Ergonomia: saiba o que é e quais os benefícios

Você sabia que a ergonomia pode ser uma grande aliada no aumento significativo da produtividade de uma empresa? Isso porque ela auxilia nas atividades corporativas e preza pelo conforto e segurança dos colaboradores. Quer entender mais sobre esse conceito e suas aplicações? Acompanhe a leitura do conteúdo e fique por dentro de tudo sobre o tema!

O que é Ergonomia?

Podemos começar explicando que a ergonomia tem origem de uma junção das palavras: Ergos (trabalho) e Nomos (normas). Isso significa que a ergonomia é a ciência responsável por estudar as condições de trabalho. Dito isso, ela nada mais é do que um conjunto de regras e procedimentos que tem a finalidade de melhorar as condições dentro e fora do ambiente de trabalho.

Por isso, é fundamental entender que cuidar da saúde tanto física quanto mental é uma forma eficiente de cuidar dos colaboradores de uma empresa. E, claro, investir em bem-estar e zelo para aqueles que trabalham conosco deve ser uma prioridade de qualquer gestor que deseja o sucesso do seu negócio.

Qual o objetivo da ergonomia?

Desde os tempos mais antigos, os homens aprenderam a adaptar as ferramentas ao seu dispor para garantir mais facilidade, segurança e conforto na hora de realizar suas tarefas dentro do sistema produtivo. E mesmo sendo um conceito mais recente, a ergonomia é uma pauta que vem sendo discutida com mais afinco há alguns anos. 

Nesse sentido, o objetivo principal da ergonomia é estruturar e organizar o ambiente corporativo de forma a viabilizar um sistema trabalhista que funcione da melhor maneira possível. Dessa forma, é viável reduzir riscos, prevenir doenças ocupacionais, preservar o conforto de funcionários e garantir que o ciclo produtivo esteja sempre em ascensão. 

Tipos de Ergonomia

Agora, precisamos ressaltar que a ergonomia é uma ciência ampla e que pode ter variadas abordagens. Por isso, quais são os tipos de ergonomia que existem e como elas funcionam? Siga a leitura para entender!

Ergonomia Física

A primeira vertente que podemos apontar é a ergonomia física, que como o próprio nome diz, é aquela responsável por estudar a relação física do homem em relação ao trabalho. Nesse sentido, ela se ocupa por conhecer os fatores físicosbiológicos anatômicos do colaborador em vigor da sua atuação profissional.

Nesse cenário, alguns critérios que são levados em consideração são: postura; manuseio de materiais e ferramentas; movimentos repetitivos; e distúrbios dos músculos e esqueleto. Ou seja, a ergonomia física visa garantir que o colaborador tenha à sua disposição o conforto físico para exercer suas tarefas diárias da melhor maneira possível.

Ergonomia Organizacional

Além disso, também existe a ergonomia organizacional. Essa vertente da ergonomia estuda fatores mais amplos, como por exemplo o clima organizacional, cultura e políticas da empresa, colaboração e processos comunicativos. Logo, leva em consideração as normas de trabalho em grupo, cooperação, participação e gestão de tempo.

Ergonomia Cognitiva

Por último, podemos apontar a ergonomia cognitiva, que agrupa os conhecimentos da psicologia e da fisiologia com foco no exercício do trabalho. É fato que existe a necessidade de dar atenção aos processos mentais dos colaboradores de qualquer empresa. Isto é, analisar a capacidade de raciocínio, estresse, carga mental e memória, por exemplo.

O que é Análise Ergonômica do Trabalho

Como acompanhamos até aqui, a ergonomia é responsável por estudar as maneiras de proporcionar mais conforto e bem-estar no ambiente corporativo. Portanto, para que as condições sejam avaliadas, é necessário fazer uma Análise Ergonômica do Trabalho – ou AET – que estuda as necessidades de profissionais de determinada empresa. 

Quais fatores influenciam na ergonomia de uma atividade?

Alguns fatores podem influenciar direta ou indiretamente na ergonomia de determinada atividade. Confira alguns deles:

  • Ventilação e temperatura do ambiente 
  • Iluminação
  • Condições sanitárias
  • Condições de trabalho
  • Equipamentos e materiais utilizados
  • Clima organizacional
  • Gestão de tempo

Qual a importância de promover a ergonomia no trabalho?

A partir do que acompanhamos até aqui, conseguimos entender que a ergonomia é um conjunto de fatores que, somados à aplicação de estratégias e um plano de ação eficaz, pode valorizar o seu negócio cada vez mais. Além disso, auxiliar na criação de um ambiente de trabalho que seja leve, tranquilo e saudável para todos. 

Vamos entender isso mais a fundo? Veja como promover a ergonomia na sua empresa pode ser fundamental para o sucesso da sua empresa!

Valoriza os colaboradores

Primeiramente, podemos afirmar que funcionários alegres, satisfeitos e cuidados são muito mais empenhados em entregar resultados positivos. Nesse sentido, a ergonomia pode ser uma grande aliada se você busca valorizar sua mão de obra e obter um retorno positivo e produtivo a partir dessa estratégia.

Já é um fato que funcionários felizes contribuem mais e são mais produtivos. Isso porque se sentem prestigiados e, como retorno, entregam resultados melhores e percentuais de engajamento superiores. 

Reduz a taxa de absenteísmo

Da mesma forma, uma ergonomia ampla e eficaz também influencia a redução da taxa de absenteísmo. Você sabe o que é isso? O absenteísmo nada mais é do que o padrão de ausências no processo de trabalho. Essas ausências podem ser por faltas, atrasos, afastamento, licenças médicas e muitas outras. 

Logo, essa taxa é um medidor utilizado pelos Recursos Humanos em empresas para medir a participação, saúde e motivação dos funcionários dentro da instituição. Se a empresa aplica a ergonomia na organização e preza pelas boas condições de trabalho, essa taxa pode diminuir bastante. 

Os benefícios de promover a ergonomia no trabalho

Agora, quais são os benefícios de promover a ergonomia do ambiente corporativo? Acompanhe!

Colabora com o clima organizacional

De maneira geral, o clima organizacional é a compreensão sobre a maneira como o colaborador percebe a empresa e suas políticas, além de como ele interpreta e reage aos acontecimentos e elementos corporativos. Além disso, também diz respeito a forma que os relacionamentos se regem e como a comunicação é aplicada. 

Ou seja, promover a ergonomia no ambiente de trabalho é uma estratégia excelente para colaborar com a construção de um clima organizacional que promova o diálogo e crie espaços de segurança e conforto para todos que fazem parte do time.

Colaboradores motivados

Além disso, essa melhora do clima organizacional também ajuda a manter os colaboradores engajados e motivados no exercício de suas atividades. A promoção da ergonomia no corporativo gera um impacto positivo nos colaboradores, visto que proporcionar boas condições de trabalho possibilita mais disposição para exercer suas atividades. 

Nesse sentido, a valorização profissional é uma das vias mais seguras e eficazes para a retenção de talentos. Além disso, também impacta no aumento de Qualidade de Vida no Trabalho e atuando como um grande diferencial competitivo no mercado.

Aumento indireto da produtividade

Como vimos pouco acima, diversas pesquisas apontam que colaboradores que se sentem prestigiados e satisfeitos com seus trabalhos se esforçam mais para entregar resultados positivos. Logo, é possível garantir ao trabalhador as condições necessárias para desempenhar suas atividades e colaborar para o aumento da produtividade.

Diminui os riscos de acidentes e doenças

Segundo a Lei n° 8.213/91, doenças ocupacionais são aquelas que ocorrem em virtude do exercício da função do trabalhador. Algumas delas são: problemas na coluna, LER e DORT, doenças psicossociais, problemas de visão, asma ocupacional, etc. Logo, um ambiente de trabalho adaptado pode prevenir o aparecimento dessas enfermidades.

No mais, outro benefício da ergonomia no ambiente corporativo é a diminuição de riscos de acidentes que podem surgir no meio corporativo. Isso porque um espaço físico que siga à risca suas obrigações de segurança é um espaço que, consequentemente, tem menos riscos de acidentes e possíveis eventualidades.

Como promover ergonomia na empresa

Agora você já sabe a importância da ergonomia, suas aplicações e os benefícios que pode alcançar ao aplicá-la na sua empresa. Mas como colocar isso em uma ação estratégica no seu negócio? Nós te ajudamos!

Primeiramente, invista na criação de um ambiente de diálogo para ouvir de seus colaboradores as necessidades que necessitam e sugestões que precisam ser atendidas. É fundamental abrir um espaço para a conscientização antes de colocar a mão na massa e aplicar reformas estruturais na organização.

Após essa conversa, você pode começar a colocar os planos de ação em prática considerando as demandas ouvidas. Assim, as adequações e melhorias podem ser aplicadas da melhor maneira possível visando a saúde, conforto e satisfação de sua equipe  dentro e fora do ambiente de trabalho.

E a ergonomia no home office?

Hoje em dia, o trabalho remoto se popularizou bastante devido à pandemia do Covid-19, que mudou as formas de trabalho de muitas empresas. Nesse sentido, o home office permite que você trabalhe no conforto da sua casa. No entanto, é essencial que as condições para exercer as funções também sejam adequadas.

Ou seja, não pense que trabalhar deitado na cama ou em uma posição incorreta durante muitas horas vai ser saudável somente por você estar em casa. Por exemplo, é muito importante que você tenha uma cadeira confortável para evitar problemas na coluna e um ambiente com iluminação adequada para evitar problemas de vista. 

Nesse cenário, o papel da empresa — para promover a ergonomia no home office —  é a disponibilização de materiais e ferramentas que contribuam para a qualidade de vida do trabalhador remoto. Para isso, se possível, ofereça o empréstimo de equipamentos e acessórios para auxiliar o seu time durante o processo. 

E se você trabalha remotamente, lembre-se de sentar em uma postura correta, manter a tela do computador na altura dos olhos para não forçar o pescoço e fazer exercícios de alongamento antes e durante a sua jornada. Além disso, pratique exercícios e seu tempo livre e lembre-se de fazer refeições balanceadas e nutritivas para garantir sua saúde!

Nós ficamos por aqui. Esperamos que você tenha conseguido compreender a importância de aplicar e promover a ergonomia dentro da sua empresa e começar a investir no bem-estar de seus funcionários. Dessa maneira, você pode aumentar a qualidade de vida no trabalho dos seus colaboradores e fomentar o crescimento do seu negócio.

Para mais conteúdos como esse, acesse o Blog da PREMIER e fique por dentro de tudo que acontece no universo de serviços assistenciais e ocupacionais. Até mais!

O que é Atestado de Saúde Ocupacional e como emitir

É muito importante manter a saúde dos seus colaboradores em dia. Nesse sentido, o atestado de saúde ocupacional cumpre um papel essencial. Quer saber do que se trata esse documento e como emiti-lo? Continue a leitura, pois neste artigo reunimos todas essas informações para você. Vamos juntos! 

O que é Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)?

O Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) é um documento que atesta se uma pessoa pode ou não exercer determinada função em uma empresa. Para isso, ele leva em consideração os riscos ocupacionais dessa atividade em específico, além dos exames médicos referentes a eles.

O ASO é obrigatório para todas as empresas, de acordo com a Norma Regulamentadora N° 7 (NR-7). Ele é realizado por um médico por meio de exames, avaliando a saúde do colaborador e seus riscos ocupacionais. Neles, estão inclusos a avaliação clínica e a avaliação de exames complementares. A primeira diz respeito à examinação propriamente dita.

Já a avaliação de exames complementares é feita para verificar se o colaborador possui alguma complicação que o impede de realizar o trabalho. Tais exames ainda são realizados com objetivo preventivo, de modo a verificar se o trabalho não está trazendo alguma complicação ao trabalhador. 

Ao final dos exames, o colaborador é classificado como apto ou inapto a exercer suas atividades. Alguns profissionais podem utilizar a opção “apto com restrição”, para informar que, apesar de estar apto ao trabalho, existem algumas funções desta atividade que o empregado não pode cumprir. 

Atente-se: é preciso ter comprometimento com esse tipo de documento. O ASO avulso pode prejudicar sua empresa, principalmente após a implantação do eSocial. Por isso, realize esse processo de forma adequada: o exame para emissão do ASO é feito durante o horário de trabalho e deve ser emitido por um profissional. 

Por que o ASO é importante?

O ASO permite o registro da saúde do trabalhador, de forma a prevenir qualquer agravo de sua condição, além de preservar sua integridade física e da coletividade da empresa. Por meio dele, é possível identificar grupos de risco, por exemplo, e monitorar a saúde dessas pessoas ao longo do tempo dedicado à organização. 

Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), todos os trabalhadores devem realizar avaliações médicas que atestem sua aptidão para o exercício de suas funções. Além disso, é uma obrigação das empresas informar dados sobre a saúde do trabalhador ao eSocial. Assim, caso alguma dessas ações não for realizada, a empresa estará sujeita a penalidades. 

Saiba mais: Adequação ao eSocial: como funciona?

Por isso, mais do que o cumprimento de obrigações, emitir o Atestado de Saúde Ocupacional é uma forma de avaliar as condições de trabalho da sua empresa e manter o bem-estar de todos os seus funcionários. 

Quando emitir o Atestado de Saúde Ocupacional?

Geralmente, o ASO é emitido antes do início das atividades em uma empresa, já que toda organização deve emitir esse documento sobre o colaborador. Contudo, existem outros tipos de ASO além do admissional. São eles: 

  • Periódico: definido pelo médico do trabalho segundo os riscos aos quais o colaborador está exposto. Para os demais  funcionários, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos;
  • Mudança de riscos ocupacionais: caso haja alguma mudança nos riscos da atividade a ser realizada, por uma alteração de função ou departamento;
  • Retorno de trabalho: necessário em caso de afastamento da empresa por um período de 30 dias ou mais;
  • Demissional: deve ser realizado em até 10 dias antes de terminado o contrato, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de 135 dias (para empresas de grau de risco 1 e 2) e 90 dias (para empresas de grau de risco 3 e 4).

Quem pode emitir?

O ASO só pode ser validado por um profissional registrado, que vai atestar aptidão ou inaptidão do colaborador. Ele pode ser um médico do trabalho ou serviço médico especializado em medicina do trabalho, devidamente registrado, conforme a legislação.

Lembrando que esse documento é sempre elaborado em duas vias, uma para a empresa e outra entregue ao funcionário.  

Quais informações devem constar no ASO?

O ASO vai vincular a condição física e mental do profissional em relação aos riscos aos quais ele está exposto na empresa, ou seja, suas condições de trabalho. Nele, devem conter: 

  • Nome completo do trabalhador, CPF e sua função;
  • Nome e dados da organização (razão social e CNPJ ou CAEPF);
  • Descrição dos fatores de risco que necessitem de controle médico previsto no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), ou a sua inexistência;
  • Definição de aptidão ou inaptidão do colaborador para o trabalho;
  • Data de realização dos exames ocupacionais clínicos e complementares realizados;
  • Nome e CRM do médico responsável pelo PCMSO, se houver;
  • Data, CRM e assinatura do médico que realizou o exame clínico.

Quem paga pelo ASO?

É de responsabilidade do empregador pagar pelos exames e demais valores relacionados ao ASO. A única obrigação do trabalhador é comparecer no momento em que o exame for realizado. 

Se você chegou até aqui, já entendeu a importância do Atestado de Saúde Ocupacional, tanto para a segurança do seu colaborador quanto para a empresa. Acesse o blog da Premier e confira dicas de como promover a saúde ocupacional da melhor forma na sua organização! 

Médico do Trabalho: o que faz e qual sua importância

Médico do Trabalho.

As empresas estão percebendo a importância da presença de um médico do trabalho dentro das organizações. Investir nesse profissional auxilia na garantia do bem-estar e da saúde dos trabalhadores, principalmente em empresas em que há um alto grau risco nas atividades laborais e no ambiente de trabalho em si. 

Porém, o investimento em um médico do trabalho, não é apenas um bom negócio, é também uma obrigatoriedade para algumas empresas. Por isso, a PREMIER trouxe um artigo explicando tudo sobre este profissional. Boa leitura! 

Qual é a função do médico do trabalho?

A Medicina do Trabalho pode ser definida como a especialidade médica que é responsável pela relação entre a saúde dos trabalhadores e seu trabalho, visando não somente a prevenção das doenças e dos acidentes do trabalho, mas a promoção da saúde e da qualidade de vida. 

Com isso, de acordo com a Resolução CFM nº 2.297/2021, cabe ao médico do trabalho dar assistência aos trabalhadores, elaboração de prontuários, fornecimento de atestados e pareceres sempre quando for necessário e a emissão de exame médico dentro dos preceitos éticos. 

Exames, documentos e avaliações

A responsabilidade do médico do trabalho de cuidar de exames, documentos e avaliações está intimamente relacionada à sua missão de garantir a saúde e segurança dos trabalhadores em um ambiente laboral. 

Por isso, ao conduzir exames médicos ocupacionais, o médico pode identificar condições de saúde que podem ser agravadas ou causadas pelo trabalho, bem como avaliar a aptidão dos funcionários para desempenhar suas funções com segurança. Entre os principais exames ocupacionais e avaliações, pode-se destacar: 

  • exames admissionais: avaliação médica realizada quando um candidato é contratado por uma empresa ou organização para um novo cargo ou posição de trabalho.
  • exames demissionais: avaliações médicas realizadas quando um funcionário está deixando seu emprego, seja por sua própria escolha ou por decisão da empresa. 
  • retorno do trabalho: exames realizados após um afastamento do trabalhador por motivo de saúde, para avaliar se ele está apto a retornar às atividades laborais.
  • mudança de risco: realizado quando há alterações na função do trabalhador que podem impactar sua saúde.
  • periódico: avaliação realizada periodicamente durante o vínculo empregatício para monitorar a saúde do trabalhador ao longo do tempo e identificar possíveis alterações.
  • relatório anual de PCMSO: conjunto de ações e procedimentos que visam promover e preservar a saúde dos trabalhadores, identificar possíveis riscos à saúde no ambiente de trabalho e prevenir doenças ocupacionais.

Esclarecimentos e orientações

Os trabalhadores podem ter preocupações relacionadas à exposição a riscos ocupacionais, medidas de prevenção de acidentes, protocolos de segurança, cuidados com a saúde no trabalho e até mesmo dúvidas sobre exames médicos ocupacionais. 

Dessa forma, o médico do trabalho desempenha um papel crucial ao responder a essas dúvidas, não apenas contribuindo para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, mas também promovendo a participação ativa dos trabalhadores na promoção de um ambiente de trabalho mais saudável e seguro.

A Normas Regulamentadoras e o Médico do Trabalho 

As Normas Regulamentadoras (NRs) estabelecem padrões mínimos de segurança que as empresas e gestores devem seguir para garantir a proteção de seus funcionários de riscos ocupacionais. Entre esse conjunto de normas, ganha destaque a NR4, que trata dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). 

Com isso, a NR4 tem como objetivo dar orientações sobre a atuação do médico do trabalho. Entre algumas responsabilidades estão: 

  • determinar o uso do EPI (Equipamentos de Proteção Individual);
  • planejar ações que visam a implantação de instalações no local de trabalho;
  • trabalhar em conjunto com a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes); 
  • garantir a prevenção de acidentes e doenças através de campanhas de conscientização;
  • manter o registro de acidentes e doenças provenientes da jornada de trabalho;
  • atender de forma técnica as emergências de acidentes de trabalho. 

A PREMIER já fez um pequeno guia explicando melhor as normas regulamentadoras. Caso queira conhecer mais, basta clicar aqui!

Quando a empresa deve ter um médico do trabalho?

Toda empresa com funcionários contratados precisa designar pelo menos um médico do trabalho para atuar no SESMT. Entretanto, a quantidade necessária de médicos e de outros profissionais de saúde irá variar conforme o número de funcionários da empresa e o grau de risco ao qual os trabalhadores estão expostos. 

Essas informações estão organizadas no Quadro II da NR-4. Com isso, o grau de risco e a quantidade de funcionários são dois fatores que determinam se uma empresa é obrigada a contratar um médico do trabalho e quantos médicos devem ser contratados. 

Qual a importância de ter um médico do trabalho para empresas de risco?

Como pode perceber, a presença de um médico do trabalho e dos demais profissionais de saúde traz um retorno positivo, seja para evitar acidentes no local de trabalho ou ao garantir a saúde do funcionário.

Cumprimento da legislação

A presença de um médico do trabalho ajuda a garantir que a empresa esteja em conformidade com as regulamentações locais e nacionais, evitando multas e penalidades associadas ao não cumprimento das normas. 

Além disso, o médico do trabalho auxilia a empresa na implementação de medidas preventivas e na realização de exames médicos ocupacionais obrigatórios, sendo fundamental para proteger a saúde dos trabalhadores e promover um ambiente de trabalho seguro. 

Ajuda na prevenção de doenças ocupacionais

Contar com um profissional da saúde no trabalho ajuda na identificação de riscos ocupacionais, na avaliação das condições de trabalho e na implementação de estratégias preventivas. Ele pode promover a conscientização sobre práticas seguras no ambiente de trabalho e realizar exames médicos ocupacionais regulares para identificar precocemente problemas de saúde relacionados ao trabalho. 

Dessa forma, isso não apenas beneficia os trabalhadores, protegendo sua saúde e bem-estar, mas também ajuda a empresa a evitar custos significativos associados a licenças médicas, tratamento de doenças ocupacionais e possíveis litígios. 

Caso queira saber algumas dicas de como prevenir doenças ocupacionais, a PREMIER tem um conteúdo que irá ajudar. Clique aqui e saiba mais! 

Sinônimo de mais segurança e saúde no local de trabalho

Contar com um médico do trabalho na empresa é sinônimo de mais segurança e saúde no local de trabalho, o que representa um benefício inegável. A presença desse profissional especializado ajuda a identificar e mitigar riscos ocupacionais, implementar medidas preventivas eficazes e promover uma cultura de segurança entre os funcionários. 

Como resultado, há uma força de trabalho mais saudável, produtiva e comprometida, ao mesmo tempo em que a empresa evita custos associados a acidentes, licenças médicas e possíveis processos legais. 

Maior produtividade da equipe

Trabalhadores saudáveis e seguros são mais capazes de desempenhar suas funções de forma consistente e eficiente, resultando em menos interrupções no fluxo de trabalho. Como consequência há uma maior produtividade da equipe. 

A PREMIER

Caso esteja a procura de um médico do trabalho para a sua empresa, a PREMIER pode ajudar. Com mais de 25 anos de atuação na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais, contamos com profissionais selecionados e treinados com o padrão de excelência e responsabilidade. 

Nossa missão é prestar serviços assistenciais e ocupacionais para empresas de todos os segmentos e portes, promovendo-as através da saúde e do bem-estar de seus empregados. Por isso, entre em contato conosco e promova condições de trabalho saudáveis!

Se você gostou do nosso conteúdo, não deixe de acessar o nosso Blog para saber mais sobre saúde e segurança no trabalho. Até a próxima! 

Exercícios Laborais: veja dicas para se exercitar no trabalho

exercícios laborais

Todos sabemos a importância da prática de atividade física, porém você sabia que é possível associá-las ao trabalho? 

Implementada cada vez mais nas organizações, esses exercícios consistem na prática de atividades físicas são muito benéficas para as equipes, já que visam a preparação física para a rotina de trabalho e prevenção de lesões ocupacionais. Pensando nisso, a PREMIER trouxe no texto de hoje algumas dicas de como se exercitar durante o expediente de trabalho. Boa leitura! 

Por que a ginástica laboral é importante

De acordo com um estudo da USP publicado na revista Latino-americana de Enfermagem mostrou que há uma diminuição significativa de lesões ocupacionais em trabalhadores que têm programas de ginástica laboral em suas empresas.

Prática voltada para a promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores no ambiente de trabalho, a ginástica laboral utiliza exercícios para melhorar posturas, aumentar a circulação, melhorar a flexibilidade e aliviar dores musculares. Apenas isso mostra como essa prática é importante, porém há uma série de benefícios. Continue lendo e saiba quais são! 

Ajuda na Prevenção de DORT

Ao incorporar exercícios específicos no ambiente de trabalho, os praticantes podem fortalecer grupos musculares, melhorar a postura e promover a flexibilidade, elementos cruciais para mitigar os riscos associados a lesões ocupacionais. Dessa maneira, a ginástica laboral não apenas oferece uma pausa revigorante durante a jornada de trabalho, mas também contribui para a conscientização corporal, ajudando os trabalhadores a identificar e corrigir padrões de movimento inadequados. 

Essa abordagem proativa não apenas reduz a incidência de DORT, mas também promove um ambiente laboral mais saudável e produtivo, onde a prevenção se torna uma prioridade, resultando em benefícios significativos para a saúde a longo prazo.

É um aliado da Saúde Mental

A prática de ginástica laboral vai além dos benefícios físicos, estendendo-se também para o domínio da saúde mental, consolidando-se como um aliado importante nesse aspecto. A rotina diária muitas vezes carrega consigo estresse e pressões, impactando diretamente o bem-estar psicológico dos trabalhadores. 

Com isso, a ginástica laboral oferece um espaço dedicado à desconexão momentânea das demandas profissionais, proporcionando uma pausa ativa que não apenas revitaliza o corpo, mas também acalma a mente. Além disso, a prática em grupo fortalece os laços interpessoais, criando um ambiente de suporte social, onde colegas se tornam aliados na promoção da saúde mental. 

Reduz afastamentos de colaboradores

Ao promover exercícios que visam fortalecer grupos musculares, melhorar a postura e prevenir lesões relacionadas ao trabalho, a prática regular contribui significativamente para a saúde física dos funcionários. A melhoria na condição física geral resulta em menor incidência de problemas musculoesqueléticos e, consequentemente, reduz a necessidade de licenças médicas. 

Ao criar um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado, a ginástica laboral emerge como uma estratégia preventiva eficiente, contribuindo para a continuidade da presença e produtividade dos colaboradores.

Promove a integração no time

A prática regular de ginástica laboral não apenas promove benefícios físicos, mas também atua como um catalisador para a integração no ambiente de trabalho. A participação em sessões de exercícios em grupo cria oportunidades valiosas para interações sociais positivas entre os membros da equipe. 

Por isso, esses momentos compartilhados fora do contexto profissional fornecem uma plataforma informal para a construção de relacionamentos, estimulando a comunicação e fortalecendo os laços interpessoais. 

4 exercícios laborais simples para fazer durante ou depois do trabalho

A prática de atividades físicas é fundamental para evitar o sedentarismo, que é o estilo de vida em que o corpo está fisicamente inativo, seja pela falta de atividade física regular ou pelo baixo nível dessa prática. Os efeitos do sedentarismo afetam diretamente a rotina de trabalho, já que afetam a motivação, a capacidade de concentração e a disposição dos colaboradores para exercer suas atividades. 

Além disso, a falta da prática de atividade física durante o expediente de trabalho, podem causar distúrbios osteomusculares e doenças ocupacionais, como a depressão, ansiedade e estresse ocupacional. Dessa forma, trouxemos algumas dicas de exercícios que podem ser implementadas ao longo do expediente de trabalho. 

Alongamento

Algumas possibilidades de alongamentos são:

  • alongamento de braços e ombros: levante os braços para cima, entrelace as mãos, e estique os braços para cima. Mantenha nesta posição de 10 a 15 segundos. 
  • alongamento de pescoço: incline a cabeça para um lado e segure de 10 a 15 segundos. Repita do outro lado. 

Fortalecimento

Para o fortalecimento dos músculos, há alguns exercícios. Entre eles podemos destacar: 

  • agachamento: fique em pé com os pés afastados na largura dos ombros e agache, sempre mantendo os joelhos sobre os dedos dos pés. Levante-se e repita o exercício. 
  • flexão do braço: apoie as mãos na parede, afastadas na largura dos ombros, e flexione os cotovelos até que o peito toque a parede. Empurre de volta para a posição inicial e repita o exercício. 

Relaxamento

Além de exercícios de fortalecimento, há exercícios de relaxamento. Os mais comuns são: 

  • respiração profunda: sente-se confortavelmente e respire profundamente pelo nariz. Segure por alguns segundos e expire lentamente pela boca. Repita algumas vezes. 
  • relaxamento muscular progressivo: sente-se confortavelmente, contraia e relaxe os músculos em sequência, começando pelos pés, e subindo até a cabeça. 

Coordenação Motora

Já em relação a coordenação motora, há alguns exercícios que podem ser úteis, como: 

  • agachamento com salto: fique em pé com os pés na largura dos ombros e agache-se até que os joelhos formem um ângulo de 90 graus. Em seguida, dê um salto, voltando à posição inicial. 
  • caminhada lateral: dê passos laterais para a esquerda e para a direita, cruzando uma perna na frente da outra. Mantenha os braços estendidos na altura dos ombros para equilíbrio. 

Conte com a PREMIER

Além das práticas de exercícios laborais, é fundamental que a empresa conte com programas de prevenção de doenças ocupacionais e a promoção de um ambiente de trabalho saudável. Por isso, conte com a PREMIER!

Com a missão de prestar serviços assistenciais e ocupacionais para empresas de todos os segmentos e portes, a PREMIER está há mais de 25 anos primando pela prevenção de doenças ocupacionais em trabalhadores de empresas dos mais diversos portes e setores de atuação.

Atendemos empresas dos mais diversos segmentos e prestamos os melhores serviços disponíveis em seu ramo de atuação. Prezamos, sobretudo, pela qualidade, gerando credibilidade na assistência à saúde e à segurança dos empregados de nossas empresas clientes.

Entre em contato conosco e promova condições de trabalho saudáveis!

Caso tenha gostado das dicas de hoje, não deixe de acessar o nosso Blog para saber mais sobre saúde e segurança no trabalho.

Multas do eSocial: veja quais são e como evitar

Se você é empreendedor e quer manter todas as suas contratações conforme prevê a lei de maneira prática, é fundamental conhecer sobre as multas do eSocial e como evitá-las. Com a ajuda desse sistema, o processo de documentação e fiscalização é simplificado. Além disso, pode trazer melhorias aos arranjos burocráticos da sua empresa.

Siga a leitura do conteúdo para entender tudo sobre o assunto e aperfeiçoar suas estratégias de gestão e organização!

O que é o eSocial?

Primeiramente, precisamos entender que o eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas) é uma plataforma do governo cujo objetivo é   é simplificar a prestação das informações referentes às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, assim como eventos de Segurança e Saúde do trabalhador, reduzindo a burocracia para as empresas.

Dito isso, o eSocial é uma iniciativa da Receita Federal, INSS, Caixa Econômica e do Ministério do Trabalho que agrupou 15 obrigações trabalhistas de empresas. Logo, os gestores têm o auxílio desse sistema para facilitar os processos administrativos

Além disso, visa usar a tecnologia a favor para agregar e entregar obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas de maneira mais simples, eficaz e por meios legais. Nesse sentido, caso a empresa não forneça esses documentos, exitem multas eSocial com forma de penalizar a instituição. 

Siga a leitura para saber quais são as multas aplicadas e como evitá-las. 

Quais são as multas do eSocial?

Confira abaixo quais são os motivos que podem ocasionar multas eSocial de acordo com a quarta fase:

Falta de exames médicos ou Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)

Outro processo que requer atenção dos gestores é acerca dos Atestados de Saúde Ocupacional — ou ASO. Conforme o Artigo 168 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), é dever das empresas arcar com os custos de alguns exames médicos dos colaboradores.

Logo, esses exames devem ser realizados em etapas como a contratação, realocação, demissão e alguns outros procedimentos periódicos que podem surgir. Quando o funcionário passa por esses exames, é emitido um Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), que deve ser enviado ao eSocial.

Novamente, caso a empresa não faça o envio dos ASO, pode surgir uma multa eSocial de R$ 402,53 a R$ 4.025,33, conforme prevê o Artigo 201 da CLT.

Não comunicar acidentes de trabalho

A organização também tem o dever de informar ao sistema sobre acidentes no ambiente de trabalho. Isso quer dizer que se o colaborador sofrer algum eventual acidente, é necessário que o RH emita uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) em até um dia útil após o incidente. 

Inclusive, em casos de falecimento, o CAT deve ser enviado no mesmo dia ao eSocial. Caso a empresa não forneça esse documento nos prazos citados, pode receber uma multa que pode variar entre o salário mínimo ou máximo de contribuição.

Deixar de informar o colaborador dos riscos de seu trabalho

Ser claro e objetivo com os colaboradores acerca dos riscos que suas funções podem trazer é fundamental para que a saúde ocupacional seja assegurada. Visto isso, conforme o Artigo 58 da Lei 8213/91, todos os funcionários devem ser informados dos perigos de seu serviço.

Para isso, as empresas devem comprovar esse alerta por meio de um Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e o colaborador deve ter acesso a esse documento a qualquer momento. A multa, caso essa obrigação não seja cumprida, pode chegar até R$ 181.284,63.

Não informação dos afastamentos temporários dos colaboradores

No mais, não informar dos afastamentos temporários de colaboradores também pode render uma multa de eSocial. A instituição é obrigada a declarar afastamentos de funcionários ao sistema, seja esse afastamento vinculado a qualquer razão, como licença maternidade, auxílio-doença, férias e entre outros.

Se essas informações não forem fornecidas ao sistema, a multa pode atingir valores relativamente altos, de R$ 181.284,63. Por isso, é fundamental prestar muita atenção para que você não seja penalizado.

Trabalhadores sem registro

Da mesma forma, preste atenção para não ter nenhum colaborador trabalhando sem registro, visto que ter a Carteira de Trabalho assinada é uma obrigação prevista na CLT. Assim, registrar os trabalhadores na plataforma eSocial é muito importante para que você não receba nenhuma multa.

Nesse caso, a multa a ser paga pela falta de registro de funcionários pode variar entre R$ 800,00 por colaborador.

Como evitar as multas do eSocial

Agora que você já sabe as possíveis multas eSocial, vamos conferir algumas dicas de como evitá-las. Nós já entendemos que as multas eSocial são dadas a partir do não fornecimento de informações, documentos e dados essenciais que garantem o cumprimento das Leis Trabalhistas. 

Logo, para que você não seja penalizado, basta seguir a risca todos os processos que o eSocial requer. Dessa forma, você mantém o seu negócio conforme a legalidade e garante que seus colaboradores sejam contemplados e assegurados. No mais, siga as orientações dadas ao longo do conteúdo para garantir que tudo ocorra de maneira correta.

 Leia Mais Sobre: Adequação ao eSocial: Como funciona?

O eSocial é obrigatório?

A resposta é sim!

A partir do momento que o eSocial entrou em vigor, em julho de 2018, se tornou obrigatório o fornecimento desses dados para todas as empresas jurídicas do país, incluindo microempresas e microempreendedores individuais — MEIs.

Da mesma forma, também estão inclusas as pessoas físicas que tenham empregos domésticos, além de empregados celetistas, estatuários, cooperados, autônomos e aqueles sem vínculos empregatícios.

A Premier

Você conhece a PREMIER?

Somos uma empresa de prestação de serviços assistenciais e ocupacionais, que preza pela prevenção de doenças ocupacionais. Dito isso, atendemos empresas de segmentos diferentes e colocamos a qualidade, credibilidade e a saúde sempre em primeiro plano.

PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL visa a prestação de um serviço personalizado que converse com as demandas de cada cliente. Para isso, temos profissionais qualificados e treinados para garantir um padrão de excelência aos nossos associados.

Por fim, esperamos que você tenha gostado do conteúdo e que tenha entendido tudo acerca das multas eSocial, desde como elas se aplicam até as formas de evitá-las. No mais, recomendamos o acesso ao Blog da Premier para mais conteúdos interessantes sobre saúde ocupacional em ambientes corporativos. Até mais!

eSocial: o que é, para que serve e como usar

Se você é uma pessoa que acompanha os assuntos empresariais, com certeza já ouviu falar do eSocial. Mas o que ele significa e qual o papel desempenhado por ele? E ainda mais: como utilizá-lo? Neste artigo, respondemos a essas perguntas para que você entenda tudo sobre esse sistema. Vamos juntos? 

O que é o eSocial

O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) é uma plataforma digital criada pelo governo federal para facilitar a administração de informações relativas aos trabalhadores. Instituída pelo decreto Nº 8.373/2014, ela substitui o preenchimento e a entrega de declarações para cada entidade.

Por meio dela, as empresas comunicam as informações referentes aos seus funcionários, como: vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicação de acidente de trabalho e informações sobre o FGTS.

Dessa forma, é possível padronizar as informações prestadas ao governo, de modo a compor um banco de dados unificado sobre os relatórios gerados por cada organização. 

O eSocial foi dividido em fases de implantação, cada uma com uma documentação específica a ser enviada. Sua quarta fase, em vigor a partir de 2023, é relativa aos eventos de Saúde e Segurança no Trabalho (SST).

Quais as obrigações do eSocial?

O eSocial compreende 15 obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas. São elas:

  • Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP);
  • Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
  • Folha de pagamento;
  • Guia de Recolhimento do FGTS (GRF);
  • Quadro de Horário de Trabalho (QHT);
  • Livro de Registro de Empregados (LRE);
  • Guia da Previdência Social (GPS);
  • Relação Anual de Informações Sociais (RAIS);
  • Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT);
  • Comunicação de Dispensa (CD);
  • Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP);
  • Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF);
  • Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF);
  • Manual Normativo de Arquivos Digitais (MANAD);
  • Cadastro Geral de Empregados e Desempregados para controlar as admissões e demissões de empregados sob o regime da CLT (CAGED).

Quais empresas precisam aderir ao eSocial na quarta fase?

Todas as empresas que possuem funcionários devem aderir ao eSocial. Se você contratou um funcionário e desde então possui obrigações trabalhistas, tributárias ou previdenciárias, você deve adotar a plataforma.

Contudo, alguns empregadores estão dispensados de enviar certos eventos ao sistema até 31 de dezembro de 2022. Isso porque o eSocial possui dados sobre o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), cuja versão eletrônica estará disponível apenas em janeiro de 2023. 

Assim, no ano de 2022, se seus empregados não estão expostos a agentes nocivos, apenas os eventos S-2210 (Comunicação de Acidente de Trabalho) e S-2230 (Afastamento Temporário) são necessários. 

Caso contrário, você possui obrigação de enviar todos os eventos da quarta fase, incluindo S-2220 (Monitoramento da Saúde do Trabalhador) e S-2240 (Condições Ambientais do Trabalho). 

Veja mais sobre a Adequação ao eSocial.

Como funcionam os eventos do eSocial?

O eSocial integra vários órgãos brasileiros, como a Receita Federal, a Caixa Econômica Federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Ministério do Trabalho e Emprego. Assim, todos eles possuem acesso às informações dos trabalhadores do país. 

Esses dados são enviados por meio de eventos, que já possuem layouts específicos na plataforma. Os eventos da quarta fase são: 

  • Comunicação de Acidente de Trabalho
  • Monitoramento da Saúde do Trabalhador
  • Condições Ambientais do Trabalho
  • Afastamento Temporário

Evento S-2210: Comunicação de Acidente de Trabalho

Esse evento é utilizado, basicamente, para a empresa comunicar todo e qualquer acidente de trabalho ocorrido. É importante lembrar que é necessário fazer esse comunicado mesmo que não haja afastamento do trabalho.

O prazo para o envio da CAT nesses casos é de até o primeiro dia útil seguinte ao ocorrido. Já no caso de óbito, o envio deve ser imediato.

Além disso, esse evento possui três tipos de CAT. Eles acontecem nas seguintes situações:

  • Na primeira comunicação relativa a acidente de trabalho ou doença adquirida;
  • Em uma eventual reabertura desse processo, em caso de afastamento pelo agravamento da lesão, ou reinício do tratamento.
  • O último caso acontece quando o aviso é sobre a morte do colaborador em razão de acidente de trabalho.

Ainda vale ressaltar que os documentos devem ser preenchidos com fidelidade.

Evento S-2220: Monitoramento da Saúde do Trabalhador

O evento S-2220, como o nome sugere, tem o intuito de comunicar as informações da saúde do colaborador durante o vínculo com a empresa. Isso significa que estão incluídos nesse evento os exames complementares, com data e resultados

O prazo para envio do Monitoramento da Saúde do Trabalhador é até o dia 15 do mês seguinte ao qual o exame foi feito.

Evento S-2240: Condições ambientais do Trabalho

Esse evento diz respeito ao registro das condições ambientais de trabalho. Ou seja, a empresa deverá informar quais são as condições nas quais o colaborador estará inserido. Assim, deve-se informar se há exposição a agentes nocivos à saúde no exercício das atividades laborais.

Fique atento com essas diretrizes! Essas informações devem ser enviadas mesmo que a exposição tenha sido diminuída ou que exista uma proteção eficaz por meio dos EPIs (equipamentos de proteção individual). 

Evento S-2230: Afastamento Temporário

Por fim, esse evento tem o intuito de informar todas as vezes que algum colaborador precisar se afastar temporariamente das atividades. Entretanto, é necessário que esteja listado na Tabela 18 do eSocial, referente aos motivos de afastamento.

Assim como nos outros eventos, o envio dessas informações é obrigatório. Além disso, também deve ser feito caso haja prorrogação do afastamento ou alguma alteração no decorrer do processo.

Quais são os benefícios do eSocial?

A transmissão eletrônica de dados por meio do eSocial simplifica a prestação de informações referentes às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas. Seus benefícios se estendem tanto para empresas quanto para colaboradores. Saiba como: 

Para empresas

Por meio do eSocial, é possível fazer a prestação de informações relativas aos colaboradores e o envio de documentos de forma unificada, no mesmo sistema. Assim, ele reduz o custo e o tempo destinado à realização das obrigações que, sem a plataforma, teriam que ser feitas separadamente pela área de contabilidade das empresas.

Dessa forma, é possível ter maior organização das informações, além de adquiri-las e comunicá-las ao governo com facilidade. Imagine ter que realizar todo esse processo de forma manual, sujeito a erros? Nada disso, agora você tem acesso a praticidade. Por isso, o eSocial é um grande facilitador do trabalho realizado pela sua empresa. 

Para saber mais sobre como o eSocial afeta os contadores, leia nosso guia eSocial para Contadores

Para colaboradores

Um dos grandes objetivos do eSocial é aprimorar a qualidade das informações sobre as relações de trabalho, previdenciárias e tributárias. Assim, fiscalizando a garantia dos direitos previdenciários e trabalhistas. 

Para isso, além da segurança conferida às informações enviadas pelas empresas, há uma verificação de sua autenticidade. Assim, os trabalhadores podem ter maior tranquilidade em relação ao cumprimento e a preservação de seus direitos. 

O eSocial será obrigatório para todas as empresas?

A adesão ao eSocial é obrigatória para toda e qualquer empresa física cuja contratação de funcionários resulte em obrigações trabalhistas, tributárias ou previdenciárias. Desde 2018, essa regra vale para as empresas privadas do país, incluindo as micro e pequenas empresas e aquelas cadastradas no Microempreendedor Individual (MEI).

A obrigação também se estendeu aos órgãos públicos desde o ano de 2019, já que é uma forma de unificar as informações prestadas pelas pessoas físicas e jurídicas. Mas atente-se: a depender das condições de trabalho dos seus empregados, o envio de alguns eventos será obrigatório a partir de 2023, conforme citado no tópico anterior.

Por isso, é essencial acompanhar sempre as mudanças referentes à plataforma e utilizá-la de forma adequada.

O que acontece se não aderir ao eSocial

O eSocial é uma obrigação dentro das empresas. Por isso, caso ela não seja cumprida, a organização estará sujeita a penalidades. Confira algumas delas, com multas já previstas: 

  • Não enviar a folha de pagamento corretamente: Multa a partir de R$1.812,87.
  • Não comunicar acidentes de trabalho: Multa entre o valor mínimo e máximo do salário de contribuição, por acidente que não tenha sido comunicado no prazo.
  • Cadastro desatualizado: Pagamento de até R$ 600,00 por informação desatualizada.
  • Não informar ao colaborador sobre os riscos de seu trabalho: Multa de R$ 1.812,87 a R$ 181.284,63.
  • Não informar afastamentos temporários: Multa entre R$ 1.812,83 e R$ 181.284,63. 

Dessa forma, se você não quer ter prejuízos financeiros que podem atrapalhar o seu negócio, atente-se para todas as informações sobre a adequação ao eSocial

Também confira outras multas as quais sua empresa pode estar sujeita no nosso guia. 

Quando e como me preparar para o eSocial?

Para evitar cometer erros e garantir uma transição adequada dos dados da sua empresa para a plataforma, algumas ações são recomendadas para que esse processo seja feito da melhor forma possível. Confira nossas dicas de como se preparar para o eSocial: 

Tenha a documentação atualizada

Primeiramente, é fundamental que todos os documentos referentes aos seus funcionários estejam separados e atualizados. Além do cadastro do histórico de cada trabalhador, alguns dados adicionais sobre os contratos são requisitados ao aderir à plataforma. Por isso, garanta que você tenha todas as informações em mãos quando precisar.

Obtenha um certificado digital

Para cumprir as suas obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias de forma eficiente, a certificação é essencial. O Certificado Digital garante a segurança e a validade jurídica dos documentos a serem cadastrados no eSocial. Isso permite a autenticação da sua assinatura digital. Para adotar o sistema, você precisa de um modelo A1 ou A3, válidos pelo padrão ICP Brasil.

Além disso, é importante que sua empresa possua uma procuração digital que autorize a companhia de Saúde e Segurança no Trabalho a realizar o envio da documentação de forma adequada.

Observe se os arquivos são compatíveis

Além disso, é importante que você verifique a compatibilidade dos arquivos gerados em outro sistema com o eSocial. A própria folha de pagamento é uma exigência obtida de forma digital, por exemplo. 

Assim, caso as plataformas não sejam compatíveis, você pode adequar as declarações o quanto antes, de forma a evitar possíveis complicações ao cadastrar as informações no sistema.

Também vale mencionar que essa compatibilidade precisa ocorrer também no envio das informações para a quarta fase. Dessa forma, a contabilidade e a empresa de SST precisam estar bem alinhadas para que não haja nenhum tipo de erro.

Procure ajuda especializada

Por fim, é essencial que você conte com o auxílio de especialistas durante esse processo. Isso porque você precisa estar em dia com todas as mudanças previstas para a plataforma, além de garantir que todos os documentos estejam adequados e os prazos sejam cumpridos. 

A Premier Saúde

Todas essas exigências relacionadas ao eSocial são parte de um processo detalhado e minucioso. E como você viu, o envio correto dessas informações é fundamental para evitar prejuízos. Com a Premier, além de promover a saúde no trabalho, o envio dessas diretrizes serão simplificadas.

Por isso, não perca tempo, acesse o nosso blog e confira informações atualizadas sobre a adequação ao eSocial obrigatório!

5 causas de acidentes de trabalho

acidentes de trabalho

As orientações das Normas Regulamentadoras – NRs – e da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT têm em vista o cuidado com a saúde do trabalhador, uma vez que as causas de acidentes de trabalho podem ser potencializadas se não houver a devida prevenção.

Pensando nisso, o setor de saúde ocupacional e segurança do trabalho já elencou as principais causas de acidentes de trabalho mais comuns no Brasil e que afastam milhares de trabalhadores de suas funções todos os anos, causando lesões temporárias, invalidez e morte. Além disso, impactando financeiramente a Previdência Social que entre os anos de 2012 a 2020 chegou a onerar em R$ 100 bilhões de reais.

As causas de acidentes de trabalho evidenciam que muitas empresas e trabalhadores têm negligenciado a saúde ocupacional e a segurança do trabalho.

Principais pontos acidentes no ambiente de trabalho

No ranking das principais causas de acidentes de trabalho, trouxemos para você aqueles que lideram as ocorrências e que são motivos de constante conscientização e educação de empregadores e empregados para conter esse problema.

  1. Queda de altura: infelizmente, muitos trabalhadores põem a vida em risco por não utilizarem corretamente os equipamentos de segurança específicos para o trabalho em altura. São cintos, travas de segurança e capacetes que devem ser parte do dia a dia de trabalho do profissional que atua em altura acima de 2 metros.
  2. Ferramentas inadequadas – a utilização inadequada de equipamentos de trabalho que causam cortes e fraturas graves. Podem ser causados devido a má utilização das ferramentas, má conservação ou falta de experiência do trabalhador no manuseio daquele instrumento de trabalho. Para esses casos, uma simples capacitação e manutenção periódica já são suficientes para minimizar o problema.
  3. Movimentos repetitivos – a ausência de planos de ernonogia e outros cuidados para evitar as Lesões por Esforço Repetitivo (LER), os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) ocasionam inúmeros afastamentos temporários e definitivos durante o ano.

São sintomas que podem ser uma leve dor nas costas, a cãimbras que acometem mãos e pés causando grande cansaço e dores crônicas ao longo do tempo. Doenças ocupacionais que são resultado de movimentos repetitivos, má postura, falta de ergonomia e carga exagerada de trabalho.

É preciso ter um programa de saúde ocupacional e segurança do trabalho que privilegie a prevenção a esses problemas ao mesmo tempo que garanta a integridade física do trabalhador.

 

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3 dicas de como aumentar a produtividade da sua equipe

aumentar a produtividade

Atingir bons resultados em sua empresa é o sonho de qualquer empreendedor e muitos se perguntam o que fazer para tornar a sua empresa mais produtiva, a resposta é simples, a chave de tudo isso está na sua equipe. Então, continue nesse artigo para saber como aumentar a produtividade dos seus colaboradores.

Manter os seus colaboradores motivados e produtivos é muito importante para o desenvolvimento da empresa, isso por que empresas mais produtivas conseguem se planejar e se manterem muito mais consolidadas no mercado, pois focam naquilo que é realmente estratégico para o negócio.

Veja algumas dicas para aumentar a produtividade:

Foco na qualificação

Contratar excelentes profissionais, não garante que eles continuarão mantendo sempre as competências necessárias para suas funções, por isso, é muito importante sempre estar mantendo atualizado suas competências técnicas, investindo principalmente em treinamentos como:

  • De prevenção para assédio moral;
  • Gestores quanto a cobrança de metas;
  • Como humanizar processos seletivos.

Esses, são alguns dos principais temas que devem ser abordados para que a cultura da empresa esteja sempre em constante crescimento.

Motivação e reconhecimento

É óbvio, funcionários felizes produzem muito mais e isso está intimamente ligado à motivação individual de cada um. Ter o seu trabalho reconhecido é algo que supera qualquer outra motivação, isso faz com que o colaborador se sinta cada vez mais valorizado e disposto a se dedicar no seu trabalho.

Esse reconhecimento pode ser manifestado de forma financeira, através de bônus, gratificações e até aumentos, ou também, de outras formas como oportunidades, palavras de afirmação, aprendizado, entre outros.

Definição clara de responsabilidades

Por muitas vezes não entender o que se é esperado dele, o colaborador acaba deixando de perguntar por medo de ser visto como incompetente, e é aí que a definição de funções entre. É preciso deixar claro a ordem de prioridade das tarefas para que não haja dúvidas e nem atrapalhe a produtividade, o canal aberto entre os funcionários e sua gestão é muito importante para que essa comunicação flua.

É papel do RH acompanhar o time e certificar que todos estejam atendendo as metas, expectativas e prioridades definidas, dando feedbacks ou realizando avaliações.

A produtividade está ligada ao alcance de bons resultados, e para que isso aconteça é necessário o trabalho de um todo, o coletivo faz a diferença. Quer saber mais sobre? Podemos te ajudar a sanar todas essas dúvidas, entre me contato ou nos siga nas redes sociais para mais conteúdos como esse!

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Como desenvolver sua inteligência emocional?

inteligência emocional

No mundo do trabalho, as habilidades e competências técnicas são essenciais, mas saber lidar com nossa capacidade social de convívio é indispensável para manter um bom ambiente de trabalho e manter nossa saúde mental.

O que é inteligência emocional? 

Saber gerenciar conflitos profissionais e não associá-los ao lado pessoal, saber administrar e controlar as nossas emoções são muito importantes para nos posicionarmos no mercado de trabalho.

A esse conjunto de habilidades, nós chamamos de inteligência emocional. Que é justamente a nossa aptidão para usar nossas emoções a nosso favor, seja na vida profissional ou pessoal.

Como desenvolver a sua inteligência emocional? 

Pessoas que têm dificuldade em reconhecer seus sentimentos, provavelmente também não conseguem ter controles sobre eles, e isso afeta qualquer âmbito da vida, por isso, além da competência técnica, as empresas têm exigido de seus funcionários inteligência emocional para que eles saibam gerenciar suas emoções em meio aos conflitos presentes em um ambiente profissional e que pode causar desentendimentos entre colegas, aumento do nível de estresse e queda na produtividade se não for devidamente trabalhado.

Além disso, a inteligência emocional é uma aliada para aqueles que conseguem ter domínio sobre os seus sentidos, eles conseguem canalizar uma determinada emoção negativa para transformá-la em energia para o trabalho, estudo ou a prática de algum esporte.

Por que desenvolvê-la?

Definitivamente, a sociedade atual precisa que as pessoas conheçam e dominem suas emoções, só assim elas saberão como utilizá-las, reconhecerão de imediato seus limites e terão mais assertividade nas relações interpessoais tanto no meio profissional como pessoal.

A inteligência emocional nos conduz a uma vida com mais auto responsabilidade sobre as nossas ações e decisões; nos dá uma percepção sobre nossos sentimentos, o que nos garante maior domínio sobre eles; nos ajuda a reconhecer e encontrar a maneira certa de gerenciar aquilo que sentimos; cientes de quem somos e como reagimos, temos maior foco em nosso trabalho e em nossos objetivos e, por fim, nossas ações não são impulsivas, mas direcionadas com sabedoria e conhecimento.

E você, tem controle sobre suas emoções? Sabe o momento certo de se retirar ou de dizer algo?

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4 formas de substituir o açúcar

substituir o açúcar

O açúcar refinado é um dos ingredientes mais utilizados para adoçar receitas. Mas, se você procura outras opções, mais saudáveis, para colocar na sua alimentação, saiba que existem diversas alternativas para a substituição do açúcar, quer saber quais são elas e os benefícios que podem trazer para o seu organismo? Continue aqui neste artigo!

Açúcar e Adoçantes artificiais

Açúcar é o nome genérico para designar os diferentes tipos de carboidratos, como frutose, glicose, maltose, lactose e sacarose. Existem também os denominados adoçantes ou edulcorantes, que são substâncias diferentes do açúcar utilizadas para dar sabor aos alimentos, ou seja, são utilizados para substituir parcialmente ou totalmente a sacarose, que é o tipo mais comum de açúcar, normalmente extraído da cana-de-açúcar ou da beterraba. 

Males à saúde

Existem diversos problemas relacionados com o consumo excessivo de açúcar, como a obesidade, diabetes, aumento de peso, etc. Várias pesquisas também apontam os efeitos negativos ao organismo, provenientes do consumo de adoçante, ele contém edulcorantes como princípio ativo, que são substâncias que podem ser artificiais ou naturais, normalmente as dúvidas sobre se faz mal ou não para a saúde estão relacionadas ao consumo de adoçantes que contém edulcorantes artificiais, como o aspartame, que se metabolizado, origina produtos que podem causar males à saúde. Mas, existem adoçantes naturais que podem ser utilizados como alternativa mais saudável, saiba mais sobre eles.

Açúcar Mascavo

Quando o açúcar branco não passa pelo processo de refinamento, ele se torna mascavo. Os dois são extraídos da cana-de-açúcar, mas, enquanto o primeiro recebe aditivos químicos, o segundo mantém os seus nutrientes originais. Dentre eles, está a vitamina complexo, que auxilia diversas partes do corpo a funcionarem melhor.

Mel

Esta alternativa, além de adoçar, previne doenças, e apesar do que muitas pessoas pensam, ele pode sim substituir o açúcar! Afinal, ele é bem adocicado e possui benefícios muito importantes para o nosso corpo, como a vitamina A e C, além das do complexo B. Ele também é antioxidante, o que significa que fortalece o sistema imunológico e evita o envelhecimento precoce, e ainda é antibactericida, possuindo efeito expectorante.

Açúcar demerara

Este açúcar é como se fosse um meio termo, já que não é tão saudável quanto o mascavo, mas é mais indicado que o refinado. Isso porque o seu processo de refinamento é menor, o que lhe permite conservar muitos nutrientes. Uma das suas vantagens é o sabor, pois não é tão característico quanto o do mascavo.

Xilitol

Ele é um adoçante muito indicado na dieta denominada Low Carb (baixo carboidrato), é extraído de fibra de frutas vegetais como ameixa, framboesa e couve-flor. Seu poder adoçante é similar ao do açúcar refinado, mas o seu índice glicêmico é baixo.

Mas, vale lembrar que para pessoas que convivem com restrições em relação ao consumo de açúcar, é sempre recomendável consultar o seu médico antes.

E então, vai aderir a algum tipo diferente de adoçante para substituir o açúcar refinado?

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