Ruído no ambiente de trabalho: conheça seus tipos, consequências e como prevenir corretamente

Ruído no Ambiente de Trabalho

Passamos grande parte do nosso tempo em espaços corporativos, o que faz com que os fatores presentes, como a exposição ao ruído no ambiente de trabalho, tenham um impacto direto e significativo em nossa saúde e bem-estar.

Para melhor noção, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema aparece como um dos principais em todo o mundo, se intensificando quando pensamos na rotina mercadológica. Estudos mostram que mais de 22 milhões de trabalhadores estão expostos a níveis de ruídos perigosos no trabalho local a cada ano, apenas nos Estados Unidos.

Vale destacar também que o ruído no ambiente de trabalho de forma excessiva tem um impacto direto na produtividade, qualidade de vida e saúde mental da sua equipe. Imagine uma linha de produção onde máquinas trabalham sem parar, gerando um barulho contínuo. O estresse e a dificuldade de concentração tornam-se inevitáveis. Agora, pense em ambientes como canteiros de obras, no qual os sons, causado por marteladas ou máquinas pesadas, pode atingir até 130 decibéis, um nível equivalente ao de uma turbina de avião.

Nesse cenário, compreender o que são ruídos no ambiente de trabalho, os diferentes níveis e os riscos associados à exposição prolongada são fundamentais para empresas e colaboradores. Dessa forma, vamos explorar esses aspectos em detalhes, oferecendo uma visão aprofundada sobre o tema e soluções eficazes para o controle do problema. Acompanhe a seguir:

O que são os ruídos no ambiente de trabalho

Ruídos no ambiente de trabalho referem-se a qualquer som indesejado, perturbador ou excessivo que pode afetar a concentração, a produtividade e, mais importante, a saúde dos funcionários.

Nesse sentido, existem diversos tipos que se enquadram no caso. Para melhor noção, aqueles chamados como contundente, são caracterizados por sons constantes, como o zumbido de máquinas ou equipamentos elétricos em funcionamento. Outro exemplo é intermitente, que ocorre periodicamente, como sirenes ou alarmes.

Por fim, há também os de impacto, que são sons bruscos, como marteladas ou quedas de objetos.

Qual a diferença entre o som e o ruído

Entender a diferença entre som e ruído é fundamental para avaliar os efeitos no ambiente de trabalho. O som é uma vibração que nosso ouvido percebe como agradável e não prejudicial. Pode incluir música suave ou conversas em um nível moderado. 

O ruído, por outro lado, é um som indesejado, muitas vezes alto e perturbador. Ruídos excessivos no ambiente de trabalho podem causar estresse, desconforto e até problemas de saúde.

Quais são os riscos para a saúde do trabalhador 

A exposição prolongada a ruídos no ambiente de trabalho pode ter uma série de riscos significativos para a saúde dos trabalhadores. Vamos examinar esses riscos em detalhes:

Estresse

A exposição prolongada a ruídos no ambiente de trabalho pode gerar uma série de riscos prejudiciais à saúde dos trabalhadores. O estresse é uma resposta comum à exposição constante a ruídos elevados, podendo desencadear problemas de saúde como falta de sono, desatenção e até doenças cardiovasculares, pois o ruído pode contribuir para o aumento da pressão arterial.

Problemas neurológicos e físicos

Além dos efeitos psicológicos, a exposição prolongada ao ruído excessivo no ambiente de trabalho pode causar distúrbios no sistema nervoso, contribuindo para ansiedade e transtornos relacionados. Também pode gerar problemas musculares, resultando em tensão muscular crônica e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

Risco de acidentes

A distração causada pelo ruído excessivo pode aumentar significativamente o risco de acidentes no local de trabalho. Os trabalhadores expostos a ruídos intensos podem não ouvir avisos de segurança, sirenes de alarme ou sinais de perigo iminente. Isso pode resultar em acidentes graves e lesões.

Perda auditiva

A perda auditiva é um dos riscos mais óbvios e graves associados à exposição ao ruído no ambiente de trabalho. Ruídos constantes e intensos podem causar danos irreversíveis à audição ao longo do tempo. É por isso que a proteção auditiva é essencial para preservar a saúde auditiva dos trabalhadores expostos a ambientes ruidosos.

O que a Lei fala

A legislação brasileira possui diretrizes específicas que regulam a exposição a ruídos no ambiente de trabalho. 

Uma das normas mais importantes nesse contexto é a Norma Regulamentadora 15 (NR 15), que trata das atividades e operações insalubres. Ela estabelece limites de tolerância para diversos agentes, incluindo o ruído, visando à proteção da saúde dos trabalhadores.

E o empregador que desrespeitar as normas?

O empregador que desrespeita a NR 15 e outras regulamentações relacionadas à exposição ao ruído no ambiente de trabalho está sujeito a uma série de consequências legais e responsabilidades. É importante que toda a equipe compreenda as implicações de não cumprir essas normas.

Entre as penalidades que podem ser atribuídas a empresa, a multa é a mais comuns, que variam de acordo com a gravidade da infração cometida. Todas elas são estabelecidas de acordo com a NR 15.

Além disso, funcionários expostos a condições de trabalho insalubres podem buscar reparação por danos à sua saúde por meio de ações trabalhistas. Isso pode resultar em indenizações substanciais. Por fim, em casos graves de descumprimento das normas de segurança, a empresa pode ser sujeita à interdição parcial ou total de suas operações até que as condições de trabalho sejam corrigidas.

É essencial que as organizações entendam a importância de cumprir as normas regulamentadoras relacionadas ao ruído e à saúde ocupacional. Investir em medidas de prevenção e conformidade não apenas protege a saúde dos trabalhadores, mas também evita consequências legais e financeiras prejudiciais.

Como diminuir o ruído no trabalho

A exposição constante ao ruído no ambiente de trabalho pode ser prejudicial à saúde dos funcionários. Para mitigar esses riscos, é essencial implementar estratégias eficazes de controle de ruído. Existem três abordagens principais para reduzir o ruído no ambiente de trabalho:

Controle na fonte

A exposição constante ao ruído no ambiente de trabalho pode ser prejudicial à saúde, e para mitigar esses riscos é necessário implementar estratégias de controle. O controle na fonte envolve agir diretamente onde o ruído é gerado, realizando manutenções regulares em máquinas e equipamentos e investindo em isolamento acústico e substituição de maquinários mais silenciosos.

Controle no meio ou trajetória 

Outra abordagem é o controle no meio ou na trajetória, onde as barreiras acústicas e a redução da reverberação ajudam a diminuir a propagação do som. Além disso, a proteção auditiva adequada deve ser fornecida aos funcionários expostos a ruídos, como protetores auriculares.

Controle no indivíduo

Por fim, o controle no indivíduo inclui o uso de equipamentos de proteção auditiva, com os trabalhadores recebendo treinamento adequado para o uso correto desses dispositivos. Exames regulares de saúde auditiva devem ser realizados para monitorar a condição auditiva dos funcionários expostos a ambientes ruidosos.

A PREMIER 

A PREMIER é uma empresa especializada no setor de serviços assistenciais e ocupacionais, comprometida em proporcionar soluções abrangentes e eficazes para empresas que buscam manter ambientes de trabalho seguros, saudáveis e em conformidade com as regulamentações.

A PREMIER está comprometida em ser sua parceira confiável na criação de um ambiente de trabalho seguro e saudável, contribuindo para o bem-estar dos funcionários e o sucesso de sua empresa.

Gostaria de saber mais sobre como controlar o ruído no ambiente de trabalho e outras dicas de saúde ocupacional? Visite nosso blog da PREMIER agora mesmo para conteúdo exclusivo!

Tipos de Ergonomia: saiba quais são e seus benefícios para a empresa

trabalhador alongando para representar um texto sobre tipos de ergonomia

Se você acompanha os temas relacionados à saúde e à segurança do trabalhador, provavelmente já ouviu falar em ergonomia. Ela diz respeito a uma série de aspectos envolvendo os trabalhadores e sua interação com o ambiente de trabalho, promovendo a saúde física e mental. Mas você sabia que existem três tipos de ergonomia? Neste texto, falaremos sobre o que caracteriza cada um deles e qual a importância da ergonomia para a sua empresa. Continue a leitura!  

O que é ergonomia 

A ergonomia é uma área que se dedica ao estudo do ser humano e sua interação com as atividades executadas no ambiente de trabalho. 

Ela trata da relação entre as condições de trabalho e as limitações físicas e psicológicas do trabalhador, com o principal objetivo de diminuir os riscos ocupacionais nas organizações, prevenir as doenças ocupacionais e garantir o conforto dos colaboradores. 

A ergonomia é regulamentada pela Norma Regulamentadora 17 (NR 17), que visa determinar as exigências que possibilitam adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, garantindo não apenas conforto, mas também segurança, saúde e desempenho eficaz no trabalho.

Basicamente, podemos dizer que os riscos ergonômicos são tudo o que causa estresse físico ou mental ao trabalhador. Alguns exemplos são: 

  • Postura inadequada, causando dores no corpo;
  • Ruídos no ambiente, que prejudicam a audição;
  • Lesões por movimentos repetitivos, como LER e DORT;
  • Jornadas prolongadas, causando estresse e desgaste mental.

Por isso, essa área busca eliminar tudo o que causa desconforto ao colaborador ao ponto de torná-lo ineficaz em sua função, melhorando esse processo e auxiliando na organização das atividades corporativas. 

Qual a importância da ergonomia 

A ergonomia visa melhorar as condições de trabalho dos colaboradores, adaptando os ambientes e os processos organizacionais. 

Além disso, ela atua de modo a trazer mais eficiência para a produtividade sem que isso traga complicações para a saúde do trabalhador. Assim, ela garante que as atividades desempenhadas pelos funcionários, a saúde, a segurança e o conforto andem lado a lado. 

Para isso, são avaliados 4 aspectos:

  • postura e movimentos corporais realizados pelo trabalhador para exercer sua função;
  • condições físicas e ambientais do local de trabalho (iluminação, ruído e presença de agentes tóxicos, por exemplo);
  • funções cognitivas exigidas para a realização da tarefa;
  • ferramentas utilizadas no trabalho.

Por meio de um estudo sobre esses aspectos que afetam a saúde física e mental dos trabalhadores, ela busca minimizá-los, investindo em melhorias nos locais de trabalho e nos instrumentos utilizados por eles, trazendo um impacto positivo para o desempenho, a qualidade e a entrega. 

Quais os tipos de Ergonomia

Percebe como essa área é tão importante para todas as organizações? Por isso, vamos aprofundar ainda mais sobre o tema e entender os diferentes tipos de ergonomia. 

Ergonomia Física

A ergonomia física diz respeito à relação entre as atividades realizadas pelo trabalhador e as suas características físicas, ou seja, tarefas que exigem esforço físico. Ela se dedica a estudar as dimensões do corpo para, enfim, ajustar os equipamentos, máquinas e ferramentas de trabalho segundo a anatomia humana. 

Assim, ela busca garantir o melhor desempenho possível aos funcionários, tomando como base os aspectos fisiológicos, antropométricos e biomecânicos. 

Podemos destacar como elementos analisados pela ergonomia física:

  • a saúde e segurança dos trabalhadores;
  • a postura durante o trabalho, assim como as cadeiras que são utilizadas, por exemplo;
  • eventuais  distúrbios musculoesqueléticos que podem surgir com o trabalho;
  • presença de ruídos;
  • a temperatura e circulação do ar no ambiente;
  • o uso de materiais;
  • as condições de higiene;
  • a iluminação;
  • a sinalização. 

Ergonomia Organizacional

Esse tipo de ergonomia está relacionada à análise de aspectos que afetam o perfil mental dos trabalhadores. Ela atua para aprimorar a cultura e o ambiente organizacional, otimizando os processos, as políticas e os sistemas sociotécnicos da empresa. 

Sendo assim, ela examina e sugere alterações na estrutura organizacional da companhia, de forma a não sobrecarregar os funcionários. Dessa forma, ela alinha as condições oferecidas pela empresa, a saúde e o bem-estar dos funcionários.

São aspectos avaliados pela ergonomia organizacional:

  • os trabalhos colaborativos; 
  • os processos de comunicação interna da organização;
  • as atividades realizadas em grupo;
  • a cultura organizacional;
  • a qualidade da gestão;
  • o modelo de feedbacks;
  • o organograma. 

Ergonomia Cognitiva

Por último, a ergonomia cognitiva faz referência à carga mental do trabalhador, ou seja, às exigências da sua mente para executar as atividades propostas no ambiente de trabalho. 

Há uma preocupação com a saúde mental do trabalhador, já que ela é exigida em muitas atividades da rotina. Nesse caso, são analisadas o raciocínio, a resposta motora, a percepção e a memória. 

Assim, ela tem como objetivo atuar nos aspectos que podem prejudicar o nível mental dos funcionários e entender como os processos mentais do cotidiano influenciam suas relações com outros componentes do sistema.

Por isso, os seguintes tópicos são levados em consideração:

  • a exigência mental do trabalho; 
  • o estresse profissional;
  • processos de tomada de decisão;
  • a concepção de pessoa-sistema;
  • a interação entre indivíduo e máquinas, ou indivíduo e algoritmo;
  • o rendimento específico em setores específicos;
  • treinamentos envolvendo sistemas;
  • a confiabilidade humana.

Quais são seus benefícios 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a ergonomia, sua importância e suas diferentes aplicações, reunimos as principais vantagens de aplicá-la na sua empresa. Confira! 

Aumento da produtividade da equipe

Em primeiro lugar, uma vez que há uma melhoria nas condições de trabalho, tanto em relação ao espaço físico quanto à saúde mental, os trabalhadores se sentem mais satisfeitos e dispostos a realizarem suas atividades. 

A saúde está diretamente relacionada ao desempenho profissional, por isso propiciar um bem-estar aumenta de forma expressiva a qualidade do trabalho, aumentando assim a produtividade. 

Melhora da saúde e qualidade de vida dos funcionários

Ao promover a ergonomia, sua empresa está cuidando da saúde física e mental dos funcionários, promovendo o bem-estar dentro e fora do ambiente de trabalho e, por consequência, melhorando a qualidade de vida. 

Além de garantir a integridade dos trabalhadores, isso é muito importante para que eles aproveitem melhor seu potencial e dediquem-se ao trabalho com mais motivação, contribuindo para a melhora do clima organizacional. 

Redução no número de atrasos e faltas 

Além disso, condições adequadas de trabalho evitam acidentes e doenças ocupacionais, minimizando dores e desconfortos para os trabalhadores. Isso reduz o número de abstenções e faltas, já que elimina a necessidade de ter consultas médicas frequentes e licenças para tratamento da saúde.

Assim, evitam-se prejuízos tanto para os trabalhadores que precisam afastar-se do trabalho quanto para a empresa que precisa arcar financeiramente com os prejuízos. Também há uma redução das chances de que os colaboradores tenham dificuldades para executar suas atividades, o que aprimora o desempenho diariamente. 

Melhora a valorização profissional

Por fim, estratégias relacionadas à ergonomia trazem um sentimento de valorização entre os trabalhadores, que sentem-se pertencentes e reconhecidos pela empresa. Além de motivar o trabalho, melhorando a produtividade e o clima organizacional, isso ajuda a consolidar a marca dentro do mercado.

Isso ocorre porque elas protegem os trabalhadores e a empresa, impedindo processos, invalidez e demissões, aumentando o prestígio da marca entre o público. 

Se você gostou de entender mais sobre os tipos de ergonomia, não deixe de conferir os demais conteúdos do blog da PREMIER. Aqui, você encontra as melhores informações sobre saúde e segurança no trabalho. 

DDS Motivacional: o que é e como aplicar na sua empresa

DDS Motivacional

À medida que as empresas buscam criar ambientes mais seguros e produtivos, o DDS Motivacional emerge como uma estratégia valiosa. Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é o DDS Motivacional, sua importância nas empresas e como implementá-lo com sucesso. 

Descubra como a PREMIER pode ser seu parceiro na jornada para transformar seu local de trabalho em um ambiente saudável e motivador. Boa leitura!

O que é o DDS Motivacional 

DDS é a sigla para Diálogo Diário de Segurança, uma prática amplamente reconhecida para promover a segurança no ambiente de trabalho. No entanto, o DDS Motivacional vai além e concentra-se não apenas na segurança física, mas também na motivação e no bem-estar dos colaboradores.

O DDS Motivacional é uma atividade que ocorre diariamente ou em intervalos regulares, onde os líderes ou supervisores se reúnem com suas equipes para discutir temas relacionados à motivação, engajamento e saúde mental. 

Ele visa criar um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo, onde os funcionários se sintam valorizados e motivados a contribuir para o sucesso da empresa.

Sua importância dentro das empresas 

Entender a relevância do DDS Motivacional no contexto empresarial é fundamental para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Essa prática vai além da segurança física, abordando a motivação, o bem-estar e a comunicação entre os colaboradores. 

Ao promover a motivação dos funcionários, o DDS Motivacional eleva a moral da equipe, reduz o estresse e a rotatividade de pessoal, estimula a integração entre colegas e contribui para o sucesso geral da empresa.

Veja alguns pontos:

  1. Melhora a moral dos funcionários: Quando os funcionários se sentem valorizados e motivados, sua moral geralmente é mais alta. Isso pode levar a um aumento na satisfação no trabalho e na produtividade.
  2. Reduz o estresse e a rotatividade: Promover um ambiente de trabalho positivo e incentivar o apoio mútuo entre os funcionários pode ajudar a reduzir o estresse e a rotatividade de pessoal, economizando tempo e recursos da empresa.
  3. Aumenta a segurança e a qualidade do trabalho: Ao criar um ambiente onde os funcionários se preocupam com sua própria saúde e bem-estar, é mais provável que sigam procedimentos de segurança e realizem seu trabalho com mais atenção e cuidado.
  4. Estabelece uma cultura de apoio: O DDS Motivacional ajuda a estabelecer uma cultura de apoio, onde os funcionários se apoiam mutuamente e têm canais abertos de comunicação com a liderança.
  5. Promove o sucesso geral da empresa: Funcionários motivados e saudáveis ​​são mais propensos a contribuir para o sucesso da empresa, tornando-a mais competitiva e lucrativa.

Benefícios do DDS Motivacional

O DDS Motivacional oferece uma ampla gama de benefícios para empresas de todos os setores e tamanhos. Vamos explorar alguns dos principais benefícios que essa prática pode trazer para sua organização.

Aumento da produtividade 

Um dos aspectos mais significativos do DDS Motivacional é seu impacto direto no aumento da produtividade no ambiente de trabalho. Quando os colaboradores se sentem motivados e engajados, eles tendem a ser mais eficientes e dedicados em suas atividades diárias. 

Isso se traduz em uma realização mais rápida das tarefas, prazos cumpridos com mais facilidade e uma qualidade superior no trabalho realizado. 

Funcionários motivados não apenas executam suas funções de maneira mais eficaz, mas também estão mais dispostos a buscar soluções criativas para os desafios que surgem, impulsionando a inovação e o crescimento da empresa. 

Melhoria da comunicação interna 

Essa prática promove um espaço seguro e aberto para os colaboradores compartilharem suas opiniões, preocupações e ideias. Através das sessões regulares de DDS Motivacional, os funcionários são incentivados a se expressar e a ouvir uns aos outros. 

Assim, é possível criar uma atmosfera de confiança e transparência dentro da organização, onde os problemas podem ser identificados e resolvidos de forma eficaz.

Além disso, a comunicação interna aprimorada também reduz a probabilidade de mal-entendidos e conflitos. Os colaboradores têm a oportunidade de esclarecer dúvidas, alinhar expectativas e trabalhar juntos de maneira mais harmoniosa. 

Integração dos colaboradores

Ao se reunirem diariamente ou em intervalos regulares para discutir temas motivacionais e de bem-estar, os funcionários têm a oportunidade de se conhecerem melhor e construir relacionamentos mais fortes. Isso promove um senso de equipe e colaboração dentro da organização.

Promoção da saúde física e emocional 

Ao abordar a saúde física, o DDS Motivacional incentiva os funcionários a adotar hábitos de vida saudáveis. Discute temas como nutrição adequada, exercícios regulares e prevenção de lesões no ambiente de trabalho. 

Essas discussões criam consciência sobre a importância da saúde física, levando a funcionários mais saudáveis, menos propensos a doenças ocupacionais e ausências por motivo de saúde.

No que diz respeito à saúde emocional, o DDS Motivacional oferece um espaço onde os funcionários podem discutir questões relacionadas ao estresse, ansiedade e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. 

Isso contribui para reduzir o estigma em torno da saúde mental no ambiente de trabalho e incentiva os funcionários a buscarem apoio quando necessário.

Melhoria da segurança no trabalho

Embora o DDS Motivacional tenha um foco principal na motivação e no bem-estar, ele também contribui significativamente para a melhoria da segurança no trabalho.

 Funcionários motivados estão mais propensos a seguir procedimentos de segurança e a relatar preocupações relacionadas à segurança. Isso cria um ambiente de trabalho mais seguro para todos.

Em resumo, o DDS Motivacional não apenas impulsiona a motivação e o bem-estar dos funcionários, mas também traz benefícios tangíveis para a produtividade, comunicação interna, integração, saúde e segurança no trabalho.

Como implementar um DDS Motivacional

A implementação bem-sucedida de um DDS Motivacional requer um planejamento cuidadoso e a adoção de práticas eficazes. Aqui estão os passos essenciais para você seguir:

Defina objetivos claros

Antes de começar, é fundamental definir objetivos claros para o DDS Motivacional em sua empresa. Pergunte a si mesmo o que você espera alcançar com essa prática. 

Os objetivos podem incluir o aumento da motivação dos funcionários, a melhoria na comunicação interna ou o fortalecimento do senso de equipe. Ter metas bem definidas ajudará a orientar o processo de implementação e a medir o sucesso.

Selecione temas relevantes

Escolher os temas certos para as sessões do DDS Motivacional é crucial. Os temas devem ser relevantes para os desafios e as necessidades da sua equipe. 

Eles podem variar desde tópicos relacionados à segurança no trabalho até questões de saúde mental e bem-estar. Certifique-se de variar os temas para manter o interesse dos funcionários ao longo do tempo.

Prepare materiais adequados 

Para conduzir sessões de DDS Motivacional eficazes, é importante preparar materiais adequados. Isso pode incluir apresentações em PowerPoint, vídeos inspiradores, histórias de sucesso e recursos educacionais. Certifique-se de que os materiais sejam informativos e envolventes para manter a atenção da equipe.

Garanta a participação de todos 

A participação de todos os funcionários é fundamental para o sucesso do DDS Motivacional. Certifique-se de que as sessões sejam acessíveis a todos e agende-as em horários que se adéquem à maioria dos colaboradores. 

Encoraje a participação ativa, incentivando os funcionários a compartilharem suas opiniões, experiências e ideias.

Realize avaliações periódicas 

A avaliação contínua do DDS Motivacional é importante para medir seu impacto e fazer ajustes conforme necessário. 

Realize pesquisas de feedback regularmente para entender como os funcionários estão respondendo às sessões e se há áreas que precisam de melhorias. Use esses insights para aprimorar o programa ao longo do tempo.

Conte com a PREMIER 

Implementar um DDS Motivacional bem-sucedido requer dedicação e comprometimento, mas os benefícios para sua empresa e equipe podem ser significativos. A PREMIER está aqui para apoiar você em todas as etapas desse processo, desde o planejamento até a execução.

A PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL atua há mais de 24 anos na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais. Oferecemos soluções completas em segurança e medicina do trabalho de acordo com a necessidade da sua empresa. 

Conte com a PREMIER para transformar sua empresa em um local onde a motivação, a saúde e a segurança dos funcionários são prioridades. Juntos, podemos alcançar resultados extraordinários. 

Dicas para combater a ansiedade no trabalho e aumentar a produtividade da sua equipe

Mulher com ansiedade no trabalho.

A ansiedade no trabalho tem se tornado uma preocupação crescente em muitas empresas, afetando tanto o bem-estar dos colaboradores quanto a produtividade organizacional. Para melhor noção, de acordo com a OMS, há cerca de 18,7 milhões de pessoas que possuem distúrbios de ansiedade no Brasil, equivalente a 9,3% da população total. E isso não afeta a qualidade de vida das pessoas, mas também pode promover prejuízos organizacionais nas empresas. 

Por isso, é fundamental que os departamentos de recursos humanos estejam atentos ao tema, buscando estratégias eficazes para prevenir e lidar com a ansiedade no ambiente de trabalho.

Neste artigo, a PREMIER compartilha algumas das principais causas da ansiedade no trabalho e oferece dicas práticas para reduzir seus efeitos, promovendo um ambiente mais saudável e produtivo para todos.

O que é a ansiedade no trabalho

Antes de entender o que é ansiedade no ambiente de trabalho, é importante entender o que é de fato a ansiedade. Ela é uma resposta  emocional normal a situações de estresse ou perigo percebido. 

É uma parte fundamental da experiência humana e desempenha um papel importante na nossa sobrevivência, preparando-nos para reagir a ameaças potenciais. No entanto, a ansiedade se torna problemática quando é excessiva, persistente e interfere na vida diária de uma pessoa.

No ambiente de trabalho, a ansiedade é uma condição em que uma pessoa experimenta níveis excessivos de ansiedade relacionada ao seu emprego ou carreira. Pode manifestar-se de várias formas, afetando negativamente o desempenho no trabalho.

Além disso, a ansiedade no trabalho aumenta as taxas de absenteísmo e de turnover, de afastamentos, entre outros índices que impactam negativamente o negócio.

Quais são as causas para a ansiedade no trabalho

Há inúmeras causas que podem ser responsáveis pelo estresse e pela ansiedade no trabalho. Elas podem variar conforme o perfil, o estado da saúde mental de cada pessoa e o que causa ansiedade para uma pessoa pode não afetar outra da mesma maneira. 

Porém, de maneira geral, as principais causas são: 

  • sobrecarga de trabalho;
  • pressão por resultados;
  • metas irrealistas;
  • prazos extremamente curtos;
  • comunicação agressiva e inadequada;
  • excesso de horas de trabalho;
  • desvalorização do colaborador.

Dessa forma, é importante identificar as causas para que o RH tome as melhores decisões para redução ou prevenção da ansiedade no trabalho.

Quais são seus principais sintomas 

Os sintomas de ansiedade no trabalho se manifestam em forma de reações psicológicas e físicas convencionais causadas pelo distúrbio, porém é importante observar que a ansiedade pode variar em intensidade, de leve a grave. 

Os sintomas mais comuns são os seguintes:

  • dificuldade para se concentrar;
  • preocupação e medo excessivo;
  • pensamentos negativos incontroláveis;
  • insônia;
  • inquietação;
  • dificuldade para respirar;
  • coração acelerado;
  • náusea;
  • boca seca;
  • suor excessivo;
  • fadiga constante.

Quais são os direitos do colaborador com ansiedade?

Citar a lei 8213

Em uma pesquisa feita pela Secretaria da Previdência, os transtornos mentais e comportamentais são a terceira causa de incapacidade para o trabalho. Com isso, surge uma dúvida entre os colaboradores de uma organização: quais são seus direitos?

Os direitos dependem do nível de ansiedade enfrentado. Quadros leves e com sintomas menos recorrentes e intensos costumam ser tratados sem afastamento, porém os quadros em estágio avançado podem demandar o afastamento. 

De acordo com a Lei 8213/91 podem ser concedidos benefícios para os funcionários que sofrem de ansiedade ou depressão. São eles: 

  • auxílio por incapacidade temporária: é preciso apresentar incapacidade para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos. Além disso, é necessário ter qualidade de segurado, bem como ter o número mínimo de 12 contribuições ao INSS.
  • aposentadoria por incapacidade permanente: é preciso apresentar incapacidade total e permanente. Também é exigida a qualidade de segurado, bem como o número mínimo de 12 contribuições.
  • benefício assistencial (BPC/LOAS): é preciso apresentar uma deficiência/impedimento de qualquer natureza, que impeça a participação plena na sociedade. Além disso, a pessoa deve estar em contexto de vulnerabilidade social, ou seja, sem condições de prover a própria subsistência. 

Entretanto, nenhuma organização quer deixar os funcionários chegarem a esse ponto, certo? Por isso, trouxemos algumas dicas abaixo de como ajudar os colaboradores a lidar com a ansiedade no trabalho! 

Como a empresa pode ajudar

Como falamos, a ansiedade no trabalho pode ser causada por uma série de fatores. Porém, o lado positivo é que esses problemas podem ser solucionados com algumas medidas.

Treine as lideranças 

Os líderes de uma organização devem ser pontes entre os colaboradores e a empresa, incentivando a comunicação. Além disso, eles gerenciam a rotina dos times e podem acabar criando problemas como prazos curtos e metas inatingíveis.

Nesse sentido, uma boa dica é que todos os líderes passem por um treinamento de gestão de pessoas. Uma boa capacitação irá auxiliá-los a extrair uma boa performance dos colaboradores sem afetar o bem-estar deles. 

Conte com RH compreensivo e comunicativo 

O RH deve ter um papel fundamental no diálogo sobre saúde mental e acolhimento de colaboradores. Por isso, a equipe deve incentivar a discussão do assunto na empresa por meio de palestras, por exemplo. 

Além disso, é importante pensar em algumas estratégias para que os colaboradores vejam o RH como um espaço de acolhimento. Algumas dicas incluem a checagem recorrente de como os funcionários estão ou a abertura de um canal para queixas e pedidos de ajuda em relação a questões mentais. 

Promova programas de bem-estar

Outra dica, é a promoção de programas de bem-estar, como o oferecimento de benefícios de academia, yoga e meditação. Outra maneira interessante são campanhas internas periódicas para que os colaboradores usem os benefícios. Dessa forma, irá incentivá-los a incluir essas práticas em suas rotinas diárias.

Ofereça terapia como benefício 

Além dos programas de bem estar, ofereça terapia como benefício, já que a terapia é uma forma eficiente de prevenir e tratar transtornos de ansiedade e outras condições mentais. Logo, oferecer benefícios nesse sentido é uma ótima maneira de reduzir o estresse e a ansiedade no trabalho.

Invista em Saúde Ocupacional

Uma boa dica para uma empresa que está em busca do bem-estar e qualidade de vida dos seus colaboradores é investir em empresas de Saúde Ocupacional, como o caso da PREMIER. 

Com isso, será possível atender as necessidades da equipe e personalizar os serviços consoante o perfil da organização.

Conheça a PREMIER

A PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL atua há mais de 24 anos na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais. Oferecemos soluções completas em segurança e medicina do trabalho segundo a necessidade da sua empresa.

Com a missão de prestar serviços assistenciais e ocupacionais para empresas de todos os segmentos e portes, oferecemos atividades de saúde eficientes na sua organização.

Entre em contato conosco e promova condições de trabalho saudáveis!

Se você gostou das dicas de hoje, não deixe de acessar o nosso Blog para saber mais sobre saúde e segurança no trabalho. 

Palestras na SIPAT: por que são essenciais para sua empresa?

Palestra SIPAT

No mundo dinâmico dos negócios, onde a saúde e o bem-estar dos colaboradores são fatores cruciais para o sucesso de uma empresa, a atenção à prevenção de doenças ocupacionais e o cultivo de um ambiente de trabalho seguro é mais vital do que nunca. É nesse contexto que a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT) emerge como uma plataforma essencial para conscientização e educação. Com isso, entender mais sobre as palestras na SIPAT é essencial para qualquer gestor

Exploraremos não apenas a importância de tal palestra, mas também como organizá-la de maneira eficaz, envolvendo os colaboradores de forma interativa e abordando aspectos como a cultura do assédio, tipos de assédio, impactos no ambiente de trabalho e muito mais. Boa leitura!

A importância das Palestras na SIPAT

As palestras realizadas durante a SIPAT têm se mostrado um instrumento valioso na disseminação de conhecimentos e na sensibilização dos colaboradores sobre temas relevantes, como a prevenção de acidentes e assédio no ambiente de trabalho.

Esse tipo de evento oferece uma oportunidade única para orientar os funcionários sobre seus direitos e responsabilidades, além de fornecer informações importantes para evitar situações adversas.

Vamos ver alguns benefícios das palestras da SIPAT:

Engajamento e conscientização dos colaboradores

A eficácia das palestras na SIPAT reside em seu poder de engajamento e conscientização. Nesse sentido, ao trazer profissionais especializados para abordar como o assédio no ambiente de trabalho, as empresas demonstram seu compromisso com a saúde física e emocional de seus funcionários.

Essa conscientização não apenas previne a ocorrência de casos de assédio, mas também cria um ambiente onde os colaboradores se sentem valorizados e respeitados.

Promoção do respeito

Da mesma forma, palestras voltadas para a prevenção do assédio no ambiente de trabalho enfatizam a importância do respeito mútuo entre colegas, independente de cargos, hierarquias ou características individuais.

Ou seja, a promoção de um ambiente inclusivo e respeitoso contribui não apenas para a saúde psicológica dos trabalhadores, mas também para o fortalecimento do espírito de equipe e para a criação de relações saudáveis no ambiente corporativo.

Redução de conflitos e rotatividade

Investir na prevenção do assédio por meio de palestras na SIPAT pode levar a uma redução significativa nos conflitos internos e na rotatividade de funcionários. 

Ambientes onde o assédio é prontamente abordado são menos propensos a experienciar tensões interpessoais, o que — por sua vez — leva a uma atmosfera mais harmoniosa e produtiva.

Além disso, a retenção de talentos é beneficiada, já que os colaboradores se sentem mais seguros e satisfeitos em um ambiente saudável.

Construindo palestras na SIPAT sobre prevenção ao assédio no ambiente de trabalho

Ao construir uma palestra impactante e eficaz sobre a prevenção ao assédio no ambiente de trabalho para a SIPAT, é essencial compreender e abordar a cultura do assédio que pode desenvolver silenciosamente dentro das organizações.

A cultura do assédio é um conjunto de normas não declaradas, atitudes e comportamentos que toleram ou até mesmo encorajam formas de assédio. Abordar esse tópico em sua palestra pode ajudar a educar os colaboradores sobre a importância de identificar e combater esse problema.

Identificando os tipos de assédio (cultura do assédio/ como agir diante de um assédio) a partir das palestras na SIPAT

Durante a palestra, é fundamental conscientizar os colaboradores sobre os diferentes tipos de assédio que podem ocorrer no ambiente laboral. Isso inclui assédio verbal, psicológico, moral e até mesmo sexual.

Ao fornecer exemplos concretos e contextos nos quais esses comportamentos podem ocorrer, os participantes serão capazes de identificar sinais precoces e agir de maneira apropriada.

Os impactos

Um aspecto vital da palestra é também explorar os impactos negativos do assédio. Esses impactos vão além do indivíduo que está sendo assediado e afetam toda a equipe e o clima organizacional.

Ao abordar tais impactos, como queda na produtividade, aumento de absenteísmo, deterioração da moral da equipe e, claro, processos legais, demonstrará à equipe que a prevenção do assédio não é apenas uma questão de ética e respeito, mas também uma estratégia para o sucesso da empresa.

Lembre-se: mantenha o equilíbrio entre informações e exemplos concretos. Para isso, utilize recursos visuais, histórias reais e cenários cotidianos para tornar a apresentação mais envolvente e relevante para a audiência.

Além disso, promova a participação ativa por meio de perguntas e rodas de discussão, permitindo que os funcionários compartilhem perspectivas e dúvidas.

Prevenção e a promoção do respeito

A prevenção do assédio no ambiente de trabalho não é apenas uma questão de evitar problemas futuros, mas também se trata de promover uma cultura de respeito e dignidade. Nesse aspecto, a palestra na SIPAT desempenha um papel fundamental ao incentivar a promoção do respeito como uma base para as relações interpessoais saudáveis dentro da organização.

Ao final da palestra, é fundamental fornecer recursos e canais de comunicação internos para os colaboradores poderem relatar casos de assédio de forma confidencial. Isso demonstra o compromisso da empresa em lidar com a questão de maneira séria e construtiva.

Além disso, é fundamental fornecer orientações sobre como agir caso alguém testemunhe ou seja vítima de assédio. Incentive o relato imediato e mostre que a empresa leva a sério todas as denúncias, tratando-as de maneira confidencial e investigando-as de forma justa.

Como organizar uma palestra para SIPAT sobre assédio no ambiente de trabalho

A organização de uma palestra impactante e eficaz sobre a prevenção do assédio no ambiente de trabalho requer um planejamento cuidadoso e uma abordagem empática e estratégica. 

Veja como você pode realizar uma palestra que deixará uma impressão duradoura:

Planejamento e escolha de palestrante

  1. Objetivos Claros: Defina os objetivos da palestra. Quais mensagens você deseja transmitir? Quais comportamentos deseja promover?
  2. Palestrante Especializado: Escolha um palestrante experiente e conhecedor do assunto. Pode ser um profissional de recursos humanos, um advogado especializado em direito trabalhista ou um especialista em psicologia organizacional.
  3. Personalização: Certifique-se de que o palestrante entenda as nuances da sua empresa, para a palestra ser adaptada às políticas internas e à cultura organizacional.

Tenha uma abordagem didática e interativa

Conteúdo Estruturado: Organize o conteúdo de forma lógica, abordando a definição de assédio, tipos de assédio, suas consequências e maneiras de prevenção.

Atividades Interativas: Introduza atividades que envolvam a audiência, como debates em grupo, estudos de caso simulados ou votações em tempo real.

Ilustra com casos reais

Nada transmite a importância da prevenção do assédio de forma tão eficaz quanto histórias reais que revelam as consequências profundas desse problema. 

Por meio de exemplos concretos, podemos mergulhar na realidade de situações como essa, compreendendo os impactos emocionais e profissionais dessa violência.

Nesse sentido, esses casos não apenas tornam o assunto tangível, como também destacam a urgência de ações preventivas e reforçam a mensagem de que a mudança é essencial para garantir um local de trabalho seguro e respeitoso para todos.

Foque na legislação e políticas internas

Na construção de uma palestra abrangente sobre a prevenção do assédio no ambiente de trabalho, é imprescindível direcionar o olhar para as bases legais e políticas internas que sustentam essa iniciativa,

Ou seja, explorar a legislação vigente que protege os colaboradores contra o assédio não somente esclarece seus direitos, mas também enfatiza as consequências legais para os agressores.

Além disso, abordar as políticas internas da empresa, incluindo os canais de denúncia e os procedimentos de investigação, solidifica a mensagem de que a organização está comprometida em criar um ambiente corporativo mais seguro e harmonioso.

Logo, ao unir os pilares legais e culturais, a palestra se torna um guia abrangente para a prevenção do assédio e a promoção de um local que valoriza a dignidade e a igualdade.

Avaliação de impacto e feedback nas palestras na SIPAT

Após a realização da palestra sobre a prevenção do assédio no ambiente de trabalho, é essencial avaliar sua influência na equipe como um todo. 

Essa etapa vai além do momento da palestra, permitindo uma avaliação contínua da sua eficácia e relevância. Ao convidar os participantes a compartilhar suas opiniões e impressões, abrimos um canal valioso para identificar pontos fortes e áreas de melhoria. 

Feedbacks não apenas ajuda a afinar futuras apresentações, mas também reforça o compromisso da empresa em garantir que o tema seja bem tratado.  

Dessa forma, através da avaliação de impacto e do feedback, a palestra evolui de um evento único para um catalisador de mudanças contínuas. Com isso, você promove pilares sólidos para a prevenção do assédio na cultura organizacional da sua companhia.

Quer expandir seu conhecimento sobre saúde ocupacional e descobrir insights valiosos para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo? Não perca a chance de explorar mais artigos envolventes em nosso blog da Premier. Até logo!

Entenda o impacto da biossegurança nas empresas e como implementar corretamente

profissional da saúde utilizando EPIs para representar o tema sobre biossegurança

Você já parou para pensar nos riscos ocupacionais relacionados ao trabalho na área de saúde? Essa atividade em específico está propensa a altos riscos de transmissão de doenças infecciosas ou alérgicas, representando riscos para os profissionais e para os próprios pacientes. 

Contudo, outros segmentos de atuação também lidam com riscos envolvendo agentes biológicos, seja por contato direto ou indireto. Nesse caso, a biossegurança mostra-se como um fator fundamental para a saúde e a segurança dos trabalhadores. Neste texto, vamos explorar o porquê dessa importância e como aplicar a biossegurança no ambiente de trabalho. Continue a leitura! 

O que é a biossegurança 

A Biossegurança diz respeito a um conjunto de medidas e ações que tem como objetivo prevenir, minimizar, controlar ou eliminar os riscos relacionados às atividades que envolvem agentes biológicos. 

Alguns agentes que podem oferecer risco à saúde dos profissionais são:

  • Vírus;
  • Fungos;
  • Bactérias;
  • Protozoários;
  • Parasitas.

Seja na área da saúde, em pesquisas, no desenvolvimento tecnológico, na produção, na prestação de serviços e demais atividades ou locais que estão associados a esses riscos, essas medidas são essenciais para preservar a saúde humana, ambiental e animal. 

Dessa forma, é possível promover a segurança sem comprometer o desempenho daquele trabalho em específico. 

A aplicação da biossegurança acontece em 4 etapas diferentes, para facilitar sua organização e eficácia. Conheça cada uma delas:

  • Nível 1: está relacionado a agentes infecciosos de baixo risco, que podem ser controlados com a limpeza e a desinfecção das superfícies, sem a necessidade de usar equipamentos especiais;
  • Nível 2: envolve agentes infecciosos de médio risco, que podem ser inalados ou absorvidos pela pele. Nesse caso, é preciso usar proteções individuais, como máscaras, e equipamentos para a desinfecção das ferramentas, como autoclaves.
  • Nível 3: aqui lidamos com agentes infecciosos de alto risco, pois são potencialmente letais quando estão em contato com o ser humano. Por isso, exige o uso de equipamentos de segurança mais sofisticados, como trajes especiais, e ambientes vedados e protegidos;
  • Nível 4: o último nível abrange agentes de risco extremo, com tratamento ainda indisponível. Por isso, requer cuidados mais específicos, como maior uso de EPIs e EPCs e a restrição e limitação de espaços.

Quais são seus objetivos 

O principal objetivo da biossegurança é garantir a segurança dos trabalhadores, impedindo a exposição a riscos em ambientes e atividades que podem trazer danos à saúde. Assim, é possível evitar doenças e acidentes ocupacionais, além de garantir qualidade de vida para os colaboradores.

Além disso, a segurança no trabalho é um direito dos trabalhadores e, por isso, deve ser aplicada de forma adequada para todos aqueles que realizam atividades que envolvem compostos potencialmente perigosos. 

Por isso, outra finalidade desse conjunto de práticas é garantir o uso dos equipamentos e ferramentas necessários para proteger os funcionários

A biossegurança também prima pela preservação da saúde pública, por meio da prevenção de doenças infecciosas entre os seres humanos e os animais.

Por fim, ela também cuida do meio ambiente, garantindo o descarte adequado de produtos químicos. Isso porque, quando realizada de forma inadequada, essa ação pode prejudicar o solo e a água, contaminando diversas regiões e prejudicando espécies nativas. Logo, a biossegurança também visa o desenvolvimento sustentável

Biossegurança e Segurança do Trabalho 

A biossegurança está diretamente relacionada à Segurança do Trabalho, já que pressupõe a adoção de práticas que garantem a proteção dos trabalhadores diariamente. Ambas são fundamentais para promover condições saudáveis e seguras no ambiente de trabalho, de forma a melhorar a qualidade de vida dos funcionários. 

A Norma Regulamentadora N° 6 (NR 6), por exemplo, estabelece as regras para o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), uma das ações implementadas para alcançar os objetivos da biossegurança. 

Ela ainda define as responsabilidades dos empregadores, dos funcionários, dos fabricantes e dos importadores de EPI, além dos requisitos para a aprovação e a utilização desses equipamentos. Por isso, todos esses aspectos devem ser cumpridos para proteger o trabalhador. 

Já a NR 32 define as diretrizes que visam proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores dos serviços de saúde e daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde de forma geral. 

Basicamente, ela visa combater a exposição de agentes biológicos no ambiente de trabalho, por meio de um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e medidas de proteção que são aplicadas de acordo com a avaliação de riscos ocupacionais.

Elas são apenas dois exemplos entre várias normas regulamentadoras que estabelecem regras para garantir um ambiente de trabalho saudável, seguro e sustentável, ou seja, alinhado à Biossegurança e à Segurança do Trabalho. 

O que diz a legislação brasileira sobre a biossegurança?

O Brasil possui uma legislação sobre biossegurança, a Lei Nº 11.105, de março de 2005. Ela tem como objetivo estabelecer normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre as atividades que envolvem os organismos geneticamente modificados (OGM) e seus derivados, visando a proteção à vida e a à saúde humana, animal e ambiental. 

Assim, ela assegura a proteção em diversos ambientes de trabalho, além de um desenvolvimento científico e tecnológico responsável e sustentável na área de biossegurança e biotecnologia. 

Quais são as vantagens de seguir as normas de biossegurança? 

Agora que você já entendeu um pouco mais sobre o funcionamento da biossegurança e sua importância, reunimos as vantagens de aplicá-la em sua empresa. Confira! 

Redução dos riscos à saúde dos trabalhadores

Como já citamos, uma das principais vantagens desse conjunto de medidas é a redução dos riscos inerentes às atividades realizadas pelos trabalhadores no dia a dia. 

Na maioria das vezes, os danos causados a eles podem não apenas prejudicar o desempenho do trabalho, mas sim afetar a qualidade de vida de modo geral. 

Por isso, seguir as determinações de forma correta, utilizando os equipamentos e ferramentas próprios para cada atividade, assim como o manejo adequado de materiais, por exemplo, faz toda a diferença na rotina e na vida dos trabalhadores. 

Minimização de acidentes em laboratórios

Outra vantagem da biossegurança é a redução de acidentes em laboratórios, que prejudicam tanto os funcionários quanto a empresa em si. Isso porque o afastamento representa um custo para a organização, além de que esses acidentes podem causar danos não apenas à saúde dos trabalhadores, mas também ao meio ambiente e a população, a depender da gravidade. 

Aumento da qualificação profissional dos envolvidos 

Finalmente, a biossegurança contribui para aumentar a qualificação dos trabalhadores, na medida em que eles precisam ter capacitação e consciência sobre as normas e os procedimentos devidos, além dos riscos associados ao seu trabalho e as medidas de prevenção que devem ser adotadas. 

E como essa área diz respeito aos organismos geneticamente modificados, ela também requer a  atualização constante sobre biotecnologia e da manipulação desses organismos, contribuindo para um ambiente de trabalho sustentável. 

Como aplicar a biossegurança no ambiente de trabalho

Para que a sua empresa esteja alinhada com os objetivos de biossegurança, separamos algumas dicas para que ela seja aplicada da melhor forma possível no ambiente de trabalho. Vamos lá? 

Adote os EPIs e EPCs necessários 

Em primeiro lugar, é essencial adotar os EPIs e EPCs necessários para cada atividade. 

Os EPCs constituem os equipamentos de proteção coletiva, e são a primeira medida a ser adotada no ambiente de trabalho. Para isso, é muito importante avaliar cada tarefa realizada pelo trabalhador e as condições do local, de forma a definir o equipamento adequado para garantir a segurança.

Já os EPIs são os equipamentos de proteção individual, que como o próprio nome diz são de uso pessoal e devem ser utilizados por cada trabalhador. Nos tópicos anteriores, citamos a NR6, norma que fala especificamente sobre as regras para a utilização desses equipamentos. 

Isso inclui o fornecimento adequado por parte do empregador, assim como a capacitação e treinamento dos colaboradores para que eles saibam utilizar o equipamento determinado para cada tarefa. Por isso, não deixe de recorrer a essas diretrizes e garanta que sua empresa cumpre todas elas para assegurar um ambiente de trabalho saudável. 

Capacite e treine a equipe 

A capacitação e o treinamento da equipe não se limitam ao uso de equipamentos de proteção, mas sim a todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos trabalhadores de acordo com os riscos aos quais estão expostos. 

Eles devem ser realizados periodicamente, de forma teórica e prática, abordando os temas relevantes para a biossegurança, como: os riscos potenciais, as medidas de prevenção e controle, o uso de equipamentos de proteção individual e coletiva, a higiene das mãos e das superfícies e o gerenciamento de resíduos. 

Além disso, a capacitação e o treinamento da equipe devem ser registrados e avaliados, para verificar a eficácia e a necessidade de melhorias. Assim, é possível que os funcionários desenvolvam competências alinhadas aos procedimentos e objetivos da biossegurança. 

Conscientize os colaboradores

A conscientização sobre os riscos inerentes às atividades realizadas pelos trabalhadores são muito importantes para garantir que eles conduzam suas atividades da forma mais segura possível. 

Por esse motivo, é fundamental que essa seja uma preocupação contínua da empresa, que deve enfatizar a importância de seguir os protocolos estabelecidos para cada operação. Assim, mais do que as orientações de um supervisor, é preciso desenvolver um cenário em que os trabalhadores lembrem uns aos outros da importância dos cuidados específicos. 

Incentive a higienização corporal e do ambiente de trabalho

A higienização corporal e do ambiente de trabalho são medidas simples, mas eficazes, para prevenir e controlar as infecções. Isso porque elas têm como objetivo minimizar ou eliminar os agentes contaminantes que podem prejudicar a saúde dos trabalhadores e o próprio ambiente de trabalho. 

Em relação à higiene corporal, é muito importante incentivar medidas como:

  • lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, antes e depois de realizar as atividades, assim como após o uso do banheiro, antes das refeições e sempre que necessário;
  • utilizar roupas limpas e adequadas para o trabalho;
  • remover adornos pessoais, como anéis, brincos e pulseiras;
  • deixar os cabelos presos e as unhas curtas. 

Já em relação à higienização do ambiente de trabalho, podemos citar as seguintes ações:

  • limpar e desinfetar as superfícies, os equipamentos, os utensílios e os materiais utilizados, seguindo os protocolos específicos para cada tipo de agente contaminante;
  • gerenciar de forma adequada os resíduos gerados, seguindo as normas de classificação, acondicionamento, transporte, armazenamento e destinação final.

Sinalize as áreas necessárias

Outra medida relevante é a sinalização de áreas que representem riscos à saúde dos trabalhadores, devido à presença de organismos vivos ou seus derivados. Essa ação tem como objetivo alertar, informar e orientar os trabalhadores e os visitantes sobre os riscos existentes e as medidas de prevenção e controle. 

Isso deve ser feito de acordo com as normas técnicas e de segurança vigentes, utilizando cores, símbolos, palavras e pictogramas padronizados. Isso significa que é preciso se atentar para esses aspectos para que a sinalização seja facilmente visível e compreensível. 

Conte com uma empresa de Saúde Ocupacional como a Premier 

Por fim, é crucial contar com uma empresa de saúde ocupacional para ajudar seu negócio a alcançar esses objetivos. Se você chegou até aqui, notou que a biossegurança envolve uma série de medidas para proteger os trabalhadores contra riscos biológicos, por isso, ter o apoio de quem entende sobre esse processo é muito importante. 

A PREMIER é uma empresa com mais de 24 anos de história na prestação de serviços ocupacionais, atuando para prevenir doenças ocupacionais em empresas de diferentes portes e setores de atuação.

Aqui, contamos com uma equipe altamente especializada para desenvolver as melhores soluções de acordo com as necessidades da sua empresa e de seus colaboradores. 

Por isso, sejam quais forem as medidas que você precisa realizar, somos a parceira ideal para manter sua empresa em dia com as normas estabelecidas, mantendo um padrão de excelência e responsabilidade. 

Se você gostou de entender mais sobre biossegurança, não deixe de acompanhar nosso blog e acessar dicas essenciais para promover um ambiente seguro e saudável na sua empresa! 

NR6: tudo que você precisa saber sobre

nr6

Na busca constante por ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis, a Norma Regulamentadora 6 (NR6) desempenha um papel crucial. Neste artigo, exploraremos em detalhes a importância da NR6, as regras essenciais que as empresas precisam cumprir para garantir a proteção dos trabalhadores.

Acompanhe para descobrir como a NR6 e a expertise da PREMIER podem trabalhar juntas para fortalecer a segurança no local de trabalho e promover uma cultura de cuidado e prevenção. Boa leitura!

O que é a NR6

A Norma Regulamentadora 6 (NR6) é um dispositivo de extrema importância no contexto da saúde e segurança ocupacional. 

Criada para garantir a proteção dos trabalhadores, a NR6 estabelece as diretrizes relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), elementos fundamentais na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

A finalidade da Norma Regulamentadora 6

A principal finalidade da NR6 é garantir que os trabalhadores tenham acesso aos EPIs adequados conforme os riscos presentes em suas atividades laborais. 

Os EPIs desempenham um papel essencial na proteção individual, criando uma barreira entre o trabalhador e os riscos do ambiente de trabalho. Dessa forma, a norma contribui significativamente para a diminuição dos índices de acidentes e doenças ocupacionais.

Dentre as EPIs mais comuns, temos:

  • Capacete de segurança
  • Óculos de proteção
  • Luvas de segurança
  • Protetores auriculares
  • Máscaras respiratórias
  • Calçados de segurança
  • Cintos de segurança
  • Vestimentas de proteção

Para uma exploração mais aprofundada sobre a importância e tipos de EPIs, confira nosso blog sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Qual a importância da NR6?

A Norma Regulamentadora 6 (NR6) desempenha um papel crucial na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores. Sua importância reside no fato de que ela estabelece diretrizes claras e obrigatórias relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). 

Isso significa que todas as empresas, independente do porte ou setor, devem seguir as normas estipuladas pela NR6 para garantir a proteção adequada de seus funcionários.

A NR6 não apenas protege os trabalhadores, mas também contribui para a redução de acidentes e doenças ocupacionais, o que por sua vez impacta positivamente na produtividade das empresas. 

Trabalhadores que se sentem seguros e protegidos em seus ambientes laborais tendem a ser mais engajados e eficientes, resultando em um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Quais as regras que as empresas precisam cumprir com a NR6?

A Norma Regulamentadora 6 (NR6) estabelece uma série de regras e diretrizes que as empresas têm a responsabilidade de cumprir para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores por meio da utilização correta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Essas regras se estendem a diferentes partes envolvidas: a empresa, o colaborador e o fornecedor. Vamos explorar cada uma delas em detalhes.

A Empresa

  1. Seleção e Fornecimento de EPIs Adequados: A empresa deve identificar os riscos presentes no ambiente de trabalho e selecionar os EPIs apropriados para proteger os trabalhadores contra esses riscos.
  2. Fornecimento Gratuito: A empresa é obrigada a fornecer os EPIs gratuitamente aos colaboradores, assegurando que todos tenham acesso aos equipamentos necessários para sua proteção.
  3. Treinamento e Orientação: A empresa deve fornecer treinamento adequado aos colaboradores sobre como usar os EPIs corretamente, a importância da utilização e os cuidados necessários.
  4. Substituição e Manutenção: Os EPIs devem ser substituídos quando danificados ou desgastados. A empresa deve garantir que os equipamentos estejam em boas condições de funcionamento.
  5. Documentação e Registro: Manter registros precisos sobre a entrega, treinamento e uso dos EPIs pelos colaboradores é uma obrigação da empresa para demonstrar conformidade.
  6. Avaliação e Adequação Constantes: À medida que as condições de trabalho mudam, a empresa deve avaliar a eficácia dos EPIs e realizar ajustes conforme necessário.

O Colaborador

  1. Uso Obrigatório: O colaborador tem a responsabilidade de usar os EPIs conforme orientado e de acordo com as instruções recebidas.
  2. Participação no Treinamento: É dever do colaborador participar do treinamento oferecido pela empresa sobre o uso correto dos EPIs e sua importância.
  3. Cuidado e Conservação: O colaborador deve zelar pela conservação dos EPIs e utilizá-los de acordo com as instruções fornecidas.

O Fornecedor

  1. Qualidade dos Equipamentos: Fornecedores de EPIs devem garantir que seus produtos atendam aos padrões de qualidade e segurança estabelecidos.
  2. Informações Claras: Os fornecedores devem fornecer informações precisas e claras sobre o uso, manutenção e limitações dos EPIs.
  3. Instruções de Uso: Devem ser fornecidas instruções detalhadas sobre como usar corretamente os EPIs.

O que acontece caso a empresa não siga a NR6?

O não cumprimento da Norma Regulamentadora 6 (NR6) pode acarretar em uma série de consequências negativas para a empresa, para os colaboradores e para a saúde geral do ambiente de trabalho. 

As penalidades variam em gravidade, podendo incluir advertências, multas, interdição temporária das atividades ou até mesmo processos judiciais movidos pelos trabalhadores prejudicados. Além disso, a reputação da empresa pode ser prejudicada, afetando sua imagem perante o mercado e a sociedade.

Como a empresa deve se adequar?

A empresa deve adotar um compromisso firme com a segurança e saúde dos colaboradores, implementando medidas eficazes de acordo com a NR6. Para se adequar, a empresa deve seguir alguns passos cruciais:

  • Avaliação de Riscos: Identificar os riscos presentes no ambiente de trabalho é o primeiro passo. Isso ajudará a determinar os tipos de EPIs necessários para proteger os trabalhadores.
  • Seleção e Aquisição de EPIs: Escolher os EPIs corretos e de qualidade é crucial. Certificar-se de que os fornecedores atendem às normas de segurança é essencial.
  • Treinamento e Conscientização: Fornecer treinamento adequado aos colaboradores sobre como usar, cuidar e armazenar os EPIs é fundamental para a eficácia desses equipamentos.
  • Monitoramento e Manutenção: Acompanhar regularmente a utilização e condição dos EPIs, substituindo-os quando necessário, é essencial para manter a segurança.
  • Documentação: Manter registros detalhados sobre a entrega, treinamento e uso dos EPIs é importante para comprovar a conformidade com a NR6.

Como a PREMIER te ajuda

A PREMIER, com sua vasta experiência em serviços assistenciais e ocupacionais, pode ser a parceira ideal para as empresas que buscam se adequar à NR6 de maneira eficaz e sem complicações.

A PREMIER é uma aliada valiosa para as empresas que desejam cumprir a NR6 de maneira completa e eficiente, garantindo um ambiente de trabalho seguro e em conformidade com as normas regulamentadoras.

Não deixe de conferir nosso blog para obter mais insights valiosos sobre saúde ocupacional e como a PREMIER pode ser sua parceira na jornada em direção a ambientes de trabalho mais seguros e produtivos. 

Acesse o nosso blog da PREMIER e descubra como podemos ajudar sua empresa a atender às exigências da NR6 e garantir a saúde e o bem-estar de seus colaboradores. Sua segurança é nossa prioridade!

Tipos de Acidente de Trabalho: conheça os mais comuns e como prevenir

colaboradora utilizando equipamentos de proteção para representar os tipos de acidente de trabalho e como prevenir

Você provavelmente já ouviu falar em acidente de trabalho, mas sabe o que é, exatamente? Como ele se caracteriza? Quais são os tipos de acidente de trabalho? E como a empresa deve proceder nessa situação? Neste artigo, reunimos tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

Continue a leitura! 

Qual é a definição de Acidente de Trabalho?

A definição de Acidente de Trabalho é dada pela Lei Nº 8.213, de 1991. Veja o que consta no artigo 19:

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Por isso, apenas é considerado acidente de trabalho aquele que ocorre quando o trabalhador exerce sua atividade profissional a serviço da empresa, causando lesão corporal ou perturbação funcional

A perturbação funcional ocorre quando um colaborador se encontra definitivamente incapaz de trabalhar devido a um acidente, ou nos casos em que é apenas é preciso esperar por um tempo de recuperação. 

Além disso, o conceito também engloba as doenças do trabalho e as doenças profissionais. A doença profissional está relacionada à profissão que o trabalhador exerce, enquanto a doença do trabalho é relativa ao ambiente em que ele exerce suas atividades. 

O que diz a Lei sobre o assunto?

A legislação brasileira define o que é o acidente de trabalho, o que pode ser considerado acidente de trabalho e o que pode ser equiparado a um acidente de trabalho. Da mesma forma, são definidas as obrigações relativas às empresas.

Ainda segundo o artigo 19 da Lei N°8213: 

§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.

§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

Quais são os acidentes de trabalho mais comuns?

Existem variados tipos de acidentes de trabalho. Por isso, reunimos os principais deles para você entender quais são suas características. Vamos lá?

Acidente Atípico

Em primeiro lugar, o acidente atípico é a modalidade mais comum entre os tipos de acidentes de trabalho, pois diz respeito àquela que ocorre no ambiente de trabalho. Ela se caracteriza por ser um evento súbito, inesperado e traumático, ocorrendo durante o trabalho ou em razão dele, prejudicando a integridade física do trabalhador.

Trabalhadores de construção civil ou operadores de máquinas pesadas, por exemplo, estão sujeitos a lesões corporais por quedas de alturas elevadas ou cortes ao manusear determinado aparelho.

Doença do Trabalho

Ao contrário do acidente atípico, que é identificado logo quando ocorre, a doença do trabalho está relacionada à atividade que é exercida pelo trabalhador. Por isso, ela é causada a longo prazo de acordo com as condições em que o trabalho é realizado. 

Como exemplo, podemos citar:

  • LER e DORT
  • problemas osteomusculares;
  • perda auditiva por ruídos ocupacionais. 

É importante ressaltar que a doença do trabalho é uma categoria de doença ocupacional que foca em acidentes associados ao ambiente de trabalho. 

Colaboradores que trabalham sob exposição de ruídos, por exemplo, são prejudicados em especial se não utilizarem os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs). 

Por isso, é essencial que a sua empresa forneça condições seguras e saudáveis para evitar qualquer tipo de acidente. 

Acidentes Agravantes

Esse tipo de acidente de trabalho diz respeito ao agravamento de uma condição anterior já apresentada pelo colaborador. Trata-se, então, da piora de um quadro prévio. 

Um trabalhador da indústria que já possui certa perda auditiva, por exemplo, pode chegar à surdez total caso algum acidente no ambiente de trabalho piore o seu quadro. Assim, o exercício de sua atividade não causa o quadro prévio, mas é responsável pelo seu agravamento. 

De acordo com a lei, isso é válido apenas quando o acidente agravante levar a uma situação de morte ou à perda total ou parcial permanente da capacidade de trabalho do colaborador.

Sabotagem

Infelizmente, existem situações em que terceiros criam situações de risco para os colaboradores da empresa, resultando em acidentes de trabalho. Tratam-se dos atos de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por um terceiro ou um companheiro de trabalho. 

Um funcionário pode alterar a função de um equipamento, por exemplo, prejudicando a integridade física de outro colaborador que o utilizou sem saber que não estava em seu uso padrão. 

A lei também define atos de imprudência, negligência ou de imperícia, bem como aqueles em que a pessoa está privada do uso da razão.

Acidente de Trajeto

Por fim, o acidente sofrido no trajeto de casa para o trabalho ou vice-versa, seja por qualquer meio de locomoção, também é considerado acidente de trabalho. Pequenos desvios e variações no tempo de deslocamento podem ser tolerados neste caso, contanto que sejam coerentes com o percurso do trajeto em questão.

A importância da investigação

A investigação adequada é fundamental para identificar as causas do acidente de trabalho e elaborar mudanças para que ele não se repita. Ainda é possível reavaliar o treinamento oferecido aos colaboradores. Se um funcionário se acidentou em alturas elevadas, por exemplo, é importante atualizar e reforçar os conhecimentos sobre o assunto.

Ao oferecer as condições necessárias para os trabalhadores, sua empresa não apenas evita tais acidentes, mas promove um ambiente seguro e saudável, preservando sua integridade física.

Os custos para a empresa

Os acidentes de trabalho geram custos jurídicos e financeiros para a empresa, que vão depender de acordo com o tipo e o nível do acidente. Basicamente, a organização deve arcar com a mão de obra temporariamente afastada em decorrência do acidente e com os valores da relação de empregado.

Se o acidente de trabalho ocorrer por culpa do empregador, por exemplo, ele deverá suprir  todas as despesas médicas para a recuperação do empregado. Além disso, caso ele tenha sequelas do acidente, a empresa deverá indenizar a perda sofrida por meio do pagamento de uma pensão civil.

No caso de afastamentos superiores a 15 dias, o trabalhador também poderá receber um auxílio por meio do INSS. Basicamente, o empregador custeia apenas os 15 primeiros dias de afastamento, enquanto o INSS assume os dias seguintes, até que uma nova perícia médica ateste a aptidão ou não para continuar o trabalho. 

Já em um contexto de incapacidade permanente, o funcionário pode ser aposentado por invalidez. 

É importante ressaltar que, durante o período de afastamento, a empresa deve contribuir com o depósito do FGTS do trabalhador mensalmente. Além disso, ele possui direito à estabilidade do emprego pelo período de 12 meses.  

O evento do eSocial S-2210

É impossível falar em acidente de trabalho sem mencionar o evento S-2210 do eSocial. Ele consiste em, basicamente, informar qualquer acidente ocorrido na empresa, e deve ser feito ainda que não haja afastamento do trabalho.

Por isso, independentemente do tipo de acidente, sua empresa deve comunicá-lo aos órgãos fiscalizadores para que a ocorrência seja registrada

Isso é feito por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), que possui três tipos dentro desse evento. Eles ocorrem nos seguintes contextos: 

  • Na primeira comunicação sobre o acidente de trabalho ou doença adquirida; 
  • Em uma possível reabertura desse processo, em caso de afastamento pelo agravamento da lesão ou retomada do tratamento;
  • Para avisar sobre o óbito do colaborador em razão do acidente de trabalho. 

Para entender mais sobre o eSocial e suas obrigações, leia nosso guia: eSocial: o que é, para que serve e como usar.

Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT)

A emissão da CAT é uma obrigação das empresas, sob pena de pagamento de multa se não for cumprida

É essencial que ela seja registrada de acordo com os padrões da lei e que todos os documentos sejam preenchidos com fidelidade. 

Lembre-se que o prazo para o envio da CAT é de até o primeiro dia útil depois do acidente. Já no caso de morte, o envio deve ser imediato.

A PREMIER

A PREMIER é uma empresa especializada em serviços de saúde ocupacional, auxiliando empresas de diversos portes e setores há mais de 24 anos. 

Contamos com profissionais altamente capacitados, com conhecimento das Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego e experiência em medicina ocupacional. Além disso, prestamos serviços personalizados de acordo com as necessidades da sua empresa, seguindo todas as diretrizes da legislação

Por isso, se quiser garantir a conformidade da sua organização em relação às obrigações referentes ao acidente de trabalho, converse conosco! Aqui, podemos te ajudar desde a emissão do CAT e adesão ao eSocial até o treinamento dos seus colaboradores. 

E se você gostou de entender sobre os tipos de acidente de trabalho e quer saber mais sobre saúde e segurança ocupacionais, não deixe de acompanhar o nosso blog

Campanhas de saúde em empresas: passo a passo para fazer a sua!

Enfermeira medindo pressão em um paciente em uma campanha de saúde na empresa.

Cuidar da saúde dos colaboradores é uma das tarefas mais importantes para as empresas, já que ter colaboradores bem cuidados é prezar pela integridade dessas pessoas e ter um time mais motivado, afetando nos resultados do seu negócio. 

Uma maneira de garantir o bem estar é através das campanhas de saúde, pois elas ajudam o RH a fortalecer a saúde da empresa e prevenir doenças ocupacionais, afastamentos, entre outros. Por isso, continue a leitura para saber como implementar uma campanha de saúde na sua empresa! 

O que são campanhas de saúde?

As campanhas de saúde são esforços organizados para promover a conscientização, prevenção, tratamento e controle de determinadas condições de saúde em uma população específica. Elas são projetadas para educar as pessoas sobre questões de saúde, fornecer informações importantes e incentivar a adoção de comportamentos saudáveis.

Dessa forma, elas podem abordar uma ampla variedade de tópicos, como a prevenção de doenças e promoção de estilos de vida saudáveis, com o objetivo de melhorar a saúde e o bem-estar da população. Ao fornecer informações, recursos e serviços de saúde, as campanhas visam capacitar as pessoas a tomar decisões informadas sobre sua própria saúde. 

Elas podem ser implementadas por organizações governamentais, organizações não governamentais (ONGs), instituições de saúde, profissionais de saúde e empresas.

A importância das campanhas de saúde em empresas

Como falamos acima, é possível realizar campanhas de saúde dentro da empresa. Dessa maneira são pensadas iniciativas voltadas à promoção de hábitos saudáveis, saúde e segurança no trabalho, qualidade de vida e outros temas de importância para a manutenção de uma vida saudável.

As campanhas de saúde oferecem informações sobre hábitos alimentares saudáveis, atividade física, gerenciamento do estresse, prevenção de lesões e outras estratégias para melhorar a saúde geral. Com isso, funcionários saudáveis ​​tendem a ter menos gastos com assistência médica, menos dias de licença médica e menor probabilidade de desenvolver doenças crônicas que exigem tratamentos caros. 

Além disso, ao promover a saúde e o bem-estar, as campanhas podem ajudar a melhorar o ambiente de trabalho, já que funcionários saudáveis ​​tendem a ter maior satisfação no trabalho, maior motivação e melhor relacionamento com colegas e superiores. Com isso, há maior engajamento dos funcionários, incentivando a participação em atividades conjuntas e promovendo um senso de comunidade no local de trabalho. 

Quais os benefícios de promover campanhas de saúde na sua empresa

Segundo um estudo do Gympass, 90% das empresas que mensuram os resultados dos programas de bem-estar dentro do escritório, veem resultados positivos nesse investimento. 

Dessa forma, investir em campanhas de saúde não significa apenas ter um cuidado especializado com a saúde e qualidade de vida, mas também é investir nos resultados da empresa.

Melhoria da saúde dos colaboradores

Uma vantagem de promover campanhas de saúde na sua empresa é a melhoria da saúde dos colaboradores, já que os funcionários saudáveis ​​tendem a ser mais produtivos no trabalho. Quando as pessoas estão fisicamente e mentalmente saudáveis, elas têm mais energia, concentração e motivação para realizar suas tarefas. 

Como consequência, há uma redução dos custos relacionados à assistência médica. Isso pode levar a uma diminuição dos custos de seguros de saúde, tratamentos médicos e licenças médicas, beneficiando tanto os colaboradores quanto a empresa.

Redução de absenteísmo

O absentismo ocorre quando os funcionários não comparecem ao trabalho conforme programado ou se ausentam por períodos prolongados, seja por motivos de doença, lesão, licença médica, questões pessoais, entre outros. Por isso, a redução do absenteísmo é uma meta desejada para as empresas, pois faltas frequentes ou prolongadas podem ter um impacto negativo na produtividade, na continuidade dos negócios e nos custos operacionais. 

Com isso, ao promover uma cultura de saúde e bem-estar no local de trabalho, as campanhas de saúde contribuem para um ambiente mais saudável e seguro. Isso pode reduzir a exposição a riscos ocupacionais, acidentes de trabalho e doenças relacionadas ao ambiente laboral. 

Aumento do engajamento dos colaboradores

Outra vantagem é o aumento do engajamento dos colaboradores, já que ao demonstrar preocupação com a saúde e o bem-estar dos colaboradores, criando um sentimento de valorização e cuidado. Os colaboradores percebem que são vistos como indivíduos e que sua saúde e bem-estar são importantes para a organização. 

Com isso, há um senso de pertencimento e conexão emocional com a empresa, aumentando seu engajamento e comprometimento. Isso pode aumentar o senso de propósito dos colaboradores, fazendo com que se sintam mais comprometidos com os objetivos e valores da empresa.

Melhoria do clima organizacional

A melhoria do clima organizacional é um benefício significativo de promover campanhas de saúde em uma empresa, já que a empresa demonstra que se preocupa com o bem-estar dos colaboradores. Isso cria uma cultura de cuidado e bem-estar, onde os funcionários se sentem valorizados e apoiados. 

Como consequência há o fortalecimento dos relacionamentos interpessoais, já que as atividades promovem a interação e o engajamento entre os colaboradores, fortalecendo os relacionamentos interpessoais. Isso cria um senso de comunidade e colaboração no local de trabalho, contribuindo para um clima organizacional mais saudável.

Redução de acidentes de trabalho

Com as campanhas de saúde, há um incentivo dos colaboradores a adotarem práticas seguras em seu ambiente de trabalho. Isso pode incluir o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs), o cumprimento de normas e regulamentos de segurança, a identificação e relato de condições inseguras, entre outros. 

Além disso, elas também são responsáveis por fornecer treinamento adequado aos colaboradores sobre como realizar suas tarefas de maneira segura e eficiente. Isso inclui treinamento específico para operar máquinas, manipular produtos químicos, lidar com substâncias perigosas, entre outros aspectos relacionados à segurança no trabalho. 

Como consequência, há o desenvolvimento de uma cultura de segurança na empresa. Uma cultura de segurança fortalecida envolve a participação e o comprometimento de todos os colaboradores em relação à segurança, tornando a prevenção de acidentes parte da rotina diária.

Fortalecimento do branding da empresa

Ao promover campanhas de saúde, a empresa demonstra seu compromisso com a responsabilidade social corporativa. Isso significa que a empresa está assumindo uma postura proativa em relação à saúde e ao bem-estar dos colaboradores, além de contribuir para a melhoria da saúde da comunidade em que está inserida. 

Além disso, é criado uma associação positiva entre a empresa e a ideia de ser uma organização saudável. Essa imagem de empresa saudável pode ser percebida tanto pelos colaboradores quanto pelos clientes.

Como fazer suas campanhas de saúde

Além de conhecer os benefícios de se implantar uma campanha de saúde, é importante saber como implementar de forma efetiva. Para esse fim, há algumas medidas que podem facilitar e torná-las mais eficazes para o bem estar do colaborador. 

O primeiro passo é definir seus objetivos

O primeiro passo na hora de criar uma campanha de saúde dentro de uma empresa é definir de forma clara seus objetivos, ou seja, deve ser estabelecido os objetivos que a campanha quer atingir dentro da organização. 

Dessa forma, é possível apenas acompanhar as campanhas tradicionais de saúde ou ter objetivos mais amplos, onde o bem-estar e a condição de equipe saudável constituam elementos essenciais. 

Avalie as necessidades dos seus colaboradores

Cada empresa e seus colaboradores têm necessidades específicas em termos de saúde e bem estar. Por isso, ao avaliar as necessidades dos colaboradores, é possível obter informações sobre os principais problemas de saúde, hábitos e comportamentos que afetam a equipe. 

Logo, esses insights permitem personalizar as campanhas de saúde para abordar as preocupações mais relevantes e fornecer informações e recursos adequados.

Além disso, ao envolver os colaboradores na avaliação de suas próprias necessidades de saúde, eles se sentem valorizados e parte do processo. Isso aumenta o engajamento e a participação ativa nas campanhas de saúde. 

Selecione os temas que serão abordados

Selecionar temas específicos permite que a campanha se concentre nos principais desafios de saúde enfrentados pelos colaboradores. Isso pode incluir temas como prevenção de doenças crônicas, gerenciamento do estresse, promoção de uma alimentação saudável, atividade física, saúde mental, entre outros. 

Como consequência, os temas selecionados fornecem uma oportunidade de educação e conscientização sobre questões de saúde específicas. Com isso, a campanha pode fornecer informações atualizadas, dados relevantes, dicas práticas e recursos úteis para ajudar os colaboradores a entender melhor os temas abordados. 

Acompanhamento e avaliação dos resultados da campanha

Uma boa dica ao fazer uma campanha de saúde é acompanhar e avaliar os resultados. Isso é fundamental para compreender se a campanha alcançou os objetivos estabelecidos, se as metas foram atingidas e se houve melhorias mensuráveis na saúde e no bem-estar dos colaboradores. 

Essa avaliação ajuda a determinar se a campanha foi bem-sucedida e quais aspectos podem ser aprimorados. Ela pode revelar quais programas ou estratégias não tiveram o impacto esperado, onde houve baixa participação ou quaisquer outros pontos fracos identificados. 

Conte com a PREMIER

Agora que você aprendeu como implementar uma campanha de saúde na sua empresa, sabe da sua importância para o bem estar dos colaboradores.  Por isso, não hesite em investir nela para garantir um ambiente de trabalho mais eficiente.

A PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL atua há mais de 24 anos na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais. Oferecemos soluções completas em segurança e medicina do trabalho de acordo com a necessidade da sua empresa. 

Entre todos os serviços que prestamos, realizamos também o acompanhamento para campanhas de saúde ocupacional eficientes na sua empresa.

Entre em contato conosco e promova condições de trabalho saudáveis!

Se você gostou do conteúdo, não deixe de acessar o nosso blog para saber mais sobre saúde e segurança no trabalho.

SST para órgãos públicos: como cumprir as exigências e proteger seus servidores

A saúde e a segurança no trabalho (SST) são aspectos fundamentais para garantir um ambiente laboral seguro e saudável. Essa preocupação se estende também aos órgãos públicos, que devem seguir orientações específicas para prevenir doenças ocupacionais e proteger seus colaboradores. 

Neste artigo, vamos apresentar algumas diretrizes essenciais para os órgãos públicos em relação à SST, além de destacar a importância do eSocial nesse contexto. Boa leitura!

Quais são os eventos de SST?

Os eventos de SST são registros importantes que as empresas e órgãos públicos devem fazer para monitorar e garantir a saúde e segurança dos trabalhadores. São três eventos específicos:

S-2220: Monitoramento da Saúde do Trabalhador

O evento S-2220 é utilizado para registrar informações sobre o monitoramento da saúde do trabalhador, como exames médicos periódicos, avaliações clínicas e resultados de exames complementares. Esses registros são essenciais para identificar possíveis problemas de saúde relacionados ao trabalho. 

S-2210: Comunicação de Acidente de Trabalho

O evento S-2210 é utilizado para comunicar acidentes de trabalho que ocorrem com os colaboradores. Assim, ele registra informações como data, horário, local, descrição do acidente e medidas tomadas. 

Essa comunicação é importante para garantir que os acidentes sejam investigados e medidas preventivas sejam implementadas.

S-2240: Condições de Trabalho — Agentes Nocivos

O evento S-2240 é utilizado para registrar as condições ambientais de trabalho que apresentem riscos à saúde dos colaboradores, como exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos que sejam nocivos. 

Dessa forma, esse registro permite avaliar riscos ocupacionais, implementar medidas de controle adequadas e garantir a segurança dos trabalhadores.

As particularidades dos órgãos públicos

A regra de obrigatoriedade para o envio de eventos de SST deve ser analisada de acordo com o regime de contratação e previdência de cada servidor, em vez de considerar o órgão como todo. 

Isso quer dizer que as regras mencionadas acima se aplicam aos servidores de acordo com o regime de contratação e seu regime de previdência. Essa combinação de diferentes regimes pode existir em um mesmo órgão público. 

Assim, os órgãos públicos apresentam particularidades que devem ser observadas, pois diferentes modalidades de contratação e regimes de previdência podem coexistir em um mesmo período. Por isso, os contribuintes devem seguir as seguintes regras:

1.        Órgãos públicos que contratam pela CLT (emprego público) e, consequentemente, têm empregados vinculados ao RGPS: devem enviar todas as informações de segurança e saúde no trabalho obrigatoriamente.

2.       Órgãos públicos cujos servidores, embora sejam estatutários, estão vinculados ao RGPS: devem enviar todos os eventos de SST, exceto o evento S-2220.

3.       Órgãos públicos que instituíram RPPS, mas possuem servidores obrigatoriamente vinculados ao RGPS: nesse caso, aplica-se a mesma regra de obrigatoriedade do item anterior.

4.      Órgãos públicos cujos servidores estatutários estão vinculados a um RPPS: não têm obrigatoriedade de enviar os eventos de SST.

Resumo das obrigatoriedades

Para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores dos órgãos públicos, é necessário cumprir algumas obrigatoriedades estabelecidas pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. Entre as principais obrigações estão:

1.        Elaboração do Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), Laudos dos Ambiente e Condições de trabalho.

2.       Emissão de CAT – Comunicado de Acidente do trabalho.

3.       Realização de exames médicos admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho e demissionais: caso o contrato seja pela CLT, vinculados ao RGPS.

Qual a importância do eSocial para órgãos públicos?

eSocial é uma ferramenta digital desenvolvida pelo governo federal visando simplificar e unificar o envio de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais pelas empresas e órgãos públicos. (Cadê a Segurança e Saúde do Trabalhador?)

O eSocial desempenha um papel crucial na gestão de saúde e segurança ocupacional, bem como no cumprimento das obrigações relacionadas a essas áreas, tanto nas empresas privadas, e agora também, nas empresas públicas.

Nesse sentido, o eSocial centraliza o envio de informações, garantindo que todos os dados relevantes sejam fornecidos de forma consistente e integrada. Dessa forma, evitando a necessidade de lidar com diferentes sistemas e facilitando o monitoramento de dados. 

A elaboração de Programas de Gerenciamento e controle, tanto do ambiente quanto da Saúde do servidor, auxiliam os órgãos públicos na identificação de situações de risco, na implementação de ações preventivas e corretivas e no acompanhamento da evolução das condições de saúde dos servidores.

Em resumo, o eSocial desempenha um papel fundamental para os órgãos públicos ao promover a padronização, o controle e o cumprimento das obrigações relacionadas à saúde e segurança ocupacional. 

Ele oferece uma abordagem integrada e eficiente para o envio das informações, contribuindo para a promoção de ambientes de trabalho mais seguros, saudáveis e em conformidade com as exigências legais.

Quais cuidados são necessários?

Ao lidar com a SST nos órgãos públicos, é essencial adotar alguns cuidados específicos. É importante contar com profissionais especializados em medicina ocupacional, que possuam conhecimento das normas regulamentadoras e experiência no ramo. 

Além disso, é necessário realizar uma análise detalhada dos riscos ocupacionais de cada setor e implementar medidas preventivas adequadas. Desde 15 de Junho de 2023, estas medidas estão em vigor.

A obrigatoriedade de envio da carga inicial, contendo as informações desde a data do início da obrigatoriedade do evento, qual seja, 01.01.2023.

A PREMIER

A PREMIER Saúde Ocupacional é uma empresa especializada na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais, focada na prevenção de doenças ocupacionais em trabalhadores de empresas de diferentes segmentos. Contamos com profissionais altamente capacitados, com sólida formação técnica e amplo conhecimento das Normas Regulamentadoras

Nosso objetivo é auxiliar as empresas, incluindo órgãos públicos, na promoção de um ambiente de trabalho saudável, seguro e em conformidade com as exigências legais.

Entre em contato com um consultor e veja como a PREMIER pode ajudar a sua empresa a garantir a saúde e segurança dos seus colaboradores. Antes de ir, confira mais conteúdos no nosso blog e fique por dentro de tudo que acontece na área. Até mais!