMIER é especialista nos 

O que deve constar no GRO?

A documentação do GRO consiste em toda a avaliação de riscos da organização, então todo o processo deve resultar em dois documentos obrigatórios: o inventário de risco e o plano de ação.

Logo, na documentação deverão ter informações como: caracterização dos processos e ambientes de trabalho; caracterização das atividades; descrição dos perigos; dados de análise preliminar, avaliação de riscos, critérios adotados para a avaliação dos perigos e, por fim, o plano de ação com as novas estratégias de segurança.

Vantagens práticas para sua empresa ao implementar o GRO

Agora que já entendemos tudo sobre o gerenciamento de riscos ocupacionais e como esse processo é realizado, podemos falar sobre os benefícios da adoção dessa prática na sua empresa. Confira!

Preservar a saúde dos colaboradores

Em primeiro lugar, o GRO é um dos instrumentos utilizados para garantir o bem-estar e segurança dos colaboradores. Nesse sentido, um ambiente de trabalho que se preocupa com a saúde física e mental dos funcionários deve ser a principal meta de qualquer gestor que deseja prosperidade e qualidade no seu negócio.

Aumento indireto da produtividade

Nessa lógica, a segurança melhora a qualidade e a produtividade da sua empresa. Quando as operações não são seguras, elas não são bem administradas. Isso porque os funcionários não se sentem motivados nem engajados. Em contrapartida, se a empresa é segura, os colaboradores podem se concentrar em suas tarefas e produzir mais.

Redução da taxa de absenteísmo

A taxa de absenteísmo diz respeito à porcentagem de funcionários que se desligam de uma organização em um determinado período de tempo. A alta rotatividade de colaboradores pode ser uma desvantagem para uma organização, visto que os funcionários que saem frequentemente precisam ser substituídos e isso afeta a força de trabalho de modo geral.

A rotatividade de funcionários reflete a organização, sua cultura de trabalho, políticas e procedimentos. Portanto, um projeto de implementação de saúde e segurança no trabalho pode ser uma excelente forma de aumentar a moral da empresa com seus funcionários e, assim, garantir que as taxas de rotatividade despenquem.

Redução de custos evitando acidentes

Quando falamos sobre acidentes de trabalho, sabemos que o objetivo de qualquer empresa é evitá-los. No entanto, conforme o grau de risco atribuído a determinadas funções de certos setores, nem sempre isso é possível. Mesmo que não seja possível zerar esse número, o GRO pode ajudar a diminuir drasticamente essas ocorrências.

Logo, em casos de acidentes no trabalho, cabe à empresa arcar com os custos vinculados ao afastamento do colaborador e pagar indenizações. Ou seja, um GRO de qualidade pode ajudar a evitar os acidentes e contribuir para a redução de custos. E, por consequência, a lucratividade do seu negócio tende a crescer cada vez mais.

Preservação da reputação da empresa

E, claro, não podemos esquecer que uma empresa com uma taxa considerável de acidentes no trabalho não passa uma imagem de confiança e segurança para clientes e colaboradores. Por isso, o GRO auxilia também na preservação da reputação da sua empresa.

A PREMIER

A PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL é referência em saúde e medicina do trabalho. Assim, possui todo o conhecimento e especialização para te ajudar a implantar laudos e tornar sua empresa a estar em dia com suas obrigações. Nossos serviços são customizados conforme o porte e segmento das empresas. 

Por fim, esperamos que você tenha ficado satisfeito com esse conteúdo e que tenha entendido tudo sobre gerenciamento de riscos ocupacionais. Antes de ir, não se esqueça de acessar o nosso blog para conferir informações atualizadas sobre saúde ocupacional.