A implementação da NR-35: benefícios para sua empresa e funcionários

O trabalho em altura apresenta riscos significativos, o que torna fundamental a implementação de medidas de segurança para proteger os trabalhadores. A Norma Regulamentadora NR 35 foi criada justamente para estabelecer requisitos e práticas essenciais para garantir a saúde e a segurança de todos que realizam atividades acima de dois metros de altura.

Neste artigo, abordaremos o que é a NR 35, sua importância, objetivos e como implementá-la de maneira eficaz em sua empresa, assegurando um ambiente de trabalho mais seguro e minimizando os riscos de acidentes graves.

O que é a NR 35?

A NR 35 é a Norma Regulamentadora que estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura. Esta norma visa garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que exercem atividades acima de dois metros de altura, onde há risco de queda.

Importância da NR 35 para a segurança em altura

A implementação da NR 35 é crucial para prevenir acidentes de trabalho em altura, que são frequentemente graves e até fatais. A norma promove a criação de um ambiente de trabalho mais seguro, minimizando os riscos e assegurando que as atividades sejam realizadas com o máximo de proteção possível.

Objetivos e benefícios da implementação da NR 35

Os principais objetivos da NR 35 são:

  • Estabelecer diretrizes de segurança para atividades em altura.
  • Promover a capacitação adequada dos trabalhadores.
  • Assegurar que todos os equipamentos de proteção sejam utilizados corretamente.

Os benefícios incluem a redução de acidentes, a promoção de um ambiente de trabalho seguro e a melhoria da moral dos trabalhadores.

Passos para implementar a NR 35

A implementação eficaz da Norma Regulamentadora NR 35 é essencial para garantir a segurança dos trabalhadores que desempenham atividades em altura. Para que sua empresa esteja segundo a norma e, ao mesmo tempo, proporcione um ambiente de trabalho seguro, é necessário seguir uma série de etapas. A seguir, detalhamos os principais passos para implementar a NR 35 na sua organização:

Avaliação inicial das condições de trabalho em altura

O primeiro passo para implementar a NR 35 é realizar uma avaliação detalhada das condições de trabalho em altura na sua empresa. Isso inclui identificar todas as atividades que envolvem risco de queda e avaliar os riscos associados a cada uma delas.

Desenvolvimento do plano de ação

Com base na avaliação inicial, desenvolva um plano de ação que contemple todas as medidas necessárias para eliminar ou minimizar os riscos identificados. Este plano deve incluir a escolha dos equipamentos de proteção, a definição de procedimentos de segurança e a preparação para situações de emergência.

Capacitação e treinamento dos trabalhadores

Capacitar e treinar os trabalhadores é essencial para a implementação eficaz da NR 35. Os trabalhadores devem ser instruídos sobre os riscos do trabalho em altura, os procedimentos de segurança a serem seguidos e o uso correto dos equipamentos de proteção.

Requisitos legais e normativos da NR 35

A NR 35, que trata da segurança no trabalho em altura, estabelece uma série de requisitos legais e normativos que visam garantir a integridade física dos trabalhadores que desempenham atividades a uma altura superior a dois metros. Essas diretrizes são fundamentais para assegurar que os empregadores adotem todas as medidas necessárias para proteger seus colaboradores, evitando acidentes graves e promovendo um ambiente de trabalho seguro. A seguir, detalhamos os principais requisitos legais e normativos estabelecidos pela NR 35:

Normas e regulamentações relevantes

A NR 35 está inserida em um contexto de outras normas e regulamentações que também visam a segurança do trabalho em altura. É fundamental que a empresa conheça e cumpra todas essas exigências legais para garantir a conformidade e a segurança dos trabalhadores.

Documentação necessária

A implementação da NR 35 exige a manutenção de uma documentação rigorosa, incluindo registros de treinamentos, inspeções de equipamentos e planos de emergência. Esta documentação é crucial para demonstrar a conformidade com a norma e para a auditoria de segurança.

Responsabilidades do empregador e dos trabalhadores

O empregador é responsável por garantir a segurança dos trabalhadores, fornecendo os equipamentos de proteção necessários, oferecendo treinamento adequado e implementando medidas de segurança. Os trabalhadores, por sua vez, devem seguir as orientações recebidas e utilizar corretamente os EPIs fornecidos.

Equipamentos necessários para trabalhos em altura

Os trabalhos em altura exigem cuidados especiais para garantir a segurança dos trabalhadores, pois eles envolvem o risco de quedas, que podem resultar em lesões graves ou até fatais. Para minimizar esses riscos, a NR 35 estabelece a obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) específicos para essas atividades.

Abaixo, detalhamos os principais equipamentos necessários para garantir a segurança no trabalho em altura:

Equipamentos de proteção individual (EPI)

Os EPIs são essenciais para a segurança em altura. Eles incluem cintos de segurança, capacetes, botas com sola antiderrapante e outros dispositivos que protegem o trabalhador em caso de queda.

Equipamentos de proteção coletiva (EPC)

Os EPCs são medidas de proteção que visam proteger todos os trabalhadores no local, como guardas-corpo, redes de proteção e plataformas de trabalho seguras.

Manutenção e inspeção dos equipamentos

A manutenção e a inspeção regular dos equipamentos de proteção são fundamentais para garantir que estejam em boas condições de uso e que ofereçam a segurança necessária.

Procedimentos de segurança para trabalhos em altura

Os trabalhos em altura representam um dos maiores riscos para a segurança no ambiente laboral, com quedas sendo uma das principais causas de acidentes graves e fatais. A NR 35 estabelece que, para minimizar esses riscos, é fundamental que os procedimentos de segurança sejam seguidos rigorosamente. Estes procedimentos são fundamentais para garantir que os trabalhadores possam realizar suas atividades de maneira segura, protegida e com o menor risco possível.

Planejamento e organização do trabalho

O planejamento adequado e a organização do trabalho são essenciais para garantir a segurança em altura. Isso inclui a definição clara das atividades, a identificação dos riscos e a implementação das medidas de controle necessárias.

Medidas de prevenção e controle de riscos

As medidas de prevenção e controle de riscos devem ser continuamente revisadas e atualizadas para garantir que sejam eficazes na minimização dos perigos associados ao trabalho em altura.

Procedimentos de emergência e resgate

Ter procedimentos de emergência e resgate bem definidos é crucial. Isso inclui treinamentos específicos para situações de resgate e a disponibilidade de equipamentos adequados para essas operações.

Inspeções regulares e auditorias internas

Realizar inspeções regulares e auditorias internas ajuda a identificar possíveis falhas e áreas que precisam de melhoria. Essas inspeções devem ser documentadas e usadas para ajustar as práticas de segurança.

Atualização de treinamentos e capacitações

A atualização contínua dos treinamentos e capacitações é necessária para garantir que todos os trabalhadores estejam sempre preparados e informados sobre as melhores práticas de segurança em altura.

Feedback e ajustes no plano de ação

O feedback dos trabalhadores é valioso para identificar problemas e oportunidades de melhoria. Ajustes no plano de ação devem ser feitos com base nesse feedback para garantir a eficácia das medidas de segurança.

Benefícios da implementação da NR 35 na empresa

A Norma Regulamentadora NR 35 foi criada para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que realizam atividades em altura. Sua implementação não só assegura a proteção dos colaboradores, mas também traz uma série de benefícios para a empresa como um todo. A seguir, destacamos alguns dos principais benefícios que a aplicação da NR 35 pode oferecer às organizações.

Redução de acidentes e incidentes

A implementação correta da NR 35 resulta na significativa redução de acidentes e incidentes relacionados ao trabalho em altura, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro.

Melhoria da saúde e segurança dos trabalhadores

Os trabalhadores se beneficiam diretamente de um ambiente mais seguro, o que melhora sua saúde e bem-estar geral.

Impacto positivo na produtividade e moral dos funcionários

Um ambiente de trabalho seguro e bem organizado aumenta a produtividade e melhora a moral dos funcionários, resultando em uma força de trabalho mais motivada e eficiente.

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As 7 Profissões Mais Perigosas do Brasil

imagem de trabalhador que está na área de profissões mais perigosas

Conhecer as profissões mais perigosas é essencial para saber profundamente os desafios e riscos enfrentados antes de seguir carreira no ramo. Isso porque, esse conhecimento é vital para a implementação de políticas públicas e medidas de segurança adequadas que protejam esses profissionais.

Nesse sentido, vamos explorar nesse artigo quais são as sete profissões mais perigosas do país, destacando os principais riscos e medidas de segurança necessárias para conseguir exercer a função sem dores de cabeça. Acompanhe a leitura:

Critérios para Determinar a Periculosidade

Para identificar as profissões mais perigosas, diversos critérios são considerados. Alguns para estar de olho são: a taxa de acidentes, a exposição a substâncias perigosas, a probabilidade de danos graves ou fatais, e as condições gerais de trabalho. A partir disso, você já consegue ter uma base para compreender quais são os trabalhos que exercem maior demanda sobre os funcionários. Veja abaixo:

1. Trabalhadores da Construção Civil

Os trabalhadores da construção civil enfrentam uma série de riscos diários, incluindo quedas de grandes alturas, acidentes com máquinas pesadas, inalação de poeiras tóxicas e outros gargalos relacionados a eletricidade.

Para mitigar os riscos do setor, é essencial ter em mente a necessidade de implementar medidas de segurança rigorosas. Entre elas, vale destacar o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), realização de treinamentos regulares nos funcionários, além de adoção de práticas de trabalho seguras, seguindo as normas legislativas do Brasil.

2. Mineradores

A mineração é extremamente perigosa devido à possibilidade de desabamentos, explosões, inundações e exposição a substâncias tóxicas. Sendo assim, algumas das causas de acidentes na área incluem: instabilidade das minas, falhas em equipamentos e a exposição a gases perigosos.

No entanto, o uso de tecnologias avançadas e práticas de segurança, como monitoramento contínuo da estabilidade das minas e treinamento adequado dos trabalhadores, já consegue dar maior auxílio para empresas do ramo. Assim, os acidentes são reduzidos, embora ainda esteja entre as profissões mais perigosas do Brasil.

3. Motoristas de Transporte Rodoviário

Embora não apareça em muitas listas de profissionais perigosas, os motoristas de transporte rodoviário enfrentam riscos significativos relacionados a sua vida ou de passageiros. Entre os possíveis danos caso não seja exercido corretamente: colisões, roubos de carga e condições climáticas adversas.

Além disso, o cansaço e o estresse são fatores críticos que aumentam a incidência de acidentes rodoviários. Longas jornadas de trabalho e a pressão para cumprir prazos agravam a vulnerabilidade dos motoristas.

Sendo assim, é de extrema importância a implementação de políticas privadas que limitem as horas de direção, promovam a saúde mental dos motoristas e utilizem tecnologias de segurança veicular.

4. Trabalhadores Rurais e Agricultores

Outra das profissões, muito esquecidas quando falamos de perigosas, são as da área rural, que frequentemente lidam com produtos químicos perigosos e operam máquinas agrícolas pesadas, aumentando o risco de intoxicações e acidentes. Além disso, suas condições muitas vezes são difíceis, com exposição ao sol, longas horas de serviço e a falta de acesso a cuidados médicos imediatos.

Dessa forma, algumas das iniciativas para melhorar a segurança incluem a promoção do uso de EPIs, educação sobre o manejo seguro de produtos químicos e a implementação de tecnologias agrícolas mais seguras.

5. Eletricistas e Técnicos em Eletricidade

Eletricistas e técnicos da área estão entre as profissões mais perigosas, pois lidam diretamente com riscos de choque elétrico, queimaduras graves e explosões, especialmente quando trabalham em linhas de alta tensão.

Sendo assim, seguir procedimentos de segurança rigorosos, como desligar circuitos elétricos antes de iniciar o trabalho, é fundamental para prevenir acidentes. Vale destacar também que o uso de EPIs, como luvas isolantes, capacetes e roupas resistentes ao fogo, é essencial para proteger os trabalhadores contra os perigos elétricos.

6. Policiais e Profissionais de Segurança

Quando falamos de profissões perigosas, é fato que o ramo de segurança está ligado diretamente. Dessa forma, policiais e outros trabalhadores envolvidos no ramo enfrentam altos riscos devido à violência, confrontos armados e situações de alta tensão. Vale destacar que estatísticas mostram que os policiais estão entre os profissionais com maior risco de fatalidades devido à violência no Brasil.

Para sanar o perigo, o uso dos equipamentos corretos, assim como treinamentos para lidar com situações graves e de pressão estão entre os pontos essenciais que todo trabalhador da área deve fazer.

7. Trabalhadores da Pesca

Por último, mas não menos importante, trabalhadores da pesca enfrentam riscos consideráveis, como condições climáticas adversas, afogamentos e acidentes com equipamentos de pesca. Fora isso, as condições climáticas imprevisíveis podem levar a acidentes graves e naufrágios, colocando os pescadores em perigo constante.

Adotar práticas seguras, como o uso de coletes salva-vidas, manutenção adequada dos barcos e observação das condições climáticas, pode ajudar a reduzir os riscos gerais.

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Entenda a NR10: o que é a norma e como ela monitora a segurança dos trabalhadores

A segurança no ambiente de trabalho é um direito fundamental de todos os trabalhadores, especialmente daqueles que lidam com instalações elétricas. Nesse contexto, a Norma Regulamentadora NR10 surge como um pilar essencial para proteger a saúde e a segurança dos profissionais que interagem com eletricidade.

Vale destacar que esta norma define requisitos e medidas preventivas que devem ser seguidas para minimizar os riscos de acidentes e doenças ocupacionais causados pela eletricidade. Se você é empregador, trabalhador ou profissional de segurança no trabalho, entender mais sobre a legislação e suas implicações é muito importante para garantir um ambiente laboral seguro e saudável.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é a NR10, seus objetivos, requisitos principais, e como ela tem evoluído ao longo do tempo.

O que é a NR10?

A Norma Regulamentadora NR10 estabelece os requisitos e condições mínimas para a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, visando garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interagem com instalações elétricas e serviços com eletricidade. Essa norma se aplica tanto a trabalhadores que realizam instalações e manutenções elétricas quanto aqueles que, por alguma razão, atuam em ambientes com risco elétrico.

Objetivos e Importância da norma regulamentadora

O principal objetivo da NR10 é garantir que as instalações elétricas e os serviços relacionados à eletricidade sejam executados de forma segura, prevenindo acidentes e doenças ocupacionais. A norma tem grande importância na proteção da vida dos trabalhadores, evitando acidentes graves e até fatais. Ela também contribui para a criação de um ambiente de trabalho mais seguro, onde as normas de segurança são seguidas rigorosamente, promovendo a saúde dos profissionais e assegurando a continuidade das operações.

Além disso, a NR10 visa promover uma cultura de segurança e conscientização entre os profissionais, empregadores e empresas, reforçando a necessidade de capacitação e de adoção de medidas preventivas e corretivas para minimizar os riscos elétricos.

Histórico e Evolução da NR10

A NR10 foi criada em 1978, com o intuito de estabelecer parâmetros mínimos de segurança nas atividades relacionadas à eletricidade. Desde então, a norma passou por várias revisões, acompanhando as inovações tecnológicas, os novos tipos de instalações elétricas e os avanços na área de segurança do trabalho. As atualizações mais significativas ocorreram em 2004, quando a norma foi ampliada e detalhada, com foco nas exigências de segurança para instalações elétricas e nos procedimentos operacionais necessários para garantir a proteção dos trabalhadores.

Com o avanço das tecnologias e o surgimento de novos riscos elétricos, a NR10 continua a ser revista e aprimorada, adaptando-se às necessidades contemporâneas de segurança no trabalho.

Principais Requisitos da NR10

A NR10 exige que todos os trabalhadores que interagem com instalações elétricas recebam treinamento adequado, com cursos de formação específicos e reciclagem periódica. Esses treinamentos devem ser ministrados por profissionais qualificados, abordando não só os aspectos técnicos das instalações, mas também as normas de segurança para a prevenção de acidentes. A capacitação inclui tópicos como primeiros socorros, procedimentos de emergência, e uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs).

A implementação de medidas de controle é essencial para minimizar os riscos elétricos. Sendo assim, ela prevê a adoção de sistemas de proteção coletiva, como barreiras de segurança e dispositivos de desligamento, além de métodos para isolar áreas de risco. Sinalizações adequadas também devem ser colocadas em locais estratégicos, para alertar os trabalhadores sobre possíveis perigos. Além disso, é necessário o uso de dispositivos de proteção para garantir a integridade dos profissionais durante as atividades.

Os procedimentos de trabalho seguro devem ser seguidos rigorosamente para garantir a integridade física dos trabalhadores. Isso inclui a desenergização das instalações elétricas antes de qualquer intervenção, a utilização de técnicas seguras de trabalho e a supervisão constante das atividades. A norma também exige que os procedimentos de trabalho sejam documentados e disponibilizados para consulta.

É imprescindível que todas as atividades relacionadas à segurança elétrica sejam registradas e documentadas adequadamente. Isso inclui registros de treinamentos, inspeções periódicas, manutenções realizadas, e análises de riscos. Esses registros devem ser mantidos atualizados e disponíveis para auditorias e verificações, garantindo a conformidade com a NR10.

Segurança em Instalações Elétricas

As instalações elétricas são classificadas de acordo com sua complexidade, tensão e corrente. Essa classificação determina os requisitos específicos de segurança e as medidas de proteção necessárias, variando desde instalações simples até sistemas mais complexos, como subestações elétricas.

Além disso, os EPCs são dispositivos essenciais para garantir a segurança coletiva dos trabalhadores. Exemplos incluem barreiras físicas, sinalizações, sistemas de alarme e dispositivos automáticos de desligamento de circuitos. Esses equipamentos devem ser constantemente avaliados e mantidos em boas condições de funcionamento.

Por último, os EPIs também são são dispositivos usados pelos trabalhadores para proteger sua integridade física. No contexto da NR10, elas incluem luvas isolantes, capacetes, vestimentas especiais, óculos de proteção, e detectores de tensão. O uso correto e contínuo desses equipamentos é fundamental para evitar acidentes elétricos.

Manutenção e Inspeções Regulares

A manutenção preventiva das instalações elétricas é uma das práticas mais importantes para garantir a segurança. Inspeções regulares devem ser realizadas para identificar falhas ou deteriorações nos equipamentos, instalações e dispositivos de segurança. A detecção precoce de problemas pode evitar falhas catastróficas e proteger a saúde dos trabalhadores.

Análise de risco e medidas preventivas

Identificar os perigos e avaliar os riscos relacionados às atividades elétricas é um passo essencial para garantir a segurança. A análise de risco deve ser feita periodicamente para garantir que os controles e sistemas de segurança estejam funcionando corretamente.

Além disso, a implementação de um plano de ação eficaz é crucial para minimizar os riscos elétricos. Este plano deve ser detalhado, com responsáveis pela execução das ações, prazos de implementação e os recursos necessários.

Vale destacar que, em caso de acidente, os procedimentos de emergência devem ser bem definidos e conhecidos por todos os trabalhadores. Além disso, os primeiros socorros devem ser oferecidos imediatamente, e os profissionais devem ser capacitados para agir rapidamente e de forma eficaz.

Responsabilidades e obrigações

O empregador tem a obrigação de garantir que todos os requisitos da NR10 sejam cumpridos. Isso inclui fornecer EPIs adequados, realizar treinamentos, manter os registros de segurança e garantir que o ambiente de trabalho seja seguro para todos os trabalhadores.

Já os trabalhadores devem seguir rigorosamente os procedimentos de segurança estabelecidos, usar os EPIs corretamente e participar ativamente dos treinamentos oferecidos pela empresa.

Por último, os profissionais de segurança do trabalho são essenciais na implementação e monitoramento das normas de segurança. Eles devem realizar análises de risco, implementar ações corretivas e ajudar a promover uma cultura de segurança dentro das organizações.

Atualizações e mudanças na NR10

Veja algumas das principais atualizações e mudanças relacionadas a NR10.

Revisões Recentes e Novas Normas

A NR10 está em constante evolução, com revisões periódicas para incorporar novas tecnologias e práticas de segurança. As mudanças recentes introduziram novos requisitos e aprimoraram as normas existentes, refletindo a inovação no setor elétrico.

Tendências e Inovações em Segurança Elétrica

As inovações tecnológicas estão cada vez mais presentes na segurança elétrica. Sistemas inteligentes, como monitoramento remoto e dispositivos de proteção conectados, estão revolucionando a forma de garantir a segurança nas instalações elétricas.

Impacto das Mudanças nas Empresas e Trabalhadores

As mudanças na NR10 exigem que empresas e trabalhadores se adaptem às novas normas, o que pode demandar investimentos em tecnologias, equipamentos e treinamentos.

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Entenda a importância do laudo de insalubridade para sua empresa e conheça suas diferenças para a LCTAT

A avaliação das condições de trabalho é essencial para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores, especialmente em ambientes onde há risco de exposição a agentes nocivos. Neste contexto, o laudo de insalubridade se destaca como um documento técnico fundamental, pois determina a presença de agentes prejudiciais à saúde e define o direito do trabalhador ao adicional de insalubridade.

Elaborado com base em critérios rigorosos, o laudo de insalubridade segue as normas da Norma Regulamentadora 15, e deve ser realizado por profissionais habilitados. Além disso, a conformidade com a legislação e a adoção de medidas preventivas são cruciais para promover um ambiente de trabalho seguro e saudável, evitando penalidades para a empresa e garantindo a proteção dos colaboradores. Entenda mais sobre o tema, assim como suas diferenças para a LTCAT a seguir:

Importância da Avaliação das Condições de Trabalho com o Laudo de Insalubridade

A avaliação das condições de trabalho é fundamental para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. Identificar os riscos presentes no ambiente de trabalho e adotar medidas preventivas são passos essenciais para a proteção dos colaboradores e a conformidade com as legislações vigentes.

Objetivos do Laudo de Insalubridade e do LTCAT

Tanto o Laudo de Insalubridade quanto o LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho) são documentos cruciais para a gestão da saúde ocupacional. Eles possuem objetivos específicos e complementares, sendo indispensáveis para a proteção dos trabalhadores e para a conformidade legal das empresas.

Critérios e Normas Regulamentadoras do Laudo de Insalubridade

A elaboração do Laudo de Insalubridade segue critérios estabelecidos pela Norma Regulamentadora NR-15, que define os limites de tolerância para exposição a agentes físicos, químicos e biológicos. A NR-15 é a principal referência para a caracterização da insalubridade.

Procedimento para Elaboração

O procedimento para a elaboração do Laudo de Insalubridade envolve a identificação dos agentes nocivos, a medição dos níveis de exposição e a comparação com os limites de tolerância estabelecidos. Esse processo requer uma análise detalhada do ambiente de trabalho e o uso de equipamentos específicos.

Responsabilidades do Empregador e do Trabalhador

O empregador é responsável por contratar um profissional habilitado para a elaboração do Laudo de Insalubridade e por implementar as medidas de proteção recomendadas. O trabalhador, por sua vez, deve seguir as orientações de segurança e utilizar os equipamentos de proteção individual fornecidos.

E o que é a LTCAT?

O LTCAT é um documento técnico que tem como finalidade avaliar as condições ambientais do trabalho, especialmente no que diz respeito à exposição a agentes nocivos. Ele é essencial para a concessão da aposentadoria especial aos trabalhadores que laboram em condições prejudiciais à saúde.

Requisitos Legais e Normativos

A elaboração do LTCAT é regida pela legislação previdenciária, especificamente pelas Instruções Normativas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O documento deve ser elaborado por um engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho.

Metodologia de Avaliação

A metodologia de avaliação do LTCAT envolve a identificação dos agentes nocivos, a medição dos níveis de exposição e a análise do tempo de exposição. O objetivo é verificar se as condições de trabalho atendem aos requisitos para a concessão da aposentadoria especial.

Importância para a Aposentadoria Especial

O LTCAT é fundamental para a concessão da aposentadoria especial, que é um benefício previdenciário concedido aos trabalhadores que atuam em condições insalubres ou perigosas. Esse documento comprova a exposição a agentes nocivos e é uma exigência para a obtenção do benefício.

Principais Diferenças entre Laudo de Insalubridade e LTCAT

Enquanto o Laudo de Insalubridade visa a caracterização do direito ao adicional de insalubridade, o LTCAT tem como principal objetivo a comprovação das condições de trabalho para a concessão da aposentadoria especial. Ambos são importantes, mas possuem finalidades distintas.

Além disso, o Laudo de Insalubridade segue os critérios estabelecidos pela NR-15, enquanto o LTCAT é regido pelas normas previdenciárias do INSS. As metodologias de avaliação e os parâmetros utilizados são diferentes, conforme as exigências de cada documento.

Vale destacar também que o Laudo de Insalubridade impacta diretamente na remuneração do trabalhador, através do adicional de insalubridade. Já o LTCAT influência na concessão da aposentadoria especial, proporcionando um benefício previdenciário para aqueles que laboram em condições prejudiciais à saúde.

Importância da Conformidade com a Legislação

O não cumprimento das exigências legais relacionadas ao Laudo de Insalubridade e ao LTCAT pode resultar em penalidades para a empresa, como multas e ações trabalhistas. Além disso, pode comprometer a saúde e a segurança dos trabalhadores.

Benefícios de uma Avaliação Adequada

A realização de avaliações adequadas das condições de trabalho é beneficial tanto para os empregadores quanto para os trabalhadores. Reduz os riscos de acidentes e doenças ocupacionais, melhora a qualidade de vida dos colaboradores e promove a conformidade legal.

Papel dos Profissionais de Segurança do Trabalho

Os profissionais de segurança do trabalho desempenham um papel crucial na elaboração dos laudos e na implementação das medidas de proteção.

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NR 22: qual a sua importância para a segurança na mineração

NR 22

A segurança no ambiente de trabalho é fundamental em qualquer setor, mas na indústria de mineração, onde os riscos são ainda mais acentuados, ela se torna uma questão vital. Nesse contexto, a Norma Regulamentadora 22 (NR 22) desempenha um papel crucial.

Ela é a NR responsável por garantir padrões e procedimentos que visam proteger a saúde e a integridade dos trabalhadores. Vamos entender melhor o que é essa norma, qual seu objetivo e quais são seus principais pontos. Boa leitura!

O que é a Norma Regulamentadora 22

A NR 22 é uma regulamentação estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que visa estabelecer medidas de proteção para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos nas atividades de mineração. 

Ela estabelece diretrizes e procedimentos que devem ser seguidos pelas empresas do setor, com o intuito de prevenir acidentes e doenças ocupacionais.

Qual o objetivo da NR 22

O principal objetivo da NR 22 é garantir condições seguras de trabalho na indústria de mineração, reduzindo os riscos de acidentes e doenças ocupacionais

Para isso, ela estabelece requisitos mínimos que devem ser seguidos pelas empresas, como medidas de prevenção, controle e monitoramento dos riscos presentes nesse ambiente.

Principais pontos da NR 22 

A NR 22 abrange uma série de pontos importantes para garantir a segurança na mineração. Abaixo, destacamos alguns dos principais:

Mapeamento e Gerenciamento de Riscos

Um dos pontos fundamentais da NR 22 é o mapeamento e o gerenciamento de riscos presentes no ambiente de trabalho. Isso inclui a identificação dos perigos, a avaliação dos riscos associados e a implementação de medidas para controlá-los.

Transporte de Cargas e Pessoas

A norma também estabelece requisitos específicos para o transporte de cargas e pessoas dentro das áreas de mineração, visando garantir a segurança durante essas operações.

Máquinas e Equipamentos

Outro aspecto abordado pela NR 22 são as exigências relacionadas às máquinas e equipamentos utilizados na mineração, incluindo sua manutenção, operação segura e a capacitação dos trabalhadores que os utilizam.

Sinalização da Área de Trabalho

A sinalização adequada da área de trabalho é essencial para alertar os trabalhadores sobre os riscos presentes e as medidas de segurança a serem adotadas. A NR 22 estabelece padrões para a sinalização nesse ambiente.

Proteção Contra Incêndios e Inundações

Por fim, a norma também aborda medidas de proteção contra incêndios e inundações, garantindo que as empresas estejam preparadas para lidar com essas situações de forma segura e eficaz.

Qual a importância da NR 22 para a segurança na mineração

A Norma Regulamentadora 22 (NR 22) desempenha um papel essencial na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores na indústria de mineração. Vamos explorar alguns aspectos que destacam a importância desta norma para garantir um ambiente de trabalho seguro:

Redução de riscos 

Um dos principais benefícios da NR 22 é a redução dos riscos de acidentes e doenças ocupacionais no ambiente de mineração. 

Ao estabelecer padrões e procedimentos específicos, a norma ajuda as empresas a identificar, avaliar e controlar os perigos presentes nesse ambiente, tornando as operações mais seguras para os trabalhadores.

Treinamentos adequados

A NR 22 também prevê a realização de treinamentos adequados para os trabalhadores, capacitando-os a identificar os riscos e a adotar as medidas de segurança necessárias durante suas atividades. 

Essa capacitação é fundamental para garantir que os colaboradores estejam preparados para lidar com os desafios e situações de risco que possam surgir no dia a dia de trabalho na mineração.

Infraestrutura apropriada 

Outro aspecto importante é a garantia de uma infraestrutura adequada para a realização das atividades de mineração. 

A NR 22 estabelece requisitos específicos para as instalações, máquinas e equipamentos utilizados no processo, garantindo que estejam em boas condições de funcionamento e que ofereçam segurança aos trabalhadores.

Legislação em conformidade 

Além disso, a conformidade com a NR 22 assegura que a empresa esteja em conformidade com a legislação trabalhista e previdenciária, evitando penalidades legais e garantindo um ambiente de trabalho que respeite os direitos e a segurança dos trabalhadores.

O PGR na mineração

O Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) é uma ferramenta fundamental para promover a segurança e a saúde dos trabalhadores na indústria de mineração. Vamos explorar a importância e os principais aspectos relacionados ao PGR nesse contexto:

Identificação de Riscos:

O PGR na mineração começa com a identificação detalhada dos riscos presentes no ambiente de trabalho. Isso inclui avaliar os perigos associados às atividades de mineração, como quedas, desabamentos, exposição a substâncias químicas nocivas, entre outros.

Avaliação de Riscos:

Após identificar os riscos, é essencial avaliar sua gravidade e probabilidade de ocorrência. Essa avaliação permite priorizar os riscos mais críticos e desenvolver medidas de controle adequadas para mitigá-los.

Medidas de Controle:

Com base na avaliação de riscos, o PGR estabelece medidas de controle específicas para cada perigo identificado. Isso pode incluir a implementação de equipamentos de proteção individual (EPIs), a adoção de práticas seguras de trabalho e a modificação de processos para reduzir a exposição aos riscos.

Monitoramento e Revisão:

O PGR não é um documento estático; ele deve ser constantemente monitorado e revisado para garantir sua eficácia contínua. Isso inclui acompanhar a implementação das medidas de controle, revisar periodicamente a avaliação de riscos e atualizar o plano conforme necessário para garantir a segurança dos trabalhadores.

Treinamento e Conscientização:

Além das medidas de controle técnicas, o PGR também aborda a importância do treinamento e da conscientização dos trabalhadores. Todos os colaboradores devem receber treinamento adequado sobre os riscos associados às suas atividades, bem como sobre as medidas de controle e os procedimentos de emergência a serem seguidos.

Como cumprir a NR 22 corretamente

Aqui estão algumas diretrizes para as empresas seguirem e cumprirem efetivamente essa norma:

  1. Conheça a Norma: o primeiro passo para cumprir a NR 22 é conhecer todos os seus requisitos e exigências. Faça uma leitura detalhada da norma e familiarize-se com cada um de seus pontos, incluindo os procedimentos de segurança e as medidas de prevenção especificadas.
  2. Realize Avaliações de Risco: realize avaliações de risco regulares para identificar perigos potenciais, como quedas, exposição a produtos químicos e acidentes com máquinas, e desenvolva estratégias para mitigar esses riscos.
  3. Implemente Medidas de Controle: com base nas avaliações de risco, implemente medidas de controle adequadas para reduzir ou eliminar os perigos identificados. Isso pode incluir o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), a instalação de barreiras de segurança, a manutenção preventiva de máquinas e equipamentos, entre outras medidas.
  4. Conte com a ajuda de uma empresa especializada: empresas de saúde ocupacional podem realizar avaliações detalhadas dos riscos presentes no ambiente de trabalho da mineração. Com base nessas avaliações, podem identificar áreas de preocupação e desenvolver estratégias para mitigar os riscos.

Conte a PREMIER

A PREMIER atua há 25 anos na prestação de serviços ocupacionais, atendendo empresas dos mais diversos segmentos e prestando os melhores serviços disponíveis em seu ramo de atuação. 

Prezamos pela qualidade, gerando credibilidade na assistência à saúde e à segurança dos colaboradores de nossas empresas clientes.

Entre em contato conosco e descubra como a PREMIER pode ser sua parceira confiável para a SST da sua empresa. Se você gostou do nosso conteúdo, não deixe de acessar o nosso blog para mais conteúdos relacionados Até a próxima!

Trabalho em altura: o que é e principais dicas de segurança

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Quando as precauções de segurança não forem tomadas adequadamente, o trabalho em altura pode se tornar uma das profissões mais perigosas. Deve-se estar ciente que uma queda de poucos centímetros pode levar a ferimentos graves. 

As empresas que trabalham com altura devem pesquisar formas de diminuir ao máximo os riscos para os trabalhadores e garantir sua segurança. Pensando nisso, a PREMIER trouxe um artigo dando algumas dicas para esse tipo de trabalho. Boa leitura! 

O que é trabalho em altura?

O trabalho em altura refere-se a atividades realizadas em locais elevados, onde há o risco de quedas que podem resultar em lesões graves ou fatais. Essas tarefas podem incluir a manutenção de estruturas, instalação de equipamentos ou qualquer atividade que exija que os trabalhadores estejam a uma altura considerável do solo. 

Entretanto, a execução dessas atividades requer cuidados especiais de segurança, incluindo o uso de equipamentos de proteção individual, treinamento adequado e a implementação de medidas preventivas, a fim de garantir a integridade física dos trabalhadores e minimizar os riscos associados a quedas. 

Atividades que envolvem trabalho em altura

Entra na categoria de trabalho em altura qualquer atividade desenvolvida acima de 2 metros do nível inferior. Algumas atividades são:

  • manutenção e troca de lâmpadas;
  • limpeza de fachadas e prédios;
  • manutenção e construção de telhados e coberturas;
  • construção civil;
  • atividades em andaimes, escadas e plataformas;
  • trabalhos realizados em profundidade;
  • manutenção da rede elétrica, torres, linhas de transmissão e antenas;
  • pinturas;
  • limpeza e conservação industrial;
  • manutenção de fornos e caldeiras;
  • montagem e desmontagem de estruturas.

O que diz a NR 35 sobre trabalho em altura?

A Norma Regulamentadora 35 (NR 35) determina quais atividades correspondem ao trabalho em altura. Nesse sentido, qualquer trabalho realizado acima de 2 metros já deve seguir as diretrizes da NR 35, incluindo os procedimentos de segurança e o uso dos equipamentos de proteção individual ou de proteção coletiva de forma adequada. 

Dicas para trabalho em altura com segurança

É fundamental que as empresas ensinem aos seus funcionários os fundamentos básicos de treinamento em segurança. Por isso, continue a leitura e conheça algumas dicas de segurança para trabalho em altura!

Planejamento

Antes de iniciar qualquer atividade que envolva riscos, é importante fazer um planejamento prévio de cada etapa do processo. Isso não seria diferente com o trabalho em altura. O planejamento abrange a identificação e a avaliação dos riscos associados, a seleção adequada de equipamentos de proteção, a definição de procedimentos operacionais seguros e a implementação de medidas preventivas. 

Além disso, a análise prévia possibilita a adequada alocação de recursos humanos e materiais, considerando fatores como treinamento, supervisão e comunicação eficiente.

Use os equipamentos adequados

A utilização dos equipamentos adequados é fundamental para garantir a segurança no trabalho em altura. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são projetados para oferecer suporte e resiliência em ambientes elevados, minimizando os riscos de quedas e lesões. 

Além disso, o emprego de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), como sistemas de ancoragem, redes de segurança e guarda-corpos, complementa a abordagem preventiva, proporcionando uma camada adicional de proteção. A escolha e manutenção adequadas desses equipamentos são vitais, exigindo treinamento regular para os trabalhadores sobre seu uso correto. 

Use trilhos

Além do uso dos equipamentos corretamente, é importante utilizar os trilhos. Eles desempenham um papel crucial na prevenção de quedas, fornecendo uma barreira física que impede o acesso não autorizado à beirada e oferecendo suporte adicional aos trabalhadores. 

A instalação adequada de trilhos, de acordo com normas de segurança, contribui para a criação de um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo significativamente os riscos de acidentes em alturas elevadas. O uso correto e a manutenção regular desses dispositivos refletem o compromisso com a segurança dos trabalhadores e são práticas essenciais para um ambiente de trabalho seguro.

Entenda a distância da queda

Sabemos que a gravidade de uma eventual queda está diretamente relacionada à altura do local. Por isso é crucial entender a distância da queda. Avaliar cuidadosamente a distância até o solo permite uma escolha mais precisa dos equipamentos de segurança necessários, ajustando as medidas preventivas de acordo com o potencial impacto. 

Ofereça treinamentos aos colaboradores

Por proporcionar o conhecimento e as habilidades necessárias para realizar as atividades de forma segura, oferecer treinamentos aos colaboradores é outra dica essencial. Por isso, ao  capacitar os trabalhadores com informações específicas e práticas, as organizações garantem que a equipe esteja ciente dos perigos potenciais e saiba como evitar acidentes. 

Use adequadamente os elevadores

Os elevadores oferecem uma maneira eficiente de alcançar alturas elevadas, reduzindo os riscos associados a escadas ou outras abordagens improvisadas. Para garantir a segurança, é crucial que os operadores e trabalhadores estejam devidamente treinados no manuseio dos elevadores, conhecendo os procedimentos corretos de operação, limitações de carga e regras específicas para garantir o equilíbrio e a estabilidade durante o uso.

A PREMIER

Como você pode perceber, trabalhar com segurança em alturas requer preparação e o conhecimento de muitas informações. Dessa forma, além de seguir as dicas acima, é importante contar com uma empresa especializada em segurança do trabalho, como a PREMIER.

Atuando há mais de 25 anos na prestação de serviços ocupacionais, a PREMIER prima pela prevenção de doenças ocupacionais em trabalhadores de empresas dos mais diversos portes e setores de atuação. Entre em contato conosco e promova condições de trabalho saudáveis!

Caso tenha gostado das dicas de hoje, não deixe de acessar o nosso Blog para saber mais sobre saúde e segurança no trabalho.

DDS Motivacional: o que é e como aplicar na sua empresa

DDS Motivacional

À medida que as empresas buscam criar ambientes mais seguros e produtivos, o DDS Motivacional emerge como uma estratégia valiosa. Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é o DDS Motivacional, sua importância nas empresas e como implementá-lo com sucesso. 

Descubra como a PREMIER pode ser seu parceiro na jornada para transformar seu local de trabalho em um ambiente saudável e motivador. Boa leitura!

O que é o DDS Motivacional 

DDS é a sigla para Diálogo Diário de Segurança, uma prática amplamente reconhecida para promover a segurança no ambiente de trabalho. No entanto, o DDS Motivacional vai além e concentra-se não apenas na segurança física, mas também na motivação e no bem-estar dos colaboradores.

O DDS Motivacional é uma atividade que ocorre diariamente ou em intervalos regulares, onde os líderes ou supervisores se reúnem com suas equipes para discutir temas relacionados à motivação, engajamento e saúde mental. 

Ele visa criar um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo, onde os funcionários se sintam valorizados e motivados a contribuir para o sucesso da empresa.

Sua importância dentro das empresas 

Entender a relevância do DDS Motivacional no contexto empresarial é fundamental para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Essa prática vai além da segurança física, abordando a motivação, o bem-estar e a comunicação entre os colaboradores. 

Ao promover a motivação dos funcionários, o DDS Motivacional eleva a moral da equipe, reduz o estresse e a rotatividade de pessoal, estimula a integração entre colegas e contribui para o sucesso geral da empresa.

Veja alguns pontos:

  1. Melhora a moral dos funcionários: Quando os funcionários se sentem valorizados e motivados, sua moral geralmente é mais alta. Isso pode levar a um aumento na satisfação no trabalho e na produtividade.
  2. Reduz o estresse e a rotatividade: Promover um ambiente de trabalho positivo e incentivar o apoio mútuo entre os funcionários pode ajudar a reduzir o estresse e a rotatividade de pessoal, economizando tempo e recursos da empresa.
  3. Aumenta a segurança e a qualidade do trabalho: Ao criar um ambiente onde os funcionários se preocupam com sua própria saúde e bem-estar, é mais provável que sigam procedimentos de segurança e realizem seu trabalho com mais atenção e cuidado.
  4. Estabelece uma cultura de apoio: O DDS Motivacional ajuda a estabelecer uma cultura de apoio, onde os funcionários se apoiam mutuamente e têm canais abertos de comunicação com a liderança.
  5. Promove o sucesso geral da empresa: Funcionários motivados e saudáveis ​​são mais propensos a contribuir para o sucesso da empresa, tornando-a mais competitiva e lucrativa.

Benefícios do DDS Motivacional

O DDS Motivacional oferece uma ampla gama de benefícios para empresas de todos os setores e tamanhos. Vamos explorar alguns dos principais benefícios que essa prática pode trazer para sua organização.

Aumento da produtividade 

Um dos aspectos mais significativos do DDS Motivacional é seu impacto direto no aumento da produtividade no ambiente de trabalho. Quando os colaboradores se sentem motivados e engajados, eles tendem a ser mais eficientes e dedicados em suas atividades diárias. 

Isso se traduz em uma realização mais rápida das tarefas, prazos cumpridos com mais facilidade e uma qualidade superior no trabalho realizado. 

Funcionários motivados não apenas executam suas funções de maneira mais eficaz, mas também estão mais dispostos a buscar soluções criativas para os desafios que surgem, impulsionando a inovação e o crescimento da empresa. 

Melhoria da comunicação interna 

Essa prática promove um espaço seguro e aberto para os colaboradores compartilharem suas opiniões, preocupações e ideias. Através das sessões regulares de DDS Motivacional, os funcionários são incentivados a se expressar e a ouvir uns aos outros. 

Assim, é possível criar uma atmosfera de confiança e transparência dentro da organização, onde os problemas podem ser identificados e resolvidos de forma eficaz.

Além disso, a comunicação interna aprimorada também reduz a probabilidade de mal-entendidos e conflitos. Os colaboradores têm a oportunidade de esclarecer dúvidas, alinhar expectativas e trabalhar juntos de maneira mais harmoniosa. 

Integração dos colaboradores

Ao se reunirem diariamente ou em intervalos regulares para discutir temas motivacionais e de bem-estar, os funcionários têm a oportunidade de se conhecerem melhor e construir relacionamentos mais fortes. Isso promove um senso de equipe e colaboração dentro da organização.

Promoção da saúde física e emocional 

Ao abordar a saúde física, o DDS Motivacional incentiva os funcionários a adotar hábitos de vida saudáveis. Discute temas como nutrição adequada, exercícios regulares e prevenção de lesões no ambiente de trabalho. 

Essas discussões criam consciência sobre a importância da saúde física, levando a funcionários mais saudáveis, menos propensos a doenças ocupacionais e ausências por motivo de saúde.

No que diz respeito à saúde emocional, o DDS Motivacional oferece um espaço onde os funcionários podem discutir questões relacionadas ao estresse, ansiedade e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. 

Isso contribui para reduzir o estigma em torno da saúde mental no ambiente de trabalho e incentiva os funcionários a buscarem apoio quando necessário.

Melhoria da segurança no trabalho

Embora o DDS Motivacional tenha um foco principal na motivação e no bem-estar, ele também contribui significativamente para a melhoria da segurança no trabalho.

 Funcionários motivados estão mais propensos a seguir procedimentos de segurança e a relatar preocupações relacionadas à segurança. Isso cria um ambiente de trabalho mais seguro para todos.

Em resumo, o DDS Motivacional não apenas impulsiona a motivação e o bem-estar dos funcionários, mas também traz benefícios tangíveis para a produtividade, comunicação interna, integração, saúde e segurança no trabalho.

Como implementar um DDS Motivacional

A implementação bem-sucedida de um DDS Motivacional requer um planejamento cuidadoso e a adoção de práticas eficazes. Aqui estão os passos essenciais para você seguir:

Defina objetivos claros

Antes de começar, é fundamental definir objetivos claros para o DDS Motivacional em sua empresa. Pergunte a si mesmo o que você espera alcançar com essa prática. 

Os objetivos podem incluir o aumento da motivação dos funcionários, a melhoria na comunicação interna ou o fortalecimento do senso de equipe. Ter metas bem definidas ajudará a orientar o processo de implementação e a medir o sucesso.

Selecione temas relevantes

Escolher os temas certos para as sessões do DDS Motivacional é crucial. Os temas devem ser relevantes para os desafios e as necessidades da sua equipe. 

Eles podem variar desde tópicos relacionados à segurança no trabalho até questões de saúde mental e bem-estar. Certifique-se de variar os temas para manter o interesse dos funcionários ao longo do tempo.

Prepare materiais adequados 

Para conduzir sessões de DDS Motivacional eficazes, é importante preparar materiais adequados. Isso pode incluir apresentações em PowerPoint, vídeos inspiradores, histórias de sucesso e recursos educacionais. Certifique-se de que os materiais sejam informativos e envolventes para manter a atenção da equipe.

Garanta a participação de todos 

A participação de todos os funcionários é fundamental para o sucesso do DDS Motivacional. Certifique-se de que as sessões sejam acessíveis a todos e agende-as em horários que se adéquem à maioria dos colaboradores. 

Encoraje a participação ativa, incentivando os funcionários a compartilharem suas opiniões, experiências e ideias.

Realize avaliações periódicas 

A avaliação contínua do DDS Motivacional é importante para medir seu impacto e fazer ajustes conforme necessário. 

Realize pesquisas de feedback regularmente para entender como os funcionários estão respondendo às sessões e se há áreas que precisam de melhorias. Use esses insights para aprimorar o programa ao longo do tempo.

Conte com a PREMIER 

Implementar um DDS Motivacional bem-sucedido requer dedicação e comprometimento, mas os benefícios para sua empresa e equipe podem ser significativos. A PREMIER está aqui para apoiar você em todas as etapas desse processo, desde o planejamento até a execução.

A PREMIER SAÚDE OCUPACIONAL atua há mais de 24 anos na prestação de serviços assistenciais e ocupacionais. Oferecemos soluções completas em segurança e medicina do trabalho de acordo com a necessidade da sua empresa. 

Conte com a PREMIER para transformar sua empresa em um local onde a motivação, a saúde e a segurança dos funcionários são prioridades. Juntos, podemos alcançar resultados extraordinários. 

Entenda o impacto da biossegurança nas empresas e como implementar corretamente

profissional da saúde utilizando EPIs para representar o tema sobre biossegurança

Você já parou para pensar nos riscos ocupacionais relacionados ao trabalho na área de saúde? Essa atividade em específico está propensa a altos riscos de transmissão de doenças infecciosas ou alérgicas, representando riscos para os profissionais e para os próprios pacientes. 

Contudo, outros segmentos de atuação também lidam com riscos envolvendo agentes biológicos, seja por contato direto ou indireto. Nesse caso, a biossegurança mostra-se como um fator fundamental para a saúde e a segurança dos trabalhadores. Neste texto, vamos explorar o porquê dessa importância e como aplicar a biossegurança no ambiente de trabalho. Continue a leitura! 

O que é a biossegurança 

A Biossegurança diz respeito a um conjunto de medidas e ações que tem como objetivo prevenir, minimizar, controlar ou eliminar os riscos relacionados às atividades que envolvem agentes biológicos. 

Alguns agentes que podem oferecer risco à saúde dos profissionais são:

  • Vírus;
  • Fungos;
  • Bactérias;
  • Protozoários;
  • Parasitas.

Seja na área da saúde, em pesquisas, no desenvolvimento tecnológico, na produção, na prestação de serviços e demais atividades ou locais que estão associados a esses riscos, essas medidas são essenciais para preservar a saúde humana, ambiental e animal. 

Dessa forma, é possível promover a segurança sem comprometer o desempenho daquele trabalho em específico. 

A aplicação da biossegurança acontece em 4 etapas diferentes, para facilitar sua organização e eficácia. Conheça cada uma delas:

  • Nível 1: está relacionado a agentes infecciosos de baixo risco, que podem ser controlados com a limpeza e a desinfecção das superfícies, sem a necessidade de usar equipamentos especiais;
  • Nível 2: envolve agentes infecciosos de médio risco, que podem ser inalados ou absorvidos pela pele. Nesse caso, é preciso usar proteções individuais, como máscaras, e equipamentos para a desinfecção das ferramentas, como autoclaves.
  • Nível 3: aqui lidamos com agentes infecciosos de alto risco, pois são potencialmente letais quando estão em contato com o ser humano. Por isso, exige o uso de equipamentos de segurança mais sofisticados, como trajes especiais, e ambientes vedados e protegidos;
  • Nível 4: o último nível abrange agentes de risco extremo, com tratamento ainda indisponível. Por isso, requer cuidados mais específicos, como maior uso de EPIs e EPCs e a restrição e limitação de espaços.

Quais são seus objetivos 

O principal objetivo da biossegurança é garantir a segurança dos trabalhadores, impedindo a exposição a riscos em ambientes e atividades que podem trazer danos à saúde. Assim, é possível evitar doenças e acidentes ocupacionais, além de garantir qualidade de vida para os colaboradores.

Além disso, a segurança no trabalho é um direito dos trabalhadores e, por isso, deve ser aplicada de forma adequada para todos aqueles que realizam atividades que envolvem compostos potencialmente perigosos. 

Por isso, outra finalidade desse conjunto de práticas é garantir o uso dos equipamentos e ferramentas necessários para proteger os funcionários

A biossegurança também prima pela preservação da saúde pública, por meio da prevenção de doenças infecciosas entre os seres humanos e os animais.

Por fim, ela também cuida do meio ambiente, garantindo o descarte adequado de produtos químicos. Isso porque, quando realizada de forma inadequada, essa ação pode prejudicar o solo e a água, contaminando diversas regiões e prejudicando espécies nativas. Logo, a biossegurança também visa o desenvolvimento sustentável

Biossegurança e Segurança do Trabalho 

A biossegurança está diretamente relacionada à Segurança do Trabalho, já que pressupõe a adoção de práticas que garantem a proteção dos trabalhadores diariamente. Ambas são fundamentais para promover condições saudáveis e seguras no ambiente de trabalho, de forma a melhorar a qualidade de vida dos funcionários. 

A Norma Regulamentadora N° 6 (NR 6), por exemplo, estabelece as regras para o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), uma das ações implementadas para alcançar os objetivos da biossegurança. 

Ela ainda define as responsabilidades dos empregadores, dos funcionários, dos fabricantes e dos importadores de EPI, além dos requisitos para a aprovação e a utilização desses equipamentos. Por isso, todos esses aspectos devem ser cumpridos para proteger o trabalhador. 

Já a NR 32 define as diretrizes que visam proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores dos serviços de saúde e daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde de forma geral. 

Basicamente, ela visa combater a exposição de agentes biológicos no ambiente de trabalho, por meio de um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e medidas de proteção que são aplicadas de acordo com a avaliação de riscos ocupacionais.

Elas são apenas dois exemplos entre várias normas regulamentadoras que estabelecem regras para garantir um ambiente de trabalho saudável, seguro e sustentável, ou seja, alinhado à Biossegurança e à Segurança do Trabalho. 

O que diz a legislação brasileira sobre a biossegurança?

O Brasil possui uma legislação sobre biossegurança, a Lei Nº 11.105, de março de 2005. Ela tem como objetivo estabelecer normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre as atividades que envolvem os organismos geneticamente modificados (OGM) e seus derivados, visando a proteção à vida e a à saúde humana, animal e ambiental. 

Assim, ela assegura a proteção em diversos ambientes de trabalho, além de um desenvolvimento científico e tecnológico responsável e sustentável na área de biossegurança e biotecnologia. 

Quais são as vantagens de seguir as normas de biossegurança? 

Agora que você já entendeu um pouco mais sobre o funcionamento da biossegurança e sua importância, reunimos as vantagens de aplicá-la em sua empresa. Confira! 

Redução dos riscos à saúde dos trabalhadores

Como já citamos, uma das principais vantagens desse conjunto de medidas é a redução dos riscos inerentes às atividades realizadas pelos trabalhadores no dia a dia. 

Na maioria das vezes, os danos causados a eles podem não apenas prejudicar o desempenho do trabalho, mas sim afetar a qualidade de vida de modo geral. 

Por isso, seguir as determinações de forma correta, utilizando os equipamentos e ferramentas próprios para cada atividade, assim como o manejo adequado de materiais, por exemplo, faz toda a diferença na rotina e na vida dos trabalhadores. 

Minimização de acidentes em laboratórios

Outra vantagem da biossegurança é a redução de acidentes em laboratórios, que prejudicam tanto os funcionários quanto a empresa em si. Isso porque o afastamento representa um custo para a organização, além de que esses acidentes podem causar danos não apenas à saúde dos trabalhadores, mas também ao meio ambiente e a população, a depender da gravidade. 

Aumento da qualificação profissional dos envolvidos 

Finalmente, a biossegurança contribui para aumentar a qualificação dos trabalhadores, na medida em que eles precisam ter capacitação e consciência sobre as normas e os procedimentos devidos, além dos riscos associados ao seu trabalho e as medidas de prevenção que devem ser adotadas. 

E como essa área diz respeito aos organismos geneticamente modificados, ela também requer a  atualização constante sobre biotecnologia e da manipulação desses organismos, contribuindo para um ambiente de trabalho sustentável. 

Como aplicar a biossegurança no ambiente de trabalho

Para que a sua empresa esteja alinhada com os objetivos de biossegurança, separamos algumas dicas para que ela seja aplicada da melhor forma possível no ambiente de trabalho. Vamos lá? 

Adote os EPIs e EPCs necessários 

Em primeiro lugar, é essencial adotar os EPIs e EPCs necessários para cada atividade. 

Os EPCs constituem os equipamentos de proteção coletiva, e são a primeira medida a ser adotada no ambiente de trabalho. Para isso, é muito importante avaliar cada tarefa realizada pelo trabalhador e as condições do local, de forma a definir o equipamento adequado para garantir a segurança.

Já os EPIs são os equipamentos de proteção individual, que como o próprio nome diz são de uso pessoal e devem ser utilizados por cada trabalhador. Nos tópicos anteriores, citamos a NR6, norma que fala especificamente sobre as regras para a utilização desses equipamentos. 

Isso inclui o fornecimento adequado por parte do empregador, assim como a capacitação e treinamento dos colaboradores para que eles saibam utilizar o equipamento determinado para cada tarefa. Por isso, não deixe de recorrer a essas diretrizes e garanta que sua empresa cumpre todas elas para assegurar um ambiente de trabalho saudável. 

Capacite e treine a equipe 

A capacitação e o treinamento da equipe não se limitam ao uso de equipamentos de proteção, mas sim a todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos trabalhadores de acordo com os riscos aos quais estão expostos. 

Eles devem ser realizados periodicamente, de forma teórica e prática, abordando os temas relevantes para a biossegurança, como: os riscos potenciais, as medidas de prevenção e controle, o uso de equipamentos de proteção individual e coletiva, a higiene das mãos e das superfícies e o gerenciamento de resíduos. 

Além disso, a capacitação e o treinamento da equipe devem ser registrados e avaliados, para verificar a eficácia e a necessidade de melhorias. Assim, é possível que os funcionários desenvolvam competências alinhadas aos procedimentos e objetivos da biossegurança. 

Conscientize os colaboradores

A conscientização sobre os riscos inerentes às atividades realizadas pelos trabalhadores são muito importantes para garantir que eles conduzam suas atividades da forma mais segura possível. 

Por esse motivo, é fundamental que essa seja uma preocupação contínua da empresa, que deve enfatizar a importância de seguir os protocolos estabelecidos para cada operação. Assim, mais do que as orientações de um supervisor, é preciso desenvolver um cenário em que os trabalhadores lembrem uns aos outros da importância dos cuidados específicos. 

Incentive a higienização corporal e do ambiente de trabalho

A higienização corporal e do ambiente de trabalho são medidas simples, mas eficazes, para prevenir e controlar as infecções. Isso porque elas têm como objetivo minimizar ou eliminar os agentes contaminantes que podem prejudicar a saúde dos trabalhadores e o próprio ambiente de trabalho. 

Em relação à higiene corporal, é muito importante incentivar medidas como:

  • lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, antes e depois de realizar as atividades, assim como após o uso do banheiro, antes das refeições e sempre que necessário;
  • utilizar roupas limpas e adequadas para o trabalho;
  • remover adornos pessoais, como anéis, brincos e pulseiras;
  • deixar os cabelos presos e as unhas curtas. 

Já em relação à higienização do ambiente de trabalho, podemos citar as seguintes ações:

  • limpar e desinfetar as superfícies, os equipamentos, os utensílios e os materiais utilizados, seguindo os protocolos específicos para cada tipo de agente contaminante;
  • gerenciar de forma adequada os resíduos gerados, seguindo as normas de classificação, acondicionamento, transporte, armazenamento e destinação final.

Sinalize as áreas necessárias

Outra medida relevante é a sinalização de áreas que representem riscos à saúde dos trabalhadores, devido à presença de organismos vivos ou seus derivados. Essa ação tem como objetivo alertar, informar e orientar os trabalhadores e os visitantes sobre os riscos existentes e as medidas de prevenção e controle. 

Isso deve ser feito de acordo com as normas técnicas e de segurança vigentes, utilizando cores, símbolos, palavras e pictogramas padronizados. Isso significa que é preciso se atentar para esses aspectos para que a sinalização seja facilmente visível e compreensível. 

Conte com uma empresa de Saúde Ocupacional como a Premier 

Por fim, é crucial contar com uma empresa de saúde ocupacional para ajudar seu negócio a alcançar esses objetivos. Se você chegou até aqui, notou que a biossegurança envolve uma série de medidas para proteger os trabalhadores contra riscos biológicos, por isso, ter o apoio de quem entende sobre esse processo é muito importante. 

A PREMIER é uma empresa com mais de 24 anos de história na prestação de serviços ocupacionais, atuando para prevenir doenças ocupacionais em empresas de diferentes portes e setores de atuação.

Aqui, contamos com uma equipe altamente especializada para desenvolver as melhores soluções de acordo com as necessidades da sua empresa e de seus colaboradores. 

Por isso, sejam quais forem as medidas que você precisa realizar, somos a parceira ideal para manter sua empresa em dia com as normas estabelecidas, mantendo um padrão de excelência e responsabilidade. 

Se você gostou de entender mais sobre biossegurança, não deixe de acompanhar nosso blog e acessar dicas essenciais para promover um ambiente seguro e saudável na sua empresa! 

NR6: tudo que você precisa saber sobre

nr6

Na busca constante por ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis, a Norma Regulamentadora 6 (NR6) desempenha um papel crucial. Neste artigo, exploraremos em detalhes a importância da NR6, as regras essenciais que as empresas precisam cumprir para garantir a proteção dos trabalhadores.

Acompanhe para descobrir como a NR6 e a expertise da PREMIER podem trabalhar juntas para fortalecer a segurança no local de trabalho e promover uma cultura de cuidado e prevenção. Boa leitura!

O que é a NR6

A Norma Regulamentadora 6 (NR6) é um dispositivo de extrema importância no contexto da saúde e segurança ocupacional. 

Criada para garantir a proteção dos trabalhadores, a NR6 estabelece as diretrizes relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), elementos fundamentais na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

A finalidade da Norma Regulamentadora 6

A principal finalidade da NR6 é garantir que os trabalhadores tenham acesso aos EPIs adequados conforme os riscos presentes em suas atividades laborais. 

Os EPIs desempenham um papel essencial na proteção individual, criando uma barreira entre o trabalhador e os riscos do ambiente de trabalho. Dessa forma, a norma contribui significativamente para a diminuição dos índices de acidentes e doenças ocupacionais.

Dentre as EPIs mais comuns, temos:

  • Capacete de segurança
  • Óculos de proteção
  • Luvas de segurança
  • Protetores auriculares
  • Máscaras respiratórias
  • Calçados de segurança
  • Cintos de segurança
  • Vestimentas de proteção

Para uma exploração mais aprofundada sobre a importância e tipos de EPIs, confira nosso blog sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Qual a importância da NR6?

A Norma Regulamentadora 6 (NR6) desempenha um papel crucial na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores. Sua importância reside no fato de que ela estabelece diretrizes claras e obrigatórias relacionadas aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). 

Isso significa que todas as empresas, independente do porte ou setor, devem seguir as normas estipuladas pela NR6 para garantir a proteção adequada de seus funcionários.

A NR6 não apenas protege os trabalhadores, mas também contribui para a redução de acidentes e doenças ocupacionais, o que por sua vez impacta positivamente na produtividade das empresas. 

Trabalhadores que se sentem seguros e protegidos em seus ambientes laborais tendem a ser mais engajados e eficientes, resultando em um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Quais as regras que as empresas precisam cumprir com a NR6?

A Norma Regulamentadora 6 (NR6) estabelece uma série de regras e diretrizes que as empresas têm a responsabilidade de cumprir para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores por meio da utilização correta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Essas regras se estendem a diferentes partes envolvidas: a empresa, o colaborador e o fornecedor. Vamos explorar cada uma delas em detalhes.

A Empresa

  1. Seleção e Fornecimento de EPIs Adequados: A empresa deve identificar os riscos presentes no ambiente de trabalho e selecionar os EPIs apropriados para proteger os trabalhadores contra esses riscos.
  2. Fornecimento Gratuito: A empresa é obrigada a fornecer os EPIs gratuitamente aos colaboradores, assegurando que todos tenham acesso aos equipamentos necessários para sua proteção.
  3. Treinamento e Orientação: A empresa deve fornecer treinamento adequado aos colaboradores sobre como usar os EPIs corretamente, a importância da utilização e os cuidados necessários.
  4. Substituição e Manutenção: Os EPIs devem ser substituídos quando danificados ou desgastados. A empresa deve garantir que os equipamentos estejam em boas condições de funcionamento.
  5. Documentação e Registro: Manter registros precisos sobre a entrega, treinamento e uso dos EPIs pelos colaboradores é uma obrigação da empresa para demonstrar conformidade.
  6. Avaliação e Adequação Constantes: À medida que as condições de trabalho mudam, a empresa deve avaliar a eficácia dos EPIs e realizar ajustes conforme necessário.

O Colaborador

  1. Uso Obrigatório: O colaborador tem a responsabilidade de usar os EPIs conforme orientado e de acordo com as instruções recebidas.
  2. Participação no Treinamento: É dever do colaborador participar do treinamento oferecido pela empresa sobre o uso correto dos EPIs e sua importância.
  3. Cuidado e Conservação: O colaborador deve zelar pela conservação dos EPIs e utilizá-los de acordo com as instruções fornecidas.

O Fornecedor

  1. Qualidade dos Equipamentos: Fornecedores de EPIs devem garantir que seus produtos atendam aos padrões de qualidade e segurança estabelecidos.
  2. Informações Claras: Os fornecedores devem fornecer informações precisas e claras sobre o uso, manutenção e limitações dos EPIs.
  3. Instruções de Uso: Devem ser fornecidas instruções detalhadas sobre como usar corretamente os EPIs.

O que acontece caso a empresa não siga a NR6?

O não cumprimento da Norma Regulamentadora 6 (NR6) pode acarretar em uma série de consequências negativas para a empresa, para os colaboradores e para a saúde geral do ambiente de trabalho. 

As penalidades variam em gravidade, podendo incluir advertências, multas, interdição temporária das atividades ou até mesmo processos judiciais movidos pelos trabalhadores prejudicados. Além disso, a reputação da empresa pode ser prejudicada, afetando sua imagem perante o mercado e a sociedade.

Como a empresa deve se adequar?

A empresa deve adotar um compromisso firme com a segurança e saúde dos colaboradores, implementando medidas eficazes de acordo com a NR6. Para se adequar, a empresa deve seguir alguns passos cruciais:

  • Avaliação de Riscos: Identificar os riscos presentes no ambiente de trabalho é o primeiro passo. Isso ajudará a determinar os tipos de EPIs necessários para proteger os trabalhadores.
  • Seleção e Aquisição de EPIs: Escolher os EPIs corretos e de qualidade é crucial. Certificar-se de que os fornecedores atendem às normas de segurança é essencial.
  • Treinamento e Conscientização: Fornecer treinamento adequado aos colaboradores sobre como usar, cuidar e armazenar os EPIs é fundamental para a eficácia desses equipamentos.
  • Monitoramento e Manutenção: Acompanhar regularmente a utilização e condição dos EPIs, substituindo-os quando necessário, é essencial para manter a segurança.
  • Documentação: Manter registros detalhados sobre a entrega, treinamento e uso dos EPIs é importante para comprovar a conformidade com a NR6.

Como a PREMIER te ajuda

A PREMIER, com sua vasta experiência em serviços assistenciais e ocupacionais, pode ser a parceira ideal para as empresas que buscam se adequar à NR6 de maneira eficaz e sem complicações.

A PREMIER é uma aliada valiosa para as empresas que desejam cumprir a NR6 de maneira completa e eficiente, garantindo um ambiente de trabalho seguro e em conformidade com as normas regulamentadoras.

Não deixe de conferir nosso blog para obter mais insights valiosos sobre saúde ocupacional e como a PREMIER pode ser sua parceira na jornada em direção a ambientes de trabalho mais seguros e produtivos. 

Acesse o nosso blog da PREMIER e descubra como podemos ajudar sua empresa a atender às exigências da NR6 e garantir a saúde e o bem-estar de seus colaboradores. Sua segurança é nossa prioridade!

Tipos de Acidente de Trabalho: conheça os mais comuns e como prevenir

colaboradora utilizando equipamentos de proteção para representar os tipos de acidente de trabalho e como prevenir

Você provavelmente já ouviu falar em acidente de trabalho, mas sabe o que é, exatamente? Como ele se caracteriza? Quais são os tipos de acidente de trabalho? E como a empresa deve proceder nessa situação? Neste artigo, reunimos tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

Continue a leitura! 

Qual é a definição de Acidente de Trabalho?

A definição de Acidente de Trabalho é dada pela Lei Nº 8.213, de 1991. Veja o que consta no artigo 19:

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Por isso, apenas é considerado acidente de trabalho aquele que ocorre quando o trabalhador exerce sua atividade profissional a serviço da empresa, causando lesão corporal ou perturbação funcional

A perturbação funcional ocorre quando um colaborador se encontra definitivamente incapaz de trabalhar devido a um acidente, ou nos casos em que é apenas é preciso esperar por um tempo de recuperação. 

Além disso, o conceito também engloba as doenças do trabalho e as doenças profissionais. A doença profissional está relacionada à profissão que o trabalhador exerce, enquanto a doença do trabalho é relativa ao ambiente em que ele exerce suas atividades. 

O que diz a Lei sobre o assunto?

A legislação brasileira define o que é o acidente de trabalho, o que pode ser considerado acidente de trabalho e o que pode ser equiparado a um acidente de trabalho. Da mesma forma, são definidas as obrigações relativas às empresas.

Ainda segundo o artigo 19 da Lei N°8213: 

§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.

§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.

§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

Quais são os acidentes de trabalho mais comuns?

Existem variados tipos de acidentes de trabalho. Por isso, reunimos os principais deles para você entender quais são suas características. Vamos lá?

Acidente Atípico

Em primeiro lugar, o acidente atípico é a modalidade mais comum entre os tipos de acidentes de trabalho, pois diz respeito àquela que ocorre no ambiente de trabalho. Ela se caracteriza por ser um evento súbito, inesperado e traumático, ocorrendo durante o trabalho ou em razão dele, prejudicando a integridade física do trabalhador.

Trabalhadores de construção civil ou operadores de máquinas pesadas, por exemplo, estão sujeitos a lesões corporais por quedas de alturas elevadas ou cortes ao manusear determinado aparelho.

Doença do Trabalho

Ao contrário do acidente atípico, que é identificado logo quando ocorre, a doença do trabalho está relacionada à atividade que é exercida pelo trabalhador. Por isso, ela é causada a longo prazo de acordo com as condições em que o trabalho é realizado. 

Como exemplo, podemos citar:

  • LER e DORT
  • problemas osteomusculares;
  • perda auditiva por ruídos ocupacionais. 

É importante ressaltar que a doença do trabalho é uma categoria de doença ocupacional que foca em acidentes associados ao ambiente de trabalho. 

Colaboradores que trabalham sob exposição de ruídos, por exemplo, são prejudicados em especial se não utilizarem os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs). 

Por isso, é essencial que a sua empresa forneça condições seguras e saudáveis para evitar qualquer tipo de acidente. 

Acidentes Agravantes

Esse tipo de acidente de trabalho diz respeito ao agravamento de uma condição anterior já apresentada pelo colaborador. Trata-se, então, da piora de um quadro prévio. 

Um trabalhador da indústria que já possui certa perda auditiva, por exemplo, pode chegar à surdez total caso algum acidente no ambiente de trabalho piore o seu quadro. Assim, o exercício de sua atividade não causa o quadro prévio, mas é responsável pelo seu agravamento. 

De acordo com a lei, isso é válido apenas quando o acidente agravante levar a uma situação de morte ou à perda total ou parcial permanente da capacidade de trabalho do colaborador.

Sabotagem

Infelizmente, existem situações em que terceiros criam situações de risco para os colaboradores da empresa, resultando em acidentes de trabalho. Tratam-se dos atos de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por um terceiro ou um companheiro de trabalho. 

Um funcionário pode alterar a função de um equipamento, por exemplo, prejudicando a integridade física de outro colaborador que o utilizou sem saber que não estava em seu uso padrão. 

A lei também define atos de imprudência, negligência ou de imperícia, bem como aqueles em que a pessoa está privada do uso da razão.

Acidente de Trajeto

Por fim, o acidente sofrido no trajeto de casa para o trabalho ou vice-versa, seja por qualquer meio de locomoção, também é considerado acidente de trabalho. Pequenos desvios e variações no tempo de deslocamento podem ser tolerados neste caso, contanto que sejam coerentes com o percurso do trajeto em questão.

A importância da investigação

A investigação adequada é fundamental para identificar as causas do acidente de trabalho e elaborar mudanças para que ele não se repita. Ainda é possível reavaliar o treinamento oferecido aos colaboradores. Se um funcionário se acidentou em alturas elevadas, por exemplo, é importante atualizar e reforçar os conhecimentos sobre o assunto.

Ao oferecer as condições necessárias para os trabalhadores, sua empresa não apenas evita tais acidentes, mas promove um ambiente seguro e saudável, preservando sua integridade física.

Os custos para a empresa

Os acidentes de trabalho geram custos jurídicos e financeiros para a empresa, que vão depender de acordo com o tipo e o nível do acidente. Basicamente, a organização deve arcar com a mão de obra temporariamente afastada em decorrência do acidente e com os valores da relação de empregado.

Se o acidente de trabalho ocorrer por culpa do empregador, por exemplo, ele deverá suprir  todas as despesas médicas para a recuperação do empregado. Além disso, caso ele tenha sequelas do acidente, a empresa deverá indenizar a perda sofrida por meio do pagamento de uma pensão civil.

No caso de afastamentos superiores a 15 dias, o trabalhador também poderá receber um auxílio por meio do INSS. Basicamente, o empregador custeia apenas os 15 primeiros dias de afastamento, enquanto o INSS assume os dias seguintes, até que uma nova perícia médica ateste a aptidão ou não para continuar o trabalho. 

Já em um contexto de incapacidade permanente, o funcionário pode ser aposentado por invalidez. 

É importante ressaltar que, durante o período de afastamento, a empresa deve contribuir com o depósito do FGTS do trabalhador mensalmente. Além disso, ele possui direito à estabilidade do emprego pelo período de 12 meses.  

O evento do eSocial S-2210

É impossível falar em acidente de trabalho sem mencionar o evento S-2210 do eSocial. Ele consiste em, basicamente, informar qualquer acidente ocorrido na empresa, e deve ser feito ainda que não haja afastamento do trabalho.

Por isso, independentemente do tipo de acidente, sua empresa deve comunicá-lo aos órgãos fiscalizadores para que a ocorrência seja registrada

Isso é feito por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), que possui três tipos dentro desse evento. Eles ocorrem nos seguintes contextos: 

  • Na primeira comunicação sobre o acidente de trabalho ou doença adquirida; 
  • Em uma possível reabertura desse processo, em caso de afastamento pelo agravamento da lesão ou retomada do tratamento;
  • Para avisar sobre o óbito do colaborador em razão do acidente de trabalho. 

Para entender mais sobre o eSocial e suas obrigações, leia nosso guia: eSocial: o que é, para que serve e como usar.

Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT)

A emissão da CAT é uma obrigação das empresas, sob pena de pagamento de multa se não for cumprida

É essencial que ela seja registrada de acordo com os padrões da lei e que todos os documentos sejam preenchidos com fidelidade. 

Lembre-se que o prazo para o envio da CAT é de até o primeiro dia útil depois do acidente. Já no caso de morte, o envio deve ser imediato.

A PREMIER

A PREMIER é uma empresa especializada em serviços de saúde ocupacional, auxiliando empresas de diversos portes e setores há mais de 24 anos. 

Contamos com profissionais altamente capacitados, com conhecimento das Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego e experiência em medicina ocupacional. Além disso, prestamos serviços personalizados de acordo com as necessidades da sua empresa, seguindo todas as diretrizes da legislação

Por isso, se quiser garantir a conformidade da sua organização em relação às obrigações referentes ao acidente de trabalho, converse conosco! Aqui, podemos te ajudar desde a emissão do CAT e adesão ao eSocial até o treinamento dos seus colaboradores. 

E se você gostou de entender sobre os tipos de acidente de trabalho e quer saber mais sobre saúde e segurança ocupacionais, não deixe de acompanhar o nosso blog