Qual a importância da Análise Ergonômica do Trabalho

Pensar em como promover o bem-estar dos funcionários é um ponto central para qualquer empresa. Nesse sentido, estar em dia com as normas estabelecidas pela SST é fundamental. Pensando nisso, reunimos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre a análise ergonômica do trabalho (AET). Continue a leitura e conheça esse método tão importante para a sua organização! 

O que é Análise Ergonômica do Trabalho?

A análise ergonômica do trabalho (AET) é uma metodologia prevista na NR 17, responsável pela regulamentação da ergonomia no país. Ela consiste em aplicar a ergonomia para avaliar uma situação de trabalho real e assim, transformar as condições ali presentes.

Por meio dela, é possível analisar adequadamente um contexto corporativo e promover mudanças significativas, tanto para a empresa quanto para os colaboradores. Se o número de afastamento por lesões dentro da sua organização é alto, por exemplo, a aplicação da AET é uma excelente alternativa. 

Por isso, ela é essencial para avaliar riscos ergonômicos no ambiente de trabalho em que trabalhadores realizam movimentos repetitivos, ficam na mesma posição por muito tempo, transportam materiais pesados ou estão em atividades que causam a sobrecarga muscular de membros superiores e inferiores, seja ela estática ou dinâmica. 

As condições de trabalho a serem analisadas, além do que diz respeito à movimentação de materiais, incluem:

  • O mobiliário dos locais de trabalho; 
  • Trabalhos com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais;
  • As condições de conforto existentes no local;
  • A organização do trabalho em si.

A NR 17 é aplicada a todas as situações de trabalho relacionadas às condições listadas acima, sejam elas presentes em: 

  • Organizações e órgãos públicos da administração direta e indireta;
  • Órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público cujos funcionários são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

Como funciona a AET?

A análise ergonômica do trabalho (AET) realiza um estudo aprofundado do ambiente de trabalho e das relações dos trabalhadores com os instrumentos que utilizam, de forma a minimizar os riscos existentes em suas atividades. 

Dessa forma, são alcançados os objetivos da NR 17 de adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos funcionários, visando, segurança, conforto, saúde e um desempenho eficiente na empresa. 

Assim, ela abrange um conjunto de técnicas que estudam as condições de trabalho, passando pelas seguintes etapas:

  1. Análise da demanda e reestruturação do problema (desde que seja aplicável);
  2. Estudo do funcionamento da empresa, seus processos, situações de trabalho e atividade;
  3. Descrição fundamentada para definição de métodos, técnicas e ferramentas adequados para a análise e sua execução;
  4. Definição de diagnóstico;
  5. Recomendações para as situações de trabalho analisadas; 
  6. Avaliação dos resultados, validação e revisão das intervenções realizadas, quando necessária, com a participação dos trabalhadores. 

A AET deve ser aplicada quando uma investigação mais detalhada da situação de trabalho se mostrar necessária, ou se as ações adotadas anteriormente forem insatisfatórias

Ela ainda pode ser indicada pelo acompanhamento de saúde dos colaboradores ou se estiver prevista na análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos do PGR. 

Qual a diferença entre AET e Laudo Ergonômico?

Uma confusão comum em relação à ergonomia é a diferença entre a AET e o Laudo Ergonômico. Trata-se da finalidade e o modo de execução de cada um deles, já que a AET envolve um processo complexo e detalhado, enquanto o Laudo Ergonômico é um tipo de documento. 

O Laudo Ergonômico é exigido para verificar as condições ergonômicas de alguma atividade específica dentro da empresa, de forma a garantir a segurança operacional no trabalho. Dessa forma, ele é um documento mais específico, enquanto a AET é um estudo abrangente, abordando desde o contexto da empresa até as soluções a serem adotadas. 

8 Benefícios da Análise Ergonômica do Trabalho

Além de ser uma obrigação legal segundo a NR 17, a análise ergonômica do trabalho (AET) traz diversos benefícios para sua empresa e funcionários. Confira! 

Evita doenças ocupacionais

Primeiramente, a AET permite uma análise precisa da situação de um local de trabalho. Assim, você pode identificar todos os fatores que podem trazer danos à saúde dos trabalhadores, entre eles as doenças ocupacionais. Elas são provocadas por ações e acontecimentos no ambiente de trabalho, e têm atingido cada vez mais trabalhadores.

Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa divulgada pela CNN Brasil, em 2021 o número de acidentes e mortes ligados ao trabalho formal cresceu cerca de 30% no país. Por isso, é um dever de todas as empresas desenvolver estratégias para diminuir essa ocorrência. 

Melhora a produtividade do colaborador

Além disso, a análise ergonômica do trabalho (AET) está diretamente ligada à produtividade dos funcionários de uma empresa. Isso porque ela demonstra que há uma valorização e preocupação com o seu bem-estar, além de que o ambiente de trabalho se torna mais seguro. Assim, os colaboradores ficam mais motivados e engajados com suas atividades.

Reduz os custos

Outro aspecto importante é a diminuição de custos dentro da organização, seja por afastamentos, penalidades ou ações de trabalhadores contra a empresa devido a problemas de saúde relacionados ao trabalho. 

Além disso, como a AET resulta na melhoria dos processos da empresa, há também uma redução pela otimização de recursos e aprimoramento das atividades. 

Diminui afastamentos e faltas

Um impacto facilmente percebido pela aplicação da AET é a redução do número de abstenções e rotatividade entre funcionários. Isso porque há uma melhora significativa das condições de trabalho, diminuindo o risco de acidentes e doenças. Assim, os colaboradores podem se dedicar à empresa de forma tranquila. 

Garante a valorização profissional

Outro aspecto relevante é que os colaboradores se sentem valorizados diante das alterações advindas da AET. Imagine se dedicar a uma empresa que investe constantemente em melhorias das condições de trabalho? O incentivo é bem maior!

Como consequência, os funcionários se sentem mais recompensados e instigados a executar suas atividades. Por isso, é fundamental sempre prezar pela saúde e segurança do trabalhador. 

Propicia um melhor ambiente de trabalho

Uma vez que possíveis riscos à saúde dos colaboradores são identificados, é possível traçar estratégias para minimizá-los. Assim, o ambiente de trabalho torna-se mais seguro, confortável e acolhedor

Nesse sentido, ocorre também uma melhora no clima organizacional, já que os trabalhadores ficam mais satisfeitos com o local de trabalho. Desse modo, há um maior envolvimento dos colaboradores em relação à organização. 

Cumpre a lei

Como citado anteriormente, a análise ergonômica do trabalho (AET) é uma obrigação prevista na NR 17. Por isso, se sua organização expõe os colaboradores a riscos econômicos, é seu dever adotá-la. Imagine receber penalidades após fiscalização dos órgãos competentes? Ser uma organização que cumpre a lei é fundamental. 

Evita processos trabalhistas

Outro impacto notório da AET é a redução de ações trabalhistas devido a processos movidos por colaboradores. Muitas doenças ocupacionais possuem motivação ergonômica, seja pela postura inadequada ou execução de movimentos repetitivos. 

Por isso, realizar uma análise completa das condições existentes na sua empresa e ativamente praticar ações que minimizem os riscos ergonômicos é altamente benéfico. Assim, é possível prevenir doenças que podem acometer os trabalhadores e evitar processos que podem prejudicar a organização, tanto financeiramente quanto no imaginário do público. 

Aumenta a credibilidade da sua empresa

Um dos fatores que mais contribuem para que as pessoas cheguem até a sua empresa é a credibilidade que ela possui. Nessa perspectiva, ser uma organização que valoriza a qualidade de vida do trabalhador é essencial para obter reconhecimento

Assim, é muito importante que o público a identifique como um negócio que preza a todo o momento pelas melhores condições de trabalho possíveis. Por isso, aplicar a AET é um indício de que a sua empresa é responsável e está em dia com as exigências da Saúde e Segurança do Trabalho (SST)

Reduz o Turnover

Por fim, outro impacto da AET nas organizações é a redução da taxa de turnover. Isso porque, além de auxiliar na diminuição dos custos com processos de contratação, ela permite uma melhor execução de tarefas em toda a empresa

Assim, os colaboradores permanecem por mais tempo em suas funções, na medida em que há um investimento no desenvolvimento de suas atividades. Isso é muito importante, já que a rotatividade baixa aponta para a alta qualidade da sua empresa, principalmente no que diz respeito à satisfação dos funcionários. 

Se você chegou até aqui, com certeza compreendeu a importância da análise ergonômica do trabalho (AET) em uma organização. Por isso, se quiser estar ainda mais atualizado com as demandas corporativas, não deixe de acessar o blog da PREMIER. Aqui, você terá acesso a diversas dicas de uma empresa referência em saúde e segurança no trabalho!

SST: qual a importância da Segurança e Saúde no Trabalho

Na última década, mais de 22 mil mortes foram registradas no mercado de trabalho formal brasileiro. E diante de uma crescente no número de acidentes e óbitos associados ao trabalho, a preocupação com a segurança se faz mais do que necessária. Pensando nisso, neste artigo reunimos tudo o que você precisa saber sobre a SST. Continue a leitura e conheça a importância desse processo na sua empresa!

Qual a definição de SST?

SST é a sigla referente à Saúde e Segurança no Trabalho. Ela faz referência a um conjunto de normas e procedimentos a serem adotados por uma empresa com o objetivo de minimizar acidentes ou doenças ocupacionais. Trata-se de tornar o ambiente de trabalho o mais saudável e seguro possível. 

De acordo com o artigo 162 da CLT, as organizações devem manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho, segundo as normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. Assim, a SST é uma obrigação para todas as empresas.

Quem faz o SST?

A SST é regulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com a CLT, é uma obrigação para as empresas fazer e cumprir as normas, além de instruir os funcionários sobre os cuidados a serem tomados para evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais. 

Ainda segundo a lei, as organizações devem adotar as medidas que forem determinadas pelo órgão regional competente e facilitar a fiscalização dessa aplicação. Isso porque as Delegacias Regionais do Trabalho são responsáveis por averiguar o cumprimento das normas e definir reajustes necessários aos locais de trabalho. 

Qual a importância da SST para uma empresa?

Segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, o número total de acidentes de trabalho notificados no Brasil em 2021 foi de 571,8 mil. Desses, 2,5 mil foram óbitos. 

Ainda de acordo com as informações divulgadas, cerca de um acidente é notificado no país a cada 51 segundos. Nota-se que esse número equivale apenas ao que foi registrado, ou seja, o índice é ainda maior se considerarmos a subnotificação de acidentes e aqueles que ocorrem no trabalho informal

Tais métricas aumentaram consideravelmente ao longo dos anos e tendem a crescer. Por isso, a SST deve ser uma prioridade entre as empresas, de forma a estabelecer estratégias para minimizar acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. 

Benefícios de adotar as práticas de saúde no trabalho

Estar em dia com as obrigações da SST não envolve apenas garantir a integridade física e a qualidade de vida dos colaboradores. Isso ocorre pois suas vantagens englobam tanto funcionários quanto a empresa em si. Confira os benefícios para ambos! 

Para a Empresa

Primeiramente, em relação aos benefícios à empresa, há a diminuição de prejuízos financeiros devido a ações contra a empresa por eventos envolvendo o ambiente de trabalho, além de uma gestão mais eficaz dos processos internos. 

Também podemos citar a redução de custos devido a afastamentos por acidentes ou doenças ocupacionais e uma menor taxa de rotatividade de funcionários. Isso ocorre pois colaboradores satisfeitos e seguros no trabalho tendem a permanecer nele por mais tempo. 

Assim, pelos aspectos citados, a empresa ainda constrói uma imagem positiva no mercado. Isso porque ela demonstra seu comprometimento com a saúde e segurança dos trabalhadores e com a legislação. Ela é conhecida, portanto, por sua forte responsabilidade social

Para Colaboradores

Seguir as normas de Saúde e Segurança do Trabalho é uma forma de proteger os trabalhadores. Isso porque o ambiente de trabalho se torna continuamente mais seguro e propício para a saúde e assim, para a manutenção do bem-estar. 

Como consequência, há um aumento da produtividade diária, já que os colaboradores podem se dedicar de forma mais eficiente às suas atividades. Além disso, eles se sentem mais valorizados e, assim, mais engajados com a empresa. 

Dessa forma, proporcionar melhores condições de trabalho aumenta a motivação dos funcionários. Por isso, estar em dia com a SST traz um retorno positivo para ambas as partes! 

O que é o SST do eSocial?

O eSocial é uma plataforma digital em que as empresas comunicam informações relacionadas aos colaboradores. Por meio dele, o governo federal possui dados fiscais, previdenciários e trabalhistas gerados por uma organização.

Leia mais: eSocial: o que é, para que serve e como usar.

Dentre as informações prestadas neste sistema, existem documentos que dizem respeito ao cumprimento da saúde e medicina do trabalho. O eSocial foi dividido em fases de implantação e sua quarta fase, em vigor no ano de 2023, diz respeito a eventos da SST.

Os eventos relativos à SST presentes na plataforma são: 

  • S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho: utilizado para comunicar todo e qualquer acidente de trabalho ocorrido na empresa. 
  • S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador: visa comunicar informações sobre a saúde do colaborador durante o vínculo com a organização.
  • S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho: faz referência ao registro das condições ambientais de trabalho em que o funcionário está inserido.

Por isso, é importante estar atento aos prazos definidos para o envio dos documentos de cada evento, que devem ser preenchidos corretamente. 

Quais são os programas e os laudos de SST?

Para uma aplicação adequada da SST, alguns programas e laudos técnicos devem ser emitidos para garantir a análise da empresa. Assim, é possível definir medidas a serem adotadas para que ela atue em prol da saúde e segurança dos trabalhadores. 

Os programas de SST são: 

  • Programa de Gerenciamento de Risco (PGR)
  • Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO): 
  • Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção Civil (PCMAT);
  • Laudo Técnico de Condições Ambientes de Trabalho (LTCAT);

Já os laudos técnicos de SST são:

  • Análise Ergonômica do Trabalho (AET)
  • Laudo Técnico de Condições Ambiente de Trabalho (LTCAT)
  • Laudo de Insalubridade;
  • Laudo de Periculosidade.

Cada um deles possui sua particularidade, por isso é importante estar atento a sua elaboração e atualização. Além de confirmarem o controle da empresa em relação aos riscos de acidentes e doenças ocupacionais, esses documentos comprovam sua regularidade. Assim, é muito importante preenchê-los e revisá-los corretamente. 

Quais são as normas reguladoras de SST?

As Normas Regulamentadoras (NRs) de SST são um conjunto de diretrizes que tem como objetivo garantir a segurança e a saúde dos colaboradores de uma organização. Elas são de caráter obrigatório para as empresas, que estão sujeitas a penalidades diante do seu descumprimento.

Existem mais de 30 NRs vigentes. São elas: 

  • NR 01: Disposições Gerais;
  • NR 02: Inspeção Prévia;
  • NR 03: Embargo ou Interdição;
  • NR 04: SESMT — Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho;
  • NR 05: CIPA — Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
  • NR 06: EPIs — Equipamentos de Proteção Individual;
  • NR 07: PCMSO — Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
  • NR 08: Edificações;
  • NR 09: Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos
  • NR 10: Segurança em Instalações e serviços em eletricidade;
  • NR 11: Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais;
  • NR 12: Segurança no trabalho em Máquinas e Equipamentos;
  • NR 13: Caldeiras, vasos de pressão, tubulações e tanques metálicos de armazenamento;
  • NR 14: Fornos Industriais;
  • NR 15: Atividades e Operações Insalubres;
  • NR 16: Atividades e Operações Perigosas;
  • NR 17: Ergonomia;
  • NR 18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
  • NR 19: Explosivos;
  • NR 20: Líquidos Combustíveis e Inflamáveis;
  • NR 21: Trabalhos a Céu Aberto;
  • NR 22: Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;
  • NR 23: Proteção contra incêndios;
  • NR 24: Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;
  • NR 25: Resíduos Industriais;
  • NR 26: Sinalização de Segurança;
  • NR 27: Registro Profissional do Técnico em Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho;
  • NR 28: Fiscalização e Penalidades;
  • NR 29: Segurança e Saúde no Trabalho Portuário;
  • NR 30: Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário;
  • NR 31: Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura;
  • NR 32: Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde;
  • NR 33: Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados;
  • NR 34: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval;
  • NR 35: Trabalho em Altura;
  • NR 36: Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados;
  • NR 37: Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo.

Conheça a Premier Saúde Ocupacional

Se você chegou até aqui, já conhece a importância da SST em uma empresa. Também deve ter percebido que é necessário muita atenção para estar em dia com suas obrigações, principalmente no que diz respeito ao envio de documentação ao eSocial. Por isso, contar com o auxílio de profissionais é essencial. 

PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL é uma empresa referência em saúde e medicina do trabalho. Assim, possui todo o conhecimento e especialização para te ajudar a implantar laudos e enviar corretamente os dados requisitados no eSocial.

Por isso, acesse o nosso blog para conferir informações atualizadas sobre saúde ocupacional e adequação ao eSocial! Você também pode entrar em contato conosco e conhecer nossos serviços que te auxiliam nesse processo. Assim, cumprir com a SST e promover a saúde e a segurança em sua empresa é muito mais fácil! 

Ergonomia: saiba o que é e quais os benefícios

Você sabia que a ergonomia pode ser uma grande aliada no aumento significativo da produtividade de uma empresa? Isso porque ela auxilia nas atividades corporativas e preza pelo conforto e segurança dos colaboradores. Quer entender mais sobre esse conceito e suas aplicações? Acompanhe a leitura do conteúdo e fique por dentro de tudo sobre o tema!

O que é Ergonomia?

Podemos começar explicando que a ergonomia tem origem de uma junção das palavras: Ergos (trabalho) e Nomos (normas). Isso significa que a ergonomia é a ciência responsável por estudar as condições de trabalho. Dito isso, ela nada mais é do que um conjunto de regras e procedimentos que tem a finalidade de melhorar as condições dentro e fora do ambiente de trabalho.

Por isso, é fundamental entender que cuidar da saúde tanto física quanto mental é uma forma eficiente de cuidar dos colaboradores de uma empresa. E, claro, investir em bem-estar e zelo para aqueles que trabalham conosco deve ser uma prioridade de qualquer gestor que deseja o sucesso do seu negócio.

Qual o objetivo da ergonomia?

Desde os tempos mais antigos, os homens aprenderam a adaptar as ferramentas ao seu dispor para garantir mais facilidade, segurança e conforto na hora de realizar suas tarefas dentro do sistema produtivo. E mesmo sendo um conceito mais recente, a ergonomia é uma pauta que vem sendo discutida com mais afinco há alguns anos. 

Nesse sentido, o objetivo principal da ergonomia é estruturar e organizar o ambiente corporativo de forma a viabilizar um sistema trabalhista que funcione da melhor maneira possível. Dessa forma, é viável reduzir riscos, prevenir doenças ocupacionais, preservar o conforto de funcionários e garantir que o ciclo produtivo esteja sempre em ascensão. 

Tipos de Ergonomia

Agora, precisamos ressaltar que a ergonomia é uma ciência ampla e que pode ter variadas abordagens. Por isso, quais são os tipos de ergonomia que existem e como elas funcionam? Siga a leitura para entender!

Ergonomia Física

A primeira vertente que podemos apontar é a ergonomia física, que como o próprio nome diz, é aquela responsável por estudar a relação física do homem em relação ao trabalho. Nesse sentido, ela se ocupa por conhecer os fatores físicosbiológicos anatômicos do colaborador em vigor da sua atuação profissional.

Nesse cenário, alguns critérios que são levados em consideração são: postura; manuseio de materiais e ferramentas; movimentos repetitivos; e distúrbios dos músculos e esqueleto. Ou seja, a ergonomia física visa garantir que o colaborador tenha à sua disposição o conforto físico para exercer suas tarefas diárias da melhor maneira possível.

Ergonomia Organizacional

Além disso, também existe a ergonomia organizacional. Essa vertente da ergonomia estuda fatores mais amplos, como por exemplo o clima organizacional, cultura e políticas da empresa, colaboração e processos comunicativos. Logo, leva em consideração as normas de trabalho em grupo, cooperação, participação e gestão de tempo.

Ergonomia Cognitiva

Por último, podemos apontar a ergonomia cognitiva, que agrupa os conhecimentos da psicologia e da fisiologia com foco no exercício do trabalho. É fato que existe a necessidade de dar atenção aos processos mentais dos colaboradores de qualquer empresa. Isto é, analisar a capacidade de raciocínio, estresse, carga mental e memória, por exemplo.

O que é Análise Ergonômica do Trabalho

Como acompanhamos até aqui, a ergonomia é responsável por estudar as maneiras de proporcionar mais conforto e bem-estar no ambiente corporativo. Portanto, para que as condições sejam avaliadas, é necessário fazer uma Análise Ergonômica do Trabalho – ou AET – que estuda as necessidades de profissionais de determinada empresa. 

Quais fatores influenciam na ergonomia de uma atividade?

Alguns fatores podem influenciar direta ou indiretamente na ergonomia de determinada atividade. Confira alguns deles:

  • Ventilação e temperatura do ambiente 
  • Iluminação
  • Condições sanitárias
  • Condições de trabalho
  • Equipamentos e materiais utilizados
  • Clima organizacional
  • Gestão de tempo

Qual a importância de promover a ergonomia no trabalho?

A partir do que acompanhamos até aqui, conseguimos entender que a ergonomia é um conjunto de fatores que, somados à aplicação de estratégias e um plano de ação eficaz, pode valorizar o seu negócio cada vez mais. Além disso, auxiliar na criação de um ambiente de trabalho que seja leve, tranquilo e saudável para todos. 

Vamos entender isso mais a fundo? Veja como promover a ergonomia na sua empresa pode ser fundamental para o sucesso da sua empresa!

Valoriza os colaboradores

Primeiramente, podemos afirmar que funcionários alegres, satisfeitos e cuidados são muito mais empenhados em entregar resultados positivos. Nesse sentido, a ergonomia pode ser uma grande aliada se você busca valorizar sua mão de obra e obter um retorno positivo e produtivo a partir dessa estratégia.

Já é um fato que funcionários felizes contribuem mais e são mais produtivos. Isso porque se sentem prestigiados e, como retorno, entregam resultados melhores e percentuais de engajamento superiores. 

Reduz a taxa de absenteísmo

Da mesma forma, uma ergonomia ampla e eficaz também influencia a redução da taxa de absenteísmo. Você sabe o que é isso? O absenteísmo nada mais é do que o padrão de ausências no processo de trabalho. Essas ausências podem ser por faltas, atrasos, afastamento, licenças médicas e muitas outras. 

Logo, essa taxa é um medidor utilizado pelos Recursos Humanos em empresas para medir a participação, saúde e motivação dos funcionários dentro da instituição. Se a empresa aplica a ergonomia na organização e preza pelas boas condições de trabalho, essa taxa pode diminuir bastante. 

Os benefícios de promover a ergonomia no trabalho

Agora, quais são os benefícios de promover a ergonomia do ambiente corporativo? Acompanhe!

Colabora com o clima organizacional

De maneira geral, o clima organizacional é a compreensão sobre a maneira como o colaborador percebe a empresa e suas políticas, além de como ele interpreta e reage aos acontecimentos e elementos corporativos. Além disso, também diz respeito a forma que os relacionamentos se regem e como a comunicação é aplicada. 

Ou seja, promover a ergonomia no ambiente de trabalho é uma estratégia excelente para colaborar com a construção de um clima organizacional que promova o diálogo e crie espaços de segurança e conforto para todos que fazem parte do time.

Colaboradores motivados

Além disso, essa melhora do clima organizacional também ajuda a manter os colaboradores engajados e motivados no exercício de suas atividades. A promoção da ergonomia no corporativo gera um impacto positivo nos colaboradores, visto que proporcionar boas condições de trabalho possibilita mais disposição para exercer suas atividades. 

Nesse sentido, a valorização profissional é uma das vias mais seguras e eficazes para a retenção de talentos. Além disso, também impacta no aumento de Qualidade de Vida no Trabalho e atuando como um grande diferencial competitivo no mercado.

Aumento indireto da produtividade

Como vimos pouco acima, diversas pesquisas apontam que colaboradores que se sentem prestigiados e satisfeitos com seus trabalhos se esforçam mais para entregar resultados positivos. Logo, é possível garantir ao trabalhador as condições necessárias para desempenhar suas atividades e colaborar para o aumento da produtividade.

Diminui os riscos de acidentes e doenças

Segundo a Lei n° 8.213/91, doenças ocupacionais são aquelas que ocorrem em virtude do exercício da função do trabalhador. Algumas delas são: problemas na coluna, LER e DORT, doenças psicossociais, problemas de visão, asma ocupacional, etc. Logo, um ambiente de trabalho adaptado pode prevenir o aparecimento dessas enfermidades.

No mais, outro benefício da ergonomia no ambiente corporativo é a diminuição de riscos de acidentes que podem surgir no meio corporativo. Isso porque um espaço físico que siga à risca suas obrigações de segurança é um espaço que, consequentemente, tem menos riscos de acidentes e possíveis eventualidades.

Como promover ergonomia na empresa

Agora você já sabe a importância da ergonomia, suas aplicações e os benefícios que pode alcançar ao aplicá-la na sua empresa. Mas como colocar isso em uma ação estratégica no seu negócio? Nós te ajudamos!

Primeiramente, invista na criação de um ambiente de diálogo para ouvir de seus colaboradores as necessidades que necessitam e sugestões que precisam ser atendidas. É fundamental abrir um espaço para a conscientização antes de colocar a mão na massa e aplicar reformas estruturais na organização.

Após essa conversa, você pode começar a colocar os planos de ação em prática considerando as demandas ouvidas. Assim, as adequações e melhorias podem ser aplicadas da melhor maneira possível visando a saúde, conforto e satisfação de sua equipe  dentro e fora do ambiente de trabalho.

E a ergonomia no home office?

Hoje em dia, o trabalho remoto se popularizou bastante devido à pandemia do Covid-19, que mudou as formas de trabalho de muitas empresas. Nesse sentido, o home office permite que você trabalhe no conforto da sua casa. No entanto, é essencial que as condições para exercer as funções também sejam adequadas.

Ou seja, não pense que trabalhar deitado na cama ou em uma posição incorreta durante muitas horas vai ser saudável somente por você estar em casa. Por exemplo, é muito importante que você tenha uma cadeira confortável para evitar problemas na coluna e um ambiente com iluminação adequada para evitar problemas de vista. 

Nesse cenário, o papel da empresa — para promover a ergonomia no home office —  é a disponibilização de materiais e ferramentas que contribuam para a qualidade de vida do trabalhador remoto. Para isso, se possível, ofereça o empréstimo de equipamentos e acessórios para auxiliar o seu time durante o processo. 

E se você trabalha remotamente, lembre-se de sentar em uma postura correta, manter a tela do computador na altura dos olhos para não forçar o pescoço e fazer exercícios de alongamento antes e durante a sua jornada. Além disso, pratique exercícios e seu tempo livre e lembre-se de fazer refeições balanceadas e nutritivas para garantir sua saúde!

Nós ficamos por aqui. Esperamos que você tenha conseguido compreender a importância de aplicar e promover a ergonomia dentro da sua empresa e começar a investir no bem-estar de seus funcionários. Dessa maneira, você pode aumentar a qualidade de vida no trabalho dos seus colaboradores e fomentar o crescimento do seu negócio.

Para mais conteúdos como esse, acesse o Blog da PREMIER e fique por dentro de tudo que acontece no universo de serviços assistenciais e ocupacionais. Até mais!

O que é Atestado de Saúde Ocupacional e como emitir

É muito importante manter a saúde dos seus colaboradores em dia. Nesse sentido, o atestado de saúde ocupacional cumpre um papel essencial. Quer saber do que se trata esse documento e como emiti-lo? Continue a leitura, pois neste artigo reunimos todas essas informações para você. Vamos juntos! 

O que é Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)?

O Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) é um documento que atesta se uma pessoa pode ou não exercer determinada função em uma empresa. Para isso, ele leva em consideração os riscos ocupacionais dessa atividade em específico, além dos exames médicos referentes a eles.

O ASO é obrigatório para todas as empresas, de acordo com a Norma Regulamentadora N° 7 (NR-7). Ele é realizado por um médico por meio de exames, avaliando a saúde do colaborador e seus riscos ocupacionais. Neles, estão inclusos a avaliação clínica e a avaliação de exames complementares. A primeira diz respeito à examinação propriamente dita.

Já a avaliação de exames complementares é feita para verificar se o colaborador possui alguma complicação que o impede de realizar o trabalho. Tais exames ainda são realizados com objetivo preventivo, de modo a verificar se o trabalho não está trazendo alguma complicação ao trabalhador. 

Ao final dos exames, o colaborador é classificado como apto ou inapto a exercer suas atividades. Alguns profissionais podem utilizar a opção “apto com restrição”, para informar que, apesar de estar apto ao trabalho, existem algumas funções desta atividade que o empregado não pode cumprir. 

Atente-se: é preciso ter comprometimento com esse tipo de documento. O ASO avulso pode prejudicar sua empresa, principalmente após a implantação do eSocial. Por isso, realize esse processo de forma adequada: o exame para emissão do ASO é feito durante o horário de trabalho e deve ser emitido por um profissional. 

Por que o ASO é importante?

O ASO permite o registro da saúde do trabalhador, de forma a prevenir qualquer agravo de sua condição, além de preservar sua integridade física e da coletividade da empresa. Por meio dele, é possível identificar grupos de risco, por exemplo, e monitorar a saúde dessas pessoas ao longo do tempo dedicado à organização. 

Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), todos os trabalhadores devem realizar avaliações médicas que atestem sua aptidão para o exercício de suas funções. Além disso, é uma obrigação das empresas informar dados sobre a saúde do trabalhador ao eSocial. Assim, caso alguma dessas ações não for realizada, a empresa estará sujeita a penalidades. 

Saiba mais: Adequação ao eSocial: como funciona?

Por isso, mais do que o cumprimento de obrigações, emitir o Atestado de Saúde Ocupacional é uma forma de avaliar as condições de trabalho da sua empresa e manter o bem-estar de todos os seus funcionários. 

Quando emitir o Atestado de Saúde Ocupacional?

Geralmente, o ASO é emitido antes do início das atividades em uma empresa, já que toda organização deve emitir esse documento sobre o colaborador. Contudo, existem outros tipos de ASO além do admissional. São eles: 

  • Periódico: definido pelo médico do trabalho segundo os riscos aos quais o colaborador está exposto. Para os demais  funcionários, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos;
  • Mudança de riscos ocupacionais: caso haja alguma mudança nos riscos da atividade a ser realizada, por uma alteração de função ou departamento;
  • Retorno de trabalho: necessário em caso de afastamento da empresa por um período de 30 dias ou mais;
  • Demissional: deve ser realizado em até 10 dias antes de terminado o contrato, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de 135 dias (para empresas de grau de risco 1 e 2) e 90 dias (para empresas de grau de risco 3 e 4).

Quem pode emitir?

O ASO só pode ser validado por um profissional registrado, que vai atestar aptidão ou inaptidão do colaborador. Ele pode ser um médico do trabalho ou serviço médico especializado em medicina do trabalho, devidamente registrado, conforme a legislação.

Lembrando que esse documento é sempre elaborado em duas vias, uma para a empresa e outra entregue ao funcionário.  

Quais informações devem constar no ASO?

O ASO vai vincular a condição física e mental do profissional em relação aos riscos aos quais ele está exposto na empresa, ou seja, suas condições de trabalho. Nele, devem conter: 

  • Nome completo do trabalhador, CPF e sua função;
  • Nome e dados da organização (razão social e CNPJ ou CAEPF);
  • Descrição dos fatores de risco que necessitem de controle médico previsto no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), ou a sua inexistência;
  • Definição de aptidão ou inaptidão do colaborador para o trabalho;
  • Data de realização dos exames ocupacionais clínicos e complementares realizados;
  • Nome e CRM do médico responsável pelo PCMSO, se houver;
  • Data, CRM e assinatura do médico que realizou o exame clínico.

Quem paga pelo ASO?

É de responsabilidade do empregador pagar pelos exames e demais valores relacionados ao ASO. A única obrigação do trabalhador é comparecer no momento em que o exame for realizado. 

Se você chegou até aqui, já entendeu a importância do Atestado de Saúde Ocupacional, tanto para a segurança do seu colaborador quanto para a empresa. Acesse o blog da Premier e confira dicas de como promover a saúde ocupacional da melhor forma na sua organização! 

Exercícios Laborais: veja dicas para se exercitar no trabalho

exercícios laborais

Todos sabemos a importância da prática de atividade física, porém você sabia que é possível associá-las ao trabalho? 

Implementada cada vez mais nas organizações, esses exercícios consistem na prática de atividades físicas são muito benéficas para as equipes, já que visam a preparação física para a rotina de trabalho e prevenção de lesões ocupacionais. Pensando nisso, a PREMIER trouxe no texto de hoje algumas dicas de como se exercitar durante o expediente de trabalho. Boa leitura! 

Por que a ginástica laboral é importante

De acordo com um estudo da USP publicado na revista Latino-americana de Enfermagem mostrou que há uma diminuição significativa de lesões ocupacionais em trabalhadores que têm programas de ginástica laboral em suas empresas.

Prática voltada para a promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores no ambiente de trabalho, a ginástica laboral utiliza exercícios para melhorar posturas, aumentar a circulação, melhorar a flexibilidade e aliviar dores musculares. Apenas isso mostra como essa prática é importante, porém há uma série de benefícios. Continue lendo e saiba quais são! 

Ajuda na Prevenção de DORT

Ao incorporar exercícios específicos no ambiente de trabalho, os praticantes podem fortalecer grupos musculares, melhorar a postura e promover a flexibilidade, elementos cruciais para mitigar os riscos associados a lesões ocupacionais. Dessa maneira, a ginástica laboral não apenas oferece uma pausa revigorante durante a jornada de trabalho, mas também contribui para a conscientização corporal, ajudando os trabalhadores a identificar e corrigir padrões de movimento inadequados. 

Essa abordagem proativa não apenas reduz a incidência de DORT, mas também promove um ambiente laboral mais saudável e produtivo, onde a prevenção se torna uma prioridade, resultando em benefícios significativos para a saúde a longo prazo.

É um aliado da Saúde Mental

A prática de ginástica laboral vai além dos benefícios físicos, estendendo-se também para o domínio da saúde mental, consolidando-se como um aliado importante nesse aspecto. A rotina diária muitas vezes carrega consigo estresse e pressões, impactando diretamente o bem-estar psicológico dos trabalhadores. 

Com isso, a ginástica laboral oferece um espaço dedicado à desconexão momentânea das demandas profissionais, proporcionando uma pausa ativa que não apenas revitaliza o corpo, mas também acalma a mente. Além disso, a prática em grupo fortalece os laços interpessoais, criando um ambiente de suporte social, onde colegas se tornam aliados na promoção da saúde mental. 

Reduz afastamentos de colaboradores

Ao promover exercícios que visam fortalecer grupos musculares, melhorar a postura e prevenir lesões relacionadas ao trabalho, a prática regular contribui significativamente para a saúde física dos funcionários. A melhoria na condição física geral resulta em menor incidência de problemas musculoesqueléticos e, consequentemente, reduz a necessidade de licenças médicas. 

Ao criar um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado, a ginástica laboral emerge como uma estratégia preventiva eficiente, contribuindo para a continuidade da presença e produtividade dos colaboradores.

Promove a integração no time

A prática regular de ginástica laboral não apenas promove benefícios físicos, mas também atua como um catalisador para a integração no ambiente de trabalho. A participação em sessões de exercícios em grupo cria oportunidades valiosas para interações sociais positivas entre os membros da equipe. 

Por isso, esses momentos compartilhados fora do contexto profissional fornecem uma plataforma informal para a construção de relacionamentos, estimulando a comunicação e fortalecendo os laços interpessoais. 

4 exercícios laborais simples para fazer durante ou depois do trabalho

A prática de atividades físicas é fundamental para evitar o sedentarismo, que é o estilo de vida em que o corpo está fisicamente inativo, seja pela falta de atividade física regular ou pelo baixo nível dessa prática. Os efeitos do sedentarismo afetam diretamente a rotina de trabalho, já que afetam a motivação, a capacidade de concentração e a disposição dos colaboradores para exercer suas atividades. 

Além disso, a falta da prática de atividade física durante o expediente de trabalho, podem causar distúrbios osteomusculares e doenças ocupacionais, como a depressão, ansiedade e estresse ocupacional. Dessa forma, trouxemos algumas dicas de exercícios que podem ser implementadas ao longo do expediente de trabalho. 

Alongamento

Algumas possibilidades de alongamentos são:

  • alongamento de braços e ombros: levante os braços para cima, entrelace as mãos, e estique os braços para cima. Mantenha nesta posição de 10 a 15 segundos. 
  • alongamento de pescoço: incline a cabeça para um lado e segure de 10 a 15 segundos. Repita do outro lado. 

Fortalecimento

Para o fortalecimento dos músculos, há alguns exercícios. Entre eles podemos destacar: 

  • agachamento: fique em pé com os pés afastados na largura dos ombros e agache, sempre mantendo os joelhos sobre os dedos dos pés. Levante-se e repita o exercício. 
  • flexão do braço: apoie as mãos na parede, afastadas na largura dos ombros, e flexione os cotovelos até que o peito toque a parede. Empurre de volta para a posição inicial e repita o exercício. 

Relaxamento

Além de exercícios de fortalecimento, há exercícios de relaxamento. Os mais comuns são: 

  • respiração profunda: sente-se confortavelmente e respire profundamente pelo nariz. Segure por alguns segundos e expire lentamente pela boca. Repita algumas vezes. 
  • relaxamento muscular progressivo: sente-se confortavelmente, contraia e relaxe os músculos em sequência, começando pelos pés, e subindo até a cabeça. 

Coordenação Motora

Já em relação a coordenação motora, há alguns exercícios que podem ser úteis, como: 

  • agachamento com salto: fique em pé com os pés na largura dos ombros e agache-se até que os joelhos formem um ângulo de 90 graus. Em seguida, dê um salto, voltando à posição inicial. 
  • caminhada lateral: dê passos laterais para a esquerda e para a direita, cruzando uma perna na frente da outra. Mantenha os braços estendidos na altura dos ombros para equilíbrio. 

Conte com a PREMIER

Além das práticas de exercícios laborais, é fundamental que a empresa conte com programas de prevenção de doenças ocupacionais e a promoção de um ambiente de trabalho saudável. Por isso, conte com a PREMIER!

Com a missão de prestar serviços assistenciais e ocupacionais para empresas de todos os segmentos e portes, a PREMIER está há mais de 25 anos primando pela prevenção de doenças ocupacionais em trabalhadores de empresas dos mais diversos portes e setores de atuação.

Atendemos empresas dos mais diversos segmentos e prestamos os melhores serviços disponíveis em seu ramo de atuação. Prezamos, sobretudo, pela qualidade, gerando credibilidade na assistência à saúde e à segurança dos empregados de nossas empresas clientes.

Entre em contato conosco e promova condições de trabalho saudáveis!

Caso tenha gostado das dicas de hoje, não deixe de acessar o nosso Blog para saber mais sobre saúde e segurança no trabalho.

5 causas de acidentes de trabalho

acidentes de trabalho

As orientações das Normas Regulamentadoras – NRs – e da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT têm em vista o cuidado com a saúde do trabalhador, uma vez que as causas de acidentes de trabalho podem ser potencializadas se não houver a devida prevenção.

Pensando nisso, o setor de saúde ocupacional e segurança do trabalho já elencou as principais causas de acidentes de trabalho mais comuns no Brasil e que afastam milhares de trabalhadores de suas funções todos os anos, causando lesões temporárias, invalidez e morte. Além disso, impactando financeiramente a Previdência Social que entre os anos de 2012 a 2020 chegou a onerar em R$ 100 bilhões de reais.

As causas de acidentes de trabalho evidenciam que muitas empresas e trabalhadores têm negligenciado a saúde ocupacional e a segurança do trabalho.

Principais pontos acidentes no ambiente de trabalho

No ranking das principais causas de acidentes de trabalho, trouxemos para você aqueles que lideram as ocorrências e que são motivos de constante conscientização e educação de empregadores e empregados para conter esse problema.

  1. Queda de altura: infelizmente, muitos trabalhadores põem a vida em risco por não utilizarem corretamente os equipamentos de segurança específicos para o trabalho em altura. São cintos, travas de segurança e capacetes que devem ser parte do dia a dia de trabalho do profissional que atua em altura acima de 2 metros.
  2. Ferramentas inadequadas – a utilização inadequada de equipamentos de trabalho que causam cortes e fraturas graves. Podem ser causados devido a má utilização das ferramentas, má conservação ou falta de experiência do trabalhador no manuseio daquele instrumento de trabalho. Para esses casos, uma simples capacitação e manutenção periódica já são suficientes para minimizar o problema.
  3. Movimentos repetitivos – a ausência de planos de ernonogia e outros cuidados para evitar as Lesões por Esforço Repetitivo (LER), os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) ocasionam inúmeros afastamentos temporários e definitivos durante o ano.

São sintomas que podem ser uma leve dor nas costas, a cãimbras que acometem mãos e pés causando grande cansaço e dores crônicas ao longo do tempo. Doenças ocupacionais que são resultado de movimentos repetitivos, má postura, falta de ergonomia e carga exagerada de trabalho.

É preciso ter um programa de saúde ocupacional e segurança do trabalho que privilegie a prevenção a esses problemas ao mesmo tempo que garanta a integridade física do trabalhador.

 

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Saúde do Trabalho x Saúde Ocupacional: o que são?

Saúde do Trabalho

A preocupação com a saúde e bem-estar do colaborador é fundamental e deve ser levado em conta pelos colaboradores, por isso, é muito importante saber a diferença entre saúde do trabalho e saúde ocupacional. Com o passar dos anos, esses termos evoluíram no quesito de entender sobre a prevenção e tratamento para cada patologia adquirida pelo exercício de uma profissão.

Continue neste artigo para entender a diferença entre os dois!

Saúde Ocupacional

O termo saúde ocupacional surge voltado para adequação no ambiente de trabalho com o intuito de reduzir os riscos de aquisição de doenças no ambiente laboral. Isso envolve o bem estar físico, mental e social do indivíduo. Para o empregador, isso proporciona o aperfeiçoamento do colaborador e a conservação da sua qualidade de trabalho. Sua maior preocupação é amenizar e erradicar problemas no ambiente de trabalho que de alguma forma, prejudiquem o colaborador, assim como na saúde do trabalho.

Saúde do Trabalho

A saúde do trabalho é um campo de estudo que visa a integridade física, mental e psicológica do trabalhador, buscando entender a ligação entre produção, trabalho e saúde. Existente desde o século XIX, após a primeira revolução industrial, urgia a necessidade de uma mudança na produção acelerada com carga horária excessiva e situações precárias de trabalho, pois, os trabalhadores estavam passando a ter problemas de saúde que prejudicaram a sociedade como um todo, incluindo os empresários. Foi então que os donos de fábrica e o governo notaram a necessidade de envolver a comunidade médica no processo. Assim, teve início a Saúde do Trabalho.

A saúde ocupacional se preocupa com o pré e o durante, já a do trabalho está presente para certificar que o funcionário que por algum motivo adoece ou se machucou no trabalho, receba as garantias e o tratamento adequado para retornar às suas atividades com segurança.

A importância da saúde ocupacional e do trabalho

Os benefícios são tanto para o empregador quanto para o empregado. O trabalhador tem um acesso garantido a um ambiente de trabalho saudável que visa seu cuidado e que acaba corroborando para o trabalho ser mais ágil, pois o colaborador se sente mais motivado a trabalhar em um ambiente acolhedor e seguro.

A presença de um médico ocupacional no ambiente também é importante. Além disso, a presença de um especialista oferece um respaldo legal para o empregador ao certificar a capacidade física da pessoa de realizar as funções para as quais foi contratado ou após afastamentos temporários e exames esporádicos.

Essas duas vertentes cumprem papéis muito importantes para o desenvolvimento de uma empresa e para o seu crescimento profissional. Seja zelando pela organização e integridade, ou seja garantindo que não ocorra nenhum conflito que possa abalar de alguma forma a estrutura.

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O que é SOC na Segurança do Trabalho?

Você já ouviu falar na sigla SOC? Esse novo conceito de saúde ocupacional promove a integração de todas as informações relativas sobre seus colaboradores e do ambiente laboral. Acompanhe para saber mais!

O Sistema de Gestão Ocupacional (SOC), é o primeiro software 100% online do Brasil, focado em Saúde e Segurança do Trabalho. Esse sistema de última geração é gerenciado por profissionais qualificados e que correspondam às necessidades da empresa, e utiliza ferramentas específicas para a área de segurança e saúde no trabalho. 

O que o SOC oferece?

Com ele você pode realizar diversos projetos existentes na sua empresa tais como:

  • Gestão e emissão do PPP;
  • Gestão aplicação riscos e exames;
  • Direção de EPI e treinamentos;
  • Condução de realização e convocação de exames;
  • Gestão de Absenteísmos;
  • Transmissão de informações para o eSocial;
  • Controle e emissão dos documentos técnicos;
  • Agendamento online dos exames ocupacionais;
  • Relatórios e indicadores gerenciais.

O sistema não requer instalação de software, pois é acessível via internet via computador, tablet e celular.

Não há limite de usuários, com segurança no acesso e definição de perfil por usuário.

A importância do SOC para a segurança do trabalho é possibilitar um acompanhamento organizado do cumprimento dos protocolos de segurança tornando mais eficaz esse processo de fiscalização interna.

Aliás, tudo isso é regido por uma legislação específica. Cada Norma Geral (NR) aponta uma regra para um determinado ponto. Naturalmente, o SOC é desenvolvido de modo a pensar em todas elas. Veja como aliar o sistema à rotina:

  • Formação de uma base de dados sólida de como tem sido aplicadas as NRs;
  • Organização e mapeamento dos dados;
  • Centralização segura de todas as informações pertinentes;
  • Integração do setor de segurança do trabalho com o RH;
  • Fiscalização dos processos e cumprimentos de normas;
  • Simplificação de auditorias internas.

É preciso que fique claro que a segurança do trabalho não se resume em apenas distribuir equipamentos de proteção individual para os seus colaboradores, embora EPI ‘S seja fundamental, ainda há uma série de coisas a serem pensadas para o bem estar do funcionário. 

Nesse sentido, sabia que um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho também traz essa preocupação em seu propósito? Ele possibilita um acompanhamento organizado do cumprimento dos protocolos de segurança.

Você já implementou esse software na sua empresa? Nós podemos te ajudar com isso! Entre em contato e saiba mais: Facebook, Instagram, LinkedIn.

Saiba o que é a Síndrome de Burnout

Síndrome de Burnout

A síndrome de burnout (ou síndrome do esgotamento profissional, como também é conhecida) passou a ser classificada como doença ocupacional em 1º de janeiro de 2022. Sua inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID) traz à tona a seriedade desse quadro psicológico, associado às atividades do trabalho. Mas afinal, o que é a síndrome de burnout e quais os sintomas?

 

A síndrome de esgotamento profissional é um quadro psicológico de exaustão, que (ao contrário de uma sensação de fadiga) ocorre de forma prolongada. As características mais comuns da síndrome são:

 

  • sentimento de exaustão ou falta de energia
  • redução ou perda completa da eficiência no trabalho
  • aumento do distanciamento mental do trabalho e aumento de sentimentos negativos relacionados à atividade profissional

 

 

SINTOMAS

 

Os sintomas mais comuns estão associados ao comprometimento da saúde mental do trabalhador; sensação de esgotamento físico e mental, perda de interesse nas atividades do trabalho, aumento de sentimentos negativos associados ao ambiente de trabalho, depressão, falta de motivação para trabalhar, ansiedade e pessimismo de maneira geral.

 

Além disso, alguns sintomas também podem se manifestar fisicamente, como dores de cabeça, enxaquecas constantes, sensação de fadiga, pressão alta, tensão muscular, dificuldade para dormir/insônia, redução de imunidade, palpitações e problemas gastrointestinais. 

 

CAUSAS

 

Entre as condições que favorecem o início da síndrome de burnout, se destacam o acúmulo de tarefas e o excesso de responsabilidade e pressão vinculado às demandas de trabalho. A sensação de esgotamento e impotência, combinada com o acúmulo excessivo de demandas, podem permitir a manifestação do quadro.

 

 

COMO PREVENIR

 

As boas práticas de saúde ocupacional podem controlar o estresse através de uma conscientização sobretudo dos gestores em relação aos colaboradores. A comunicação entre lideranças e funcionários deve ser um canal aberto para o exercício da empatia e da escuta atenta, tornando possível identificar quando algum colaborador está inserido em contexto de sobrecarga psicológica e evitar que o quadro evolua para a condição da síndrome de burnout.

 

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Como são as palestras e treinamentos ocupacionais?

treinamentos ocupacionais

Os profissionais mais valorizados pelo mercado são aqueles que buscam constante treinamento para melhorar o desempenho no trabalho. De igual modo, as empresas mais bem vistas no mercado são aquelas que se preocupam e oferecem treinamentos funcionais e palestras para seus funcionários visando à melhoria de sua equipe e o aumento da boa qualidade do trabalho. 

Suporte para sua empresa e equipe com treinamentos ocupacionais

Empresas que se preocupam com treinamentos funcionais sabem que é necessário manter os conhecimentos atualizados a fim de manter um ambiente ocupacional saudável e seguro para todos. 

Essa segurança só pode ser mantida quando existem políticas internas de incentivo aos treinamentos funcionais e palestras com temáticas voltadas à saúde ocupacional e à segurança do trabalho. 

Treinamentos funcionais são indispensáveis, por exemplo, para a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – pois o intuito é a constante prevenção à acidentes e doenças ocupacionais, para isso, palestras e capacitação para conscientização e mais segurança dos trabalhadores devem ser constantemente aplicados pelas empresas que têm CIPA.  

Outro fator importante é a SIPAT: A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho que também preza pela prevenção aos acidentes de trabalho e doenças provenientes da função profissional, lembrando que a realização da SIPAT é anual e obrigatória. 

Treinamentos funcionais para ergonomia são essenciais para permitir aos trabalhadores conhecimentos para o cuidado com a ergonomia individual e coletiva para que todos tenham habilidades para reconhecer e corrigir riscos ergonômicos no dia a dia do trabalho, evitando, assim, acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. 

Se sua empresa precisa de treinamentos funcionais e palestras para promoção da saúde ocupacional e segurança do trabalho, fale com a Premier Saúde Ocupacional, temos uma equipe altamente qualificada para lhe atender na sede de sua empresa e proporcionar o treinamento correto que sua equipe precisa. 

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