A importância da ergonomia industrial na saúde e segurança do trabalho 

Em um cenário no qual a produtividade e bem-estar precisam caminhar juntos para o crescimento de uma empresa, a ergonomia industrial se torna protagonista para garantir ambientes de trabalho mais seguros, eficientes e humanizados. 

Nesse sentido, dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 374 milhões de lesões ocupacionais não fatais ocorram anualmente, resultando em mais de 4 dias de ausências ao trabalho.

Ou seja, o investimento para dar as melhores condições de trabalho para os profissionais da companhia se torna uma ferramenta estratégica para prevenir gargalos, aumentar a satisfação interna e reduzir custos operacionais ao repor mão de obra.

Dessa forma, ao longo deste conteúdo, você vai entender o que é ergonomia industrial, porque ela é essencial nas empresas, independente de seu ramo e porte e o que diz a legislação brasileira sobre o tema, além de como implementar práticas da área na sua rotina.

O que é ergonomia industrial?

A ergonomia industrial se dedica a adaptar o ambiente laboral às características dos funcionários que trabalham nela, promovendo interações entre equipe, máquinas e processos. 

Sendo assim, seu principal objetivo é o de desenvolver sistemas de produção que respeitem os limites físicos e mentais dos colaboradores, prevenindo doenças ocupacionais, fadiga e acidentes de trabalho. 

Seu processo é feito a partir de análises detalhadas do posto de trabalho, da carga de esforço exigida e dos movimentos repetitivos executados ao longo do dia.

Na prática, essa adaptação considera elementos como layout dos equipamentos, altura de bancadas, iluminação, temperatura, ruído, postura, ritmo de trabalho e exige um olhar multidisciplinar para alcançar resultados consistentes.

Por que ela é essencial para o local de trabalho?

Investir em ergonomia industrial não é apenas uma exigência legal, mas uma estratégia inteligente para melhorar o desempenho organizacional. Isso porque, ambientes que valorizam o bem-estar de seus funcionários registram menos afastamentos por doenças ocupacionais relacionados ao trabalho (DORT). 

Vale destacar que a prevenção desse problema impacta diretamente a produtividade coletiva de uma organização, já que o absenteísmo gera altos custos, além de comprometer o clima organizacional para a retenção de talentos.

A longo prazo, empresas que priorizam o bem-estar físico e mental dos seus colaboradores observam aumento na motivação, no engajamento e na retenção de talentos. 

Além disso, colaboradores saudáveis e satisfeitos tendem a cometer menos erros operacionais e a se relacionar melhor com suas equipes, favorecendo uma cultura de cooperação, e não de competitividade.

O que diz a NR-17 sobre a ergonomia industrial?

A Norma Regulamentadora 17 (NR-17), elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, é a principal legislação brasileira sobre ergonomia industrial. Ela estabelece diretrizes que devem ser seguidas pelas empresas para garantir as condições de trabalho adequadas para a saúde dos profissionais no ramo. 

A diretriz orienta sobre aspectos como mobiliário, transporte manual de cargas, levantamento e movimentação de materiais, organização do trabalho e uso de equipamentos.

Segundo seus parâmetros, a análise ergonômica do trabalho (AET) é obrigatória quando identificadas condições inadequadas no ambiente que possam comprometer a saúde ou o desempenho dos profissionais. Essa análise envolve uma investigação técnica dos postos de trabalho, das tarefas desempenhadas e das exigências físicas e cognitivas relacionadas.

Para esse monitoramento, é válido contratar uma empresa terceirizada especializada em saúde ocupacional para um relatório completo, detalhado e sem o viés interno da companhia, o que aumenta a segurança corporativa.

Instaurando as medidas para o local de trabalho

A implementação de práticas de ergonomia indústria começa com o mapeamento dos postos de trabalho e a identificação de riscos dos seus projetos e ambiente laboral. 

É importante realizar uma análise detalhada, que leve em consideração as características físicas dos colaboradores, os equipamentos disponíveis, as tarefas executadas no dia a dia e os intervalos de descanso. A partir disso, é possível propor melhorias no padrão de entrega da equipe.

Também é essencial promover treinamentos e capacitações constantes para os colaboradores, a fim de orientar sobre uso adequado dos equipamentos e a importância dos cuidados com o corpo.

Outro ponto relevante é o monitoramento contínuo da ergonomia industrial. Isso porque, ela não é uma ação pontual, mas um processo contínuo de avaliação e aprimoramento. 

À medida que as etapas e padrão do seu trabalho mudam pelo acesso a novas tecnologias e ferramentas, é necessário reavaliar as condições de trabalho para manter os níveis de segurança e conforto.

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A ergonomia industrial é essencial para garantir a plena saúde e bem-estar físico da sua equipe ao longo das horas de trabalho. Sua correta aplicação contribui para a valorização individual de cada membro da sua empresa e demonstra o comprometimento organizacional com a segurança humanizada. 

Portanto, empresas que investem na capacitação de seus funcionários e na organização do seu espaço de trabalho significativamente para a redução de incidentes, no qual dados de pesquisas recentes apontam que quase 2 milhões de pessoas morrem por causas relacionadas ao trabalho a cada ano em todo o mundo.

Sendo assim, caso tenha dúvidas relacionadas a saúde ocupacional no ambiente laboral, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada no ramo, com mais de 25 anos de experiência. 

Oferecemos serviços personalizados para a prevenção de afastamentos e a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar sua empresa a criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Como reconhecer e combater a sobrecarga de trabalho no ambiente corporativo

Em um mundo corporativo cada vez mais competitivo e orientado por resultados, é comum que metas elevadas, acúmulo de tarefas e jornadas estendidas se tornem parte da rotina de muitos profissionais. Dessa forma, a sobrecarga de trabalho aparece como um dos desafios mais urgentes do Século XXI.

Para melhor noção, de acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 43% dos profissionais brasileiros afirmam estar sobrecarregados em seus ambientes de trabalho, o que revela um cenário preocupante de desgaste físico e emocional.

Esse excesso de responsabilidades, quando não identificado e tratado de forma adequada, pode comprometer o desempenho das equipes, aumentar os índices de absenteísmo e levar a quadros de estresse crônico, ansiedade e até ao burnout. 

Nesse contexto, torna-se essencial que empresas entendam mais sobre como fazer o gerenciamento correto dos horários de seu time e que estabeleça uma cultura organizacional moderna e voltada para a flexibilidade e entendimento dos membros que fazem parte da equipe como indivíduos para além de máquinas. 

Se você deseja mudança nos aspectos da sua empresa, acompanhe a leitura do artigo e veja como reconhecer e combater a sobrecarga de trabalho em sua companhia. Boa leitura!

Causas comuns da sobrecarga de trabalho

Entre as principais causas da sobrecarga de trabalho, destaca-se a má gestão de tempo e recursos, a ausência de definição clara de papéis, a escassez de profissionais para atender à demanda e o excesso de reuniões/tarefas. 

Além disso, a cultura da hiper produtividade, muitas vezes valorizada por empresas que associam longas jornadas a comprometimento, acaba reforçando o problema. 

Vale destacar que a digitalização do trabalho, embora traga inúmeros benefícios, também contribui de forma significativa para a intensificação das demandas profissionais. 

Isso porque, a conectividade constante proporcionada por dispositivos móveis, aplicativos de mensagens e plataformas corporativas cria um ambiente onde os colaboradores se sentem obrigados a estar sempre disponíveis. 

A consequência é a dissolução das fronteiras entre vida pessoal e profissional, dificultando o descanso, a desconexão e a recuperação da energia física e emocional. 

Principais sinais e sintomas nos funcionários

Reconhecer os sinais da sobrecarga de trabalho é o primeiro passo para prevenir consequências mais graves dentro de sua equipe. 

Portanto, sempre esteja atento para os sintomas físicos e emocionais que o problema apresenta. Entre eles, destacam-se o cansaço excessivo, dores musculares constantes, insônia, irritabilidade, perda de concentração, esquecimentos frequentes e crises de ansiedade. 

Também é comum que o colaborador desenvolva sentimentos de frustração, culpa e incapacidade de cumprir suas funções, mesmo dedicando horas extras ao trabalho.

Outro indicativo importante é o aumento do absenteísmo ou, ao contrário, a presença constante no ambiente de trabalho sem produtividade efetiva, o chamado “presenteísmo”. 

Em ambos os casos, a saúde do colaborador está em risco, o que pode evoluir para quadros de burnout. O diagnóstico precoce e a escuta ativa por parte da empresa são fundamentais para evitar o agravamento da situação.

Portanto, sempre organize reuniões individuais e colaborativas com os membros da sua organização. Procure estabelecer uma cultura de comunicação e fala horizontal entre todos os membros, independente de sua hierarquia.

Impactos do problema na equipe

A sobrecarga de trabalho não afeta apenas o indivíduo diretamente envolvido, mas toda a equipe e, consequentemente, os resultados financeiros da organização. 

Por exemplo, quando um colaborador está sobrecarregado, sua produtividade e criatividade tendem a diminuir, o que pode levar a erros, retrabalhos e atrasos em entregas. Além disso, esse cenário gera um ambiente de tensão e desgaste coletivo, especialmente quando outros membros da equipe precisam absorver demandas adicionais.

Sendo assim, a longo prazo, a cultura da sobrecarga afeta o clima organizacional e a imagem da empresa como marca empregadora. Tal contexto pode provocar aumento na rotatividade, dificultar a retenção de talentos e comprometer os indicadores de desempenho e satisfação. 

Em um mercado cada vez mais competitivo e consciente da importância do bem-estar, negligenciar esses aspectos pode colocar a organização em desvantagem na busca por parcerias e profissionais qualificados.

Estratégias para prevenir e combater a sobrecarga de trabalho

Combater a sobrecarga de trabalho exige uma abordagem integrada que envolva lideranças, setor de recursos humanos, compliance e os próprios colaboradores. 

Dessa forma, o primeiro passo é realizar diagnósticos precisos da carga de trabalho de cada funcionário, ajustando as demandas de forma realista e equilibrada. Isso pode ser feito por meio de ferramentas de gestão de tarefas, pesquisas internas de clima organizacional e avaliações periódicas de desempenho.

A comunicação transparente e o feedback contínuo também são aliados importantes. Portanto, mantenha um canal aberto para que os colaboradores possam expressar suas dificuldades e propor melhorias. Isso aumenta a confiança individual e fortalece o senso de pertencimento no espaço. 

Além disso, é essencial promover uma cultura organizacional que valorize a saúde mental, respeite horários de descanso e incentive pausas ao longo do tempo.

Outra estratégia é investir na capacitação de lideranças para identificar sinais de sobrecarga e atuar preventivamente. Treinamentos em inteligência emocional, gestão e escuta ativa ajudam gestores a construírem relações mais humanas e produtivas com seus times. 

Programas de bem-estar, como ginástica laboral, atendimentos psicológicos e ações de qualidade de vida, também contribuem para a redução do estresse e fortalecimento da saúde ocupacional.

Reconhecer e combater a sobrecarga de trabalho é, portanto, um compromisso ético e estratégico. Quando empresas cuidam de seus profissionais, investem no que têm de mais valioso: pessoas motivadas, saudáveis e capazes de gerar resultados consistentes e duradouros.

Se você busca uma forma segura e eficiente de gerenciar a saúde ocupacional em sua empresa e combater a sobrecarga de trabalho, a Premier Ocupacional é a parceira ideal para seu negócio. 

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Adicional de periculosidade: o que é, quem tem direito e como funciona

pessoal pensando em seu adicional de periculosidade

Não importa a área ou ramo, é fato que todo o ambiente de trabalho deve ser, acima de tudo, seguro. No entanto, milhares de profissionais no Brasil exercem suas atividades diárias expostos a riscos que vão para além de desgastes físicos ou emocionais. Na busca de compensar profissionais que arriscam sua integridade, a legislação trabalhista criou um mecanismo de compensação financeira: o adicional de periculosidade.

Instituído pelo artigo 193 da CLT, esse benefício representa 30% sobre o salário base do empregado e procura reconhecer o risco à vida ao qual a pessoa está submetida. 

Sendo assim, entender mais sobre quem tem direito ao adicional de periculosidade, como ele é calculado e qual a diferença entre ele e o adicional de insalubridade é muito importante para gestores organizacionais quanto para os funcionários que fazem parte de um ambiente em que ele apareça exposto. 

Neste artigo, você vai entender de forma clara e aprofundada tudo sobre o termo, desde o que é, quem tem direito e mais detalhes de como funciona essa proteção essencial no universo das relações trabalhistas. Acompanhe abaixo

O que é o adicional de periculosidade?

O adicional de periculosidade é um direito garantido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) aos profissionais que exercem atividades consideradas perigosas. 

Para melhor noção, o artigo 193 enquadra como periculosas aquelas demandas que expõem o trabalhador a riscos acentuados de vida, como, por exemplo, o contato permanente com inflamáveis, explosivos, energia elétrica ou mesmo atividades de segurança pessoal/patrimonial. 

Conforme previsto em lei, os funcionários que seguem essa classificação tem o direito a ter um adicional de 30% sobre o seu salário base, excluídos os acréscimos resultantes de bonificações ou participações nos lucros da empresa.

O principal objetivo do adicional de periculosidade é compensar financeiramente os riscos aos quais esses trabalhadores estão submetidos, funcionando como uma medida de proteção à integridade física e mental do colaborador. 

Além disso, é importante lembrar que a exposição deve ser comprovada por meio de laudo técnico elaborado por um engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, profissionais qualificados para determinar se há ou não gargalos eminentes na atividade exercida.

Profissões que têm o direito ao adicional de periculosidade

Embora muitas profissões estejam no imaginário coletivo como perigosas, nem todas as funções são contempladas com esse direito. 

Para melhor noção, o adicional de periculosidade é devido apenas aos trabalhadores que exercem suas atividades em condições estabelecidas por normas regulamentadoras, mais especificamente a NR-16, do Ministério do Trabalho. 

Alguns exemplos práticos ajudam a entender melhor quem são essas pessoas. Um frentista, por lidar diretamente com combustíveis, tem direito ao adicional. O mesmo vale para eletricistas, que estão expostos a choques e descargas elétricas, e vigilantes armados, cuja atividade envolve risco de morte. 

Também entram nessa lista os membros de equipe em atividades com radiações ionizantes ou substâncias radioativas, conforme estabelecido em legislação específica.

Qual a diferença entre periculosidade e insalubridade?

Apesar de frequentemente confundidos, os conceitos de periculosidade e insalubridade possuem diferenças significativas

Enquanto o primeiro é devido aos trabalhadores expostos a riscos iminentes de morte, o adicional de insalubridade é pago a quem exerce funções em ambientes prejudiciais à saúde, como aqueles com altos níveis de ruído, poeira tóxica ou agentes biológicos.

O percentual de pagamento também varia. No caso da insalubridade, as bonificações podem ser de 10%, 20% ou 40% sobre o salário mínimo, dependendo do grau de exposição. 

Já o adicional de periculosidade é fixo, sempre no valor de 30% sobre o salário base do trabalhador. 

Outra diferença importante é que os dois adicionais não são cumulativos. Caso um trabalhador esteja exposto a riscos que se enquadram em ambos os casos, ele deverá optar por receber apenas um deles, normalmente aquele que representar maior valor.

Compreender essa distinção é essencial para que empregadores adotem medidas corretas e para que trabalhadores saibam exatamente quais são seus direitos

Veja como realizar o cálculo de adicional de periculosidade

O cálculo do adicional de periculosidade é relativamente simples, mas exige atenção aos detalhes. Como falado anteriormente, seu valor dele corresponde a 30% sobre o salário base do empregado, não sendo computadas outras verbas salariais como horas extras ou comissões. 

Sendo assim, aqui vai um exemplo: se um trabalhador tem salário base de R$ 2.000,00, o valor do adicional de periculosidade será de R$ 600,00, totalizando R$ 2.600,00 mensais.

É importante salientar que seu pagamento deve ocorrer enquanto perdurar a exposição ao risco. Ou seja, cacso o funcionário for remanejado para uma função que não apresenta condições perigosas, seu recebimento é suspenso. Da mesma forma, caso o laudo técnico deixe de atestar a periculosidade, o direito também deixa de existir.

É importante destacar que o descumprimento dessa obrigação pode gerar passivos trabalhistas significativos para as empresas. Por isso, a realização de uma avaliação pericial confiável é fundamental. 

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O adicional de periculosidade é uma ferramenta essencial de justiça e proteção ao trabalhador. Sua correta aplicação contribui para a valorização das profissões de risco e demonstra o comprometimento das empresas com a segurança e o bem-estar de suas equipes. 

Portanto, empresas que investem na capacitação de seus funcionários e na organização do seu espaço de trabalho significativamente para a redução de incidentes, no qual dados de pesquisas recentes apontam que quase 2 milhões de pessoas morrem por causas relacionadas ao trabalho a cada ano em todo o mundo.

Sendo assim, caso tenha dúvidas relacionadas a saúde ocupacional no ambiente laboral, lembre-se que a PREMIER é uma empresa especializada no ramo, com mais de 25 anos de experiência. 

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Multas no e-Social: o que está em jogo se a sua empresa não se adequar

A adequação ao novo sistema de escrituração digital é um dos desafios mais importantes para as empresas brasileiras. Para melhor noção, a ferramenta, que unifica o envio de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais ao governo, é protagonista para a conformidade empresarial. Além disso, ao não entender sua adequação, as multas no e-social se transformam em uma grande dor de cabeça. 

Vale destacar também que, em 2023, as penalidades para companhias que descumprem as obrigações no âmbito ficaram ainda mais severas. Um exemplo é a penalidade para a falta de registro do funcionário, que pode chegar a R$ 3 mil por funcionário. 

Atrasos na comunicação de eventos como admissão, desligamento e afastamentos variam de R$ 402,53 a R$ 805,06 por colaborador. Esses valores, embora pareçam baixos em uma primeira análise, se acumulam rapidamente, especialmente em corporações com muitos trabalhadores.

Essas autuações geram grandes prejuízos financeiros, e implicações em uma maior exposição à fiscalização e à desconfiança por parte de parceiros comerciais e investidores. O que antes poderia ser resolvido com acordos informais, hoje está sob vigilância direta de órgãos como a Receita Federal e o INSS, tornando a falta de adequação um risco real e constante para as empresas.

Portanto, entender profundamente o que envolve as multas no e-Social e suas consequências é essencial para garantir que sua empresa esteja protegida, tanto no âmbito legal quanto financeiro. Sendo assim, acompanhe abaixo mais informações e como se adequar corretamente:

O que são as multas no e-Social

As multas no e-Social são sanções financeiras aplicadas às empresas que não cumprem com as obrigações previstas da plataforma. Dessa forma, a esfera inclui nesse quesito o não envio de informações exigidas, dados atrasados ou incorreto, entre outros problemas de compliance. 

Vale destacar que o novo sistema abrange desde documentação sobre admissões e demissões de funcionários até o âmbito de saúde e segurança do trabalho (SST). Sendo assim, quando essas obrigações não são cumpridas conforme estipulado, a organização está sujeita a penalidades que podem ser aplicadas pelos diversos órgãos fiscalizadores da esfera.

O valor das infrações varia dependendo de sua gravidade. Por exemplo, a omissão ou atraso na comunicação de um exame ocupacional de empregado pode gerar uma multa de R$ 402,53 a R$ 805,06. Já multas no e-social relacionadas à saúde e segurança do trabalho podem levar a valores ainda mais elevados, uma vez que envolvem o bem-estar físico de pessoas.

Além do impacto financeiro direto, o problema também afetar o cenário institucional da organização, que pode ser vista como negligente em suas obrigações fiscais. Em um mercado composto pela competitividade e transparência das marcas, a reputação é um ativo importante na hora de investir. Dessa forma, qualquer descuido na conformidade legal pode comprometer a credibilidade nos olhares corporativos.

Conheça as principais multas no e-Social

Entre as principais multas no e-Social, podemos destacar aquelas relacionadas ao descumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias. O envio de informações sobre admissões e desligamentos, por exemplo, deve ser feito assim que o processo é concluído. 

Quando a companhia atrasa ou omite essas informações, está sujeita a multas no e-Social que variam de acordo com a quantidade de dias e o número total de funcionários envolvidos.

Outra penalidade comum ocorre quando a empresa omite dados sobre a remuneração dos empregados. Nesse caso, as penalidades são calculadas com base no valor total dos salários não declarados, o que resulta em um custo muito elevado na maioria das vezes.

A legislação sobre Saúde e Segurança do Trabalho (SST) é outro ponto para se atentar do e-Social. Isso porque, o não envio das informações relacionadas à gestão e à prevenção de acidentes pode resultar em infrações de até dez vezes o valor do salário mínimo.

Além disso, o descumprimento das obrigações relativas à folha de pagamento, como o não envio da DCTFWeb (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais), também resulta em multas. Companhias que deixam de declarar essas informações podem ser multadas em 2% ao mês sobre o valor do tributo não declarado, até um limite de 20% do total.

Impacto nas organizações que não se adequam

A inadequação ao novo sistema gera um impacto profundo nas finanças e operações de várias empresas. Primeiramente, as multas no e-Social acumuladas representam uma despesa inesperada, comprometendo o fluxo de caixa para investimentos estratégicos ou na expansão do negócio. 

Outro fator a ser considerado como impacto negativo é o aumento da vulnerabilidade a processos trabalhistas. Funcionários que se sintam prejudicados por uma má gestão das suas informações pessoais, salariais ou de saúde podem entrar com ações judiciais contra a sua companhia, o que gera mais custos e transtornos legais. 

A longo prazo, a falta de adequação com as multas no e-Social pode resultar em um ambiente de trabalho desorganizado, com problemas recorrentes de compliance e falhas na gestão de pessoal. Isso não só gera penalidades financeiras, mas também prejudica a eficiência produtiva com o aumento de demissões e rotatividade da equipe.

Como evitar as multas no e-Social

Para evitar as multas no e-Social, a empresa precisa adotar uma série de boas práticas que garantam o cumprimento correto de todas as obrigações legais. Uma das primeiras é de se organizar internamente frente aos processos. 

Sendo assim, ter uma equipe de Recursos Humanos bem estruturada, que tenha conhecimento das regras e prazos do sistema é fundamental para evitar dores de cabeça. Essas informações devem ser acompanhadas de perto por todo o setor para evitar atrasos e erros.

A adoção dessas tecnologias aqui não só facilita o cumprimento das obrigações, como também reduz a margem de erro e garante que todos os dados sejam enviados no prazo correto. Portanto, pense se não é o momento de investir em uma ferramenta de automação especializada em e-Social.

Busque também por treinamentos e capacitação para os profissionais responsáveis pela gestão das multas no e-Social. Com a constante atualização das regras e procedimentos, é importante que seu time esteja preparado para lidar com as mudanças.

Outra estratégia para combater o problema é realização de auditorias internas. Dessa forma, é possível identificar falhas no processo e corrigir esses erros antes que eles resultem em multas no e-Social. 

Entendeu sobre as multas no e-Social e como elas funcionam? Continue a leitura do blog para ver outros artigos relacionados a saúde ocupacional da sua empresa.

Entenda o que é o exame ocupacional e como ele evita problemas legais e de saúde na sua empresa

A saúde ocupacional é um dos principais pilares para a administração dos funcionários de toda empresa. Além de assegurar o bem-estar da equipe, ter o cumprimento das obrigações em relação à segurança previne uma série de problemas. Sendo assim, o exame ocupacional não é apenas uma formalidade legislativa, mas um registro essencial para evitar afastamentos prolongados, processos trabalhistas e até a reputação organização.

Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicam que aproximadamente 2,3 milhões de pessoas morrem a cada ano por causas relacionadas ao trabalho, como acidentes e doenças. O Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab) revela também que são cerca 70 acidentes por hora e sete mortes por dia no Brasil, o que reforça a importância de ações preventivas.

Dessa forma, sem o monitoramento prévio da saúde do funcionário a partir do exame ocupacional, a empresa poderia ser responsabilizada legalmente por danos à saúde, o que resulta em custos elevados com indenizações e despesas médicas.

Sendo assim, vamos explorar nesse artigo o que é o exame ocupacional e seu impacto no dia a dia corporativo, além de detalhar seus tipos, as consequências de sua não aplicação e os seus benefícios.

O que é o exame ocupacional?

O exame ocupacional é uma avaliação médica realizada que busca verificar se o trabalhador está apto a desempenhar suas atividades profissionais sem colocar em risco sua saúde ou a de seus colegas. 

Regulamentado pelo Ministério do Trabalho, ele faz parte das exigências do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), previsto na Norma Regulamentadora nº 7 (NR-7). Ou seja, sua realização é obrigatória e deve ser feita em momentos estratégicos da jornada do colaborador na empresa.

Seu principal objetivo é garantir que o colaborador esteja apto para suas tarefas, considerando as condições de saúde pré-existentes e os riscos envolvidos no espaço laboral. Durante a avaliação do exame ocupacional, são analisados fatores como histórico de saúde, condições físicas, eventuais limitações e a exposição a agentes de risco, como ruído excessivo, produtos químicos, atividades em altura, entre outros.

Diferente de uma consulta médica comum, o foco aqui é especificamente na relação entre a saúde do trabalhador para a função demandada na empresa. Ele não é apenas uma formalidade exigida por lei, mas um instrumento de proteção para funcionários e empreendedores, que auxilia na proteção judiciais e prejuízos financeiros decorrentes de processos.

Tipos de exames ocupacionais

Os exames ocupacionais podem ser classificados em diferentes categorias, que variam de acordo com a jornada do funcionário no espaço de trabalho. 

Dessa forma, o exame admissional aparece como a primeira das avaliações, sendo realizada antes do colaborador começar suas atividades na empresa. Essa etapa é essencial para assegurar que o candidato está fisicamente apto a exercer suas demandas profissionais, considerando os fatores físicos e mentais da função.

Após ele, ainda existem os exames periódicos, realizados regularmente ao longo do tempo de serviço, de acordo com a função do funcionário e os riscos aos quais ele está exposto. 

A periodicidade aqui vai variar conforme o setor de cada empresa e do tipo de trabalho desempenhado. Atividades que envolvem maior risco à saúde, como trabalho em ambientes com exposição a agentes químicos ou biológicos, exigem monitoramento frequente para acompanhar a saúde da equipe e detectar precocemente possíveis problemas.

Outro tipo de exame ocupacional é o de retorno ao trabalho, aplicado quando o funcionário volta ao serviço após um período de afastamento. Aqui, se é avaliado se o trabalhador recuperou plenamente sua capacidade para retomar suas atividades.

Por fim, há também o exame demissional, realizado no momento em que o vínculo empregatício é encerrado. Ele tem como finalidade verificar se o funcionário não desenvolveu doenças ou condição de saúde relacionada a suas demandas durante o período em que esteve com a organização. 

Consequências da não aplicação do exame ocupacional

A falta da realização do exame ocupacional pode acarretar sérias consequências para a empresa, tanto no campo jurídico quanto no operacional. Isso porque, a legislação trabalhista brasileira prevê penalidades para as organizações que negligenciam essas obrigações, podendo resultar em multas e autuações durante inspeções do Ministério do Trabalho. 

Além disso, sua ausência é considerada uma infração à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o que expõe a companhia a possíveis processos trabalhistas por não garantir as condições mínimas de segurança e saúde de sua equipe.

No aspecto operacional, a não realização pode gerar um aumento significativo no número de afastamentos de funcionários por problemas de saúde, o que impacta diretamente a produtividade da equipe. 

Problemas como lesões por esforço repetitivo (LER), doenças respiratórias e estresse são minimizados com o monitoramento adequado da saúde dos trabalhadores.

Adicionalmente, o exame ocupacional também protege sua companhia de passivos futuros. Até porque, sem esse controle, fica difícil provar que o trabalhador não adquiriu uma doença relacionada às suas funções dentro da empresa, o que facilita a abertura de ações judiciais que buscam reparações financeiras.

Principais benefícios para empresas e funcionários

A aplicação correta de exame ocupacional é beneficial para ambas as partes de um vínculo empregatício. Para as organizações, a vantagem evidente é a redução do risco de ações trabalhistas e problemas jurídicos, como comentado acima. 

Mas vale destacar que empresas que se preocupam com a saúde de seus funcionários têm maior probabilidade de criar um ambiente produtivo, o que favorece o engajamento e o bem-estar da equipe. Também há o benefício de construir uma imagem de responsabilidade social, já que a organização demonstra comprometimento interno.

Já para os funcionários, o exame ocupacional proporciona maior segurança para sua atuação, permitindo que eles desempenhem suas funções. Isso resulta em uma menor incidência de doenças e uma maior qualidade de vida, tanto na esfera profissional quanto fora dela.

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Entendeu sobre o que é o exame ocupacional? Continue a leitura do blog para ver outros artigos relacionados a saúde ocupacional da sua empresa.

Como reconhecer os sintomas de burnout e proteger sua saúde

A síndrome de Burnout é uma condição cada vez mais comum no mundo moderno, afetando milhões de pessoas de todos os países. 

Para melhor noção, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou a doença como um problema de saúde pública, destacando a sua gravidade e seu impacto na saúde mental e física dos trabalhadores. Além disso, de acordo com dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), cerca de 30% dos trabalhadores nacionais sofrem com a doença de ordem mental.

Dessa forma, entender como reconhecer os sintomas do Burnout e adotar medidas de prevenção é muito importante para qualquer empreendedor, gestor de RH ou funcionário, para evitar que o problema se agrave. Isso porque, ao conscientizar e tomar medidas preventivas contra a doença, é possível evitar rotatividade da equipe e manter o bom espaço laboral.

Sendo assim, vamos explorar nesse artigo o que é a síndrome de Burnout, como identificar seus principais sintomas, as opções de tratamento disponíveis e, por fim, algumas dicas práticas para prevenir essa condição debilitante. Boa leitura!

O que é a síndrome de Burnout?

Reconhecida oficialmente como uma doença pela Organização da Mundial da Saúde (OMS) em 2019, o Burnout, também conhecida como “esgotamento profissional”, é uma condição psicológica causada pelo estresse crônico relacionado ao trabalho. Embora o estresse seja uma resposta natural a desafios, quando ele se torna excessivo e constante, pode resultar em problemas físicos, psicológicos e emocionais a longo prazo.

O fenômeno é muito comum para funcionários enfrentam pressões prolongadas profissionalmente, sejam elas relacionadas à alta carga de tarefas, prazos apertados ou falta de reconhecimento. 

Além disso, funções que envolvem cuidado com o outro, como médicos, enfermeiros e professores, também apresentam uma maior predisposição para a sua ocorrência. No entanto, vale destacar que pessoas de qualquer campo pode, ser afetada.

É importante ressaltar também que o Burnout não deve ser confundido com o cansaço comum após um dia intenso de trabalho. Ele vai para o extremo disso, sendo uma condição de exaustão física, emocional e mental, que afeta a qualidade de vida de maneira significativa e que mesmo após períodos sem exercer tarefas prossegue.

Sintomas e sinais de alerta da doença

Reconhecer os sintomas e sinais de alerta da síndrome de Burnout é fundamental para agir rapidamente e evitar que o quadro se agrave. Eles podem ser divididos em físicos, emocionais e comportamentais, e costumam aparecer de forma gradual e distantes de um para o outro, o que dificulta sua identificação logo no início.

Entre os primeiros a serem notados, está o cansaço excessivo, no qual a pessoa afetada sente uma sensação constante de exaustão, mesmo após longas horas de descanso, sem conseguir recuperar suas energias. Distúrbios do sono também são frequentes, com muitas pessoas relatando insônia ou dificuldade em ter um sono reparador, acordando várias vezes durante a noite ou simplesmente não conseguindo adormecer. 

Outro aspecto comum são as dores musculares, principalmente tensionadas nos ombros, pescoço e costas, além de episódios recorrentes de dores de cabeça enquanto realiza tarefas. Problemas gastrointestinais também podem surgir, como má digestão, dores abdominais e alterações no apetite são reflexos do estresse prolongado causado pelo Burnout.

Em termos emocionais, uma das mais comuns da doença é a sensação de fracasso e insegurança. A pessoa com o problema frequentemente se sente incapaz, acreditando que não é suficientemente boa no que faz, o que gera uma queda na autoestima. Além disso, o desânimo e a falta de motivação tomam conta do dia a dia. 

A irritabilidade e as mudanças de humor são também sinais importantes a serem notados, com alterações bruscas de comportamento e uma irritação constante diante de situações que antes não causariam reações tão intensas. Ansiedade e depressão podem surgir em estágios mais avançados.

Além desses sintomas, o isolamento social se torna uma fuga comportamental para as pessoas com Burnout. 

Fora os fatores acima, a capacidade de concentração, criatividade e resolução de problemas também ficam comprometidos. 

Existe tratamento para a síndrome de Burnout?

Sim! O Burnout é totalmente tratável. O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando cuidados médicos, psicológicos e ajustes no estilo de vida. 

Veja abaixo algumas das principais formas de tratamento para a Síndrome de Burnout.

1. Psicoterapia

A terapia cognitivo-comportamental é uma das abordagens mais utilizadas para ajudar o paciente a lidar com os problemas emocionais da doença. Ela auxilia na identificação dos padrões de pensamento negativos que contribuem para o estresse e ajuda a desenvolver estratégias mais saudáveis de enfrentamento do trabalho.

2. Medicamentos

Em casos onde o Burnout está associado a ansiedade ou depressão, o uso de medicamentos pode ser necessário. Lembre-se que a automedicação pode ser prejudicial, o auxílio de um psiquiatra aqui é essencial para acompanhamento.

3. Mudanças no ambiente de trabalho:

Considerando que é o espaço de trabalho que contribui para a síndrome de Burnout, é fundamental que as lideranças colaborem para um local saudável, criando um ambiente com políticas que favoreçam o bem-estar dos colaboradores. Isso pode incluir a redistribuição de tarefas, diminuição da carga horária ou implementação de práticas de lazer ao longo do dia.

4. Autocuidado

O autocuidado é uma peça-chave no tratamento do Burnout. Sendo assim, procure tirar pausas durante o expediente, descansar adequadamente, praticar exercícios físicos e realizar atividades para além das funções profissionais, como fotografar, desenhar, passear com os cachorros, etc.

Dicas para se prevenir de Burnout

Prevenir a síndrome de Burnout exige uma série de medidas que podem ser incorporadas à rotina de qualquer pessoa. A prevenção é a melhor forma de garantir um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, evitando que o estresse se transforme no esgotamento a longo prazo. 

Confira algumas dicas importantes.

1. Estabeleça limites claros

Separar o tempo de trabalho do tempo de lazer é essencial para evitar o acúmulo de estresse. Evite levar tarefas para casa e aprenda a dizer “não” quando necessário. Limitar o número de horas dedicadas ao profissional também contribui para a manutenção de uma vida equilibrada.

2. Pratique a gestão do tempo

Uma das principais causas do Burnout é a sensação de sobrecarga. Sendo assim, sempre organize suas tarefas para reduzir a pressão ao longo do dia. Use ferramentas de gestão de tempo, como agendas ou aplicativos, para organizar melhor suas responsabilidades.

3. Cuide da sua saúde física

A prática regular de atividades físicas, como caminhadas, ioga ou exercícios na academia, é uma ótima forma de reduzir o estresse. Além disso, uma alimentação equilibrada e um sono de qualidade são essenciais para manter a mente e o corpo saudáveis.

4. Busque apoio:

Conversar com amigos, familiares ou colegas sobre o que está sentindo pode ajudar a aliviar o estresse. O apoio emocional é uma peça-chave na prevenção do Burnout. Não hesite em procurar ajuda profissional, como psicólogos, caso sinta que o estresse está tomando conta de sua vida.

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Se você busca uma forma segura e eficiente de gerenciar a saúde ocupacional em sua empresa, a Premier Ocupacional é a parceira ideal para seu negócio. 

Oferecemos serviços personalizados para a prevenção de afastamentos e a promoção da saúde e segurança dos trabalhadores. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar sua empresa a criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Entendeu sobre como reconhecer os sintomas de burnout no ambiente de trabalho e proteger sua saúde? Continue a leitura do blog para ver outros artigos relacionados a saúde ocupacional da sua empresa.

PPP: como garantir a segurança e bem-estar no trabalho

imagem para representar o artigo "o que é PPP e como elaborar"

A segurança e o bem-estar no ambiente de trabalho são temas de extrema relevância para empresas e trabalhadores. Nesse cenário, o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é uma ferramenta fundamental, tanto para a prevenção de acidentes quanto para garantir que as atividades sejam realizadas de maneira segura e saudável. 

Neste artigo, vamos explorar detalhadamente o que é o PPP , como ele deve ser emitido e quais os benefícios que traz para a saúde ocupacional . Além disso, destacaremos como a Premier Ocupacional pode ajudar as empresas a cumprir com essas obrigações de forma eficiente e consoante a legislação.

O que é o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário)?

O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um documento obrigatório que reúne informações apresentadas sobre as condições de trabalho do colaborador ao longo do tempo em uma determinada empresa. Sendo exigido pela Previdência Social, ele deve ser emitido para todos os trabalhadores que estejam ou tenham estado exposto a agentes de contratação de saúde, como produtos químicos, físicos, biológicos, ou a condições insalubres e perigosas.

No PPP, constam dados como:

  • Informações sobre o trabalhador (nome, CPF, data de nascimento);
  • Histórico de atividades laborais;
  • Descrição das atividades exercidas;
  • Exposição a agentes contratados à saúde e a intensidade dessa exposição;
  • Resultados dos exames médicos ocupacionais.

Vale destacar que a principal função do PPP é servir como prova documental para que o trabalhador, caso tenha direito, possa exigir a aposentadoria especial junto ao Instituto Nacional do Seguro Social ( INSS ). 

Além disso, essa contratação é destinada a profissionais que trabalharão em condições insalubres ou perigosas por um período mínimo de 15, 20 ou 25 anos, dependendo do tipo de risco envolvido.

Como emitir o PPP?

A emissão do PPP é de responsabilidade da empresa empregadora e deve ser feita para todos os trabalhadores expostos a agentes contratados durante suas atividades profissionais. Embora pareça uma tarefa complexa, existem etapas e práticas que, quando seguidas corretamente, tornam o processo mais simples e eficiente. 

Confira abaixo quais são:

1. Coleta de informações

A primeira etapa para a emissão do PPP é a coleta de informações sobre o ambiente de trabalho e as atividades desenvolvidas pelo colaborador. 

Isso inclui dados sobre a exposição a agentes contratados e o grau de periculosidade ou insalubridade envolvida. 

Para esse processo, a empresa deve utilizar as informações do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) para preencher esses dados corretamente.

2. Atualização periódica

O PPP não é um documento estático. Ou seja, ele deve ser atualizado regularmente, sempre que houver mudanças nas condições de trabalho da equipe ou quando novos exames médicos forem realizados. 

Lembre-se que manter os registros com informações atuais é essencial para garantir que os dados sejam corretos e, assim, evitar problemas futuros com a concessão de benefícios previdenciários.

3. Emissão no desligamento

O PPP deve ser obrigatoriamente emitido quando o trabalhador se desliga da empresa, seja por demissão ou aposentadoria. Esse documento será necessário caso o colaborador comprove ao INSS as condições de trabalho às quais foi submetido, a fim de exigir a aposentadoria especial ou outros benefícios.

4. Assinatura do responsável

Além dos pontos citados acima, o registro também deve ser contratado por um responsável técnico, que pode ser um engenheiro de segurança do trabalho ou um médico do trabalho, devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou no Conselho Regional de Medicina (CRM), conforme o caso.

Como o PPP beneficia a Saúde Ocupacional?

O PPP vai muito além de um simples documento previdenciário; ele desempenha um papel essencial na gestão da saúde ocupacional dentro das empresas. Ao detalhar as condições de trabalho e os riscos aos quais os colaboradores estão expostos, ele contribui diretamente para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais .

Além disso, tendo os registros feitos corretamente, a empresa pode realizar um monitoramento constante da saúde do time, especialmente aqueles que estão expostos a agentes contratados. 

Outro ponto positivo é que ele ajuda a reduzir os custos relacionados ao afastamento de funcionários. Com a saúde dos trabalhadores monitorados e controlados, há uma diminuição na quantidade de licenças médicas, o que gera economia para a empresa, além de manter a equipe produtiva.

As organizações que mantêm o PPP atualizado e consoante o critério da Previdência Social também estão cumprindo com suas obrigações legais, evitando sanções e sanções. Além disso, em caso de fiscalização, ele serve como prova documental de que a empresa está zelando pela saúde e segurança de seus colaboradores.

Por último, mas não menos importante, o documento é fundamental para o trabalhador para maior facilidade em comprovar o tempo de trabalho e a exposição aos agentes contratados, acelerando o processo de aposentadoria junto ao INSS.

Conheça um Premier Ocupacional

A Premier Ocupacional é uma empresa especializada na melhoria de saúde ocupacional e pode ser uma parceira ideal para ajudar na manutenção, auxilio e revisão de documentos como o PPP, que asseguram o bem-estar de toda a equipe.

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Passo a passo de como elaborar PGR de forma eficiente e em conformidade com a NR-1

imagem simbolizando como elaborar pgr

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é uma ferramenta essencial para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores no ambiente corporativo. Introduzido pela NR-1 (Norma Regulamentadora nº 1), o documento visa identificar, avaliar e controlar riscos ocupacionais, contribuindo para a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Ainda assim, é fato de que existem muitas dúvidas de como elaborar o PGR.

Sendo assim, se você está buscando informações sobre como elaborar o PGR, neste artigo, vamos apresentar um passo a passo detalhado e explicar a importância desse programa para sua organização. Além disso, vamos destacar os seus benefícios e as principais diferenças para o antigo PPRA, que foi substituído pelo novo processo.

O que é o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos)?

O PGR é um documento obrigatório que deve ser elaborado por todas as empresas que possuírem regimes pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Vale destacar que seu objetivo é identificar os riscos existentes no espaço laboral, avaliar a gravidade e a probabilidade de ocorrência desses riscos. Além disso, a definição das medidas de controle para minimização de problemas também é levado em pauta.

Para melhor noção, este programa faz parte de uma política de segurança e saúde no trabalho, conforme previsto pela NR-1 , que estabelece diretrizes gerais para a gestão de riscos ocupacionais em todas as atividades econômicas. 

A sua implementação é essencial para que as empresas possam cumprir a legislação e garantir um ambiente de trabalho seguro para os seus colaboradores.

Por que é importante e como elaborar o PGR?

Saber como elaborar o PGR é fundamental não apenas para estar em conformidade com a legislação, mas também para promover uma cultura de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Vale destacar ainda que um espaço laboral mais seguro gera maior produtividade, reduz o absenteísmo e melhora o clima organizacional.

Veja a seguir o passo a passo de como elaborar um PGR eficiente e consoante a NR-1:

1. Formação da equipe responsável

O primeiro passo é formar uma equipe multidisciplinar que será responsável pela elaboração e implementação da PGR. A equipe deve contar com profissionais especializados, como engenheiros de segurança, técnicos, médicos do trabalho e representantes. 

Esse grupo será responsável por levantar os dados internos, identificar os riscos no espaço e propor soluções para o controle dos mesmos.

2. Levantamento preliminar de informações

Antes de iniciar o processo de como elaborar o PGR, é necessário realizar um levantamento preliminar de informações sobre o ambiente de trabalho. Isso inclui conhecer as atividades realizadas, os setores internos, as ferramentas utilizadas e as condições do espaço. 

3. Identificação dos riscos ocupacionais

Com as informações coletadas, a próxima etapa é identificar os riscos ocupacionais presentes no ambiente de trabalho. Esses perigos podem ser classificados em várias categorias, como:

  • Físicos: ruído, calor, vibração, radiação;
  • Químicos: poeiras, fumos, gases, vapores;
  • Biológicos: vírus, bactérias, fungos;
  • Ergonômicos: posturas confortáveis, esforço repetitivo, levantamento de peso;
  • Acidentes: quedas, choques elétricos, incêndios.

Essa identificação deve ser feita de forma criteriosa, com a utilização de ferramentas como inspeções de segurança e entrevistas com os trabalhadores.

4. Avaliação dos riscos

Após a identificação dos riscos, é importante avaliá-los em termos de gravidade e probabilidade de ocorrência. Essa análise permite classificar os riscos e determinar quais deles exigem medidas mais urgentes de controle. Para isso, podem ser utilizados métodos de avaliação qualitativa ou quantitativa, como a Matriz de Risco .

5. Elaboração do inventário de riscos

O inventário de riscos é um dos documentos essenciais da PGR. Ele deve conter uma descrição detalhada de todos os riscos identificados, bem como a classificação de cada um deles. Além disso, é necessário incluir as medidas de controle já existentes e aquelas que precisam ser inovadoras.

6. Planejamento das ações de controle

Com base em toda a análise, a equipe responsável deve planejar ações de controle que serão resolvidas para eliminar ou reduzir os riscos. As ações podem incluir medidas técnicas, como a instalação de equipamentos de proteção coletiva, e medidas administrativas, como treinamento e conscientização dos trabalhadores.

7. Implementação e acompanhamento

Após o entendimento completo de como elaborar PGR, é fundamental que as ações de controle sejam inovadoras de forma eficaz. Além disso, ele deve ser acompanhado e revisado periodicamente para garantir que as medidas de controle estejam funcionando e que novos riscos não surjam no espaço laboral.

Diferença entre PGR e PPRA

Até pouco tempo, o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) era o documento exigido para a gestão de riscos ocupacionais. No entanto, com a revisão das normas regulamentadoras, o PPRA foi substituído pela PGR.

A principal diferença entre os dois documentos é que o atual é mais abrangente , englobando todos os riscos ocupacionais, enquanto o antigo se concentra apenas nos riscos ambientais. Além disso, ele exige uma abordagem mais integrada, envolvendo a participação de vários setores no controle dos riscos.

Outro ponto importante é que, além de saber como elaborar o PGR, é que o processo deve ser revisado anualmente, o que o torna mais dinâmico.

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Gestão de absenteísmo: estratégias para reduzir a ausência no trabalho

A ausência de funcionários no ambiente de trabalho é uma das maiores preocupações das empresas, independentemente do seu porte. Isso porque, ela afeta diretamente a produtividade organizacional, aumenta os custos operacionais e gera sobrecarga para os demais membros da equipe. Segundo um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), as famosas faltas dos colaboradores pode representar até 5% do total de custos operacionais em uma empresa, e no Brasil, essa taxa pode variar entre 3% a 8% , dependendo do setor e da função. Dessa forma, ter uma boa gestão de absenteísmo é essencial para qualquer negócio.

Para melhor noção, companhias que negligenciam o processo acabam enfrentando desafios com a eficiência das operações e o clima organizacional. É importante também destacar que as ausências não planejadas não impactam apenas os resultados financeiros, mas também a moral da equipe e o bem-estar dos colaboradores.

Imagine um cenário em que um colega de trabalho está constantemente ausente devido a x problema. A carga de trabalho aumenta para todos, gerando estresse e até desmotivação. Isso pode resultar em um ciclo vicioso, onde o absenteísmo acaba por afetar a saúde e o desempenho dos outros membros da equipe.

Diante dessa realidade, ao monitorar e compreender as causas das ausências, as empresas podem desenvolver estratégias proativas para minimizar o impacto desse problema, melhorando o clima organizacional e otimizando os processos operacionais. Neste artigo, exploraremos mais sobre o conceito de gestão do absenteísmo, como medir esse indicador e estratégias para reduzir as faltas no ambiente de trabalho. Vamos lá!

O que é gestão do absenteísmo?

A gestão do absenteísmo é o conjunto de práticas adotadas por uma empresa para monitorar, controlar e reduzir o número de ausências de seus colaboradores. 

Por mais que essas faltas possam ser justificadas, o principal objetivo da boa administração na métrica é identificar as causas das ausências e criar estratégias para evitá-las ou minimizá-las, promovendo um ambiente de trabalho eficiente. Quando bem gerido, sua companhia consegue melhorar a produtividade, reduzir custos operacionais e garantir o bem-estar do time.

Vale destacar que a gestão de absenteísmo pode ser classificada em diferentes tipos:

  • Justificado: quando o colaborador tem um motivo válido para sua ausência, como doenças, atestados médicos ou compromissos familiares urgentes;
  • Injustificado: no caso do funcionário faltar ao trabalho sem apresentar justificativa formal;
  • Evitável: ausências que poderiam ser prevenidas com práticas adequadas de administração;
  • Inovador: situações em que a ausência é decisiva, como no caso de acidentes ou doenças graves.

Como medir o absenteísmo no ambiente corporativo?

Para fazer uma gestão de absenteísmo eficiente, é importante saber como medir a métrica corretamente. Isso permite que a organização identifique padrões, identifique os principais motivos das ausências e, consequentemente, crie planos de ação mais assertivos.

Uma fórmula simples e muito utilizada para calcular o indicador é:

Taxa de absenteísmo = (Número total de horas trabalhadas, dividido por número total de horas ausentes​) × 100

Esse cálculo dá uma visão clara da porcentagem de horas que os colaboradores faltaram em relação ao total de horas trabalhadas. Com essa métrica em mãos, a empresa consegue acompanhar se a ausência está aumentando ou atrapalhando e avaliando o impacto que isso tem nas operações.

Além da fórmula mostrada acima, é importante analisar qualitativamente as causas de cada falta. Sendo assim, entrevistas com colaboradores, pesquisas internacionais de clima organizacional e acompanhamento da saúde ocupacional são processos que auxiliam a entender melhor o cenário.

Estratégias para gestão do absenteísmo

Uma vez que o absenteísmo foi identificado e medido, é hora de implementar estratégias para reduzi-lo. A seguir, apresentamos algumas abordagens práticas:

1. Promova a saúde ocupacional

Um dos principais motivos para as ausências no ambiente de trabalho são problemas de saúde. Portanto, investir em programas de saúde ocupacional e em um espaço seguro é essencial. Realizar exames periódicos, promover ginástica e hábitos saudáveis ​​podem prevenir doenças e, consequentemente, reduzir as ausências.

2. Oferecer flexibilidade de horário

Uma estratégia cada vez mais empregada na gestão de absenteísmo é oferecer flexibilidade de horário ou trabalho remoto. Com o impacto da pandemia recentemente, o modelo de trabalho híbrido ganhou força e mostrou ser eficiente para muitos setores. 

Dar ao funcionário a possibilidade de ajustar seu horário pode reduzir as faltas por motivos pessoais, aumentando o engajamento e a produtividade.

3. Incentivar o bem-estar mental

Problemas relacionados à saúde mental também são uma das grandes causas de absenteísmo. Estresse, ansiedade e depressão podem afetar diretamente a capacidade dos colaboradores de comparecimento ao trabalho. 

Programas que visam o bem-estar mental, como sessões de terapia, palestras motivacionais e políticas de acolhimento, ajudam a promover um ambiente mais acolhedor e saudável.

4. Reconhecimento e recompensa

Colaboradores motivados tendem a faltar menos. Criar um programa de reconhecimento e recompensa para os funcionários que apresentam bom desempenho e assiduidade é uma maneira eficaz de incentivo ao comprometimento. 

O reconhecimento pode ser feito mediante bônus, dias de folga adicionais ou até mesmo elogios públicos, dependendo da cultura da empresa.

5. Acompanhamento contínuo e feedback

Uma gestão de absenteísmo eficaz deve contar com um acompanhamento contínuo dos índices de ausência e um canal aberto de feedback

Além disso, monitorar de perto os motivos das faltas, ouvir as necessidades dos colaboradores e ajustar as políticas internacionais consoante os dados obtidos são formas de manter as faltas de trabalho sob controle.

6. Treinamentos e desenvolvimento de lideranças

Por fim, é importante investir no desenvolvimento de lideranças e capacitação dos gestores para que eles possam identificar sinais de insatisfação ou problemas que possam levar ao absenteísmo. Um gestor bem preparado consegue engajar uma equipe, promover um bom clima organizacional e resolver conflitos internos antes que eles se transformem em ausências.

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O que é gestão do absenteísmo?

A gestão do absenteísmo é o conjunto de práticas adotadas por uma empresa para monitorar, controlar e reduzir o número de ausências de seus colaboradores. 

Por mais que essas faltas possam ser justificadas, o principal objetivo da boa administração na métrica é identificar as causas das ausências e criar estratégias para evitá-las ou minimizá-las, promovendo um ambiente de trabalho eficiente. Quando bem gerido, sua companhia consegue melhorar a produtividade, reduzir custos operacionais e garantir o bem-estar do time.

Vale destacar que a gestão de absenteísmo pode ser classificada em diferentes tipos:

  • Justificado: quando o colaborador tem um motivo válido para sua ausência, como doenças, atestados médicos ou compromissos familiares urgentes;
  • Injustificado: no caso do funcionário faltar ao trabalho sem apresentar justificativa formal;
  • Evitável: ausências que poderiam ser prevenidas com práticas adequadas de administração;
  • Inovador: situações em que a ausência é decisiva, como no caso de acidentes ou doenças graves.

Como medir o absenteísmo no ambiente corporativo?

Para fazer uma gestão de absenteísmo eficiente, é importante saber como medir a métrica corretamente. Isso permite que a organização identifique padrões, identifique os principais motivos das ausências e, consequentemente, crie planos de ação mais assertivos.

Uma fórmula simples e muito utilizada para calcular o indicador é:

Taxa de absenteísmo = (Número total de horas trabalhadas, dividido por número total de horas ausentes​) × 100

Esse cálculo dá uma visão clara da porcentagem de horas que os colaboradores faltaram em relação ao total de horas trabalhadas. Com essa métrica em mãos, a empresa consegue acompanhar se a ausência está aumentando ou atrapalhando e avaliando o impacto que isso tem nas operações.

Além da fórmula mostrada acima, é importante analisar qualitativamente as causas de cada falta. Sendo assim, entrevistas com colaboradores, pesquisas internacionais de clima organizacional e acompanhamento da saúde ocupacional são processos que auxiliam a entender melhor o cenário.

Estratégias para gestão do absenteísmo

Uma vez que o absenteísmo foi identificado e medido, é hora de implementar estratégias para reduzi-lo. A seguir, apresentamos algumas abordagens práticas:

1. Promova a saúde ocupacional

Um dos principais motivos para as ausências no ambiente de trabalho são problemas de saúde. Portanto, investir em programas de saúde ocupacional e em um espaço seguro é essencial. Realizar exames periódicos, promover ginástica e hábitos saudáveis ​​podem prevenir doenças e, consequentemente, reduzir as ausências.

2. Oferecer flexibilidade de horário

Uma estratégia cada vez mais empregada na gestão de absenteísmo é oferecer flexibilidade de horário ou trabalho remoto. Com o impacto da pandemia recentemente, o modelo de trabalho híbrido ganhou força e mostrou ser eficiente para muitos setores. 

Dar ao funcionário a possibilidade de ajustar seu horário pode reduzir as faltas por motivos pessoais, aumentando o engajamento e a produtividade.

3. Incentivar o bem-estar mental

Problemas relacionados à saúde mental também são uma das grandes causas de absenteísmo. Estresse, ansiedade e depressão podem afetar diretamente a capacidade dos colaboradores de comparecimento ao trabalho. 

Programas que visam o bem-estar mental, como sessões de terapia, palestras motivacionais e políticas de acolhimento, ajudam a promover um ambiente mais acolhedor e saudável.

4. Reconhecimento e recompensa

Colaboradores motivados tendem a faltar menos. Criar um programa de reconhecimento e recompensa para os funcionários que apresentam bom desempenho e assiduidade é uma maneira eficaz de incentivo ao comprometimento. 

O reconhecimento pode ser feito mediante bônus, dias de folga adicionais ou até mesmo elogios públicos, dependendo da cultura da empresa.

5. Acompanhamento contínuo e feedback

Uma gestão de absenteísmo eficaz deve contar com um acompanhamento contínuo dos índices de ausência e um canal aberto de feedback

Além disso, monitorar de perto os motivos das faltas, ouvir as necessidades dos colaboradores e ajustar as políticas internacionais consoante os dados obtidos são formas de manter as faltas de trabalho sob controle.

6. Treinamentos e desenvolvimento de lideranças

Por fim, é importante investir no desenvolvimento de lideranças e capacitação dos gestores para que eles possam identificar sinais de insatisfação ou problemas que possam levar ao absenteísmo. Um gestor bem preparado consegue engajar uma equipe, promover um bom clima organizacional e resolver conflitos internos antes que eles se transformem em ausências.

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ASO: como garantir a saúde ocupacional no seu local de trabalho

Pessoa organizando e verificando o documento ASO

Garantir a saúde ocupacional no ambiente de trabalho não é apenas uma questão de cumprimento legal, mas também de proteger o bem-estar e a produtividade dos colaboradores. Empresas que priorizam a saúde ocupacional do seu time conseguem reduzir o número de afastamentos, aumentar a satisfação dos funcionários e evitar problemas com a regulamentação. Diante desse cenário, ferramentas como o ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) tornam-se indispensáveis ​​para garantir que todos os trabalhadores estejam aptos a exercer suas funções de forma segura.

Vale destacar que o ASO é mais do que um simples documento de conformidade, já que ele desempenha importante papel na prevenção de doenças e na promoção de um espaço laboral saudável. Neste artigo, vamos abordar em detalhes o que é esse documento, sua importância, os momentos em que ele deve ser emitido e outras dúvidas que todo gestor tem ao se questionar do registro. Acompanhe abaixo!

O que é o ASO (Atestado de Saúde Ocupacional)?

O ASO é um documento que atesta a exigência de um colaborador para exercer determinada função organizacional, levando em consideração os riscos ocupacionais aos quais ele estará exposto. 

Emitido por um médico especializado, essa é uma exigência legal conforme a Norma Regulamentadora NR-7, que determina o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Além disso, o registro é essencial em todas as etapas da jornada interna de um colaborador, desde a admissão até a demissão, e tem como principal objetivo garantir que o trabalhador se desenvolva física e mentalmente apto para realizar suas atividades

Vale destacar também que, é por meio dele que possíveis doenças ocupacionais podem ser detectadas e prevenidas. Lembre-se também que o ASO deve conter informações atualizadas dos seus funcionários, como:

  • Identificação do trabalhador;
  • Avaliação médica;
  • Identificação do médico responsável;
  • Dados da realização do exame.

A Importância do ASO para empresas e colaboradores

A emissão do ASO é fundamental tanto para as empresas quanto para os colaboradores. Para melhor noção, o documento é uma ferramenta crucial para as organizações no sentido de cumprir as normas legais de segurança e saúde no trabalho, evitando problemas com a fiscalização do Ministério do Trabalho. Além disso, a não emissão pode resultar em multas e até em ações judiciais.

Já para os funcionários, o registro é uma garantia de que sua saúde está sendo monitorada corretamente. O exame médico ocupacional ajuda a identificar precocemente doenças relacionadas ao trabalho, como: Lombalgias , LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), e problemas de proteção a substâncias químicas, entre outras condições.

Quando o ASO deve ser emitido?

O ASO deve ser emitido em diferentes momentos da jornada do colaborador dentro da empresa. Isso garante que tanto a organização quanto o funcionário estejam protegidos e em conformidade com as leis trabalhistas. Vejamos abaixo quais são os principais momentos em que a emissão do documento é obrigatória:

Admissão

Antes de o colaborador iniciar suas atividades, ele deverá passar por um exame de admissão. Essa avaliação tem como principal objetivo o de verificar se o funcionário está apto física e mentalmente para exercer a função. De acordo com a NR-7 (Norma Regulamentadora), a falta de emissão desse análise pode acarretar multas para a empresa e até mesmo inviabilizar a contratação.

Periódico

Durante a vigência do contrato de trabalho, os colaboradores deverão também realizar exames periódicos, especialmente em atividades de risco. As avaliações são fundamentais para detectar possíveis problemas de saúde relacionados ao trabalho.

Para melhor noção, dados do Ministério da Saúde indicam que 80% dos afastamentos relacionados ao espaço laboral poderiam ser evitados com o monitoramento periódico da saúde. O intervalo dessas análises varia de acordo com o nível de risco ao qual o profissional está exposto, sendo realizado normalmente a cada 12 meses em atividades de risco elevado e a cada 2 anos para funções administrativas.

Mudança de função

Sempre que o colaborador mudar de função, especialmente se isso implicar em novos riscos ocupacionais, é necessário realizar um novo exame e emitir o ASO. Isso ocorre porque as condições de trabalho podem mudar significativamente de uma função para outra. Por exemplo, um profissional que foi promovido para um ambiente industrial estará exposto a novos riscos, como agentes químicos ou biológicos , exigindo uma nova avaliação de saúde.

Retorno ao trabalho

Quando o colaborador se afasta do trabalho por mais de 30 dias devido a uma doença ou acidente, é exigido um exame de retorno ao trabalho . O objetivo aqui é garantir que o funcionário volte a ocupar seu cargo de trabalho de forma segura, sem consequências ou implicâncias para um caso mais grave.

Demissão

No momento da rescisão contratual, é exigido o exame demissional, que visa verificar se o colaborador desenvolveu alguma doença ocupacional durante seu período no trabalho. Essa avaliação protege a organização de eventuais processos judiciais futuros e, ao mesmo tempo, garante que o trabalhador esteja em boas condições de saúde ao retornar para o mercado de trabalho. Estatísticas do TST (Tribunal Superior do Trabalho) revelam que cerca de 40% dos processos trabalhistas envolvem questões relacionadas à saúde ocupacional e ausência de exames demissionais adequados.

    Como a tecnologia pode facilitar sua administração?

    Gerenciar a saúde ocupacional de todos os colaboradores pode ser um desafio, principalmente em grandes empresas. Nesse cenário, a tecnologia surge como uma grande aliada para facilitar a administração dos ASOs e demais processos relacionados à saúde no trabalho.

    Soluções digitais e softwares de gestão de saúde ocupacional permitem a automatização de agendamentos, garantindo que todos os prazos sejam respeitados e evitando multas por falta de exames periódicos.

    Além disso, o armazenamento de dados de forma segura e organizada, facilitando o acesso e a consulta de históricos médicos dos colaboradores.

    Vale destacar que o monitoramento em tempo real da saúde dos colaboradores, com alerta sobre dados de vencimento de exames e possibilidade de análise de tendências de saúde no ambiente de trabalho também é outro ponto positivo.

    Por último, os relatórios disponíveis nos softwares de tecnologia ajudam a tomar decisões estratégicas, com base na saúde ocupacional dos colaboradores e nos resultados dos exames.

    Dessa forma, com o uso das ferramentas certas, as empresas podem reduzir a burocracia, aumentar a eficiência dos processos e garantir que todas as exigências legais sejam cumpridas.

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